Em diálogo com especialistas sobre o tema temos encontrado um ponto em comum, que vem afetando aos homens e às mulheres trabalhadores nas profissões liberais. Tanto aos que se dedicam ao trabalho autônomo em seus escritórios, consultórios, quanto àqueles que se deslocam em vários locais, tais como os da área de medicina, advocacia, contabilidade etc... , os quais atendem em vários estabelecimentos. Vale ressaltar que aos prestadores e serviços profissionais, quando em situação de convênios firmados, ou ganhos por produção, necessitam preencher muitos documentos, guias, formulários, que lhes exige também atenção burocrática, além do conhecimento de sua área. Aliam-se a isto a deficiência de mão-de-obra especializada, ou o custo dessas, que acarreta aos profissionais liberais mais responsabiliddes extras.
Obviamente, grande parte destes, ainda são dedicados ao magistério, então somam-se as idas e vindas de uma faculdade para outra, preparo de conteúdo, correção de provas. Às vezes, a vida particular vira gerenciada pela esposa, ou por filhos/as, genros/noras, porque não há mais tempo para qualquer outro afazer, incluindo-se aí, uma agenda mais social ou de lazer.
Considerando-se então, sob a perspectiva de gênero feminino, haverá ainda o acréscimo da responsabilidade do gerenciamento doméstico e familiar, a clássica segunda jornada das mulheres. O estresse se apresenta logo na vida de pessoas tão ocupadas, que além de doenças crônicas traz o desequilíbrio psicológico para alguns, expressados pela irritabilidade, ansiedade profunda, obesidade, hipertensão arterial, dentre outros.
Outras pessoas reagirão a isto abusando de remédios e alcool, ou então, um excesso de alimentação, autocompaixão, raiva acumulada, ou, busca o isolamento, são estas situações indicadores que o estresse já avançou muito em seus danos e é preciso buscar ajuda de profissionais e terapias indicadas. Para que tais fatos não sucedam é importante tirar algumas horas mensais para refletir, como se fosse um balanceamento do tempo de sua vida, fazer um planejamento deste tempo, envolvendo os itens que sejam indispensáveis ao equilíbrio pessoal e familiar, além da carreira profissional.
Dentro deste tempo incluir atividades de lazer, prática de esporte ou atividade física, e um tempo para leituras mais amenas, além de obviamente, para o lado espiritual. Pois, a espiritualidade faz sua atuação no campo intelectual, emocional ou mental de uma pessoa, conforme últimos estudos revelam.
Assim, com este pequeno toque, queremos relembrar a todos a importância de rever seus hábitos e fazer a transformação do estresse destruidor em um estresse que lhe impulsione a viver com mais qualidade e alegria.
Entregamos-lhe esta edição com um abraço da equipe ESPAÇO MULHER e da Elisabeth Mariano.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
ABRATA - Associação Brasileira dos Transtornos Afetivos, convida para o 36º Encontro Psicoeducacional, no dia 26 de junho, ocasião em que ocorrerá a palestra sobre Trantornos Afetivos: Diagnóstico e Tratamento.
O lançamento da campanha marcou o Dia Mundial de Combate ao Fumo, comemorado no dia 31 de maio. O Laboratório Pfizer e o Instituto do Coração, INCOR, uniram-se em uma campanha anti-tabagista e promoveram um evento no dia 25, no Hotel Intercontinental, em São Paulo.
Na ocasião "foram apresentados dados de uma pesquisa com fumantes que aponta as dificuldades para se abandonar o vício".
A Ediouro Publicações, em parceria com a Cultura Inglesa, lançou no Brasil sua nova publicação de revistas de passatempos, em inglês. A Crosswords - é a novidade da marca Coquetel - de cruzadinhas.
A publicação é mensal, composta por 36 páginas e o primeiro número apresentou para a "prática do idioma inglês dos seus leitores" a biografia da atriz e cantora americana Jennifer Lopes e curiosidades da carreira do ator inglês Hugh Grant, além de outros passatempos.
Mais de 300 palestras com especialistas fizeram parte do 5º Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, RS, de 2 a 5 de junho, na PUC / RS.
O evento foi destinado a toda a comunidade de software livre (artistas, animadores, editores gráficos, designers, webdesigners, videografistas, arte-finalistas, ilustradores, dentre outros).
O grupo Adversos (http://www.adversos.com.br), constituído em 1968, no Rio de Janeiro, em 1972 havia interrompido as suas atividades e, em 2001, 30 anos depois os poetas adversos retornaram seu comprometimento com a poesia e, deste modo, homens e mulheres, em 2004, trazem a público suas criações poéticas ao lançarem a Antologia Adversos (com o mesmo nome do grupo), pela Atlântica Editora. O lançamento foi em 22 de maio, no Espaço Coimbra - Livraria e Galeria de Arte, em São Paulo.
O advogado e escritor Leandro Marins de Souza vai lançar amanhã (20 de maio) sua nova obra, intitulada "Tributação do Terceiro Setor no Brasil". O autor vai conversar com o público e autografar sua obra na Livrarias Curitiba Megastore do Shopping Curitiba, às 19h. A entrada é franca.
Em tempos de reforma tributária, em que as mais variadas alternativas são avaliadas para a promoção de alterações no sistema nacional, o assunto ganha ampla repercussão. Da mesma forma, o chamado terceiro setor também assume papel decisivo na sociedade. À medida que se desenvolvem atividades por iniciativas populares, sem fins lucrativos, mais benefícios podem ser proporcionados aos cidadãos brasileiros.
Segundo o autor, o terceiro setor é um fenômeno que rodeia toda sociedade. "Apesar da importância do assunto, muitas pessoas fecham os olhos para isso e acabam deixando de lado fatos que poderiam ganhar mais importância", diz. "Infelizmente no Brasil, o paradigma do terceiro setor está invertido. Em vez de pensar em incentivá-lo, por suas atividades de grande interesse social, pensa-se em limitar as atividades sob o pretexto de que a área - como um todo - é desonesta", finaliza Souza.
Leandro Marins de Souza é formado em direito pela PUC-PR e mestre em direito Econômico e Social pela mesma instituição.
Advogado de diversas entidades sem fins lucrativos e estudioso do tema há mais de cinco anos, também é autor do livro "Imunidade Tributária: Entidades de Educação e Assistência Social".
O livro Tributação do Terceiro Setor no Brasil tem 350 páginas, é publicado pela editora Dialética e custa R$ 56,00.
O alto índice de violência fez aumentar os casos de traumas pós traumáticos e medo da violência.
No Brasil, como em qualquer outro país, há tragédias individuais, mortes violentas; porém, as tragédias individuais são tão freqüentes que se transformaram em catástrofes coletivas. Os brasileiros vivem com medo, como as populações residentes em áreas de guerra e com isso nosso comportamento é dirigido, em parte, pelo medo. Vivemos numa atmosfera de medo, de assalto, de atropelamento, da polícia, de arrastão, de bala perdida, e vários outros medos específicos. Juntos, formam um medo generalizado. Muitas pessoas gostariam de sair mais à noite, mas uma em cada nove não o faz por medo.
Entre as que acham que, se saírem de casa, a chance de sofrer uma violência é grande, uma em cada seis não sai por medo. Não obstante, as piores conseqüências psicológicas afetam as pessoas atingidas, direta ou indiretamente (através de familiares), pela violência. Elas desenvolvem um nível de stress mais alto do que as outras pessoas, que vivem na mesma área, mas que não foram atingidas. Muitos tem dificuldade em dormir; outros não conseguem se concentrar; muitos evitam lugares, horas, atividades e assuntos. Até as vitimas diretas, como ser assaltado - mesmo que seja sem armas - também fica com marcas. É possível que a vítima nem associe os sintomas de estresse com a experiência do assalto. E atualmente, as vítimas são tantas que os assaltos entraram para o cotidiano, se banalizaram. Os sintomas são muitas vezes mais fortes, mas nem sempre aparecem logo. Podem aparecer algum tempo depois do assalto e sua duração varia entre algumas semanas e muitos anos.
O medo não está aleatoriamente distribuído pelas cidades. Há um aspecto subjetivo do medo, no sentido de que as pessoas que se sentem inseguras na sua rua, no seu bairro e na sua cidade tem maior probabilidade de sofrer de stress. O medo varia com a sensação de insegurança. Infelizmente, a sensação de segurança é rara: apenas poucas pessoas consideraram sua rua segura. Esses poucos privilegiados têm um estresse muito mais baixo do que a maioria que se sente insegura. Ou seja: onde vivemos tem muito a ver com o que passa dentro da nossa cabeça.
Para reverter este comportamento que está mudado por causa da brutalidade o Dr. Leonard F. Verea, médico Psiquiatra e presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica, está trabalhando com a hipnose dinâmica para tratar pessoas que desenvolvem o stress pós-traumáticos e o trauma do medo.
A hipnose dinâmica permite que uma pessoa, em estado alterado de consciência possa ter acesso a recordações de situações anteriores e até de vidas passadas, sem perder a consciência, porém com a concentração focalizada, que não deixa que elementos externos interfiram no processo hipnótico. O subconsciente não está limitado pela lógica, espaço e tempo, podendo lembrar de tudo. A mente pode comentar, criticar, censurar e a pessoa não perde o controle do que diz. Neste estado alterado de consciência é que a pessoa resgata lembranças que possam estar influindo negativamente na sua vida presente e que, provavelmente, seja a fonte de seus problemas.
Para falar mais sobre o assunto sugerimos entrevista com o médico Psiquiatra e presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica Dr. Leonard Verea, formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália, com especialização em Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica.