Mais uma vez contamos com o apoio do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRASP), para a realização do Seminário de Estudos ESPAÇO MULHER / 2006, em seu auditório nobre.
O presidente do CRASP, Prof. Roberto Carvalho Cardoso fará a palestra de abertura do evento.
Na ocasião também participarão palestrantes com larga experiência profissional, empresarial e acadêmica, e todos/as se reportarão ao tema: "O Direito do Consumidor na Prestação de Serviços dos Profissionais Liberais", com abordagens desde o Novo Código Civil (11/01/2003) até a relação entre este e o Código de Defesa do Consumidor (CDC), estabelecidas na Lei nº 8.078/90, e declaradas no artigo 3º, parágrafo 2º, e no artigo 14 (do CDC), isto porque no dia 15 de Março se comemora o Dia Mundial do/a Consumidor/a.
Durante o Seminário de Estudos ESPAÇO MULHER / 2006, no dia 30 de Março, haverá a comemoração dos aniversários referentes aos 19 anos do projeto e marcas ESPAÇO MULHER / ESPAÇO PARA A MULHER, aos 17 anos de EMBELEZAR e aos 17 anos do JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, e também ao Mês da Mulher - em alusão às celebrações do Dia Internacional da Mulher (08 de Março).
Agradecer a acolhida e a oportunidade de contar com o apoio do CRASP para este evento, assim como a renovação do convênio entre a CNPL e o ESPAÇO MULHER, para nós é uma alegria muito grande, é a alegria de ganhar um lindo presente, que sedimentará um brilhante futuro, para a continuidade da missão do ESPAÇO MULHER.
Receba este edição nº 46 com nossa gratidão e abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.
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Ao visualizarmos qual era a realidade social de antigamente e de que forma as mudanças sociais atingiram as estruturas do planeta, teremos a grandeza da importância da Mulher. Uma leitura atenta aos livros de História nos mostra que o sexo feminino era submisso às vontades e valores do masculino. Eram os Homens que determinavam como o seu grupo familiar ou societário deveria viver. No entanto, muitas Mulheres, de repente, se viram como esteio da família, tanto no sentido de organização, quanto no de orçamento.
O Dia Internacional da Mulher simboliza, acima de tudo, a luta pela igualdade de direitos entre Homens e Mulheres em todo o mundo. Os anos 20 do século passado foram o que se pode chamar de momento chave na nova posição da Mulher na sociedade. Naquela década, outras idéias tiveram seu espaço, movimentos feministas foram vozes ouvidas e uma revolução de pensamentos abriu caminho para novas discussões. Apesar dos muitos avanços verificados, ainda existe uma grande distância entre a situação real e a situação ideal para a Mulher em nosso país. Entretanto, esta desigualdade vem apresentando índices de redução razoáveis, graças à luta, ao trabalho constante e à preservação, que são qualidades naturais da Mulher. E temos trabalhado bastante neste sentido, buscando o nosso merecido espaço dentro da sociedade.
Nos últimos anos, a Mulher vem conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, até em funções que eram exercidas exclusivamente por Homens, seja na indústria, no comércio ou nos estudos científicos. No Estado de São Paulo, as Mulheres já representam 40% do total de advogados. Mesmo assim, ainda existem desigualdades bem marcantes, como na política. Ainda que a legislação eleitoral obrigue a presença de pelo menos 30% de candidatas em nossos pleitos, apenas um percentual muito pequeno de Mulheres consegue se eleger. Na Assembléia Paulista, por exemplo, representamos 10,64% dos 94 parlamentares da Casa. Em âmbito federal, este número cai para 8,97% das 513 cadeiras disponíveis para deputados. Travamos uma verdadeira batalha diária para defendermos as nossas causas, os nossos projetos, a nossa luta em busca de melhor qualidade de vida para a Mulher. Mesmo em desvantagem quantitativa, este é um trabalho que não pode parar nunca, pois o futuro que almejamos para a condição da Mulher depende exclusivamente das nossas atitudes de hoje.
Preconceitos, concepções incorretas a respeito da capacidade feminina, violência doméstica e urbana, má remuneração, entre tantos outros problemas, não podem e não devem ser obstáculos para o desenvolvimento, maturidade e a emancipação da Mulher. A busca de direitos requer determinação. A liberdade é uma conquista alcançada a duras penas, que dever ser aproveitada, não só para gozar do que o mundo oferece, como também para construí-lo, mudá-lo e torná-lo justo. Por isso, a igualdade conquistada pelas Mulheres no mercado de trabalho, na representatividade social, nas esferas administrativas públicas ou privadas, enfim, em todos os setores da sociedade, vem contribuir decisivamente para a plena justiça entre os habitantes da Terra.
Sair de casa e assumir novas responsabilidades já foi uma etapa inesperada. A Mulher está no caminho certo e cada vez mais se igualando na sociedade. Só assim, poderá lutar por justiça, pois será ouvida, participativa e influenciadora das decisões. Enfim, terá o espaço que sempre mereceu e que tardiamente lhe foi dado. O Dia Internacional da Mulher não é apenas uma data a se comemorar em 24 horas. Este é um dia a se lembrar de todos os esforços já feitos para que se cultivem os futuros que hão de se plantar. É a renovação da força e a certeza de que muito ainda será feito.
O secretário da Secretaria de Participação e Parceria do Município de São Paulo, o médico e vereador Gilberto Natalini, inaugurou, no dia 7 de março, mais um "Telecentro - importante ferramenta da inclusão digital".
No dia 8 de março, no Centro de Convivência, entre atos festivos e culturais foi assinado um "convênio entre a Secretaria de Participação e Parceria e a Secretaria Municipal de Educação para a implantação do Programa de Avaliação de Riscos à Saúde da Mulher na Rede dos Telecentros".
O administrador de empresas e vereador Ricardo Montoro discursou no Plenário da Câmara Municipal manifestando-se "contrário à decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou o parágrafo da Lei dos Crimes Hediondos que proíbe os condenados de obter progressão de regime". Mais adiante, em seu e-mail que nos foi enviado pela sua assessoria, o vereador Ricardo Montoro destaca que: "se o crie foi tipificado como hediondo é por que tem suas particularidades e o nível de periculosidade para a sociedade é maior". "A Lei nº 8.072 especifica como crimes hediondos: homicídio, quando praticado em atividade de extermínio; homicídio qualificado; latrocínio; extorsão mediante seqüestro; estupro; atentado violento ao pudor; epidemia com resultado de morte; falsificação e alteração de produto destinado a fins terpêuticos ou medicinais; e genocídio".
Também há a seguinte manifestação a qual transcrevemos: "Nós vereadores, como representantes da sociedade, temos a obrigação de manifestar opinião e discutir a matéria. Ressalto, que, na última quarta-feira, familiares de vítimas de crimes hediondos foram ao Congresso munidos de 1,2 milhão de assinaturas para tornar mais rígida a punição de crimes graves. As leis devem ser aplicadas. A população clama por mais Justiça", destacou o vereador Montoro. (...)
"Vamos dizer não à impunidade para crimes hediondos", conclui o vereador Ricardo Montoro.