Jornal Espaço Mulher


Edição nº 111 - de 15 de Abril de 2011 a 14 de Maio de 2011

Olá Leitores!

Como educar as crianças e adolescentes sobre a violência?

Basta ter acesso aos noticiários diários e logo surgem as notícias de violência, que ocupam a maior parte das informações, além de serem apresentadas autoridades no assunto que debatem os fatos, as prováveis soluções etc., mas sempre recai sobre a família, as bases educacionais e preparo de suas crianças e jovens para aprender a viver em meio a tanta violência (divulgada, devem ocorrer outras não noticiadas).

Mas afinal o que causa tanta violência?

Segundo alguns analistas 80% dos casos são oriundos de bases criminosas (direta ou indiretamente). Todavia há outras correntes de especilsitas que irão discorrer os fatores para aumento da criminalidade em torno de causas sociais e falta de políticas públicas, e culpam a miséria, a falta da presença da família (maioria desfeitas e ausentes), outros porque há um “inchaço” nas grandes cidades por população que migra em busca de novas chances.

Há quem apregoe que é a falta de treinamento policial, juízes que facilitam em sua sentenças a impunidade, ou que a corrupção atinge a todas as camadas da área pública.

Porém, é fácil criminalizar e ainda vitimizar mais ainda aos pobres por causa do aumento da violência e assim abandoná-los a própria sorte ou oferecendo-lhes as sobras.

Há até mesmo o velho conceito de que “ricos não matam, mandam matar e pagam bem por isto”. Pessoas pobres não têm acesso fácil a justiça, para contratação de advogados /as, e não circulam nas esferas de tráfico de influência, empreguismo e outras facilidades de “esquemas fraudulentos”, quando muito recebem um “dinheirinho” para serem “pombos correios” ou para disfarçar-se em serviços domésticos e espionar etc.

Há algo que estudiosos do assunto chamam de “violência institucionalizada”, principalmente por segmentos que enriquecem por conta das mazelas dos pobres, e da exploração social. A mãe de todas as violências e geradora de inúmeras outras.

Esquecem-se de olhar as origens da violência e quem enriquece ilicitamente com ela, e apregoa-se todo o tipo de preconceito, discriminação e humilhações, com perdas de chance aos menos favorecidos. “Exceto os que foram abençoados a serviço de poderosos.”

Lamentavelmente, tudo leva para a criminalização dos pobres e para colocá-los sob a suspeita, e até mesmo afirmações que são os “causadores de toda a desgraça social e ecológica do país. Alguns projetos de “responsabilidade social” não passam de campanhas publicitárias disfarças das e mais econômicas, para ganhar “mais prêmios”.

Assim, milhões de pessoas “sem vez e sem voz’ passam a ser exploradas infinitamente por “alguém que se sente “dono daquele pedaço”, quer de forma institucionalizada ou não, as escravizam. Isto em contra que sequer querem que ocorram políticas públicas com um “dinheirinho” para que a pessoa pobre possa obter o mínimo para a própria sobrevivência, alimentar, de assistência médica ou de medicamentos, na escola etc.

Qual o tipo de violência que devemos orientar para as nossas crianças e jovens se defenderem? A que causa e gera as violências, ou a que está a serviço desta, e a põe em prática, na certeza de que “os mandantes” darão um “jeitinho”, e a impunidade continua... Muitas vezes, os algozes são vítimas de si próprios e de seus atos também.

Não está fácil orientar a “prole de rebentos” para saber o que é a violência, os tipos de cada uma delas, onde estão e quem as pratica, e como defender-se diariamente.

Desejamos a todas as mães e educadoras, por vocação e missão que tenham muitas bênçãos divinas e sorte com suas criança e jovens para o bem de nosso país.

Com fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe receba esta edição ESPAÇO MULHER.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Educação, Cultura e Direitos Autorais: é na escola “onde tudo começa”

(*) Prof. Arnaldo Ribeiro dos Santos

Professor, eu vou receber de volta a minha redação?

Qual redação? A que você escreveu sobre o “bullying”?

Não. Estou falando da que escrevi na Prova São Paulo!?

Olha, eu creio que não. Por que você está me fazendo esta pergunta?

Mas,... e os meus direitos sobre minha redação? Eu gostei do que escrevi. Eu queria de volta minha redação. Não sei se vão usar algo que é meu, que eu fiz.*

No dia 4 de novembro de 2010, “atendendo a um convite encaminhado pela presidência do Instituto Espaço Mulher e pelo Deputado Estadual José Cândido, Presidente da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), a APROFEM – Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo- se fez representar no Seminário de Estudos e na Audiência Pública, realizados no Auditório Paulo Kobayashi, ocasião em que foram abordados por especialistas convidados os seguintes temas: “Direitos do Autor são Direitos Humanos (Art. 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ONU)” e “Os danos aos bens intangíveis do autor, mediante o reflexo da pirataria e desvarios legais, sem respeito à propriedade intelectual”.

Na oportunidade, procuramos destacar nosso interesse em relação ao tema, tanto do ponto de vista do trabalho desenvolvido pela nossa Entidade enquanto agência (in)formadora de opinião, quanto aquele desenvolvido pelos nossos filiados, principalmente os docentes, em seus respectivos postos de trabalho. Expusemos, com absoluta transparência, a preocupação e posição assumidas pela APROFEM relativamente às próprias publicações e à observação dos direitos autorais de terceiros.

A partir do pronunciamento dos especialistas, apontando a facilidade com que o autor intelectual de um trabalho é desrespeitado, principalmente em nosso país, direcionamos nossa fala na Audiência Pública.

Na esteira da exposição feita pelos especialistas, que também discorreram sobre aspectos internacionais relativos a esta questão e seus respectivos desdobramentos de ordem econômico-social em nosso país, apontamos que, para promovermos mudanças concretas no seio de uma sociedade, majoritariamente regida pela “Lei de Gérson” no que concerne à observação dos direitos autorais e ao respeito à propriedade intelectual de outrem, além do tratamento de ordem legal já existente, imprescindível se torna a concorrência da Educação para tratar o “estado da questão” sob um enfoque cultural. Ou, melhor dizendo: educação e cultura são as faces da nova moeda que, já tardiamente, deve ser investida no combate ao que se convencionou chamar de pirataria.

O enfoque educacional e cultural a que nos referimos aqui não é outro senão aquele relativo à formação de hábitos e de costumes construídos e, em tese, incorporados por todos nas relações sociais do quotidiano, cujos frutos certamente serão colhidos a médio e longo prazos, se considerarmos as raízes do problema em questão. E, neste particular, a escola pode desempenhar um papel de capital importância, inclusive com o incentivo e participação de outras Secretarias além da Secretaria de Educação Municipal e/ou Estadual.

Não se trata aqui de despejar mais uma atribuição às nossas escolas, já assoberbadas pelos projetos assistencialistas que, invariavelmente, têm sido a prática de sucessivos governos ao longo das três últimas décadas. O papel da escola, aqui, é intrínseco à sua função educativa. À medida que promove a mediação entre os saberes do passado e do presente visando à construção de um devir, processo acelerado pelo conhecimento globalizado na sociedade contemporânea, a escola deve agir no sentido de que os alunos e suas famílias não só reconheçam o seu papel como sujeitos, historicamente datados e situados, mas que sobretudo o exerçam à luz da alteridade.

Neste sentido – e, principalmente, em função dos reflexos negativos à economia e finanças nacionais –, sugerimos que, nas diretrizes curriculares de todos os níveis e modalidades de educação e de ensino, toda a problemática relativa aos direitos autorais e ao respeito à propriedade intelectual de outrem fosse objeto de tratamento específico. A escola, enquanto agência social, tem o poder, a autoridade e a legitimidade para selecionar saberes e fazer intervenções educativas necessárias visando à construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Outras sugestões e observações, feitas pelo representante da APROFEM durante o evento, ensejaram o compromisso de agendamento de reunião com o deputado, Presidente da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos, para aprofundamento das considerações e propostas apresentadas.

(*) Coincidentemente, este foi o diálogo que mantive com uma aluna da 8ª A, da EMEF Leão Machado - SME/SP, no dia 12/11/2010, quando comentava com a classe sobre a prova de Português que os alunos haviam feito no dia 10. Aliás, é bom frisar que esta aluna escreve muitíssimo bem e que ninguém, na escola, sabia de minha participação no evento ocorrido na ALESP.”

AUTOR: Prof. Arnaldo Ribeiro dos Santos é Diretor da APROFEM.

(Fonte: http://www.aprofem.com.br)

Ganhadoras do Prêmio Berta Lutz

Bertha Lutz (1894–1976) foi uma das pioneiras do feminismo no Brasil e é conhecida como uma grande líder na luta pelo direito de voto das mulheres brasileiras.

O Diploma Bertha Lutz, criado em 2001 pelo Senado Federal, tem por objetivo homenagear as mulheres por meio do reconhecimento do protagonismo das premiadas na luta pela transformação social e igualdade de gênero.

Homenageadas:

(Fonte: http://www.senado.gov.br/)

Mulheres avaliam que violência doméstica cresceu. e a proteção legal também

Pesquisa do DataSenado revela que 66% das mulheres acham que aumentou a violência doméstica e familiar, mas maioria (60%) entende que a proteção está melhor depois da Lei Maria da Penha. Foram 1.352 entrevistas, apenas com mulheres, em 119 municípios, incluídas todas as Capitais.

(Fonte: http://www.senado.gov.br/)

Pagamento parcial de pensão alimentícia não impede prisão

“A 3ª Turma do STJ manteve, por unanimidade, a prisão civil de um homem em razão do pagamento parcial de pensão alimentícia. O tribunal já firmou o entendimento de que o pagamento parcial não é suficiente para suspender a ordem de prisão.

O recorrente afirmou que pagou apenas a parcela da pensão alimentícia devida ao filho, não pagando o montante devido à ex-mulher, sob a alegação de que, desde a época da ação de separação, ela já vivia com outra pessoa, o que seria causa de imediata suspensão do encargo alimentar.

A primeira questão considerada pelo relator, ministro Massami Uyeda, foi a de que recurso ordinário não é a via adequada para exame de matéria de provas ou fatos. Esse instrumento processual deve ater-se à legalidade da ordem de prisão.

O relator destacou que o tribunal de origem manteve a prisão sob o fundamento de que o débito alimentar executado é atual, referente a prestações de alimentos vencidas no curso do processo, além das vencidas nos três meses anteriores ao ajuizamento da execução.

A jurisprudência do STJ sobre o tema está consolidada na Súmula 309: “O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo”. O decreto de prisão que cumpre esse requisito não constitui constrangimento ilegal.

Não houve pronunciamento do STJ quanto à alegação de que a ex-mulher do recorrente já estivesse vivendo com outra pessoa, porque o recurso ordinário não é a via correta para isso. O próprio tribunal de origem ressaltou que não cabe questionar em habeas corpus se o valor dos alimentos está adequado ou não às condições econômicas do devedor - essa é função das ações revisionais. (RHC nº 26502 - com informações do STJ”.

(Fonte: http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=17826, de 25/03/2010)

Aumenta o número de crianças nascidas com deformação

(*) por Zarghona Salehi*, para o Brasil de Fato

Médicos apontam como uma das causas das deformidades os produtos químicos contidos em armas

O número de crianças nascidas no Afeganistão com membros deformados e outras deformações está aumentando, dizem médicos, com muitos culpando casamentos mistos, uso de drogas e produtos químicos contidos em armas de explosão.

Não há estatísticas exatas sobre o número de crianças nascidas com deficiências, mas evidências dos hospitais de Cabul e de províncies sugerem um aumento.

Trina Yadgari, uma obstetra do Hospital Istiqlal em Cabul, disse que, em 2008, 16 de 3,7 mil crianças nasceram no hospital com algum defeito de nascença, enquanto que, em 2009, foram 34 deformações em quatro mil nascimentos.

Ela disse que a maioria das deformidades aconteceu em províncias inseguras, culpando ataques suicidas, explosões de minas e bombardeios.

Ataques constantes podem traumatizar uma mulher que poderia dar à luz uma criança com deformidades, mas também, substâncias químicas usadas em armas podem ser venenosas e, se inaladas por mulheres grávidas, podem causar defeitos no útero.

Outros fatos que causam nascimentos com anomalias incluem violência, casamento entre membros da família, anemia, má nutrição, drogas e uso de cigarros.

Ela aconselha mulheres grávidas a se consultar com um especialista em saúde, ingerir uma dieta variada e saudável e evitar medicação não prescrita.

Maroof Sami, um obstetra do Hospital Maternidade Malalai em Cabul, disse que de 20 mil crianças nascidas no hospital em 2008, 216 tiveram alguma deficiência, enquanto em 2009, havia 22 mil nascimentos dos quais 280 bebês apresentaram anomalias.

Ele disse que não houve pesquisa suficiente sobre a influência de produtos químicos usados em armas para saber se eles foram a causa das deformidades.

Entretanto, ele citou violência contra a mulher durante a gravidez, medicação não prescrita, estresse, fumo e drogas como causas para os defeitos de nascimento.

Estatísticas das províncias também mostram que o número de bebês nascidos com defeitos aumentou.

Mohammad Daoud Farhad, médico-chefe no Hospital Mirawais na província de Kandahar, no sul, disse que a maioria das deformidades acontece em áreas remotas. Ele disse que, em 2008, nove bebês nasceram com anomalias, enquanto em 2009 foram 12.

Ele mencionou que casamentos mistos, má nutrição e drogas são fatores de contribuição, mas disse que a principal causa em Kandahar foram os produtos químicos usados em explosivos.

Enayatullah Ghafari, médico-chefe do departamento de saúde pública na província vizinha de Helmand, disse que houve alguns casos de bebês nascidos com deformidades, ou com membros com deficiência, mas que o número era menor do que em outras províncias.

Insegurança, explosões, ataques aéreos, narcóticos e remédios não prescritos são todos fatores de contribuição, disse ele.

O professor Abdul Salaam Jalali, especialista em saúde, pediu uma investigação sobre as munições usadas pela coalizão internacional contaminadas por urânio ou fósforo branco, ambas provadas como causas das deformações de fetos no útero.

Ele apontou que os recentes relatos de que bebês nasceram com defeitos congênitos no Iraque estão relacionados às armas usadas pelos Estados Unidos que continham urânio.

“Isso diz que as forças dos Estados Unidos também usaram munição contendo urânio em Tora Bora [complexo de cavernas localizado nas Montanhas Brancas, no leste do Afeganistão]“, disse.

Na província de Nahgarhar, no leste, Ajmal Pardis, chefe do departamento de saúde pública local, também pediu investigações sobre a causa das deformidades, para que os pais possam ser alertados.

Sheila, 45 anos, residente em Cabul, tem uma filha cujas pernas são deformadas de nascença. ”Eu tenho uma filha que é deficiente. Eu tenho que levá-la a médicos para tratamentos e gasto muito dinheiro, mas tem sido em vão”.

Sheila diz não saber porque deu à luz uma criança deficiente, tampouco nenhum dos médicos com quem se consultou. Ela acredita que o Ministério de Saúde Pública deveria fazer alguma pesquisa e deixar que todos saibam como prevenir as deformidades.

Mohammad Aslam, 42 anos, tem um filho de cinco anos que sofre de fenda palatina e uma filha de três anos que tem problemas cardíacos. ”Eu fui a muitos hospitais do governo e não governamentais, mas nenhum deu resultado, nós ainda nos perguntamos porque nossos filhos nasceram assim.”

Ele disse que gastou cerca de três mil dólares no tratamento de seus filhos. ”Minha esposa e eu decidimos não ter mais filhos porque não podemos vê-los sofrer assim. Nós também não podemos pagar pelos tratamentos.”

Sadia Ayoubi, chefe do departamento de maternidade do Ministério de Saúde Pública, disse que é impossível dizer se o número de crianças nascidas com anormalidades aumentou ou não, já que não há estatísticas oficiais. ”Quando tivermos estatísticas dos hospitais, poderemos realizar uma pesquisa para saber porque isso acontece”, disse ela.

*Publicado originalmente no site do Brasil de Fato.

(Brasil de Fato)

(Fonte: http://envolverde.com.br/saude/mundo-saude/aumenta-o-numero-de-criancas-nascidas-com-deformacao/, publicado em 30/03/2011 às 11h57)

Ginecologia - Camisinha Feminina

A camisinha feminina pode ser encontrada nas principais redes de drogarias.

Tem todas as vantagens da camisinha masculina.

Deve ser usada pela mulher antes da relação e retirada logo após.

Cuidados necessários ao usar a camisinha feminina:

(Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos - http://www.gineco.com.br/camisinha/camisinha-feminina.html, data do acesso em 10/04/2011)