Embora tenhamos algumas normas e leis regulamentadoras e de acordo a CF88, que determinem a igualdade entre homens e mulheres sabe-se que sequer há igualdade entre as mulheres em geral. Basta analisar os 12 direitos das mulheres que a ONU determina e logo encontraremos as diferença e divergências nas oportunidade e atendimentos, para verificarmos que até mesmo em meio a nossas amizades e locais que vivemos, iremos encontrar estas divergências e a falta de consonância no mínimo respeito às mulheres.
Temos a própria omissão das mulheres e competição desleal entre elas, que dificultam novas conquistas, além de que muitas ao alcançarem determinados cargos ou oportunidades passam até a evitar as demais no sentido de que não querem comprometem-se. Ou seja, foge-se da luta coletiva e de defender a outra numa situação desfavorável ou que esteja sofrendo violação até de direitos humanos básicos.
A falta de convivência no coletivo em defender os direitos humanos de todas as mulheres e exigir que as instituições governamentais e as autoridades respeitem as leis e que fiquem expostas escandalizadas publicamente, por violar qualquer uma cidadã, não encontra o respaldo ainda em movimentos femininos, pois, ainda há as reuniões com interesses de associadas pagantes a qualquer entidade, e que ocupe um cargo, que muitas vezes se prolonga por vários anos. Aliás, características de alguns Estados brasileiros, que certos cargos parecem herança de capitania hereditária. Sempre os mesmos! Quando adoece ou vem a falecer os mais antigos associados, sequer há a possibilidade de continuidade, até da entidade, que fará de uma missão ou causa.
Falta a solidariedade e a conscientização que o direito violado de uma mulher é a afronta aos direitos de todas. Obviamente que a mídia que vive de escândalos e é patrocinada por grandes grupos (que exploram mulheres em trabalho, imagem etc.) irá sempre potencializar estes tipos de situações sociais, e e comum dentro do próprio seio empresarial na área da comunicação encontrar-se mulheres que foram grandes destaques que passam a ser esquivadas em casos de doenças, velhice ou diante de qualquer revés que a mesma venha sofrer na vida ou família. Nem asilos ou casas de repouso decentes irão encontrar que fará solidariedade de colegas, passa tudo a ser esquecido etc.
A igualdade feminina precisa primeiro começar no coração e mente das mulheres pelas próprias mulheres, e depois então com a soma da solidariedade entre elas, em coletivos partirem para exigir todos os direitos de todas, sem exceção, exclusão, discriminação, preconceito, estereótipos, ou violação dos direitos humanos de qualquer uma mulher.
Dia 26 de agosto foi comemorado o Dia da Igualdade Feminina, foram mínimas as divulgações e muito menos ainda qualquer evento comemorativo ou de conscientização. A seguir enviamos mais alguns textos que podem elucidar o tema, e também parabenizamos as Irmãs Paulista, pela divulgação sócio política tão bem feita.
Receba esta edição do ESPAÇO MULHER, com fraternal abraço da Prof.ª Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER, com as notícias que pesquisamos para você.
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No Brasil, desde meados da década de 1980, foram criados: delegacias especiais de atendimento à mulher, centros de saúde para dar atenção a mulheres vítimas de violência física e abrigos destinados a mulheres que sofrem violência doméstica.
O Brasil nunca teve uma lei específica que assegurasse à mulher as garantias contra os abusos cometidos em função de sua condição feminina. As diversas Constituições brasileiras revelam o crescimento pelo respeito às mulheres, na medida em que estas foram se fazendo presentes, de forma cada vez mais marcante na sociedade, até atingir o nível atual de igualdade de direitos e deveres legais entre homens e mulheres.
Desde a Independência, em 1822, o país consolidou sete Constituições, entre 1824 e 1988. A primeira, de 1824, é omissa quanto à mulher. Nela prevalecia a vontade masculina; os direitos sociais estavam voltados, exclusivamente, para o homem. A mulher não tinha direito ao voto, muito menos a se candidatar a um cargo público ou a um mandato eletivo, por exemplo. Não possuía direito trabalhista específico, nem proteção a sua condição feminina. Entretanto, com a Constituição Federal de 1988, consolidou-se a igualdade entre os sexos, a proibição de distinções de qualquer natureza, dentre outras vantagens para as mulheres. Como principais avanços relacionados diretamente à mulher, destaca-se o inciso I do art. 5o, que consagrou o sonho de igualdade de direitos e deveres de todas as pessoas, independentemente de cor, raça, sexo etc.: "I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição".
É com base nessa Carta Maior que estão apoiadas todas as leis vigentes no Brasil, sobretudo a lei n? 10.872, de 10/9/2001, publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 11/9/2001, estabelece medidas que asseguram a igualdade feminina, vedando sua discriminação e dando providências sobre seu não-cumprimento.
Desde a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, adotada pela resolução no 34/180, assinada pela Assembleia Geral da ONU, em 18/12/1979, o movimento feminista internacional deu visibilidade à violência praticada contra a mulher ao longo dos anos e a tornou pública para todo o mundo na Conferência Mundial dos Direitos Humanos, em Viena, em 1993, quando a ONU declarou que "os direitos das mulheres são direitos humanos" e que "a violência contra a mulher constitui um obstáculo ao desenvolvimento e um atentado aos direitos humanos".
Dessa maneira, e ainda mais pressionados pelos movimentos feministas internacionais, os países passaram a nomear, viabilizar, denunciar e propor políticas para a eliminação da violência contra a mulher.
No Brasil, desde meados da década de 1980, foram criados: delegacias especiais de atendimento à mulher, centros de saúde para dar atenção a mulheres vítimas de violência física e abrigos destinados a mulheres que sofrem violência doméstica. A manutenção desses serviços, porém, exige um esforço permanente do movimento de mulheres junto ao Estado e à sociedade internacional, visto que as sociedades machistas resistem aos novos valores.
Os clubes sociais negros existentes no Brasil serão mapeados através de um acordo de cooperação técnica entre o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Secretaria de Políticas de promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Fundação Cultural Palmares (FCP). A portaria autorizando o estudo foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, dia 14 de março. Um levantamento inicial e preliminar já foi feito pelo IPHAN, SEPPIR e FCP e a partir de agora o mapeamento será iniciado. Serão realizadas entrevistas com representantes dos Clubes para reunir informações sobre a situação dos locais, os sentidos e significados atribuídos a eles, suas áreas de atividades, histórico de atuação, entre outros temas.
O acordo de cooperação prevê a realização de um evento com os representantes dos Clubes Sociais Negros no Brasil, quando será apresentada a proposta de mapeamento e os resultados alcançados. A apresentação também poderá ser feita durante o III Encontro Nacional dos Clubes Sociais Negros, que está sendo organizado, entre outras instituições, pela Fundação Cultural Palmares. O acordo contempla ainda a publicação dos resultados do mapeamento em um livro com um evento para lançamento com a participação dos Clubes Sociais Negros no Brasil e de intelectuais.
A função inicial dos clubes, entre outras, era reunir os negros que não tinham possibilidade de frequentar outros locais. Eram espaços associativos de sociabilidade e lazer para as comunidades. Hoje, é um local de convivência e de preservação das práticas culturais dos afrobrasileiros, assim como espaço de resistência e mobilização do movimento negro. Os Clubes Sociais Negros mais antigos do país em atividade são do século XIX. A estimativa atual é que existam mais de cem clubes, principalmente nos estados das regiões Sul e Sudeste.
O IPHAN tem interesse na realização desse mapeamento devido à solicitação de Registro dos Clubes Sociais Negros do Brasil. O pedido foi entregue ao instituto em 2009 pela Comissão Nacional de Clubes Sociais Negros – criada no I Encontro Nacional de Clubes e Sociedades Negras. (18/03/2014)
Veja aqui a publicação no DOU
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Energia | 12/09/2014 16:45 por Marina Maciel, do Planeta Sustentável
São Paulo - Ainda existem 780 milhões de pessoas no mundo sem acesso à água potável e 1,3 bilhão sem energia elétrica.
Estes dados da ONU preocuparam tanto a estudante Cynthia Sin Nga Lam, que a australiana de 17 anos decidiu empenhar suas habilidades – e sua paixão por Química – para criar uma solução econômica para o problema.
A jovem inventora desenvolveu um dispositivo eco-friendly, barato e portátil, que purifica águas residuais e gera eletricidade usando apenas a energia do Sol.
Batizado de H2prO, o aparelho é constituído por duas partes: unidade superior para purificar a água e gerar hidrogênio, e compartimento inferior onde a água é filtrada mais uma vez.
“No futuro, eu gostaria de estudar Medicina ou Ciências Ambientais, porque quero ser capaz de ajudar os necessitados. Há ainda um longo caminho a percorrer, mas estou feliz que eu tomei o meu primeiro passo para fazer a diferença”, disse Cynthia na página do projeto, que é um dos 15 finalistas da Feira de Ciências do Google de 2014.
Abaixo, assista ao vídeo que explica o funcionamento do aparelho (em inglês):
https://www.youtube.com/watch?v=LBS_PbpXnrM
A mexicana é a pessoa que mais viveu no mundo.
Leandra Becerra Lumbreras nasceu em 31 de agosto de 1887. Aos 127 anos, a mexicana é a pessoa que mais viveu no mundo.
Em entrevista à Televisa, Leandra deu a receita para a longevidade:
Com informações O Globo* - geral - atualizado em 02/09/2014 15:13h
O comércio eletrônico conquistou a população brasileira. Além da comodidade e da variedade de produtos, comprar pela internet pode sair mais barato para o consumidor. Somente no primeiro semestre de 2014, o comércio eletrônico faturou R$ 16,06 bilhões, superando o mesmo período do ano passado – quando registrou R$12,74 bilhões –, e com crescimento nominal de 26% no setor. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (30/7), através do relatório WebShoppers 2014, divulgado pela E-bit, com o apoio da Câmara-e.net. Consta no relatório que, no primeiro semestre deste ano, o número de pedidos foi de R$ 48,17 milhões, sendo 36% maior em relação ao mesmo período de 2013.
A E-bit registra o pulso do e-commerce, e conquistou destaque no desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil, sendo reconhecida como a mais respeitada fonte de informação desse segmento.
De acordo com a E-bit, “o faturamento no ano de 2014 deve chegar a R$ 35 milhões. O valor representa um crescimento nominal de 21% ante 2013, e alcançando 104 milhões de pedidos no comércio eletrônico brasileiro”.
Ainda de acordo com o relatório, o e-commerce ganhou 5,06 milhões de novos consumidores nestes seis primeiros meses do ano, marcando um crescimento de 27% em relação ao primeiro semestre de 2013. O número também colaborou na somatória de 25,05 milhões de e-consumidores que fizeram compra nesse intervalo de tempo.
A previsão é de ter novos 11,6 milhões até o final de 2014, fazendo com que o comércio eletrônico brasileiro chegue a 63 milhões de e-consumidores únicos – aqueles que já fizeram pelo menos uma compra em um site brasileiro.
Fazendo compras pela internet desde os 17 anos, aos 23, Ana Taveira afirma que foi a melhor descoberta que fez. “É muito mais cômodo e sai mais barato. Quando encontro promoções com o frete grátis, então, é uma alegria. Além de não me estressar em filas de pagamento, recebo a mercadoria sem sair de casa”, disse.
O faturamento das transações realizadas por dispositivos móveis no Brasil mais que dobrou, em comparação com o mesmo período em 2013, apresentando R$ 1,13 bilhão – diante dos R$ 560 milhões do ano passado, uma variação de 102%. De janeiro a junho de 2013, foram feitos 1,278 milhão de pedidos, o que neste período em 2014 chegou a 2,890 milhões. O tíquete-médio, porém, foi reduzido em 11% para R$ 391, nesta mesma comparação.
Destas compras realizadas em aparelhos móveis, 60% são originadas em tablets, enquanto os 40% restantes são de smartphones (via sites sem uso de APPs). As três categorias mais vendidas são: Moda e Acessórios (17,5%), Cosméticos, Perfumaria e Saúde (17,4%) e Eletrodomésticos (11,1%).
No perfil, a pesquisa mostrou que 57% dos m-consumidores são de mulheres, sendo a maior parte na faixa etária entre 35 e 49 anos (39%). Os homens representam os restantes 43%, acompanhando a média feminina por idade.
Os consumidores das classes A e B respondem por 64% dos participantes do m-commerce, enquanto as classes C e D representam 25%. Os outros 11% não quiseram informar a renda.
Os produtos com “apelo” Copa do Mundo que tiveram venda mais concentrada no canal online foram: smartphone, GPS com TV, câmera digital, celular, tablet e jogos/games de futebol. E no canal o_-line: bola de futebol, camiseta e churrasqueira e cooler. (TB)
A correria do dia a dia, filhos, trabalho, compromissos, tudo isso pode ser demais para qualquer pessoa e acaba causando aquela sensação de cansaço mental, prejudicando o desempenho e deixando a pessoa sem energia.
As dicas para aliviar a sensação de cansaço mental são muito importantes para as pessoas que precisam lidar com o estresse dos dias atuais e que chegam ao fim do dia muito cansadas física e mentalmente.
Não leve trabalho para casa – Já fica muitas horas no trabalho para continuar trabalhando em casa, então, tente se organizar e colocar tudo em dia e quando estiver de folga se desligar ao máximo de tudo que estiver relacionado ao seu trabalho.
Lazer – Ter momentos de lazer é muito importante para relaxar o corpo e a mente, então vá ao cinema, teatro, jante com as amigas, faça passeios, ou realize qualquer outra atividade que te tira do cotidiano.
Reserve um tempo para si – Cuidar de si é muito importante para manter a autoestima e se sentir bem e mais feliz, sendo assim, programe uma massagem, um dia no spa, pratique um esporte que gosta ou faça qualquer outra coisa que goste e te dê prazer.
Dormir bem – Ter uma boa noite de sono é fundamental para descansar o corpo e a mente, sendo assim, importante dormir pelo menos oito horas em um ambiente calmo e sem aparelho eletrônico.
Portanto siga essas dicas para aliviar a sensação de cansaço mental e tenha uma vida mais saudável, leve, dando às coisas a importância que elas realmente têm e sem se preocupar demais.
Educar os filhos é uma tarefa complicada. Exige criatividade, autoridade, persistência, determinação... Como cada criança age de um jeito, alguns pais têm mais facilidade em impor limites do que outros. Mas é óbvio que todos eles precisam estabelecer regras para que os pequenos as respeitem. Castigo? Palmada? Conversa?
Cada um tem o seu modo de agir, o que pode agradar ou não às outras pessoas. Mas existem algumas dicas básicas que todos os pais (e avós, tios...) podem seguir e que ajudam na educação de uma criança. Porém, isso não é uma receita de bolo, cada família precisa se adequar à sua realidade e à realidade de seu filho. Não custa tentar.
Você estabelece uma regra e impõe para o seu filho. Porém, ele exige que você também a siga. Isso é bem comum no processo de educação, mas nem sempre pode ser aplicada. Os limites são para os filhos, não para os pais. São as crianças que estão sendo educadas, não os seus progenitores. É sempre bom ter isso em mente.
É óbvio que os pais precisam ser o exemplo, isso é muito importante para a fixação do aprendizado. Mas é essencial saber que isso parte de cada adulto, não é obrigação, como também não é permitido que os pequenos ditem regras similares e as apliquem. Se isso está acontecendo na sua casa, é melhor cortar.
É quase óbvio que, se você falou, você deve cumprir. Portanto, se você estabeleceu uma regra e disse qual seria a consequência se o limite fosse quebrado, deve colocar em prática. É uma lógica e, dessa forma, a criança vai saber que você não está falando por falar e respeitará o que você estabeleceu sem questionar.
Porém, assim como a consequência não pode “ser deixada pra lá”, também não devem durar muito tempo, meses, por exemplo, tampouco que sejam permanentes. A criança precisa estar ciente do motivo pelo qual foi punida. Se o castigo for por tempo indeterminado, chegará uma hora que ela não saberá mais a razão e se sentirá injustiçada.
Muitos pais têm medo de colocar regras e limites para crianças pequenas, mas começar com esse processo de educação o quanto antes vai permitir que os filhos saibam respeitar os pais no exato momento de cada etapa de sua vida. E acredite: mesmo os pequenos com muito pouca idade já compreendem o que você quer dizer.
Comece impondo regras como o horário certo para comer, de tomar banho, de ir para a cama. Faça tudo exatamente do mesmo jeito, todos os dias. Com certeza, você terá menos problemas quando precisar mandar seus filhos para a escola ou fazer a lição de casa, por exemplo, pois eles saberão que você não está de brincadeira.
Você estabeleceu a regra e a aplicou. Explicou os atos e consequências para o seu filho e fez com que ele entendesse tudo direitinho. Tudo certo. Agora, deixe que a criança se vigie e cuide do próprio comportamento. Nada de ficar repetindo a mesma regra a todo momento, cansando a criança e até a si mesmo.
Isso, muitas vezes, vai acabar fazendo o seu filho ter vontade de ver o que acontece caso ela quebre aquela regra tão fixada. E, caso ela faça isso, volte para a dica 2 dessa lista: aplique a consequência firmemente. Assim, você estará mostrando para a criança que tudo o que disse é válido e que você dá a palavra final.
Alguns pais vão se perguntar: devo estabelecer limites até que meu filho esteja com que idade? Isso é relativo, cada família tem sua própria cultura, cada filho tem o seu modo de agir. Mas, definitivamente, não existe uma idade-limite para deixar de aplicar as regras. Isso deve acontecer enquanto os filhos dependerem dos pais.
Desde bebês até a idade adulta, se eles moram debaixo do seu teto, seus filhos precisam de você, de alguma forma. Então é preciso aplicar regras para uma boa convivência, sem que eles passem por cima da sua autoridade. Quando forem independentes e autossuficientes, eles estabelecerão as regras da própria casa.
De nada adianta você criar uma regra, estabelecê-la, mas, quando for aplicá-la, acabar vendo que ela é falha. Por isso, é muito importante ver e rever os limites quantas vezes forem necessárias para que, na hora de colocá-los em prática, saber mostrar para as crianças o que foi exatamente que elas fizeram e quais regras quebraram.
Regras falhas são perigosas porque os filhos sempre acabam encontrando um jeito de burlar o que você estabeleceu, e então você não terá como discutir. É bom que os pais criem as regras em conjunto, mesmo que sejam separados. Assim, a criança vai saber que o que vale na casa de um também vale na casa do outro.
Dependendo da idade do seu filho, talvez ele não tenha discernimento do que é certo e errado e cabe a você estabelecer os limites. Porém, a partir da saída da idade infantil para a adolescência, eles sabem exatamente o que fazem, o que é bom ou ruim, o que está de acordo com as suas exigências ou não, enfim.
Por isso, pode ser interessante que eles participem na definição das regras e limites. O que acontece se eles fazem isso ou aquilo, qual a opinião deles sobre alguns atos, o que eles acham sobre o que você julga errado, entre outras coisas. Porém, deixe claro que é você quem dá a palavra final e determina a regra na sua casa.
Seja constante e coerente nas regras. Se você mesmo quebra os limites estabelecidos, acaba perdendo a credibilidade diante dos seus filhos. Parece óbvio que eles pensarão: “Se ele próprio não pôde cumprir o que falou, o que pode falar sobre mim?”. Pulso firme são as palavras de ordem para uma boa educação.
Crie as regras com coerência, de modo que se adapte ao cotidiano da família e que todos os que vivem sob o mesmo teto possam colaborar com a educação da criança. Cada família tem a sua realidade e é muito importante que os limites se adequem perfeitamente para que você também não faça com que seu filho tenha uma justificativa por uma falha.
Se você estabelece uma regra para o seu filho, ela também se aplicará para os amigos que os visitam dentro da sua casa. E você deve se assegurar de que a criança ou adolescente explique as regras para as outras pessoas, a fim de que toda a família não seja mal entendida e todos possam conviver harmoniosamente.
Dois exemplos: se você não quer que seus filhos brinquem no sofá, eles próprios devem dizer aos amigos que, na sua casa, isso é proibido. Ou se você não permite que seu filho adolescente consuma bebida alcóolica dentro de sua residência, é preciso se assegurar que os amigos deles saibam que a festa em sua casa não terá nada do tipo.
Antes de sair de casa, lembre seus filhos que as mesmas regras que você aplica ali valem também para quando estão fora. Deixe claro que se acontecer alguma quebra de limite quando estiverem na casa de alguém, as consequências serão aplicadas quando chegarem, sem chance de fuga. E, se necessário, assim o faça.
Tente conversar com os avós da criança para que eles não permitam coisas que você não goste, como comer na frente da TV, por exemplo. Se algo assim acontecer, lembre seus filhos de que aquilo aconteceu somente uma vez, porque os avós deixaram, mas que não voltará a acontecer, nem ali nem na casa de vocês.
Estabelecer regras, impor limites e aplicar as consequências para os filhos, principalmente quando eles são pequenos, pode ser complicado e até mesmo dolorido para os pais. Mas isso resultará em adultos responsáveis e que sabem respeitar o mundo em que vivem. Um serviço que os pais oferecem aos filhos com resultado a médio e longo prazo.
O Brasil é o sétimo país do mundo em registros de assassinatos de mulheres. Só na última década, segundo o Ministério Público de São Paulo, mais de 43,7 mil mulheres foram mortas em todo o país.
Diante destes números, o Ministério Público lançou nesta quinta-feira (7) a campanha Senado: Inclua o Feminicídio no Código Penal e um abaixo-assinado de apoio à iniciativa, que está disponível para assinaturas online. O termo feminicídio define o assassinato de mulheres por razão de gênero, ou seja, por ela ser mulher.
A campanha, idealizada por promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) e por representantes dos tribunais do júri da capital paulista, pretende chamar profissionais, juristas, movimentos sociais e toda a sociedade civil para discutir o Projeto de Lei (PL) 292/2013, que tramita no Senado Federal, e pressionar por sua aprovação.
“A Lei Maria da Penha, apesar de ter sido um grande avanço para jogar luz nesse fenômeno que é a violência penal, não alterou, no Código Penal, o tipo mais grave contra o bem jurídico mais precioso, que é a vida. Em relação a homicídios, ela trouxe apenas um agravante quando o caso envolvesse violência doméstica. Mas o que temos observado é que ainda hoje as teses de legítima defesa da honra e de violenta reação do agressor à justa provocação da vítima são apresentadas no momento do julgamento e ainda hoje são acolhidas. Por isso decidimos tomar uma providência com relação a essa questão”, disse a promotora Nathalie Kiste Malveiro, do Gevid, em entrevista à Agência Brasil.
No PL 292/2013, está prevista a caracterização do feminicídio em quatro circunstâncias: quando há violência doméstica e familiar; quando há violência sexual; quando há mutilação ou desfiguração da vítima; e quando há emprego de tortura ou qualquer meio cruel ou degradante – antes ou depois do assassinato.
Na América Latina, 12 países (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá e Peru) já adotaram leis específicas para o feminicídio ou modificaram as leis vigentes para incorporar essa figura jurídica. No Brasil, se o PL 292/2013 for aprovado, o homicídio de mulheres passará a ser considerado homicídio qualificado, e, consequentemente, haverá o aumento da pena para quem o pratica: de 12 a 30 anos de prisão. Hoje, a pena aplicável é de 6 a 20 anos de reclusão.
De acordo com a promotora, a principal mudança provocada pela eventual aprovação da lei será “transformar o feminicídio ou o homicídio de mulheres por questão de gênero em um homicídio qualificado, portanto, hediondo”. Nathalie explicou que isso aumentaria a pena e também dificultaria a obtenção de liberdade provisória pelo agressor, por exemplo.
Para a promotora, a lei pode ajudar a garantir maior proteção à mulher na medida em que o agressor passar a se sentir intimidado pelo aumento da pena. “Só o aumento da pena não modifica o intento de ninguém, mas, ao mesmo tempo, queremos crer que, com uma pena maior, o agressor se sinta mais intimidado”.
De acordo com o Ministério Público, o número de casos de assassinatos de mulheres têm crescido no Brasil. Na década de 1980, cerca de 2 mil mulheres eram assassinadas a cada ano; em 2010, foram registrados 4.465 casos, segundo dados do Mapa da Violência 2012.
A maior parte dessas mulheres eram jovens entre 15 e 29 anos e foram assassinadas dentro de suas próprias casas, geralmente por seus parceiros ou ex-parceiros. “De cada dez mulheres assassinadas, sete são mortas por companheiros ou ex-companheiros, namorados ou maridos”, listou Nathalie.
Segundo a promotora, “em situações de violência doméstica, qualquer ameaça é um potencial ao homicídio”. Por isso, na avaliação dela, a mulher vítima de ameaças ou qualquer tipo de violência doméstica deve denunciar o caso. “Se a ameaça for no momento ou flagrante, ela pode ligar para a Polícia Militar no número 190. Em caso de se registrar o boletim de ocorrência, deve-se procurar a Delegacia da Mulher ou mesmo um promotor de Justiça e fazer a denúncia para que ela possa ser inserida em uma rede de proteção”, explicou.
Este livro traz à luz alguns temas, como hiperatividade, hipoatividade, depressão, anoxia/hipoxia perinatal/neonatal, entre outros. Também publica novidades sobre Dislexia, Disgrafia, Disortografia, Autismo, Limitrofia - Borderline, TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), TDAH - Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade, o normal, o problemático e o distúrbio no desenvolvimento de crianças dos seis aos doze anos, Comorbidades e recaídas nos distúrbios de aprendizagem e ainda mostra artigo esclarecedor sobre Dislexia Adquirida. Um manual de interesse para professores, psicólogos, psicopedagogos, neuropsicólogos, psiquiatras e outros profissionais de saúde e educação. Por sua linguagem sucinta e objetiva pode também ser utilizado por pais com filhos em idade escolar.
Este livro aborda, em linguagem simples, os principais distúrbios de aprendizagem e de comportamento. (Dislexia, o que parece mas não é dislexia, a dislexia adquirida da qual Lou é detectora, disgrafia, discalculia, hiperlexia, autismo/asperger, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e outros distúrbios diversos são mostrados de forma fácil de assimilar, sintomas, tratamentos disponíveis, inovações, como um dicionário de distúrbios. Por tudo, esse é um livro com a finalidade de quebrar barreiras, com descobertas inovadoras e que muda, em definitivo, a visão arcaica que se tem dos distúrbios de aprendizagem, sintomas e tratamentos. Um guia essencial para pais, professores e profissionais de Saúde.
A história de vida de Lou de Olivier nos faz compreender o modo direto e objetivo com que nos apresenta estudos tão profundos, com uma linguagem clara, que esclarece tanto aos que estão pouco familiarizados com os termos quanto a especialistas, que se utilizam de suas pesquisas para aprofundar seus estudos. Lou de Olivier sofreu alguns graves acidentes, e teve anoxia por afogamento, o que lhe deixou com características disléxicas, sofreu um AVC (derrame) e esteve em coma por duas vezes... Tudo isso fez dela uma profissional única, conhecendo profundamente tanto a parte teórica quanto a prática dos distúrbios de que trata. Ela extraiu o melhor de cada área que estudou (e ainda estuda) e aliou a técnicas de dança e teatro. Isso tornou seu método único e totalmente inovador, no tratamento, no controle e, em alguns casos, na cura de distúrbios de aprendizagem e de comportamento. Seus livros trazem informações preciosas que não se encontram em outros livros. Vale a pena conhecer!
Portal Lou de Olivier: http://www.loudeolivier.com