Sem políticas públicas de acesso e por puro esforço pessoal algumas mulheres estão se destacando no cenário nacional em áreas acadêmicas e técnicas, que exigem especialização em áreas tecnológicas e com uso acentuado de informática.
Nas duas matérias abaixo selecionadas para ilustrar este argumento vemos na primeira, um dado estatístico com entrevista de 5 mulheres que há 2 anos atrás, se destacavam como alunas, e uma coordenadora da divisão de alunos, no ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em que apenas 8% das vagas era preenchido por mulheres na seleção geral de alunos.
E na segunda, completando um prazo de cinco anos da notícia, as cinco profissões citadas como inovadoras no campo da tecnologia, demonstram que não é muito fácil o acesso para as mulheres, pois embora sejam fora do campo acadêmico, precisarão conhecimentos técnicos que ainda não estão muito para o acesso às Mulheres. Inclusive na expansão desses textos observamos que somente homens deram o seu testemunho profissional, ou explicavam sobre aquela profissão citada. Também se percebe que há um tempo excessivo de horas trabalhadas, o que realmente, pode dificultar um pouco para as Mulheres, diante da segunda jornada. Além de que para trabalhar nessas áreas terá que ter acesso a computadores bem equipados e ferramentas disponíveis para o que se propõem a fazer técnica e profissionalmente, assim, tais condições ainda excluem grande parte das mulheres.
No Dia Internacional da Mulher, há 20 anos da Declaração e Plataforma de Beijing /ONU/95 temos que admitir que ainda falta muito para que as Mulheres avancem em melhores condições de acesso as áreas tecnológicas, tanto acadêmicas, quanto profissionais, assim também no campo dos estudos e pesquisas da ciência. E, obviamente não correram políticas públicas de incentivo, manutenção e condições de acesso a tais oportunidades de futuro trabalho no campo tecnológico.
Com esta constatação, trazemos para você muitas informações e assuntos pesquisados, cujos esperamos que aprecie. Receba nosso fraternal abraço, Elisabeth |Mariano e equipe.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Por Agência Brasil - sexta, 08 de março de 2013
São Paulo - Somente 45 anos depois da criação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), receber um diploma da instituição deixou de ser uma condição exclusiva para homens. Em 1996, duas mulheres, pela primeira vez, foram aprovadas no ITA.
Naquela época, quatro foram selecionadas, mas somente duas fizeram a matrícula. Elas foram diplomadas no ano 2000. Hoje, o número de mulheres aprovadas no vestibular mais que dobrou, na comparação com o primeiro ano, mas ainda representa apenas 8,3% do total de ingressos.
Ana Carla Fernandes, 20 anos, é uma das dez alunas selecionadas para o instituto este ano, das 120 vagas existentes.
Ela conta que, apesar de ouvir comentários sobre as possíveis dificuldades de optar por uma carreira tradicionalmente masculina, a aptidão com a área de exatas fez com que escolhesse o curso de engenharia civil aeronáutica no ITA. “Isso nunca foi um empecilho para mim. Eu acreditava que levava jeito para exatas, então achei que poderia me destacar, sendo no meio de homens ou de mulheres".
Nos últimos dez anos, 113 mulheres ingressaram na instituição. O menor número de aprovadas ocorreu em 2011, quando seis concorrentes foram selecionadas. Nos anos de 2005 e 2007, foram registrados os maiores números de aprovações femininas, 16 entraram para os cursos de engenharia. Atualmente, dos 507 alunos do ITA, 466 são homens e 41, mulheres.
A professora Sílvia Matravolgyi, coordenadora da Divisão de Alunos da instituição, reconhece que ainda é baixo o número de mulheres no instituto, mas avalia que esse quadro segue uma tendência nacional dos cursos de engenharia no país. "Não é uma característica do ITA. Se for olhar nos cursos a fora, o comum ainda hoje é que as engenharias sejam mais procuradas por meninos".
Ela espera que isso possa ser revertido com o tempo e com a maior divulgação da carreira entre o público feminino. "É essencial hoje em todos os segmentos da sociedade que se tenha uma presença equitativa de homens e mulheres. No mundo de hoje não faz mais sentido a gente ter áreas que não são contempladas dessa forma", avalia. A coordenadora acredita que, com isso, a instituição se moderniza e cria-se um ambiente mais saudável e favorável ao aprendizado.
O vestibular do ITA é conhecido como um dos mais difíceis e disputados do país. A concorrência, em média, chega a 60 candidatos por vaga. Sílvia destaca que o desempenho acadêmico das mulheres no ITA, em geral, é muito bem avaliado. "Ao longo da história do ITA poucas alunas demonstraram dificuldades. A gente observa que a meninas levam o curso com muita seriedade", declarou.
Mayara Condé, que se formou no ITA em 2011 e hoje é professora da instituição, acredita que isso pode estar relacionado ao fato de que as mulheres são levadas a se qualificar mais para superar preconceitos que possam existir na área. "A gente acaba tendo que fazer mais para mostrar que nós somos competentes e podemos fazer determinada ação que tradicionalmente era feita por homens", avaliou.
Ana Carla concorda que a dedicação entre as mulheres é maior porque existe uma prévia desconfiança sobre a competência feminina em postos de liderança e áreas tradicionalmente masculinas. "Nós, as mulheres dessa geração, vamos ter que trabalhar mais para quebrar esses paradigmas e conseguir abrir espaço para que as próximas não sofram esse preconceito. A gente precisa se destacar o dobro, para que não me olhem apenas como uma mulher no ITA, mas como uma futura engenheira que vai fazer a diferença para o país. É assim que eu quero ser olhada", declarou.
A carreira em tecnologia oferece hoje caminhos inusitados – e promissores – para quem está disposto a sair do lugar comum e desbravar novos mercados.
Confira a seguir cinco profissões inovadoras na área de tecnologia para quem está cansado do feijão com arroz:
Um computador regular e uma conexão estável. Os instrumentos de trabalho de um profissional de pôquer online são, em essência, as configurações mínimas para rodar os leves softwares do jogo. O Brasil vive um momento de popularização do esporte. Das programações da TV até as novas lojas e fóruns voltados ao assunto, o que mais chama a atenção é o investimento das empresas donas das maiores salas do mundo no Brasil. São eventos, ações de marketing e promoções exclusivas para jogadores nacionais. O negócio pode ser lucrativo para quem sabe jogar.
Sobram vagas (e bons salários) para quem sabe como organizar as informações espalhadas pelos sites. É um cenário promissor: não faltam vagas nessa área, e os salários podem chegar a 12 mil reais. Quem tem perfil para agarrar uma delas? A formação importa pouco. Há espaço para profissionais de áreas tão diversas como biblioteconomia, administração, design e jornalismo. Em geral, eles aprenderam tudo por conta própria, mergulhando na internet e em experimentações práticas. Os arquitetos ficaram disputados porque os sites ficaram mais complexos e as empresas precisam de cada vez mais resultados na internet.
Twitter, Facebook, YouTube, blogs e, claro, orkut. Em um país viciado em redes sociais, ter um trabalho que começa com uma boa olhada em todas elas pode parecer bastante promissor: só no Brasil, segundo dados do Comitê Gestor de Internet, somos cerca de 50 milhões de usuários dessas ferramentas. São espaços nos quais as pessoas buscam se agrupar por interesse e segmentam cada vez mais suas escolhas – o que, para as empresas, os torna ideais para atingir consumidores. E é aí que entra o cargo de Analista de Mídias Sociais. Em parceria com uma equipe de marketing, dentro de uma empresa ou agência, ele é a pessoa responsável por aproveitar ao máximo o potencial dessas redes.
Aumenta a demanda pela produção de vídeos para a internet – área que exige novas habilidades e remunera bem quem está disposto a aprender. “Quem vai entrar nessa área tem que ter noções de flash, apesar de trabalhar com ferramentas de edição de vídeo. Tem que pensar de que forma esse vídeo vai ser usado na ponta final, entender de interatividade, arquitetura de informação”, diz Leo Strauss, diretor de planejamento da equipe de videoweb da TV1. Os salários de uma equipe voltada para produção de vídeo para web variam, em média, de 4 a 8 mil reais, dependendo da experiência e função de cada membro.
A popularização de ferramentas de geotecnologia, como GPS e mapas online, vem acelerando a demanda de profissionais nessa área. “Trabalhar com mapas hoje é um grande negócio. As aplicações associadas a bancos de dados são incontáveis”, diz o engenheiro cartógrafo Emerson Zanon Granemann, que dirige o site MundoGEO. O aquecimento do mercado contou com um empurrão de empresas como Google, Microsoft e Yahoo!, que atraíram o interesse dos internautas para seus serviços – a abriram novas oportunidades de emprego para os profissionais de tecnologia.
Por Daniela Moreira, de INFO Online - sábado, 08 de agosto de 2009
Os embriões excedentes de tentativas de fertilização, de casais que já conseguiram realizar o sonho da gravidez, podem ser doados para outras mulheres, destinados para fins científicos ou descartados após cinco anos, conforme autorização de cada paciente. Nos últimos anos, cresceu a procura por tratamentos de reprodução assistida e, ao mesmo tempo, a dúvida sobre o que fazer com os embriões que não serão mais utilizados. Seja qual for o procedimento, ele deve seguir as novas regras do Conselho Federal de Medicina, estabelecidas no último ano.
O descarte desse material é pauta de algumas discussões entre cientistas, médicos, juristas e religiosos, além de ser de igual importância para os próprios genitores. Os embriões não utilizados nos procedimentos ficam congelados em nitrogênio líquido, a uma temperatura de 196 graus negativos. Para a Dra. Thaís Domingues, médica especialista em reprodução humana do grupo Huntington, é importante lembrar a necessidade de outros casais que não conseguem ter filhos com suas próprias células (gametas - feminino e/ou masculino), e considerar que a doação, além de importante, é uma atitude, acima de tudo, solidária com aqueles que também têm o desejo de gerar e trazer ao mundo uma vida.
Se a maior preocupação de um casal é ter embriões perfeitos e em quantidade suficiente para que os procedimentos tenham bons resultados, através das diferentes técnicas para fertilização in vitro, o mesmo não acontece sobre o que fazer com os que não foram implantados e não serão utilizados para uma futura gravidez. "Muitos casais guardam seus embriões por anos sem um propósito definido, mesmo quando já não pensam mais em engravidar ou já tiveram seus filhos", relata a médica. Na Huntington, maior centro de reprodução da América Latina, 90% desses embriões doados são para pesquisas ou descartados, enquanto apenas 10% são destinados à doação para outros casais inférteis.
"Geralmente a doação, tanto de óvulo quanto de espermatozoide, é uma opção quando ambos, homem e mulher, descobrem que possuem problemas graves de infertilidade ou para aqueles que desejam fazer uma produção independente", explica a Dra. Thaís. "A doação sem fins lucrativos de embriões saudáveis para outros casais é uma prática permitida, porém com baixíssima oportunidade, o que leva homens e mulheres inférteis a passar por grandes dificuldades de encontrar doadores", completa.
Criada em 1995, a Huntington Medicina Reprodutiva é um dos maiores grupos do Brasil, com cinco unidades instaladas em São Paulo e uma nova unidade em Campinas. Sob a direção de Paulo Serafini e Eduardo Motta, renomados especialistas na área, o grupo é referência nacional e internacional em tratamentos para fertilidade. A Huntington possui corpo médico e técnico-científico altamente capacitado, que se destaca na prática clínica, cirúrgica e tecnológica. Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, além de técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura, entre outras. Visite: http://www.huntington.com.br
Mito. Enxaqueca é uma doença, com sinais e sintomas bem definidos e critérios de diagnóstico utilizados mundialmente, e é a segunda causa mais comum de cefaleia (dor de cabeça) primária (ou seja, sem causa definida) no mundo. Logo, a enxaqueca é uma forma de dor de cabeça, mas nem toda dor de cabeça é enxaqueca.
Mito. Enxaqueca pode ocorrer em ambos os sexos, e em todas as idades, mas por fatores genéticos e hormonais, é três vezes mais comum em mulheres que em homens, e é mais frequente a partir da adolescência até cerca dos 40 anos de idade. Antes dos 12 anos de idade, no entanto, a frequência de enxaqueca é semelhante em ambos os sexos, por conta da ausência das flutuações hormonais de estrógeno e progesterona típicas da adolescência e da vida adulta, modificando-se para o número acima após o amadurecimento hormonal.
Verdade. Apesar de não haver comprovação científica sólida, há forte história familiar de enxaqueca em parentes de mais de 50% dos pacientes com a doença. Além disso, mães portadoras de enxaqueca têm mais chances de ter filhos que se queixem de dor de cabeça que mães sem a doença. Além disso, gêmeas idênticas têm cerca de 52% de chance de terem enxaqueca, o que difere de gêmeas não idênticas onde a chance é menor.
Mito. Não há relação entre as duas doenças. Aneurismas são deformações dos vasos que ocorrem por problemas genéticos, ou mais frequentemente devido à hipertensão mal controlada ou tabagismo.
Mito. Enxaqueca é uma doença que nada tem a ver com doenças oculares. Na verdade, problemas de refração, como a miopia e o astigmatismo, produzem dor de cabeça diferente da enxaqueca, não latejante, sem ânsia de vômito, e que piora quando o paciente foca a visão em algo. Mas algumas crises de enxaqueca podem ser acompanhadas manifestações visuais, as famosas auras, como pontos enegrecidos, bolas coloridas, manchas, linhas brilhantes e perdas visuais, que são temporárias, não significam nenhuma doença ocular, e resolvem com o início ou durante a dor de cabeça.
Verdade. A enxaqueca pode ser classificada a grosso modo em enxaqueca com aura, quando há manifestações como as alterações visuais descritas acima, e sem auras, quando essas manifestações não existem. Vários estudos demonstram que a enxaqueca também é uma doença dos vasos da cabeça, e quando não tratada, a enxaqueca com aura pode produzir lesões vasculares que podem levar a um derrame. Além disso, o fumo e os já conhecidos fatores de risco vascular, como obesidade, hipertensão arterial e diabetes, contribuem para o aumento da chance de derrame em um paciente com enxaqueca.
Verdade. Mas na verdade, eles não causam, e sim desencadeiam uma crise de enxaqueca em pacientes com a doença ou com predisposição para desenvolver a doença. Os mais conhecidos são alimentos gordurosos, chocolate, frituras, molhos condimentados, embutidos e castanhas. Mas há pacientes cujas dores podem ser desencadeadas por outros alimentos. Já tive pacientes que tinham crises de enxaqueca com pepino, melancia, melão e pimentão. E conheço vários pacientes que podem comer de tudo, e não têm crises de enxaqueca. Tudo depende da constituição genética do indivíduo.
Verdade. Mas nem sempre. É bem conhecida a relação entre gestação e melhora da enxaqueca, que ocorre em cerca de 60% das mulheres com enxaqueca sem aura, e em menos ainda nas mulheres com enxaqueca com aura. Mas há pacientes, especialmente as com enxaqueca com aura, cujas dores podem piorar durante a gestação. E uma mesma paciente pode ter uma gravidez sem enxaqueca, e outra com enxaqueca. Logo, é verdade que a enxaqueca melhora na gestação, mas não em todas as mulheres.
Mito. O tratamento das crises pode ser feito com analgésicos, mas a dor deve ser prevenida sempre que houver indicação, ou seja, quando houver incapacidade causada pela dor, quando o número de crises por semana for alto ou quando a dor causar impacto na vida social e profissional da pessoa. Daí, utilizam-se medicações específicas, de uso diário pelo tempo determinado pelo médico.
Verdade. O uso desmedido ou crônico de analgésicos sem suporte médico apropriado pode causar uma forma de dor de cabeça chamada de cefaleia por abuso de medicação, que pode ser diária ou quase diária e levar a mais incapacidade para o paciente e perda da qualidade de vida. O tratamento da enxaqueca deve ser feito através de consultas periódicas com um neurologista especialista no tratamento de pacientes com essa doença.
Mito. Cerca de 20 a 30% dos pacientes que realizam anestesia espinhal ou coleta de líquor da espinha podem ter uma dor de cabeça bem diferente da enxaqueca, a chamada cefaleia pós-punção, que melhora ao deitar e piora quando o paciente levanta. Mas o procedimento não leva ao aparecimento de enxaqueca.
Verdade. Alguns pacientes portadores de enxaqueca podem ter piora dos seus sintomas ou aumento da frequência das crises após um traumatismo craniano independente de sua intensidade. Isso não ocorre sempre, e provavelmente depende da predisposição genética do indivíduo.
Dr. Flávio Sallem é médico neurologista, mestre e palestrante, do Hospital do Coração e Hospital das Clínicas em São Paulo http://www.neuroinformacao.blogspot.com.br.
O Ministério da Saúde ampliou o uso do medicamento rituximabe a pacientes com linfoma não-Hodgkin folicular em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, seu uso está restrito ao tipo mais agressivo deste tipo de câncer (com células grandes B). A medida garantirá maior assistência beneficiando cerca de 1,5 mil pessoas.
A incorporação atende aos anseios de entidades como a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE). Com esta iniciativa, o SUS também atenderá aos pedidos de usuários que buscam os medicamentos por meio judicial. O rituximabe está entre os dez medicamentos mais solicitados na justiça. Desde 2011, o SUS atendeu a 86 processos no valor de R$ 3 milhões.
O custo anual na compra deste medicamento será de R$ 28 milhões. O Ministério da Saúde conseguiu negociar com a fabricante do medicamento redução em R$ 10,9 milhões na aquisição do produto.
A incidência de linfoma não-Hodgkin aumenta com a idade. O diagnóstico ocorre em geral, por volta dos 65 anos, porém pode manifestar-se em jovens e até em crianças. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 10 mil pessoas vão desenvolver este tipo de câncer no próximo ano. A doença provoca a multiplicação e o acúmulo de linfócitos (muitos deles defeituosos), principalmente nos gânglios linfáticos, causando dores, inchaços e febre. O rituximabe deve ser utilizado durante o processo de quimioterapia, essa medida destrói as células defeituosas e aumenta a sobrevida dos pacientes.
Em 2011, morreram em decorrência do linfoma 3.737 pessoas, 115 delas pelo tipo folicular. E, no ano passado, houve 12.461 internações (custo de R$ 18,1 milhões) para tratamento da doença, das quais, 1.537 (custo de R$ 1,6 milhão) foram ocasionadas por linfoma não-Hodgkin folicular.
Nos últimos anos, o Ministério da Saúde tem investido em ações e mecanismos que possam tornar o País independente do mercado internacional de medicamentos e outros produtos para a saúde. Em junho deste ano, o ministério anunciou parceria para a produção de seis medicamentos biológicos para tratamento do câncer, entre eles o rituximabe.
A parceria prevê a transferência de tecnologia para três laboratórios públicos (Instituto Vital Brasil, Biomanguinhos e Butantan). Em cinco anos, eles terão domínio sobre toda a cadeia produtiva do rituximabe e passarão a produzir o medicamento com menor custo. A expectativa é que, em cinco anos, a produção nacional desse produto gere uma economia de R$ 85,3 milhões aos cofres públicos. No total, o Ministério da Saúde contabiliza 104 acordos para a produção de 97 produtos em Saúde em território brasileiro, envolvendo 19 laboratórios públicos e 60 privados.
O Ministério da Saúde tem expandido os investimentos na melhoria do acesso da população à prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do governo federal em oncologia disparou 26% - de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,4 bilhões. Com estes recursos, foi possível aumentar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de 9 milhões. Para a quimioterapia, houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.
Em decorrência da inclusão de novos tipos de cirurgia oncológica e da ampliação dos investimentos no setor, a expectativa é que em 2013 o número de operações supere a marca dos 120 mil, 25% a mais que as 96 mil realizadas no ano passado. A expansão está sendo custeada por uma elevação de 120% no orçamento destinado a estes procedimentos - de R$ 172,1 milhões em 2012 para R$ 380,3 milhões em 2013.
Também houve expansão no rol de medicamentos de alto custo ofertados gratuitamente pelo SUS, com a inclusão de drogas biológicas modernas como o mesilato de imatinibe (contra leucemia) e o trastuzumabe (contra o câncer de mama). A ampliação veio acompanhada de aperfeiçoamento na gestão dos insumos, que passaram a ser comprados de maneira centralizada pelo Ministério da Saúde, reduzindo custos com o ganho da escala de compras.
A inclusão dos medicamentos obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia desses medicamentos.
Desde 2012, o Ministério da Saúde incluiu 50 medicamentos e procedimentos no SUS, o que equivale ao dobro da média de incorporações feitas nos últimos seis anos, antes da criação da Conitec, em 2011. Para aprovar uma nova tecnologia, a Comissão exige documentos e estudos que comprovem evidência clínica consolidada, eficácia, segurança e custo-efetividade dos produtos. O processo conta ainda com a participação da sociedade por meio de consultas públicas. Tais exigências criam a cultura nas empresas de apresentarem propostas a partir de estudos científicos que justifiquem seus produtos.
Após a recomendação favorável pela incorporação e publicação em portaria, o SUS tem 180 dias para garantir e disponibilizar a tecnologia à população. Esse prazo permite que o Ministério da Saúde defina a forma de compra do produto, que pode ser centralizada (sob responsabilidade do governo federal) ou descentralizada (com subsídios de estados e municípios).
“Mariella Carimini e Silvia Gottardi, duas italianas, em 2014, a partir de 4 de março, “rodaram aproximadamente 15.000 km de carro e de barco, atravessando as praias do litoral brasileiro, antigas cidades coloniais, as florestas tropicais e algumas das principais capitais nacionais. A expedição foi até o dia 25 de abril e os objetivos eram os de chamar a atenção para a exploração e a violência contra as mulheres e divulgar o “disque 100”, um serviço criado pelo governo brasileiro para denunciar a violência e a exploração contra crianças.”
Elas “já dirigiram em diversos países do mundo em expedições voltadas para angariar fundos para projetos de caridade, e já percorreram mais de 50.000 km desde a Mongólia, África do Sul e Japão, tendo arrecadado cerca de € 60.000 para vários projetos de caridade ao redor do mundo. Mariella e Silvia são esportistas: Mariella é amazona e corredora de maratonas e Silvia é jogadora profissional de basquete que já atuou na seleção italiana.”
No BRASIL e em 2014
“Elas, durante a etapa “BRASIL 2014”, viajaram de forma enxuta, sem carro ou equipe de apoio para manter os custos baixos e procurar angariar o máximo de fundos. “Além de divulgar a causa, um dos nossos objetivos é conhecer as mulheres brasileiras, saber como vivem, ouvir suas histórias incríveis e, com isso, dar um novo ponto-de-vista para o mundo: através dos olhos das mulheres. Queremos chamar a atenção para os direitos das mulheres, que muitas vezes são violados”, explicaram Mariella e Silvia.
Elas apoiam a campanha “Indifesa”, da ONG Internacional Terre des Hommes – http://www.terredeshommes.org -, que visa ajudar meninas e jovens mulheres em todo o mundo, que continuam a ser silenciosas e invisíveis vítimas de violência, abuso e tráfico. A constante violação dos seus direitos tem consequências terríveis, como menor acesso à educação, nutrição, cuidados de saúde, além da exploração cultural, sexual, econômica e social.
Em particular, a expedição BRASIL 2014 quer chamar a atenção para o Disque 100, número de telefone da Ouvidoria da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República que pode ser usado para denunciar a violência e exploração contra crianças e adolescentes. O objetivo das duas viajantes italianas é aumentar a conscientização para esses problemas.”
A expedição pode ser acompanhada através de diversos canais digitais, como o site http://www.donnealvolante.com, seu perfil no Facebook em http://www.facebook.com/DonneAlVolante e no Twitter em @donnealvolante ou no blog mantido pela dupla no jornal italiano La Gazetta dello Sport em donnealvolante.gazzetta.it.
Entidades governamentais e não-governamentais indicaram até o dia 1º de novembro candidatas ao prêmio Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz 2015. A premiação tem o objetivo de homenagear mulheres que tenham oferecido relevantes contribuições na defesa dos direitos do gênero no país. A escolha será para cinco mulheres de diferentes áreas de atuação durante Sessão do Senado Federal, e que no dia 08 de março de 2015 – quando será comemorado o Dia Internacional da Mulher, durante cerimônia, receberá a certificação.
Pretende-se lançar o aplicativo em 08/03/2015 para todo o Estado RS (segundo ONGs).
“Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Tasso Caubi Soares Delabary, assinou o convênio em nome do TJRS
“A tecnologia em favor das mulheres vítimas de violência. Essa é a aposta dos membros da rede protetiva, ao lançar, na tarde de 19 de dezembro de 2014, o aplicativo para celular que garante, numa situação de risco, o acionamento dos serviços de segurança em alguns segundos. O objetivo é diminuir os índices de agressões que, na última década, resultou na morte de 45 mil brasileiras.
O recurso será disponibilizado para mulheres que sofrem violência doméstica e familiar e que já têm medida protetiva concedida pelo Judiciário. Trata-se do APP PLP 2.0, aplicativo para celular (smartphone) idealizado pela Organização Não-Governamental Themis ¿ Gênero e Justiça. Inicialmente, a ferramenta será utilizada em fase experimental, por cerca de dez moradoras do bairro Restinga, zona sul de Porto Alegre. A ideia é lançar para todo o Estado em março do ano que vem.
O Acordo de Cooperação Técnica que viabilizará o uso do aplicativo foi assinado nesta tarde, no Palácio da Justiça, em Porto Alegre, reunindo Poder Judiciário, Poder Executivo (através da Secretaria de Segurança Pública, Secretaria de Políticas para Mulheres, Brigada Militar, Polícia Civil e Defensoria Pública), Ministério Público, Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (AJURIS) e ONG Themis.
O PLP 2.0 leva as iniciais de Promotoras Legais Populares (lideranças femininas que prestam serviço de informação às mulheres em suas comunidades). Ocorrida a situação de violência doméstica e encaminhada ao Poder Judiciário, o magistrado, já na audiência, nos casos em que for necessário definir medidas protetivas em favor da mulher, oferecerá à vítima o uso do aplicativo, caso ocorra alguma situação de risco posterior.
Para ter acesso ao aplicativo, é necessário um smartphone. A mulher baixará o recurso no seu celular e, ao acioná-lo, entrará em contato com a Brigada Militar. As Promotoras Legais Populares também serão informadas pelo aplicativo. Entre os recursos oferecidos, o PLP 2.0 dará a localização geográfica da vítima e possibilitará que o ambiente seja gravado (áudio e vídeo).
A Conselheira-Diretora da ONG Themis ¿ Gênero e Justiça, Denise Dourado Dora, explica que, inicialmente, será feito um teste com moradoras do bairro Restinga, por dois meses. Depois, a ideia é lançar o APP para todo o Estado, no dia 8/3/15 (Dia Internacional da Mulher). A ideia é simples e facilitará os caminhos de uma rede que já vem se consolidando no Brasil desde 2006, com a criação da Lei Maria da Penha. O que faz a diferença nessa tecnologia é o apoio das entidades, afirma Denise. O objetivo é diminuir o número de assassinatos de mulheres e fazê-las se sentirem protegidas pela rede de apoio.
O PLP 2.0 venceu o Desafio de Impacto Social Google Brasil, no começo deste ano.
Na solenidade de assinatura do termo, o Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Tasso Caubi Soares Delabary, afirmou se tratar de um momento ímpar para o Poder Judiciário. Tão logo a CGJ foi procurada pela Themis e pela AJURIS, não tivemos dúvidas de que deveríamos reunir esforços de forma que essa ferramenta pudesse ser utilizada em favor das mulheres. O Corregedor também destacou a união com a sociedade civil organizada: Todos nós podemos oferecer meios ao Estado para que possa combater as dificuldades em todas as áreas, completou o Desembargador Tasso.
O coordenador da Coordenadoria das Mulheres em Situação de Violência Doméstica, Juiz-Corregedor José Luiz Leal Vieira, também destacou o significado especial da parceria. Mostra para a sociedade gaúcha a atuação, em conjunto, de todas as entidades que trabalham na rede de proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar, e em perfeita sintonia. Só a articulação em rede tem o condão de obter resultados positivos no enfrentamento deste problema, afirmou o magistrado.
O Secretário Estadual da Segurança Pública, Airton Michels, ressaltou que o Brasil precisa avançar na questão dos direitos das mulheres para recuperar o período, ainda recente, em que a população feminina não era atendida por políticas públicas específicas. O Defensor Público-Geral do Estado, Nilton Leonel Arnecke Maria, parabenizou os envolvidos e saudou a iniciativa. Já o Subprocurador-Geral de Justiça, Marcelo Lemos Dornelles, destacou que ainda há necessidade de mudanças no entendimento jurídico quanto à condução dos casos relacionados à violência contra a mulher. Também enalteceu a participação da sociedade civil organizada. Esse modelo, a união dos poderes públicos com a sociedade, deve ser adotado também em outros setores. E a tecnologia usada em favor da eficiência da aplicação da medida social é fundamental.
Também participaram da cerimônia o Comandante-Geral da Brigada Militar em exercício, Coronel Alfeu Freitas Moreira; o Subchefe da Polícia Civil, Delegado Ênio Gomes de Oliveira; a Coordenadora do Centro de Referência da Mulher, Maria do Carmo Bitencourt; o Presidente da AJURIS, Juiz Eugênio Couto Terra, além de magistrados, servidores e agentes da rede de proteção à mulher.”
Fonte: TJ Rio Grande do Sul - http://www.tjrs.jus.br/site/
Casa do Lago antecipa comemoração do Dia Internacional da Mulher com exposição
São esperadas 10 mil atletas correndo no Dia Internacional da Mulher (08 de março), no Jockey Club de São Paulo - Inscrições e mais informações: http://www.corridawrun.com.br
(Fonte: http://www.suacorrida.com.br/treino-wrun/wrun-sp-2015-tera-recorde-de-participantes/, data de acesso 10/02/2015)
Em 08/03/2015 - Um Bike City Tour pelo Centro Histórico da Cidade de São Paulo, vamos pedalar pelos principais monumentos da cidade. inscrições em http://www.cab.com.br
By Catarina Déa on fevereiro 9, 2015
A inscrição pode ser feita no http://www.disney.com.br/princessmr
06 a 08 mar 2015 - Cachoeira Paulista / SP
Para informações entre em contato, no horário comercial, com a Obra de Maria pelo telefone: (12) 3186-2055.
O Comitê Nacional Impulsor da Marcha de Mulheres Negras 2015, reunido em Brasília nos dias 10 e 11 de janeiro, definiu a alteração de data de realização da Marcha das Mulheres Negras 2015 contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver para 18 de novembro de 2015, na capital federal.
A mudança de data é decorrente da avaliação das organizações que integram o comitê nacional sobre:
Frente a esse quadro político, incorporou-se à Marcha a seguinte agenda de mobilização, nos municípios e nos estados, de Março a Novembro de 2015:
No mesmo encontro, o Comitê Nacional assumiu o caráter executivo, sendo composto por: Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Associação das Pastorais Negras (APNs), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Fórum Nacional de Mulheres Negras, Movimento Negro Unificado (MNU) e União de Negros pela Igualdade (Unegro).
Mais informações: Contato: marchanegras2015.sp@gmail.com