Para as autoridades e pessoas críticas que não concordam e lançam ferrenhas atitudes para as ações em busca de igualdade de gênero, além de tentar confundir com citações desairosas e desestimulantes, com desprezo e perseguição dedicada as mulheres defensoras dos Direitos Humanos das Mulheres (feminismo), destacamos a mensagem e conceito de Rui Barbosa, que época de 1900, já conceituava juridicamente a “Regra da Igualdade para os desiguais.”
E relembramos o art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,...
“A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são desvarios da inveja, do orgulho, ou da loucura. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar a cada um, na razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como se todos se equivalessem.(...).
Mas, se a sociedade não pode igualar os que a natureza criou desiguais, cada um, nos limites da sua energia moral, pode reagir sobre as desigualdades nativas, pela educação, atividade e perseverança. Tal a missão do trabalho.” (autor: Rui Barbosa - Ruy Barbosa de Oliveira (Salvador, 5 de novembro de 1849 — Petrópolis, 1 de março de 1923) foi um diplomata brasileiro, tendo se destacado principalmente como jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador.
Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (Holanda, 1907),que lhe rendeu o apelido de "O Águia de Haia". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Barbosa)
Vale debater, dialogar, encontrar novos parâmetros e aceitar as transformações dos séculos, o que não faz parte da dignidade humana é agir com ranços ideológicos e ódios sociais, com exclusão de pessoas, por motivos tão fúteis, e que ferem não só a jurisdição brasileira como também aos princípios cristãos, que dizem honrar nas placas em gabinetes e tempos, mas que desonram em seus corações no cotidiano.
Parabéns as autoridades internacionais, brasileiras e regionais que se empenham na redução da desigualdade e constroem novos universos par corrigir a desumanidade imposta as mulheres, em tanto séculos.
Nosso abraço festivo e de reconhecimento a quem colabora para o avanço social e político das mulheres, pois, ainda, há muito por fazer, e só o esforço de cada dia derrubará barreiras e abrirá as “mentes seculares”.
Agradecimentos especiais a todas as pessoas que colaboram com a instituição do ESPAÇO MULHER.
Receba nossa edição com muitas pesquisas que fizemos para você, esperamos que sejam úteis as informações divulgadas.
Cordial abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER e ESPAÇO HOMEM.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Compromisso - Em reunião no Chile, representantes dos países da América Latina e Caribe se comprometeram a diminuir as desigualdades de gênero na região
Publicado: 01/02/2016 - Divulgação/SPM
Representantes dos países da América Latina e do Caribe reunidos em Santiago (Chile), na última semana, firmaram o compromisso de colocar a igualdade de gênero no centro dos debates da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e como prioridade nos planos de desenvolvimento nacional e regional.
O Brasil, representado pela Secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, assinou a declaração de mecanismos nacionais para as Mulheres da América Latina e do Caribe a ser apresentado em março na 60ª Sessão da Comissão sobre o Status da Mulher (CSW 60), em Nova Iorque (EUA).
“Foi um encontro extremamente representativo, com três dias de questionamentos e intensiva discussão”, afirmou Eleonora Menicucci, sobre a 53ª Reunião da Mesa Diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, encerrada na quinta-feira (28) e coordenada pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e ONU Mulheres.
Menicucci afirmou que não é possível determinar política econômica sem considerar o financiamento, a manutenção e a sobrevivência das políticas voltadas para as mulheres. Esse financiamento é de extrema importância para que os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) sejam vitoriosos até 2030”, destacou.
A Secretária explicou a importância da 60ª Sessão da Comissão sobre o Status da Mulher. “A CSW 60 será presidida pelo representante do Brasil, embaixador Antonio Patriota, e teremos um protagonismo importantíssimo que nos dará lugar de destaque para mostrar avanços nas políticas inclusivas – como Pronatec, Minha Casa Minha Vida – e nos programas de enfrentamento à violência e de autonomia econômica das mulheres como o Pró-Equidade, que têm boas práticas que impedem discriminação de raça e de gênero.”
Entre os temas que embasaram as discussões no Chile, estavam a continuidade da garantia dos direitos sexuais e reprodutivos e a diminuição da morte materna; a manutenção de políticas públicas voltadas para as mulheres em meio a crise econômica mundial; e a inclusão das mulheres no trabalho, nos diferentes setores da economia, nas escolas, nas faculdades e na política.
Eleonora Menicucci destacou que não existe projeto de sociedade com desenvolvimento sustentável sem a inclusão das mulheres. “O Brasil mostrou sua política exitosa no enfrentamento à violência com as Casas da Mulher Brasileira e a sanção da Lei do Feminicídio, que fará um ano em março”. A próxima reunião será regional, em julho, no Uruguai, somente com os participantes do Mercosul.
WASHINGTON, D.C., 9 de setembro de 2015 – Na região da América Latina e do Caribe as mulheres ainda enfrentam largas barreiras ao avanço econômico. Todavia, houve progresso recentemente com a introdução de leis abrangentes para a proteção de mulheres contra muitas formas de violência doméstica, afirma o relatório do Grupo Banco Mundial Mulheres, Empresas e o Direito 2016, divulgado hoje.
O relatório observa que a região está dando passos consideráveis no sentido da igualdade de gênero, nas áreas monitoradas pelo relatório bienal. Nos últimos dois anos, a Jamaica eliminou uma restrição sobre a liberdade da mulher de exercer o trabalho noturno, que estava em vigor desde 1942; o México isentou de tributação os pagamentos com cuidados infantis; e o Uruguai aumentou a duração de ambas as licenças maternidade e paternidade. Além disso, o Uruguai também elevou a idade mínima para o casamento consentido de jovens, tanto para homens como para mulheres. (Continua...)
O relatório completo e os bancos de dados anexos podem ser consultados no site wbl.worldbank.org
Sobre Mulheres, Empresas e o Direito: - O relatório Mulheres, Empresas e o Direito mede como as leis, regulamentos e instituições diferenciam entre mulheres e homens de maneiras que podem afetar os incentivos às mulheres ou sua capacidade de trabalhar ou abrir e administrar um negócio. Analisa as diferenças legais com base no gênero em 173 economias, abrangendo sete áreas: acesso às instituições, uso da propriedade, obtenção de emprego, incentivos ao trabalho, capacidade creditícia, acesso aos tribunais e proteção da mulher contra a violência. O relatório é publicado a cada dois anos.
Testemunhas afirmam que Gessi Bueno, 64 anos, sofria agressões do marido, Josino Bueno, 69 anos. Na madrugada desta quarta, ela reagiu o matando
Por: Eduardo Torres
10/02/2016 - 08h35min
Um longo histórico de violência doméstica terminou de maneira trágica na madrugada desta quarta, em uma casa do Acesso A da Rua Millo Raffin, Bairro Mario Quintana, Zona Norte de Porto Alegre. Josino de Souza Bueno, 69 anos, foi morto a marteladas dentro de casa. A suspeita é sua esposa, Gessi Franco Bueno, 64 anos, que confessou o crime à polícia.
Quando a Brigada Militar chegou ao local, encontrou o homem já sem vida, caído na sala. Gessi estava sentada próxima, aguardando os policiais. De acordo com o Departamento de Homicídios, onde ela foi autuada em flagrante, a idosa já havia registrado diversas ocorrências contra o marido por agressão, enquadradas na Lei Maria da Penha. Na madrugada desta quarta, houve a gota d'água.
Em seu depoimento, Gessi afirmou que, por volta da meia-noite, o marido chegou em casa alcoolizado e iria agredi-la. Ela teria reagido com o que conseguiu, um martelo.
Mesmo autuada em flagrante, a idosa deverá responder pelo crime em liberdade.
Publicado por Pedro Magalhães Ganem
“As crianças não me respeitavam. Jogavam as coisas no chão e diziam ‘pega escrava‘”. “Minha refeição era inferior à do restante da família“. “De repente, senti um negócio duro nas minhas costas, ele se esfregando em mim“. As frases acima retratam as humilhações e agressões pelas quais algumas jovens brasileiras de 20 a 39 anos vivenciaram trabalhando como babás na Irlanda. De acordo com dados do setor de imigração irlandês, cerca de 12% dos estrangeiros não europeus no país são brasileiros, o país aparece em segundo lugar na lista de solicitação de visto.
Diferentemente dos EUA, por exemplo, a Irlanda não possui um programa de au pair –projeto que envolve jovens de diferentes países, que vão morar com uma família estrangeira e tem como objetivo aprender o idioma nativo, cuidar das crianças, além de receberem um salário – regulamentado no país. E por conta da informalidade os abusos acontecem.
Atualmente, mais de 20 mil famílias no país europeu utilizam os serviços de babás, mas pagam apenas 2,50 euros por hora em uma jornada de 40 horas semanais, valor abaixo do mínimo irlandês (9,15 euros por hora). Os dados são de uma pesquisa da ONG MRCI (Migrant Rights Centre Ireland). Segundo o agente de políticas do MRCI, Pablo Rojas, disse à BBC no ano passado, dos mais de 35 casos de exploração registrados em 2015, cerca de 75% envolviam cidadãs do Brasil.
Recém-formada em ciências sociais pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Bruna Saldanha, 22, resolveu embarcar com o noivo para Dublin há quatro meses. Querendo aprender inglês e vivenciar uma nova cultura, a carioca aceitou trabalhar como au pair na casa de uma família irlandesa e, em troca, poderia morar na casa nos fundos.
Como de costume, a remuneração estava abaixo do previsto por lei, apenas 480 euros mensais por uma jornada de 20 horas semanais (período máximo permitido por lei para estudantes estrangeiros). Durante a entrevista de emprego, ficou acertado que ela cuidaria apenas das crianças. “Em pouco tempo estava passando, cozinhando, lavando e trabalhando cerca de 30 horas por semana. Todo dia recebia uma tarefa nova, era desgastante”, conta a jovem que teve que limpar uma lareira, vidraças, um jogo de talheres de prata e seis pares de botas sujas de lama.
Além da cobrança pelos afazeres domésticos, Bruna também ouviu gritos, intimidações e insultos xenófobos. “Ela [a patroa] me xingava, sugeria que eu era ignorante e preguiçosa. O fato de eu comprar os mesmos produtos que ela no supermercado incomodava. Nunca me senti parte da família, as crianças não me respeitavam. Elas jogavam as coisas no chão e diziam ‘pega escrava’”.
Outra situação complicada era ter que lidar com o salário incompleto. “Sempre vinha faltando cinco, dez euros. Ela se incomodava quando eu cobrava. Sempre soube o valor do meu trabalho”, conta Bruna.
No entanto, o estopim ocorreu quando a carioca decidiu deixar a casa e teve seu notebook furtado. A condição para devolução era que Bruna lavasse a louça suja (dois copos e dois pratos) que havia ficado na pia da casa onde a jovem morava. “Tive que ligar para a polícia e falar com o marido dela. Ainda ouvi que eu e meu noivo arruinamos a vida dela”.
O assédio sexual também aparece como um dos problemas enfrentados por algumas intercambistas, como é o caso da advogada Elisangela Cristina de Carvalho, 39. Após aceitar trabalhar como babá live in (morar na mesma residência) na casa de uma família composta por uma irlandesa, um marroquino e as filhas gêmeas, a estudante enfrentou o cerco de seu chefe, que chegou a mudar o horário de trabalho para poder ficar a sós com ela.
“Já no meu primeiro dia de trabalho ele apareceu de cueca na minha frente“, conta a paulistana, que com o objetivo de pagar um novo curso para poder estender sua permanência na Irlanda aceitou o trabalho que apareceu no momento.
E foi em uma manhã que Elisangela teve certeza que estava sendo assediada. “Ele acordou, desceu até a sala de pijama e, de repente, senti um negócio duro nas minhas costas, ele se esfregando em mim. Saí correndo e vesti mais uma calça e mais uma blusa. Tentei me refugiar entre as filhas dele, mas ele ficou durante meia hora andando com o pênis ereto. Não sabia o que fazer.”
Intimidada, sem o pagamento da última semana (125 euros) e com medo de ser abusada sexualmente, a paulistana enviou um e-mail para a mãe das crianças no mesmo dia, disse que não poderia continuar no trabalho, mas não relatou o real motivo. “Tive crise de pânico. Tinha medo da minha sombra, mas preferi não arrumar confusão [denunciar] com esse muçulmano. Quando cobrei meu salário, ele disse que eu queria dinheiro fácil. Fiquei com medo, me hospedei em um hostel e deixei tudo para trás“, conta ela que ainda hoje tem medo de ficar a sós com um homem no mesmo espaço.
Taís Regina da Silva, 33, decidiu trabalhar como au pair quando finalizou um curso de seis meses em Dublin. Assim como outras garotas, encontrou a oferta de trabalho em uma das muitas comunidades do Facebook direcionadas para estrangeiros que moram na Irlanda.
Após acertar que trabalharia 20 horas por semana, cuidaria de três crianças, moraria na casa junto com a família e ganharia 90 euros (abaixo do mínimo), a paulistana foi surpreendida com um e-mail após se mudar para o novo lar. “Além do trabalho como babá, também teria que limpar a casa, que era uma fazenda, cuidar dos cachorros, dos cavalos e cozinhar“.
“Depois de um mês, percebi que estava fazendo muitos afazeres domésticos, além das outras atividades. Acordava às 8h e só parava de trabalhar às 22h, quando os pais das crianças voltavam“, conta. Formada em psicologia e administração de empresas, a estudante nunca havia trabalhado como babá antes e não sabia quais tarefas envolviam a função.
A relação com a família se desgastou quando Taís não conseguiu mais administrar suas diversas funções e parou de fazer faxina. “Era discriminada a todo momento. Minha refeição era inferior à do restante da família, não tinha data correta para receber meu salário, muitas vezes tinha que cobrar.”
Ao negar trabalhar em uma de suas folgas, ela foi expulsa da casa e recebeu apenas 70 euros do total de 180 que deveria ter ganhado por duas semanas de trabalho. Acuada e sem moradia, Taís procurou o Centro de Apoio aos Imigrantes e foi orientada a autuar a família. Além do auxílio jurídico, o MRCI também disponibilizou advogados e tradutores.
“Meu objetivo nunca foi processar a família para ganhar dinheiro. Só fiz isso porque me senti muito humilhada. A todo momento, eles me tratavam de forma inferior, como se não tivesse nenhuma estrutura emocional e financeira. Como se fosse uma coitada. Aceitei trabalhar como babá pois acreditava que seria uma troca de culturas“, afirmou. Ela ganhou a causa após seis meses.
À frente do grupo Au Pair Rights Association Ireland (Associação Irlandesa de Direitos da Au Pair) há cerca de três anos, a brasileira Jane Xavier, 36, pede para que garotas, principalmente, não se enganem com propostas de curso de inglês + trabalho oferecidas por empresas de viagem.
“As agências costumam vender o trabalho de au pair ou quando não possuem o serviço dizem que as pessoas podem conseguir empregos como babás e terão casa e comida gratuitos. Essa informação é completamente equivocada. Muitas pessoas chegam à Irlanda com a ilusão de que sendo babás terão salário, cuidarão das crianças e farão serviços leves nas casas. A maioria nem sabe que não existe regulamentação para as atribuições da função no país e muito menos o valor do salário. Existem diversas meninas fazendo limpeza pesada“, afirma Jane, que costuma auxiliar jovens que relatam abusos e aconselha quem deseja vir para a Irlanda a pesquisar a empresas e as condições apresentadas na internet e com associações como a que ela está à frente.
A ativista salienta que o cargo de babá está rotulado na categoria de “trabalhador doméstico“, que também engloba cuidadores e faxineiros. “As babás devem receber o salário mínimo e caso residam na casa dos patrões, eles só podem descontar 54,13 euros por semana (referentes a moradia e alimentação)“, explica Jane, que esclarece ainda que isso foi acordado após uma reunião do MRCI e da associação que participa com o departamento de empregos e empresas do país.
Amanda Serra e Lucas Gabriel Marins, Uol - Via: Pragmatismo Político
Aproveito para te convidar a acessar o meu blog. Lá tem textos como esse e muito mais!
Pedro Magalhães Ganem
em busca da mudança de paradigmas
Capixaba, espírita, formado em Direito, atuante e sempre um estudante das áreas jurídicas. BLOG: pedromaganem.com; FACEBOOK: facebook.com/pedromaganem CURRICULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/5664464113483902
José Roberto
A "fama" das brasileiras não ajuda. Devemos isso às propagandas oferecendo sexo fácil no Brasil, ao carnaval etc. (http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2014/02/quem-tem-bmedo-das-brasileirasb.html)
Cabe a quem quer se expor a uma situação onde tudo pode acontecer, fazer valer na justiça seus direitos. Lá e em qualquer lugar do mundo.
Camie Fonseca
Meu deus do céu, ainda bem que temos pálpebras pra poder fechar os olhos e não ler certas coisas duas vezes.
José Roberto
Infelizmente o famoso "turismo sexual" que acontece no Brasil e que é notícia repetitiva a anos acontece baseado nessa teoria. Nunca viu um cartaz "oferecendo" sexo fácil no Brasil como forma de atrair turistas?
Não é o que afirmo. É o que diz a mídia.
Falta uma ação firme do governo federal para punir exemplarmente quem faz esse tipo de propaganda.
Por isso, muitas brasileiras são assediada sexualmente em diversos países. Triste realidade que precisa mudar.
Pesquisem na internet como: A fama das mulheres brasileiras.
O artigo postado nesse enderêço: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2014/02/quem-tem-bmedo-das-brasileirasb.html
é apenas um entre muitos.
Por isso coloquei a palavra "fama" entre aspas.
Mara Furtado
Entendo perfeitamente o que o José Roberto quis dizer. Ele não afirmou que as mulheres brasileiras tem má fama, mas que a mídia vende essa imagem.
Tenho uma cunhada que viaja muito, cerca de 5 países por ano e o comentário dela foi exatamente esse.
Um país que visitou (se não me engano foi Portugal), para eles somos todas prostitutas.
É isso que conseguimos com esse "feriado maravilhoso" chamado Carnaval.
Onde moro é ponto facultativo, porém sempre tem os "belos desfiles".
Mario Campos
Pesquisei e o que encontrei foi deprimente: as mulheres brasileiras no exterior são consideradas prostitutas e que gostam muito de sexo (sexo livre, fácil, etc.) Infelizmente o José Roberto está coberto de razão.
José Roberto
Sinceramente, Adriele, inaceitável é você não entender nada e sequer ter o trabalho de pesquisar antes de dar uma reposta como essa.
Que é isso? Espírito grupal? rs
Cauana Magalí Mafra
"Fama das brasileiras"
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Adriele Angela
O que você diz é totalmente inaceitável!
José Roberto
Obrigado Mara e Mario.
Eu já estava me sentindo um ET.
Angela Naves
Infelizmente, na verdade, os brasileiros ainda são discriminados fora do Brasil. Na real, no exterior, os brasileiros não são bem vistos e não são valorizados. Não é só na Irlanda.
Misael Rodrigues
Tudo isso pra voltar ao Brasil e dizer pras amigas: "Ai morei fora um tempo...", "Ai amiga na Irlanda tudo funciona..."....não sei se compensa, agora uma delas esta traumatizada com Síndrome do Pânico não consegue ficar sozinha com um homem no mesmo espaço? Valeu a pena? Sabemos que não... pra que aprende como os erros dos outros é mais uma lição, mas pra quem diz que "é errando que se aprende", só desejo boa viagem!
Vivian Cristina Zatta
Não acho correto o tratamento dado, mas se existe uma boa lição a ser dada no caso é essa. Escuto colegas estufando o peito, falando mal do Brasil e dizendo que vão morar no exterior, porque as oportunidades são melhores, ganham mais que engenheiro aqui, etc., etc.
Primeiro que acho que o problema do Brasil é o brasileiro, principalmente este tipo de brasileiro, que não tem orgulho, quer dinheiro fácil. O resultado é esse, quando a pessoa se diminui, os outros diminuem mais ainda. Não é vergonhoso ser engenheiro e ganhar pouco, vergonhoso é querer ser babá, manicure, faxineira, pra ganhar dinheiro fácil. Isso é falta de ambição.
Evandro Veronez
A moça vai trabalhar como babá no exterior e lamenta que não se sentia parte da família? É difícil compreender isso. O excesso enfraquece todo o argumento.
Jorge Roberto da Silva
Má escolha de palavras. A realidade é que se não formos turistas interessados em fotografar e gastar somos tratados como sub-especie, "stranger" como gíria local de lixo.
Marcel Santos
Meu primo ficou em determinado país, no qual os nacionais falavam que "brasileiro cara branca, malandro; brasileiro, cara preta, bandido, e mulher brasileira 'vaga...'
Jorge Roberto da Silva
A exploração de estrangeiros acontece em todos os países por todos os povos, exceção dos que vem ao Brasil e são tratados como príncipes. Se alguém conhecer um pais de primeiro ou segundo mundo que tratem bem dos brasileiros por favor me informem para que possa mudar meu conceito. Parabéns, Pedro Magalhães Ganem, em expor os tratamentos Xenofóbicos a que estamos sujeitos fora de nossa terra.
Jorge Roberto da Silva
Caríssimo Christian M Cavalca em atenção ao seu comentário:
".... vide os bolivianos, chineses e peruanos.... "
Gostaria de lembrar que o são pela sua própria etnia, na maioria das vezes descobertos por denuncia e libertados imediatamente com severas punições aos escravocratas de plantão. Agradeço a lembrança.
Christian M Cavalca
Caro Jorge, sobre como nós tratamos os estrangeiros vide os bolivianos, chineses e peruanos escravizados e em péssimas condições na fábricas de roupas clandestinas em São Paulo.
Claro que a síndrome de vira-lata e nossa herança colonialista faz acreditar que o estrangeiro, principalmente o anglo-saxão deve ser paparicado e endeusado, nem português ele precisa falar! Sempre damos um jeitinho....
Anaildo Soares
Infelizmente a fama do Brasil lá fora não é das melhores, os brasileiros só tem adjetivos pejorativos nas classificações deles (os estrangeiros). Afinal, o Brasil já se rotulou como o país da corrupção, do sexo, dos nerd intelectuais...
Publicado por Glauco de Sa
Ana Carolina Cáceres, de 24 anos, moradora de Campo Grande (MS), desafiou todos os limites da microcefalia previstos por médicos. Eles esperavam que ela não sobrevivesse. Hoje, Ana tem 24 anos. Neste depoimento, ela defende uma discussão informada sobre o aborto.
Quando li a reportagem sobre a ação que pede a liberação do aborto em caso de microcefalia no Supremo Tribunal Federal (STF), levei para o lado pessoal. Me senti ofendida. Me senti atacada.
"No dia em que nasci, o médico falou que eu não teria nenhuma chance de sobreviver. Tenho microcefalia, meu crânio é menor que a média. O doutor falou:" ela não vai andar, não vai falar e, com o tempo, entrará em um estado vegetativo até morrer ".
Ele - como muita gente hoje - estava errado.
Meu pai conta que comecei a andar de repente. Com um aninho, vi um cachorro passando e levantei para ir atrás dele. Cresci, fui à escola, me formei e entrei na universidade. Hoje eu sou jornalista e escrevo em um blog.
Escolhi este curso para dar voz a pessoas que, como eu, não se sentem representadas. Queria ser uma porta-voz da microcefalia e, como projeto final de curso, escrevi um livro sobre minha vida e a de outras 5 pessoas com esta síndrome (microcefalia não é doença, tá? É síndrome!).
Com a explosão de casos no Brasil, a necessidade de informação é ainda mais importante e tem muita gente precisando superar preconceitos e se informar mais. O ministro da Saúde, por exemplo. Ele disse que o Brasil terá uma 'geração de sequelados' por causa da microcefalia.
Se estivesse na frente dele, eu diria: 'Meu filho, mais sequelada que a sua frase não dá para ser, não'.
Porque a microcefalia é uma caixinha de surpresas. Pode haver problemas mais sérios, ou não. Acho que quem opta pelo aborto não dá nem chance de a criança vingar e sobreviver, como aconteceu comigo e com tanta gente que trabalha, estuda, faz coisas normais - e tem microcefalia.
As mães dessas pessoas não optaram pelo aborto. É por isso que nós existimos.
Não é fácil, claro. Tudo na nossa casa foi uma batalha. Somos uma família humilde, meu pai é técnico de laboratório e estava desempregado quando nasci. Minha mãe, assistente de enfermagem, trabalhava num hospital, e graças a isso nós tínhamos plano de saúde.
A gente corta custos, economiza, não gasta com bobeira. Nossa casa teve que esperar para ser terminada: uma parte foi levantada com terra da rua para economizar e até hoje tem lugares onde não dá para pregar um quadro, porque a parede desmancha.
O plano cobriu algumas coisas, como o parto, mas outros exames não eram cobertos e eram muito caros. A família inteira se reuniu – tio, tia, gente de um lado e do outro, e cada um deu o que podia para conseguir o dinheiro e custear testes e cirurgias.
No total, foram cinco operações. A primeira com nove dias de vida, para correção da face, porque eu tinha um afundamento e por causa dele não respirava.
Durante toda a infância também tive convulsões. É algo que todo portador de microcefalia vai ter - mas, calma, tem remédios que controlam. Eu tomava Gardenal e Tegretol até os 12 anos - depois nunca mais precisei (e hoje sei até tocar violino!).
Depois da raiva, lendo a reportagem com mais calma, vi que o projeto que vai ao Supremo não se resume ao aborto. Eles querem que o governo erradique o mosquito, dê mais condições para as mães que têm filhos como eu e que tenha uma política sexual mais ampla - desde distribuição de camisinhas até o aborto.
Isso me acalmou. Eu acredito que o aborto sozinho resolveria só paliativamente o problema e sei que o mais importante é tratamento: acompanhamento psicológico, fisioterapia e neurologia. Tudo desde o nascimento.
Também sei que a microcefalia pode trazer consequências mais graves do que as que eu tive e sei que nem todo mundo vai ter a vida que eu tenho.
Então, o que recomendo às mães que estão vivendo esse momento é calma. Não se desespere, microcefalia é um nome feio, mas não é esse bicho de sete cabeças, não.
Façam o pré-natal direitinho e procurem sobretudo um neurologista, de preferência antes de o bebê nascer. Procurem conhecer outras mães e crianças com microcefalia. No próprio Facebook há dois grupos de mães que têm um, dois, até três filhos assim e trabalham todos os dias tranquilas, sem dificuldade.
Caso o projeto de aborto seja aprovado, mas houver em paralelo assistência para a mãe e garantia de direitos depois de nascer, tenho certeza que a segunda opção vai vencer.
Se ainda assim houver pais que preferirem abortar, não posso interferir. Acho que a escolha é deles. Só não dá para fazê-la sem o mais importante: informação.
Quanto mais, melhor. Sempre. É o que me levou ao jornalismo, a conseguir este espaço na BBC e a ser tudo o que eu sou hoje: uma mulher plena e feliz.
*Este depoimento é resultado de uma conversa entre o repórter da BBC Brasil Ricardo Senra e Ana Carolina Cáceres. E começou com um comentário da jovem no perfil da BBC Brasil no Facebook.
Glauco de Sa
Contador, Pós Graduado em Controladoria e Auditoria Contábil
Sou Contador de uma empresa de grande porte. Sou Pós Graduado em Controladoria, Perícia e Auditoria Contábil. Além da Contabilidade, tenho grande envolvimento na área tributária, principalmente nas esferas estaduais (São Paulo e Minas Gerais) e Federal. Gosto muito de filosofia e sociologia. Estou e...
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Declaração Universal dos Direitos da Criança
Stefani Alves Rosa
Informação é tudo! Confesso que antes de vir depoimentos como esses, eu acreditava que toda criança que nasce com microcefalia estaria fadada à um futuro cheio de privações, como não poder andar, falar.. Mas depois de ver casos como esses, a esperança se renova. Que o governo, antes de incentivar o aborto, dê todo tipo de informação aos pais, para que eles tomem a decisão mais sabia. Excelente matéria!
Emerson Sasso
Magdalena era viúva, já tivera um filho, e agora casara-se com Johann. Ele sifilítico e ela tuberculosa. Apesar das complicações acarretadas pelas suas doenças sérias e graves para aquele tempo, onde a medicina anda barrava as raias da alquimia e o empirismo, o amor entre os dois falava mais alto, resolveram de comum acordo, apesar de todas as circunstâncias contrárias, tentar uma gravidez. A grande frustração veio quando o filho nasceu cego. Resolveram tentar nova gravidez. As pessoas mais íntimas alertavam; os médicos sugeriam o aborto... Eles resistiram. Foram firmes até o final da gestação. E no dia 16 de dezembro de 1770, nascia na Alemanha, Ludwig van Beethoven.
Maigel Dreyer
Me pergunto onde este caso isolado se encontra na curva de distribuição de frequências de graus de severidade da microcefalia.
Eduardo Siqueira
Possivelmente não tem relevância estatística. Mas deve ser considerado. Assumir exceção como regra é o procedimento de praxe para quem adora viver no viés de disponibilidade. Bom comentário.
Fabíulla Nádia Guimarães
Me aterroriza pensar que operadores do Direito, que estudaram e aprenderam que o maior patrimônio que um ser humano tem é a vida, ainda pensem na possibilidade de tirá-la de um ser indefeso, pelo simples fato dele não ter as características estereotipadas pela nossa sociedade preconceituosa. Em que nos transformaremos no futuro? Em Hitler? Vamos nos utilizar da tecnologia para aniquilar fetos que não se enquadrem no padrão? Triste pensar nas incertezas que nos esperam.
Cristina Maria Machado Maia
O texto já disse tudo: INFORMAÇÃO. Depois disto deve prevalecer o direito de escolha, intransferível
Dagner Fonseca
Uma pena que os indivíduos que nasceram com microcefalia e foram afetados não possam se pronunciar, né?
Estatisticamente, Ana Carolina é uma exceção. Não fosse, nenhum médico, em pleno gozo de suas faculdades mentais, recomendaria o aborto!
Raquel Raquel
Adorei ler sobre. Mudou completa e absolutamente minha ideia sobre o assunto. Excelente. Tem que dar maior amplitude para esse fato.
Paulo Moura
Maravilha, esta garota é um exemplo de otimismo, de amor a vida e de determinação. Como vemos, nem tudo está perdido, há sempre uma luz no fim do túnel. Espero que o STF acerte na Decisão, porque ultimamente não dá para aceitar os julgamentos daquela Corte tida como a melhor do País. Vamos dar muita importância a essa nova versão da microcefalia, o povo precisa ser melhor esclarecida, portanto, não podemos oficializar a morte dos bebês inocentes, sem lhes dar uma chance para viver, é, no mínimo uma covardia, um assassinato, a legalização do aborto pela Justiça.
Israel Virgilio da Costa
Que linda essa pessoa!! Que exemplo de superação e bem estar com a vida. Deus continue abençoando a vida dessa pessoa. Todos nós temos algum tipo de limitação, mas pior deficiência que existe é a moral!
Hermes Barreto Lima
Trata-se, sem dúvida, de um caso de rara felicidade existencial em face da microcefalia; emociona, o relato. Não se deve perder de vista, todavia, a prevalência da excepcionalidade no caso concreto e que esta sorte, muito provavelmente, não alcançará a quase totalidade dos casos.
O evento microcefalia coloca muitos valores na balança: o bem, o mal, o certo, o errado, o moral, o ético, o teológico, o antropológico, a esperança, a fé e a emoção, a racionalidade e a objetividade. Enfim, é penoso o decidir pelo sim ou pelo não abortar a gestação em qualquer situação.
Michele Cristina
Mesmo que digam que estatisticamente esses casos dentro da microcefalia sejam exceção, que a reportagem sirva de cala boca para aqueles que defendem o aborto para casos de microcefalia, como o dr. Drauzio, por exemplo. Por mais que façam uma previsão, estes médicos não têm uma bola de cristal, para desenhar a vida de qualquer pessoa!
Glauco de Sa
Para analisarmos nossos pontos de vista sobre esse tema postei propositalmente duas matérias polêmicas.
Uma das matérias é essa aqui presente e a outra é sobre alguns comentários do Dr. Drauzio Varella sobre aborto por causa do zika virus.
Reflitamos.
Não só sobre isso. Creio que nossos pontos de vista, nossos julgamentos não podem estar sempre na inércia. Devemos ser flexíveis.
A ONU disse que os países que enfrentam surto de zika vírus devem dar às mulheres acesso à interrupção voluntária da gravidez. O vírus é suspeito de ser a causa do aumento do número de casos de microcefalia em bebês.
Nesta sexta-feira (5), o principal comissário de Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad AlHussein, conclamou os países afetados pela epidemia a disponibilizar aconselhamento sobre saúde sexual e reprodutiva para mulheres e permitir o direito ao aborto. "As leis e as políticas que restringem acesso a esses serviços devem ser urgentemente revistas, em consonância com os direitos humanos, a fim de garantir o direito à saúde para todos", disse o comissário, em um comunicado.
No Brasil, um dos mais afetados pela epidemia, a interrupção da gravidez é proibida, salvo em casos de estupro, riscos de vida para a mãe ou em caso de feto anencefálico. A microcefalia e outras má-formações dificilmente são diagnosticadas antes da 20ª semana de gestação, no quinto mês de gravidez. O número de casos de microcefalia associados ao zika tem ampliado a ocorrência de aborto ilegal e abriu uma discussão sobre o acesso à interrupção da gestação no país.
“Como eles podem pedir para essas mulheres não ficarem grávidas e não oferecerem a possibilidade de interromper a gravidez, se elas desejarem?”, disse a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Cécile Pouilly, ao ser questionada sobre países como El Salvador, que criminalizam o aborto. A entidade da ONU fica em Genébra (Suíça).
AUTOR - Jorge Henrique Sousa Frota
Jorge Frota Advocacia
Advogado militante com experiência profissional de assessoria jurídica no Tribunal de Justiça do Ceará e no Tribunal de Ética da OAB/CE. Pós Graduando em Direito Tributário pela CERS/Estácio.
David Devasconcelos
Por essa e outras essa instituição chamada "Organização das Nações Unidas" Está totalmente desmoralizada perante a maior parte do mundo. Como bem disse uma vez o ex-senador Arthur Virgilio em discurso na tribuna do Senado, a ONU não passa de uma aprazivel assembleia de esquerdistas do mundo inteiro.
H. Santos
isso é tese da NOVA ORDEM MUNDIAL voltada à redução da população como prega o homem da Microsoft em público.
Henrique Verjus
Sábia decisão. As mulheres além de poder garantir mais acesso à informação sobre saúde e orientações de cuidados, devem sim ter garantido o direito sobre seu próprio corpo e poder optar se desejam ou não prosseguir com uma gravidez. Seria insensato esperar que mulheres contaminadas com qualquer vírus ou outro elemento estranho siga em frente com uma gravidez, que passaria a ser perigosa, poderia colocar a saúde do feto e sua própria em grave risco e depois ainda criar um ser humano com prováveis sérios danos físicos e neurológicos pelo resto da vida; isso para não falar no impacto social e emocional que causaria nela própria, na família, na sociedade e nos órgãos de saúde. Todos sabemos que uma deformidade de nascença dificilmente pode ser revertida ou tratada, logo, esperar uma cura posterior é ilusão e um caminho bem difícil. Claro que não desconsiderando o lado emocional, afetivo (e até religioso), mas ainda assim ao se levar em conta o futuro de anos e anos à frente que um indivíduo teria, haveria uma diferença imensa na vida de um ser humano considerado saudável e outro com possíveis sequelas. Não se pode prever quais serão os distúrbios neurológicos que a microcefalia causará, levando-se em consideração o grau de atrofia cerebral, a presença de calcificações grosseiras intracranianas, é de se esperar que recém-nascidos venham a apresentar sequelas neurológicas severas. A microcefalia, pode, além do Zica Virus, pode ocorrer devido a síndromes genéticas, exposição materna a substâncias tóxicas, consumo de drogas, alcoolismo materno ou infecções congênitas, como citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola e varicela. Também existem sinais que indicam a condição no dia a dia, dificuldade na amamentação e alimentação, a espasticidade (distúrbio muscular que causa rigidez) e convulsões.
Muitas dessas características permanecem nos anos seguintes, também poderá haver deficiência intelectual e cognitiva e outros atrasos neuropsicomotores, como comprometimento da visão, da fala e da locomoção.
Todas essas condições dependem do grau de acometimento do tecido cerebral afetado durante o desenvolvimento dentro do útero. A ONU quer, e está certa, evitar que haja no futuro uma enorme quantidade de crianças deficientes e com um futuro seriamente comprometido. A lei aqui no Brasil deve ser urgentemente alterada para permitir que as mulheres decidam sobre seu futuro e o de sua família. O assunto é muito sério para se ficar parado sonhando.