Segundo DALAI LAMA, “a felicidade é um estado de espírito e na hora que estamos em paz estamos felizes.” Para cientistas em estudos recentes se trata de algo referente a uma “questão genética”. Na Universidade do Sul da Flórida, pesquisadores analisaram o DNA de 345 pessoas – 193 mulheres e 152 homens. Eles investigaram a relação entre felicidade e um gene chamado monoamina oxidase A (MAOA), responsável por controlar a atividade de enzimas que quebram duas substâncias de prazer e bem-estar: dopamina e serotonina. A versão menos ativa desse gene faz com que estes dois neurotransmissores fiquem mais tempo no cérebro. Ou seja, você se sente melhor por mais tempo. Só que isso só funciona com as mulheres.”...
Quando fazemos referência alguém pense em um momento feliz, as pessoas costumam fechar os olhos e sorrirem... independente de sexo e idade o procedimento é raro e igual... creio que a felicidade está dentro da gente, nas memórias queridas que guardamos... seja como for os conceitos e preconceitos... a felicidade é interior e está registrada na alma, onde guardamos bons sentimentos e lembranças de bom afeto...
Se é assim, sejamos felizes várias vezes ao dia... em meio a balburdia encontre um lugar mais calmo, feche seus olhos, e siga em seu interior para aquele oásis onde ali se encontram as pessoas mais queridas, as flores mais perfumadas que você escolheu, os cantos de pássaros ou as palavras doces de uma cantiga... O que importa que este é um segredo só seu para ser sempre feliz...
Parabéns! Seja assim feliz radiante e espalhe a sua felicidade contagiando a todas as pessoas, todos os dias.
Nosso reconhecimento a sua colaboração em nos apoiar e incentivar divulgando-nos, somos muito gratas. Votos de sucesso e muitas felicidades em sua vida.
Fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER
“A felicidade é um estado de espírito. Se a sua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não vão lhe proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito”
― Dalai Lama
Por Carol Castro
access_time21 dez 2016, 10h07 - Publicado em 3 set 2012
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Marlene Bergamo/Folhapress
09/07/2017 02h00
Primeira mulher negra a chefiar a Casa Militar do Governo de SP, a coronel Helena dos Santos Reis, 47, não poderia ter ocupado o cargo seis anos atrás. Foi em 2011 que os quadros feminino e masculino da Polícia Militar foram unificados: até então havia uma divisão das vagas nos concursos e postos como esse eram exclusivos para homens.
"Demorou bem mais pra se concretizar do que nós gostaríamos, mas aconteceu. A gente sempre aspirou a essa mudança, para que tivéssemos condições de igualdade, de acesso aos postos superiores", diz à repórter Letícia Mori em sua sala no Palácio dos Bandeirantes. "Nós [mulheres] recebemos a mesma formação e sempre nos vimos com a mesma capacidade de executar todas as funções."
Quando as possibilidades passaram a ser iguais para ambos os sexos, Helena era major. Desde então, galgou uma patente superior a cada dois anos. Foi promovida a tenente-coronel em 2013 e a coronel em 2015, atingindo o topo da carreira. Há seis meses, assumiu a Casa Militar e passou a comandar a segurança do governador e a coordenar a Defesa Civil do Estado.
Afirma nunca ter sofrido enfrentamento direto de subordinados incomodados por terem uma mulher como superior. Encontrou apenas um "estranhamento".
"Às vezes o que eu via era um certo paternalismo. No intuito de proteger, diziam, 'ah, deixa elas nas relações públicas'", afirma a coronel, antes de contemporizar. "A história da polícia feminina em SP data de 1955. Éramos direcionadas para atividades com uma vertente social. É um conceito de época, a situação da mulher era diferente. A PM evoluiu com a sociedade, e algumas barreiras foram caindo com esse desenvolvimento."
Aluna da primeira turma feminina da Academia Barro Branco, em 1988, ela guarda até hoje um recorte de jornal onde consta a relação de 104 candidatas por vaga. "Sentíamos essa responsabilidade de fazer com que aquela iniciativa desse certo. Jamais deixávamos de fazer uma atividade, pra não sobrar espaço para que alguém dissesse 'tá vendo? Não funciona'".
Helena foi a única negra em sua turma de 15 mulheres. Aluna de escola pública, deixou o emprego que começara aos 16 anos em uma fábrica de biscoitos para estudar para o vestibular. "Eu morava em uma região bem humilde em São José do Rio Preto, e meu pai, que era policial militar, ficou tão orgulhoso de eu estar indo para a escola de oficiais que espalhou para o bairro inteiro", conta. Mais nova de seis irmãos, Helena teve que lidar com a morte de um deles durante um assalto em São Paulo. Ele também era PM e estava em horário de folga.
"Gostaria que as pessoas compreendessem um pouco essa tensão que vivemos. Muitos policiais moram em comunidades, têm que se locomover fardados. Alguns morrem não apenas em serviço, mas na folga, porque aderem à função. Pensam: 'como vou ver alguém ser roubado e não fazer nada?'", afirma ela. A coronel diz nunca ter estado em uma situação de conflito que a marcasse e nunca ter matado ninguém. Entre as cenas que deixaram uma impressão mais forte em sua memória, estão um suicídio de uma adolescente e uma senhora que carregava o filho com deficiência todos os dias para o hospital e pedia escolta para subir o morro. "Tinha acabado de me formar e tinha que entrar à noite um uma comunidade dominada pelo tráfico."
"As pessoas passam a te tratar diferente quando você se torna policial. Você para de frequentar alguns lugares, que se tornam perigosos para você. Aquele bailão de Carnaval em que você ia, já não pode ir mais. Nosso olhar e nossa conduta mudam", diz.
Não que a própria Helena tenha abdicado de uma vida boêmia. Diz ter sido tímida e estudiosa na juventude. Sua extroversão até aumentou: o suficiente para participar da gravação de um clipe do noivo, José Vitor Amaral Junior. Além de advogado, ele é cantor sertanejo, ex-membro da dupla Zé Vitor e Ademir. O casal se conheceu há mais de dez anos, no casamento da irmã de Zé Vitor, que é PM. "Ele cantou a música 'Ave Maria' lindamente, e assim chamou minha atenção", diz Helena.
Uma estátua de Nossa Senhora de Aparecida é um dos poucos itens pessoais que decoram seu quarto. Ainda sem apartamento em SP, a coronel tem morado na própria sede do governo, em aposentos colados ao seu escritório. Na ausência do noivo, que continua morando em Rio Preto, ela lê Allan Kardec e faz corridas diárias pelo terreno do palácio.
Confrontada com questões problemáticas da atuação da PM, como violações de direitos humanos e um alto índice de letalidade de jovens negros, a coronel argumenta que são casos isolados "que ganham muito destaque", não uma postura da corporação. Diz não ter acompanhado o caso de Leandro de Souza, jovem de 18 anos que foi morto pela polícia na Favela do Moinho, mas que, "se houve irregularidades, elas são punidas". Argumenta que os pontos criticados são reflexo da sociedade, não uma questão específica da PM.
"O policial vem da sociedade e traz consigo os preconceitos. Uma pessoa que é homofóbica vai continuar homofóbica em sua profissão. Temos um ano de formação para tentar desconstruir esses valores adquiridos durante a vida inteira", diz ela, que ganhou um prêmio de direitos humanos por seu mestrado em mediação de conflitos. "A violência é atribuída a nós, mas quando você pega estudos, vê que há uma cultura de violência, que a forma da maioria das pessoas resolver os conflitos ainda é no braço."
"Dizem: ah, o porteiro desconfia de negros, ele é racista. É que a sociedade é desigual e ele não está acostumado a ver negros naquele condomínio de alto padrão. Se tivessem várias famílias negras morando ali, ele saberia, quando chega um negro, que deve ser parente do morador do sexto andar."
"É por isso que precisamos ocupar os espaços. Para que passe a ser normal ver um negro num condomínio, numa posição de liderança. E para ser um exemplo, para mostrar para os jovens que eles também podem chegar lá."
Por Da Redação
Janeiro 15, 201
Coronel Helena Reis, de 46 anos, assumiu a Casa Militar no dia 3 de janeiro de 2017
Natural de São José do Rio Preto, Helena Reis é a segunda mulher a chefiar a Casa Militar desde 1920. Ela assume o posto após antigo secretário deixar cargo para comandar pasta na Prefeitura.
Caçula de seis filhos de um casal baiano que se radicou no interior de São Paulo, a coronel Helena Reis, de 46 anos, é a primeira negra a chefiar a secretaria da Casa Militar em quase cem anos de existência da pasta. O placar: 51 homens x 2 mulheres nomeados desde 1920.
Helena é a nova responsável pela equipe de segurança do governador Geraldo Alckmin e do Palácio dos Bandeirantes, além da coordenação da Defesa Civil do estado. Ela assumiu o posto após antigo secretário, José Roberto Rodrigues de Oliveira, deixar cargo para comandar a secretaria municipal de segurança Urbana na gestão de João Doria.
“Apesar de estarmos em 2017 ainda causa surpresa a indicação de uma mulher negra para algumas funções na nossa sociedade. Mas eu fico feliz de poder representar as mulheres, servir de inspiração, exemplo”, afirma.
Não é a primeira vez que a atual secretária se depara com o mito da democracia racial no país. Natural de São José do Rio Preto, Helena também já foi a única negra das 15 mulheres de sua turma na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na década de 80. Fez parte do primeiro grupo feminino a ingressar no curso de cadetes.
Até 1988, as mulheres entravam na Polícia Militar como sargentos. Depois, era necessário prestar um concurso, fazer um curso de um ano para se tornarem oficiais, explica ela. “Nós somos as pioneiras no Barro Branco. Éramos um grupo de 15 meninas e minha turma tinha 180 homens.”
Pertencer a grupos minoritários – ou até então inexistentes – na avaliação dela, refletem características históricas, e não particularidades da escola em que se formou militar.
“Isso ainda é um problema da nossa sociedade, não de uma outra instituição. De fomentar, melhorar a educação básica, de forma que as pessoas consigam ascender com mais facilidade. São problemas históricos mesmo, que ainda a gente vê reflexo. Atribuo isso a um problema social”, avalia.
Ao longo de sua trajetória, a coronel acumulou outras exceções. Diz não se recordar de ter sofrido discriminação por ser mulher tampouco foi vítima de racismo.
“Eu nunca fui vítima de racismo, nem na carreira, nem fora dela. Eu lembro de menina, antes de entrar na polícia, algumas situações, na busca de emprego, aquele preconceito velado, a falta de oportunidade. Mas depois que entrei pro concurso público, eu percorri todas as etapas possíveis dentro da instituição. Nunca fui barrada, impedida de ocupar um cargo, uma posição”, conta.
Embora reconheça o lento ingresso de mulheres nas policias do estado, acredita que, em breve, não haverá força de segurança sem a presença feminina – inclusive na Rota, a tropa de elite da polícia paulista que não tem mulheres no policiamento ostensivo.
“Vai acontecer. Como a mulher na polícia militar veio crescendo muito, da assistente social até a chefe da Casa Militar, foi sendo gradativo. É a polícia mais antiga do Brasil, existe desde 1955. Tem lugar que ainda não tem mulher? Tem, você acabou de citar a Rota, mas eu acredito que vai ter.”
Filha de um sargento da Polícia Militar, Helena cogitou cursar agronomia, mas influenciada pela carreira do pai, e de um de seus cinco irmãos, que já havia replicado a profissão do patriarca, prestou o concurso do Barro Branco tão logo deixou o ensino médio.
Estudou em escola pública no interior de São Paulo, e só deixou a cidade natal para tentar a carreira militar. “Eu ingressei bastante jovem, levava uma vida em sítio, muito pacata. Foi uma transição muito grande para mim estar em São Paulo, ser policial.”
Seguiu na capital paulista após terminar os quatro anos de curso. Depois, conseguiu a almejada transferência para o interior. Trabalhou em Catanduva e ficou em São José no Rio Preto até ser promovida a tenente coronel e retonar à capital paulista para trabalhar no Estado Maior da Policia Militar – área que compreende o Comando Geral da PM –, na função de assessoria.
Das marcas dos 28 anos de militar, recorda-se do atendimento feito quando ainda estava em São Paulo, logo após se formar, a uma menina de 12 anos que havia se suicidado. “Nunca me saiu da cabeça a posição que ela estava na cama, apoiada com a corda. Às vezes ficam na memória não porque que troquei tiro. O sentimento de uma pessoa tão jovem, do desperdício de uma vida humana. Eu tinha 22 anos quando vi essa cena.”
Fora da profissão, teve que encarar a perda do irmão policial militar, morto durante uma tentativa de assalto na região de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo.
“Ele estava em uniforme de educação física. Era o trajeto diário dele. A investigação nunca foi muito conclusiva, mas aparentemente ele interferiu em um roubo a uma casa loteria. Nunca ficou claro para a gente. (…) Foi talvez um dos piores momentos das nossas vidas. A perda ainda de forma violenta. Mas não pensei em desistir. Demorou para assimilar, é claro, tem todo um processo. Ele morreu 15 dias antes de se casar. Foi muito traumático. Ele morreu no dia primeiro de agosto e o casamento seria no dia 16 daquele mesmo mês.”
Membro da instituição que a Organizações das Nações Unidas (ONU) já recomendou que seja extinta, a coronel diz não ser cega às críticas, mas avalia as denúncias de violência policial como casos isolados e não o perfil de sua corporação.
“A gente tem 94 mil homens na polícia paulista. As ações que nós chamamos [de] não conformidade, onde um policial se excede no limite da autoridade ou no uso da força, é menos de 1%. Só que há uma inversão. Quando esses grupos criticam a atuação da polícia militar, eles pegam esse fato.”
A secretária-chefe da Casa Militar minimiza o posicionamento dos movimentos sociais e até dos órgãos internacionais. Ela considera as avaliações parciais e influenciadas pelas repercussões negativas divulgadas pela imprensa.
“As organizações internacionais na verdade se posicionam diante daquilo que é noticiado. Elas não vêm in loco passar o dia com a equipe de policiais e acompanhar o trabalho da polícia militar. Eu tive oportunidade de fazer curso nos Estados Unidos e passei dois meses e meio no FBI fazendo um curso. Acompanhei alguns procedimentos e eles são enérgicos e pronto. E ninguém questiona isso.”
Helena não apenas acredita que sua corporação seja “vital” para a sociedade como defende a função social que ela cumpre. “Eu afirmo perante qualquer grupo social que a Policia Militar é a instituição maior garantidora dos direitos humanos do nosso país. Algumas organizações falam: como isso? A Policia Militar tem uma capilaridade. O número de atendimentos sociais que a Policia Militar realiza é superior aos atendimentos criminais. Hoje a gente é de padre a médico, onde não há outras estruturas estatais a Polícia Militar está lá e acaba fazendo parto, atendimentos.”
É possível reestruturar ou acabar com a PM? “Eu acredito que não. É uma instituição que funciona, e funciona bem. Em que pese ter seus defeitos, é uma instituição necessária, eu diria vital para a sociedade. Eu tenho 28 anos de polícia e eu não consigo contar e relatar os casos em que eu auxiliei pessoas. Quem vai fazer esse trabalho? Eu não acredito em mudar o nome, ou tirar o militar. Vai ter que haver uma instituição fazendo o que nós fazemos hoje. Muitas vezes faltam outras estruturas do estado que acabam sendo supridas pela própria Polícia Militar.”
Conheça as 9 atitudes das pessoas altamente resilientes
Resiliência é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional
Ernesto Berg, 8 de abril de 2014
Resiliência é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional.
Todos nós, de tempos em tempos, somos testados na nossa habilidade de adaptação, isto é, na nossa capacidade de resiliência. O principal objetivo da resiliência não é restaurar o passado, mas propiciar condições de dar um salto para frente. É a habilidade de manter o seu propósito enquanto você se adapta a novos métodos e procedimentos.
Diz um velho ditado que não podemos controlar os ventos que sopram no nosso barco, mas podemos ajustar as velas para chegarmos ao nosso destino. É exatamente o que faz a pessoa resiliente: ajusta as velas para chegar ao objetivo, adaptando-se e agindo com flexibilidade diante da conjuntura adversa. Resiliência é um dos sinais do verdadeiro líder, capaz de enfrentar e suplantar crises, problemas, obstáculos e adversidades com serenidade em situações de estresse.
Veja quais são as 9 características das pessoas altamente resilientes:
Pessoas resilientes são flexíveis tanto mental quanto emocionalmente. Sentem-se muito confortáveis em utilizar qualidades e comportamentos aparentemente opostos. São indivíduos que têm facilidade em ser ao mesmo tempo lógicos e intuitivos, sérios e brincalhões, calmos e entusiasmados, fortes e gentis.
São pessoas dotadas de profundo otimismo alicerçado em fortes valores internos. Têm grande tolerância às incertezas e ambiguidades. Conseguem trazer estabilidade em situações críticas ou caóticas. Costumam perguntar: “O que posso fazer para que as coisas terminem bem para todos nós?”
Conseguem mergulhar em situações que para outros são estressantes, porque aprendem ótimas lições de situações negativas. Transformam infortúnios e desgraças em coisas boas e se fortalecem com a adversidade. Costumam perguntar: “Como posso modificar isso? Por que foi bom que essa situação negativa acontecesse?”
Pessoas resilientes assimilam rapidamente experiências novas ou inesperadas e agregam facilmente essas mudanças às suas vidas. Elas perguntam: “Qual a lição por trás dessa experiência?” Mesmo em meio à crise elas riem e experimentam emoções positivas. Esse comportamento emocional ajuda a liberar a oxitocina e as endorfinas, substâncias preciosas que auxiliam a enfrentar situações de grande pressão.
Quando confrontadas com ataques e manobras mal-intencionadas elas evitam e boqueiam essas ações, sabem respondê-las buscando também apoio, aliados e recursos adequados para o enfrentamento.
A autoestima é como você enxerga a si mesmo e determina o quanto você aprende quando algo deu errado. A autoestima faz com que você respeite a si mesmo e aos outros, e saiba aceitar críticas sem ressentimentos, bem como elogios e cumprimentos, sem se ensoberbecer ou tornar-se arrogante.
Existem inúmeras pesquisas mostrando que o apoio social é essencial para a resiliência. Mesmo que você seja introvertido, se você tiver uma pessoa de confiança com quem possa conversar sobre sua situação, isso pode ser extremamente útil. Pessoas solitárias estão mais sujeitas a condições de estresse. Falar com amigos, familiares ou mentores diminui o impacto das adversidades e aumenta o sentimento de autoestima e autoconfiança.
São indivíduos que analisam os problemas e dificuldades sob vários ângulos e descobrem várias soluções diferentes para eles. Sabem e reconhecem a importância da intuição como fonte de dicas e orientações. Procuram constantemente desenvolver a criatividade expandindo, assim, a inventividade e a busca de novos horizontes profissionais.
A medida que o tempo passa tornam-se cada vez mais resilientes, alertas, competentes e de temperamento jovial. Gastam menos tempo tentando sobrevier - como faz a maioria -, e concentram-se em viver ativamente o presente, mirar para o futuro e superar crises prontamente. Pessoas resilientes invariavelmente fazem com que seu futuro seja maior do que o seu passado – pois não repousam em suas conquistas - e que o seu aprendizado seja sempre maior do que a experiência já adquirida.
Texto extraído e condensado do livro “O Poder da Liderança”, de Ernesto Artur Berg, Juruá Editora.
Escrito por Guilherme Athaide
No maior estudo já realizado sobre análise de imagens de um tipo específico de tomografia, pesquisadores dos Estados Unidos perceberam diferenças nos cérebros de mulheres e homens. Os delas se mostraram mais ativos que os deles.
Ao analisar 46 mil tomografias computadorizadas por emissão de fóton único - técnica que utiliza radiação gama para analisar imagens – a pesquisa percebeu que o cérebro feminino é "significativamente" mais ativo em algumas áreas que o dos homens.
Uma das regiões é o córtex pré-frontal, na qual o foco e autocontrole estão presentes, e áreas emocionais envolvidas com humor e ansiedade.
Em comparação, eles mostravam ter cérebros mais ativos em centros visuais e de coordenação.
Embora possa soar apenas como guerra dos sexos, o estudo defende que estudar a diferença de cérebros sob o aspecto do gênero é importante porque o Alzheimer afeta homens e mulheres de modo distinto.
"As mulheres têm taxas significativamente mais altas de Alzheimer, depressão e distúrbios de ansiedade, enquanto os homens têm taxas mais altas de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e problemas relacionados à conduta", aborda a pesquisa.
Esses fatores agregam risco de Alzheimer e, para a equipe de pesquisa, "definir precisamente a base fisiológica e estrutural das diferenças de gênero na função cerebral irá iluminar a doença de Alzheimer".
No início, os pesquisadores não tinham tanta intenção de analisar cérebros de homens e mulheres separadamente. A ideia foi analisar 119 voluntários saudáveis e 26 mil pacientes com condições psiquiátricas variadas como traumas cerebrais, transtorno bipolar ou esquizofrenia.
No total, 128 regiões cerebrais foram analisadas enquanto os voluntários estavam em situações normais e em períodos de maior concentração.
Publicado em 13 de mar de 2010
A mulher mais velha do Brasil completou mais um ano de vida em Içara, distrito de Astorga. A Dona Maria Olivia da Silva nasceu no dia 28 de fevereiro de 1880, em Itapetininga, no interior de São Paulo. Hoje ela tem 130 anos.
Postado por Redação e Dilson Júnior em 8 de Abril de 2015 às 23h30
Da Redação
Chegar ao centésimo aniversário é sempre um bom motivo para comemorar, mas hoje em dia existem tantas pessoas com essa idade que os cientistas nem se importam mais em rastrear todas elas.
Em 2012, a ONU estimou que existiam 316,6 mil pessoas com mais de 100 anos no mundo. Até 2050 este número deve chegar a mais de 3 milhões. Uma delas era o português Manoel de Oliveira, que morreu aos 106 anos, após ter feito cerca de 60 filmes – o mais longevo cineasta de que se tem notícia.
Já o clube dos chamados “supercentenários”, aqueles que vivem 110 anos ou mais, é mais exclusivo. Segundo o Gerontology Research Group, empresa em Los Angeles que mantém uma base de dados sobre as pessoas mais velhas do mundo, existe hoje apenas 53 indivíduos vivendo nessa faixa etária. Até o último dia 1º de abril, a mais velha era Misao Okawa, uma japonesa que morreu aos 117 anos.
Okawa e outras quatro mulheres, três americanas e uma italiana, nasceram em 1898 e 1899. Ou seja, viveram duas viradas de século. O que as torna especial é que não haverá no mundo alguém como elas até o ano 2100. E devemos perdê-las dentro da próxima década, já que ser supercentenário é um título bastante efêmero.
Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 20,6 milhões de idosos. Número que representa 10,8% da população total. A expectativa é que, em 2060, o país tenha 58,4 milhões de pessoas idosas (26,7% do total).
O médico cardiologista Mario Maranhão disse durante o Seminário Lide Saúde, em São Paulo, que o Brasil terá mais de um milhão de habitantes acima dos 100 anos ainda neste século. Ele apresentou um estudo de sua autoria e garante: a longevidade do brasileiro está crescendo muito. “Em quatro décadas a parcela mais velha da nossa população será do mesmo tamanho do grupo de pessoas de 15 a 49 anos. O Brasil é um dos cinco países que terão mais de um milhão de habitantes acima dos 100 anos ainda neste século”, afirmou.
De acordo com o estudo apresentado pelo médico, quando levado em consideração o mundo inteiro, a expectativa de vida das pessoas mais que duplicou: passou de 31 para 70 anos. “Até o fim do século o homem será bem mais longevo, só não sabemos o quanto”, declarou. Para ele, o fato revela uma conquista da civilização, que tem tomado cuidados especiais com a saúde e combatido doenças como diabetes, mal de Alzheimer, artrite e câncer.
O avanço implacável do tempo significa que existe uma rotatividade entre os indivíduos mais velhos do mundo, fazendo com que especialistas de várias áreas (biologia, história e antropologia cultural) se atropelem em busca de aprender tudo o que podem sobre essas pessoas extraordinárias enquanto elas ainda estão entre nós.
E elas são capazes de nos ensinar muito mais do que seus segredos de saúde. O motivo mais óbvio para estudar os idosos com mais de 110 anos é encontrarmos pistas sobre o envelhecimento. “Os supercentenários parecem ter nascido com relógios biológicos mais lentos do que o resto de nós”, afirma Stuart Kim, biólogo de desenvolvimento na Universidade Stanford, nos Estados Unidos. “Quando essas pessoas têm 60 anos, parecem ter 40; quando têm 90, aparentam 70. E também agem como se tivessem 20 anos a menos.”
Um exemplo é Besse Brown Cooper, nascida no Estado americano do Tennessee em 1896 e que viveu 116 anos e 100 dia, batendo o recorde como a décima pessoa a viver mais tempo. Seu neto, Paul Cooper, dirige uma organização de caridade com o nome da avó e que oferece apoio a supercentenários.
Para ele, Besse nunca pareceu velha: não tinha problemas de saúde, morava em casa e cuidava do jardim até seus 105 anos. Foi uma devoradora de livros até os 113. “Minha avó me mostrou que envelhecer com saúde é algo fenomenal, não uma coisa para se temer”, diz.
Pesquisadores estão tentando revelar os alicerces que sustentam a extrema e saudável vitalidade de Besse e outros idosos. Até agora, eles descobriram que a hereditariedade é um dos principais indicadores, por exemplo, se os ancestrais também viveram por muitos anos.
“Não há como chegar aos 110 se você não ganhar na loteria genética”, afirma Jay Olshansky, professor de saúde pública da Universidade de Illinois. Mas nem ele nem seus colegas ainda conseguiram encontrar quais os genes responsáveis pela longevidade extrema, principalmente porque é difícil conseguir uma amostra adequada devido ao pouco número dos poucos supercentenários.
No entanto, quanto mais indivíduos chegarem aos limites da expectativa de vida, mais sólidos tendem a serem os estudos a respeito. Segundo Thomas Perls, professor de medicina e geriatria na Universidade de Boston, essas pesquisas “vão nos dar pistas sobre como ajudar os idosos a evitar ou retardar doenças como Alzheimer, derrames, câncer ou problemas cardíacos”.
Mas o valor dos velhinhos com mais de 100 não tem a ver somente com nosso interesse em chegar à mesma idade com a mesma disposição e com menos doenças. Todos os idosos detêm uma riqueza de conhecimentos e alguns são tidos como “tesouros históricos vivos”.
Seus relatos e experiências pessoais têm sido cada vez mais registrados recentemente, segundo Doug Boyd, diretor do Centro de História Oral da Biblioteca da Universidade de Kentucky.
“É importante colher depoimentos e guardá-los integralmente porque eles nos ajudam a entender o sentido de muitos fatos”, afirma. “Frequentemente, essas histórias têm uma complexidade de sentido que se perde quando o relato é feito por terceiros.”
Boyd está digitalizando toda a sua coleção de histórias verbais, com mais de 9,4 mil relatos que serão disponibilizados em uma base de dados gratuita. O acervo recebe cerca de oito mil visitantes por mês. Conforme esses depoimentos vão chegando às salas de aula, a podcasts e às mídias sociais, eles mudam a maneira como pensamos a História.
Anos de experiência também dão aos idosos uma visão peculiar sobre os eventos atuais. “É uma perspectiva bastante diferente”, afirma Perls. A sabedoria dos mais velhos é algo que algumas culturas fora do Ocidente valorizam há muito tempo. No Japão, 43% dos idosos vivem com seus filhos – um número que vem caindo drasticamente nas últimas décadas mas que ainda supera em muito o índice ocidental.
Mayumi Hayashi, pesquisadora de gerontologia do King’s College London, cresceu em uma casa com três gerações. Para ela, seus avôs, com seu apego à harmonia, à hierarquia e ao imperador, ofereciam uma janela para o Japão do passado. “Crescer perto deles me tornou mais ciente dos problemas dos idosos e também me mostrou como o Japão rapidamente se rendeu a costumes americanizados.”
Um dos maiores equívocos em relação ao envelhecimento é pensar que ele automaticamente leva a problemas físicos e mentais. Mas Olshansky e seus colegas descobriram que a suposta ligação entre a decadência da saúde e a idade não é realmente comprovada.
“Muitos dos problemas que relacionamos ao envelhecimento são na realidade provocados não por estarmos mais velhos, mas pela maneira como vivemos – se fumamos, bebemos demais ou somos obesos”, diz Perls.
Apesar de toda a contribuição que os idosos podem trazer, a velhice ainda é vista como algo a ser ignorado ou temido. É possível que o preconceito nunca desapareça completamente, mas é provável que a idade em que a discriminação comece seja avançada por mais algumas décadas. “Quanto mais pessoas com seus 80 ou 90 anos levarem vidas ativas e interessantes, mais diremos ‘os 70 são os novos 50’ ou outras idades”, afirma Perls.
Escrito por melinasouza
Levar comida de casa ao trabalho é uma ótima opção para quem procura emagrecer com saúde e ainda economizar dinheiro. Muitas vezes ao almoçarmos em restaurantes estamos sujeitos a cair em tentações como doces e frituras. Quando levamos marmita de casa não tem como não seguir a risca o cardápio. Você só terá aquela opção, sem direito a repetir. Por essas vantagens a marmita é uma opção para quem pretende perder alguns quilinhos extras e ainda emagrecer comendo coisas saudáveis.
"Outro ponto importante é que a marmita é feita em casa e, com isso, conseguimos controlar e saber se a comida está salgada ou com muito óleo. Se tornando assim uma opção muito mais saudável do que ir a restaurantes na hora do almoço", explica a nutricionista Renata Queiroz.
É muito importante a ingestão de alimentos nos intervalos entre as refeições. "Todas as pessoas de um modo geral devem comer de 3 em 3 horas para manter o metabolismo acelerado. Para isso acontecer a pessoa precisa diminuir a quantidade de comida nas principais refeições (café da manhã, almoço e jantar) e aumentar o fracionamento ao longo do dia", ressalta a Dra. Renata Queiroz.
Nos intervalos a nutricionista sugere lanches leves, nutritivos e pouco calóricos. Frutas, salada de frutas e iogurte desnatado com 0% de gordura acrescentado a linhaça ou aveia, um copo de suco de frutas ou uma água de coco são algumas das opções que podem complementar os alimentos entre as refeições.
Renata Queiroz explica que na marmita sempre deve conter pelo menos um tipo ou mais de folhas como alface, rúcula ou agrião e junto deve-se acrescentar tomate, cenoura e pepino. "Sempre levar legumes refogados ou no vapor como, por exemplo, abobrinha, berinjela, brócolis, couve-flor ou chuchu. Arroz integral deve fazer parte da marmita todos os dias ou pelo menos três vezes por semana", finaliza a nutricionista.
Leguminosa como feijão, lentilha, grão de bico, ervilha ou soja devem também fazer parte da marmita no mínimo três vezes na semana. Carnes brancas como peixes e frangos sem pele devem prevalecer sobre as carnes vermelhas, essas magras. A nutricionista adverte: "as carnes brancas devem ser ingeridas três vezes na semana, deixando apenas dois dias para as vermelhas".
Alimentos assados, cozidos e grelhados são porta de entrada para uma marmita saudável. A seguir, a nutricionista montou uma opção de marmita semanal que ajuda você a parar de brigar com a balança de forma saudável.
Segunda-feira: Salada (alface, tomate e cenoura ralada) + brócolis refogado + arroz integral + feijão preto + 1 peito de frango grelhado.
Terça-feira: salada (alface, rúcula e tomate) + chuchu no vapor + 1 porção de batata sauté + 1 porção de arroz integral + 1 pedaço de filé de peixe assado no forno.
Quarta-feira: salada (alface, rúcula, agrião, tomate, cenoura, pepino e palmito) + arroz integral sete cereais + feijão + frango xadrez feito apenas com pimentão, brócolis, couve flor e cebola.
Quinta-feira: salada (alface, tomate e cenoura picada) + arroz integral + lentilha + abobrinha recheada com carne moída.
Sexta-feira: salada (alface, rúcula, tomate, pepino, palmito) + cenoura no vapor + arroz integral sete cereais + omelete (com queijo branco e peito de peru).