Muitas vezes percebemos a “dor da viuvez” de mulheres amigas e parentes, muitas adoecem, emagrecem, ficam depressivas, mudam de casa, ficam meio sem rumos, e mais do que nunca é o momento que mais precisam de apoio. Amar alguém, repartir dias e noites, sonhos e alegrias, tristezas e discórdias, erros e acertos, “ fazer as pazes”, passear, construir família, e a casa, tudo juntos. De repente o vazio e a solidão... e a certeza de que jamais os momentos se repetirão, sim está só... Precisará aprender a decidir e resolver tudo só... É o LUTO... nada entende disso, muito menos de toda aquela papelada que exigem e pedem... em apoia aos filhos, e, ser forte diante deles.
Aqui diante desta primeira vez que abordamos esta condição das mulheres, idosas ou jovens, queremos destacar o “Grupo Qualidade de Vida na Viuvez. Liderado pela psicoterapeuta Dolores Bordignon, o grupo na escola Menthes Porto Alegre”.
São poucos os movimentos femininos em apoio a esta fase da vida das Mulheres.
Deixamos nosso abraço a todas as mulheres, que superam a viuvez e encontram verdadeiras amigas mulheres, solidárias nesta hora de dor e que são companhias de força e coragem. Dia 8 de Março, também é o dia de todas as Mulheres, que possam estar em luto, não apenas viúvas.
FONTE DE PESQUISA E SUGESTÃO DE LEITURA:
Com esta reflexão e sugestão de leitura, esperamos que o que fiemos em pesquisa para você nesta edição seja interessante e útil.
Comemore em 8 de março, suas conquistas e de suas amigas parentas, funcionárias, vizinhas etc.
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12 de junho de 2016, 8h00 Por Rodrigo da Cunha Pereira
Que diferença a mulher e o homem tem? Muitas. Como já cantou Gonzagão, em sua música, magnificamente interpretada por Gal Costa e o próprio Gonzagão em um disco de 1989, embora tenha brincado que “tem pouquinha diferença”. Fato é que as tais diferenças continuam equacionando a igualização de direitos entre o gênero masculino e o feminino. O velho bordão feminista “viva a diferença, com direitos iguais” continua atual e nos instigando a continuar pensando muito mais na diferença do que na igualdade de direitos. A igualdade é fácil. Ela já está posta na lei. O difícil mesmo é lidar com as diferenças, pois são biológicas, físicas e químicas. Não é sem razão que o tempo para aposentadoria da mulher é menor que a do homem, que a lei Maria da Penha é aplicável apenas quando a vítima é mulher ou transexual feminino.
O discurso da igualdade é importante e já ajudou a diminuir injustiças nas relações jurídicas e sociais, como a pensão alimentícia compensatória. Porém, tão importante quanto a igualdade é compreendermos as diferenças. Vê-se isso claramente no momento em que o Brasil anda atônito com o estupro coletivo praticado contra uma adolescente de 16 anos. Mulheres jamais estuprariam homens, até mesmo por razões anatômicas e biológicas. No entanto, a cultura do estupro, que está arraigada no mundo masculino, não pode ser justificada pela provocação das mulheres. É o mesmo que justificar o assalto porque o meu carro de luxo é que provoca o assaltante. A provocação não justifica e nem pode absolver o criminoso.
Freud dizia que há um abismo entre homens e mulheres. E a diferença fundamental está muito além da anatomia. Até porque anatomia é o destino, dizia ele. Vejo isso em minha Clínica do Direito. Por exemplo: ainda povoa o imaginário feminino que o pai, ou outro homem (marido ou companheiro), irá sustentá-las. Felizmente, e para o próprio bem delas, os tribunais têm se recusado cada vez mais a conceder pensão alimentícia para mulheres jovens, saudáveis e com capacidade laborativa. Por outro lado, e embora seja recente o número de mulheres que sustentam seus maridos ou companheiros, é raríssimo pedirem pensão às ex-companheiras. O machismo fala mais alto.
Uma das diferenças significativas, e confirmando o abismo entre o universo masculino e o feminino, está nas modernas e atuais relações amorosas. Uma das tormentas que os tribunais brasileiros têm enfrentado é decidir se determinada relação é namoro ou união estável. De um namoro não decorre nenhuma consequência jurídica. Porém, se caracterizada a união estável, pode haver partilha de bens adquiridos na constância da relação e até mesmo pensão alimentícia. Os elementos objetivos que distinguiam uma relação da outra já não existe mais: não é necessário cinco anos para caracterizar a união estável; não é preciso mais morar junto ou ter filhos; e relações sexuais são um ingrediente saudável e desejável tanto no namoro quanto na união estável. Diante desses confusos, e difusos, elementos caracterizadores de um núcleo familiar, não se pode nem mais namorar em paz. E eis aí uma diferença fundamental: os homens sempre acham que estão só namorando. As mulheres, porém, pensam que aquela mesma relação é além de um namoro. No final da relação, o amor, quem diria, foi parar na Justiça, para que um terceiro (juiz) venha dizer se ali já havia se constituído um núcleo familiar, ou se se tratava apenas de um namoro e que, portanto, não há consequências jurídicas e patrimoniais. Tudo por conta dessa diferença do olhar masculino e feminino.
Foi a resignação histórica das mulheres que proporcionava a duração eterna dos casamentos. Tinham que aguentar a qualquer custo, até que se começou a respeitar e a considerar que as mulheres, assim como os homens, são sujeitos de desejo e de direitos. Daí o movimento feminista, que influenciou a quebra do princípio da dissolubilidade do casamento, permitindo que se instalasse o divórcio no Brasil (1977). Aliás, o movimento feminista foi a grande revolução do século XX e interferiu drasticamente nos ordenamentos jurídicos com a proclamação da igualdade formal entre homens e mulheres. Na sequência dessa revolução feminista, surgiram várias outras leis para ajudar a consolidar o principio da igualdade de direitos dos gêneros masculino e feminino.
Todas as atuais leis que ajudaram a fazer o Direito de Família evoluir são consequências da proclamação da igualdade de direitos. Até mesmo a Lei da Guarda Compartilhada, embora seja fruto da luta dos pais que eram impedidos de conviver com seus filhos igualitariamente, vem na esteira da evolução do movimento feminista. Com a guarda compartilhada, as mulheres podem dividir responsabilidade e tempo com os pais de seus filhos. Obviamente terão mais tempo para si mesmas.
Cerca de 80% da iniciativa dos divórcios e dissoluções de uniões estáveis é por parte da mulher, mesmo que tenha sido o homem a estabelecer uma relação extraconjugal. Por mais que as mulheres tenham aumentado sua taxa de infidelidade, com a conquista de um lugar de sujeito de direitos e de desejo, ainda é um índice muito pequeno se comparado ao dos homens. Elas estão muito mais interessadas em uma relação com mais qualidade afetiva: eis aí uma outra diferença entre o mundo masculino e o feminino. Os homens, com raciocínio muito mais no campo da objetividade, estão mais preocupados e ligados a aspectos patrimoniais, enquanto as mulheres continuam sonhando com o amor perfeito, mesmo sabendo que é perfeitamente impossível.
No espectro das diferenças entre os gêneros, que se expressa e se constrói socialmente, e aí se cria hierarquias e segrega pessoas, está a forma como cada um usa o seu corpo. Já deveríamos ter evoluído o bastante para entender que a mulher tem todo o direito de se valer de sua beleza física, de se mostrar como objeto, se assim o desejar, sem que isso a torne inferior ou justifique ser estuprada. No entanto, isso não funciona da mesma forma para os homens. Por mais que ele mostre ou aparente seus atrativos físicos, essa não é uma arma muito poderosa. Em outras palavras, o corpo como capital também funciona de formas muito diferente para o mundo masculino e o feminino.
As mulheres, por mais que usem seus atrativos físicos para seduzir, sabem mais sobre o amor. Nesse aspecto, temos que aprender com elas. Talvez assim as diferenças deixem de ser tão abissais, e possamos melhorar a equação igualdade e diferença de direitos entre homens e mulheres e nos aproximemos um pouco mais da quase impossível resposta à pergunta feita por Freud: o que querem as mulheres?
Rodrigo da Cunha Pereira é advogado e presidente nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), mestre (UFMG) e doutor (UFPR) em Direito Civil e autor de livros sobre Direito de Família e Psicanálise.
Revista Consultor Jurídico, 12 de junho de 2016, 8h00
Invalidade do casamento - De acordo com o Art. 1.548 do Código Civil Brasileiro:
É nulo o casamento que foi contraído:
Pode ser decretada a nulidade do casamento por ação direta, por qualquer interessado ou pelo Ministério Público.
É anulável o casamento
De acordo como Art. 1.550 do Código Civil Brasileiro, é anulável o casamento:
Obs.: não se anulará o casamento por motivo de idade se este resultou em gravidez.
Segundo o Art. 1.560, o prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento a contar da data da celebração é de:
Estudo relaciona cortisol a mortes causadas por infarto, pressão alta e derrame
Escrito por Redação
Redação Minha Vida - Em 10/12/2010
O estresse é um inimigo do coração. As tensões emocionais propiciam doenças cardiovasculares aos montes. Já foi comprovado cientificamente que a alta liberação de hormônios em situações estressantes perturbam o organismo, provocando reações que englobam desde o aumento da pressão arterial a um fulminante ataque cardíaco.
Preocupações diárias com problemas pessoais, excesso de trabalho, insegurança, frustrações, pressão, entre outros sintomas de estresse, desencadeiam reações que interferem no bom funcionamento do coração. A associação destes fatores com a pré-disposição genética a problemas cardiovasculares resultam em uma espécie de bomba para o corpo. Entender a gravidade da situação é o primeiro passo para combater as ameaças.
Estar sob um estado de tensão mexe com o funcionamento do cérebro. De acordo com a cardiologista Maria Angela Plácido, quem vive uma rotina estressante libera altos níveis de hormônios que provocam instabilidade no organismo. A adrenalina é um deles. "Ela atua aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, o que pode culminar em um ataque cardíaco e até levar a morte", explica. Já o cortisol, outro hormônio liberado durante situações de estresse, pode causar mortes em pessoas que já tenham doenças cardiovasculares, segundo um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.
Para chegar a tal conclusão, pesquisadores observaram o comportamento de mais de 800 voluntários com mais de 65 anos e com histórico de problemas cardíacos. No período de três anos, cerca de 180 destas pessoas que estavam sendo acompanhadas morreram. A quantidade de cortisol que circulava no organismo delas era maior do que a esperada. Esse aumento está relacionado a complicações cardiovasculares. Segundo os números levantados no estudo, para as pessoas que não sofrem com doenças cardiovasculares os problemas causados pelo cortisol são quase imperceptíveis, mas para pessoas que tem histórico de doenças do coração, o aumento nos níveis desse hormônio eleva o risco de morte em até cinco vezes.
Em outra pesquisa, feita na Suécia e publicada na revista Diabetic Medicine, foi constatado que homens que passam por altos níveis de estresse podem dobrar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2, aquele em que o organismo é capaz de produzir insulina, mas tem dificuldade de processá-la.
Especialistas aconselham quem sofre com problemas cardíacos a fugir de fatores estressores para aliviar os sintomas do estresse. Alguns hábitos, segundo a cardiologista Maria Angela, podem ser incorporados à rotina para evitar danos fatais. Atividades físicas regulares, alimentação balanceada, sono sem interferência de ruídos já são de grande ajuda no combate ao inimigo. Além deles, claro, há inúmeras formas de manter a saúde do coração em perfeito estado, como manter os níveis de colesterol estáveis, não fumar, não estar acima do peso, entre outros.
A partir dos 30 anos, nossos ossos começam a perder a sua densidade e a tornar-se porosos, o que faz com que fiquem mais vulneráveis a fraturas, má postura e até mesmo redução da nossa altura.
Porém, há boas e acessíveis maneiras de prevenir a perda de densidade óssea através de exercícios.
A seguir, explicaremos brevemente algo sobre densidade óssea, por que nós a perdemos com a idade e o que a prática de exercícios pode fazer para manter-nos saudáveis.
Durante nossa vida, os ossos do nosso corpo se desfazem e se reconstroem constantemente. Porém, depois dos 30 anos, eles chegam a um estado em que a desconstrução prevalece sobre a renovação. Tal situação causa a osteoporose e danifica a força e resistência da nossa estrutura. A osteoporose faz com que nossos ossos fiquem mais vulneráveis a fraturas, que ocorrem, principalmente, nos pulsos, vértebras e quadris.
Devido à função exercida pelo hormônio estrogênio neste processo, as mulheres, após a menopausa, são as que mais sofrem com a osteoporose. Entretanto, os homens também sofrem com este problema. A osteoporose atinge as mulheres por volta dos 50 anos, e nos homens, ocorre por volta dos 70 anos.
Há vários tipos de medicamentos para a osteoporose que são, geralmente, prescritos quando a situação é realmente muito grave. A melhor maneira de prevenir e tratar deste mal é através do exercício. Depois que o processo de osteoporose começou, exercitar-se não faz muito efeito. Portanto, a recomendação dos médicos é que façamos exercícios regularmente o quanto antes.
Os exercícios indicados a seguir não são complicados, e podem ser executados aumentando-se os níveis de dificuldade. Porém, temos que aceitar e compreender nossas limitações físicas para não nos machucarmos enquanto os praticamos. Exercícios regulares e constantes, aumentando a dificuldade, ajudarão a melhorar a densidade óssea e retardar a ocorrência de fraturas. A prática deve combinar exercícios que trabalham o equilíbrio, coordenação, força e flexibilidade.
Os exercícios explicados aqui terão uma versão básica e uma avançada. Se você já sofre de osteoporose, faça a versão básica. Se você os acha muito fáceis, lentamente, comece a praticar a versão avançada.
Durante a atividade, evite estirar sua coluna e pulsos. Mantenha seu pescoço e ombros relaxados, e não se esqueça de respirar entre os exercícios. Após um leve aquecimento, que pode ser uma caminhada rápida ou subir e descer escadas por 5-10 minutos, execute duas séries de cada exercício e descanse por 45 segundos entre cada série. Complete as séries de cada exercício antes de passar para o seguinte. Para melhores resultados, pratique esta atividade 3-4 vezes por semana, faça exercícios aeróbicos por 30 minutos pelo menos 3 vezes por semana e elabore uma dieta rica em cálcio.
Braços retraídos:
Trabalha: postura, força óssea, músculos das costas e ombros.
Versão avançada:
Deite-se sobre seu estômago e faça o mesmo movimento com seus braços e ombros. Levante seus braços o mais alto possível, segurando por 2 segundos, baixando e repetindo.
Ponte:
Trabalha: força óssea, glúteos, músculos das coxas, quadríceps e isquiotibiais.
Versão avançada:
Aumente o nível de dificuldade cruzando uma perna sobre o joelho da outra. Complete a ação e troque de pernas.
Agachamento
Trabalha: Equilíbrio, aumento da força nos quadris, quadríceps e glúteos.
Versão avançada:
Fique ao lado da cadeira, apoiando-se nela. Faça um movimento de sentar enquanto uma perna está no chão e a outra está no ar, para frente. Volte à posição inicial e troque as pernas. Repita.