Ninguém, tem o direito de brincar e enriquecer ilicitamente com a saúde de pessoas.
Isto é um crime hediondo?
Recentemente uma senhora ao buscar assistência médica para algo que lhe aflige como “sequelas de um considerado erro médico”, mas fraudado no processo judicial e nas perícias inócuas, com o fim de proteger os “autores dos graves danos causados e impunes contra essa senhora”, ocorreu uma atitude, talvez a mais justa e a mais humana até então:
A profissional que a examinava disse: as sequelas estão claras diante da ciência, é evidente que foi algo mais grave do que lhe informaram... um médico que a tenha atendido em primeiro lugar se fosse uma pessoa idônea, já chamaria uma autoridade policial para testemunhar na hora o que ocorria, seu estado anterior e seu estado naquele momento, evidenciando que não estaria a proteger um colega ou uma unidade hospitalar que fogem as suas obrigações, e causam continuados danos, físico biológicos, os morais, os judiciais, os financeiros, e expõe cada vez mais a vítima a condição de ficar sem uma melhoria de tratamento adequado para viver com um pouco de dignidade humana.
Segundo esta profissional, professora doutora e acadêmica em importante Universidade, mas pareceram uma quadrilha protegendo-se todos/as, uns aos outros, e cometendo uma das coisa mais graves da humanidade, uma união para “estragar a saúde de uma pessoa causando-lhe graves sequelas!” E, continuarem enriquecendo-se ilicitamente, levando autoridades a erros judiciais e, permanecer em descumprimento das leis.
Segundo ela isto é uma quadrilha, a serviço de crimes hediondos, estragar a vida e saúde de uma pessoa (o que não fariam a um pet), e de formato (de quadrilha, vários associados em um único ato criminoso, de abandono a vítima, falta de socorro médico e proteção na sequelas). Isto é algo hediondo!
Fomos pesquisar o que seriam os direitos citados por ela, neste conceito durante a sua consulta. Abaixo estão a seguir algumas fontes de pesquisas.
Esperamos que a pessoa vitimada, não seja vítima também de corporativismos e de privilégios concedidos, aos que se calam em nome da impunidade.
Vale refletir... Esta edição pesquisamos assuntos com carinho, esperamos que possa agradar-lhe. Nossa gratidão eterna as pessoas grande amigas e parceiras nesta continuidade fraternal, abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
As empresas brasileiras e multinacionais com atuação no Brasil começaram a discutir o tema da diversidade de forma mais intensa nos últimos anos, mas falta adotarem políticas e métricas efetivas para aumentar a participação de profissionais negros, ainda extremamente baixa, especialmente nos cargos de liderança. A situação das mulheres negras é ainda mais preocupante.
A avaliação é de quatro profissionais negras e um negro ouvidos pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), segundo os quais o racismo permanece no mercado corporativo brasileiro, onde menos de 5% dos executivos são afrodescendentes, segundo dados do Instituto Ethos. Quando se fala de mulher negra, o percentual é de apenas 0,4%.
Qui, 22 de Março de 2018 16:11
A magistrada foi eleita pelo critério de merecimento para somar-se aos 24 desembargadores da Corte Estadual de Justiça.
A juíza de Direito Joana dos Santos Meirelles tomou posse nesta quinta-feira (22) no cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A magistrada vinha atuando há mais de 28 anos como juíza e foi promovida pelo critério de merecimento para se somar aos 24 magistrados que hoje compõem o colegiado da Corte Estadual de Justiça. Ela ocupará a sexta de um total de sete vagas criadas pela Lei Complementar nº 126, de 7 de novembro de 2013, que ampliou de 19 para 26 o número de desembargadores do TJAM.
A solenidade de posse foi realizada no final da manhã, no auditório Desembargador Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro, no Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes (edifício anexo à sede do TJAM), no bairro Aleixo, e foi dirigida pelo presidente do TJAM, desembargador Flávio Pascarelli Lopes, com a presença de diversas autoridades locais e da ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ex-corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon.
Joana Meirelles, que passa a ser a sexta mulher na atual composição da segunda instância do Tribunal, foi conduzida ao dispositivo central do auditório pelos desembargadores Domingos Jorge Chalub e Jorge Manoel Lopes Lins, procedendo, em seguida, a assinatura do Termo de Posse, lavrado pelo secretário-geral de Justiça do Amazonas, Fernando Todeschini. Em seguida, ocorreu a troca da toga de juíza para a de desembargadora, substituída com auxílio de seu tio, Valdino Meirelles.
No discurso de acolhida, o desembargador Jomar Saunders Fernandes lembrou o período da faculdade e destacou a trajetória de Joana Meirelles. “Saudando-te, cara colega, recordo-me do início da década de 1980 quando, jovens, a conheci no Largo da 'Jaqueira' (como é conhecido o antigo prédio da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas) lembrando que já naquela época tu refletias superação, por ser mãe, por ser professora formada (em Letras), por conciliar trabalho e estudo e por nortear, obstinadamente a graduação em Direito. És a superação da mulher cabocla, que nasceu nas barrancas do rio Purus, no município de Lábrea, e que encarna a amiga e a figura literal da mulher nativa que expressa todas as virtudes da mulher de nossa terra. Na mesma oportunidade, reconheço o teu humanismo no combate às iniquidades e de enfrentamento ao totalitarismo com a certeza que aqui chegas para somar”, disse.
Também em discurso, o representante do Ministério Público do Estado, procurador de Justiça Francisco Cruz, destacou o caráter e a trajetória da magistrada, especialmente como juíza e disse que “a hoje desembargadora Joana Meirelles, é um exemplo de dignidade, que fez do seu ofício a mão estendida para as pessoas mais simples”. Ainda segundo o procurador, “o que se percebe hoje é a qualidade de uma ‘semente’ que foi regada com dedicação, estudo e com respeito aos mais humildes. A colheita, hoje, nos enche de orgulho”, comentou.
O defensor público Rafael Barbosa, titular da Defensoria Pública do Amazonas, também em discurso, homenageou a desembargadora empossada lembrando que foi sua professora na graduação e desejou-lhe sucesso no exercício da nova função. “Seus ensinamentos me guiaram e hoje a parabenizo, em nome da Defensoria Pública do Estado. Por conta de seu perfil humano e humilde temos a certeza de que ganham seus pares e a Justiça amazonense”, apontou.
O presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon), juiz de Direito Cássio Borges, exaltou o humanismo e o perfil agregador da magistrada. “Seus colegas juízes, os quais eu represento, lhe saúdam e se juntam à senhora e sua família neste momento, que é o ápice de sua carreira. Essa plateia, hoje repleta de amigos, admiradores, alunos e familiares, simboliza aquilo que a senhora construiu. Estamos todos aqui para lhe saudar e desejar felicidade e sucesso”, afirmou.
A vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), Adriana Mendonça, falou em seu discurso da honra de poder prestigiar a posse da magistrada, com a qual, segundo ela, sempre atuou de maneira diligente e independente. “O momento de hoje é a consagração de uma carreira pautada na ética e na retidão, galgada com muito trabalho e dedicação: características que representam a nobre desembargadora”, comentou.
Corregedora nacional da Justiça no período de 2010 a 2012 e ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a juíza federal Eliana Calmon, prestigiou a solenidade de posse da desembargadora Joana Meirelles e deixou sua reverência à nova desembargadora. “A mensagem que deixo para a desembargadora Joana é de que ela está assumindo num momento de muita dificuldade para o Brasil e, especialmente, para o Poder Judiciário, que está sendo chamado a cada instante para ser o fiel da balança, de forma que a nossa responsabilidade como magistrado é muito grande. Eu, como magistrada aposentada, me incluo nessa tarefa por considerar que ainda tenho o dever de continuar atuando no sentido de manter o Judiciário incólume para ser o árbitro dessa questão política nacional. Desejo muito sucesso à desembargadora Joana nessa nova etapa de sua carreira de magistrada”, afirmou Eliana Calmon - primeira mulher a compor o STJ, no qual ocupou o cargo de ministra no período de 1999 a 2013.
O presidente do TJAM, desembargador Flávio Pascarelli, igualmente, desejou as boas-vindas à nova desembargadora e citou que sua posse no mês de março - mês da Mulher - é repleta de simbolismo. “Sua chegada ao desembargo ocorre no momento em que o Tribunal de Justiça do Amazonas se destaca em cenário nacional por ser o primeiro colocado no combate à violência contra as mulheres (Meta 8 - Metas Nacionais do Poder Judiciário, definidas pelo Conselho Nacional de Justiça), por ter juízas fortes, servidores comprometidos com o jurisdicionado e por ter ações e projetos eficazes, desenvolvidos em parceria com o Ministério Público, Defensoria, Câmara Municipal e outros órgãos. Temos a certeza que sua chegada vai impulsionar, ainda mais, nossa Justiça”, ressaltou o presidente do TJAM.
Em seu discurso de posse a desembargadora Joana Meireles agradeceu por todas as palavras a ela destinadas e disse que o sentimento, com a nova função, é o de continuar servindo à sociedade por meio da Justiça. “Chego a esta casa da Justiça do povo do Amazonas imbuída do propósito de ajudar a torná-la mais resolutiva e fortalecê-la como um bastião da legalidade, do estado democrático de direito e respeitadora das garantias individuais. Pretendo honrá-la como o meu trabalho, com o cumprimento de meus deveres como servidora da sociedade e devota da Justiça do meu País. Para mim, o mais importante das conquistas não é tão somente alcançá-las, mas merecê-las. Viver este momento é uma dádiva e recebo como um gesto magnânimo da providência”, concluiu a desembargadora.
Thâmara Kaoru
Do UOL, em São Paulo
21/03/201804h00 > Atualizada 27/03/201817h09
Lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos. As donas de casa podem não ter carteira assinada, mas trabalham muito a vida toda. E elas têm direito à aposentadoria do INSS, mesmo que tenham passado a maior parte do tempo sem contribuir. Neste momento em que se discute a reforma da Previdência, muita gente pode pensar que não dá mais tempo de conseguir esse benefício. É possível, em qualquer idade, começar a fazer isso.
Veja mais abaixo o que é preciso para se cadastrar no INSS, contribuir e garantir uma aposentadoria para a velhice.
De acordo com o advogado Roberto de Carvalho Santos, presidente do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), as donas de casa que querem se aposentar precisam começar a contribuir como seguradas facultativas. Essa contribuição mensal pode começar a qualquer momento. A exigência principal é que os pagamentos sejam feitos por pelo menos 15 anos.
Quem nunca contribuiu deverá primeiro se cadastrar no INSS, afirma o especialista. A filiação pode ser feita pelo telefone 135 ou pelo site (Clique em "cidadão, "inscrição" e, depois, em "filiado"). Nesse cadastro, não é preciso apresentar documentos, apenas informar os dados pessoais para gerar um número de inscrição.
Após essa etapa, é possível começar a recolher. Confira os tipos de contribuição:
Para receber aposentadoria de um salário mínimo
Essa opção é para homens e mulheres de famílias de baixa renda que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico em sua casa.
Quem não se enquadra nas regras de dona de casa de baixa renda precisa contribuir com uma alíquota maior.
Para receber mais do que o salário mínimo
Quem quer se aposentar com um valor maior do que o salário mínimo precisa contribuir com mais. Esse tipo de contribuição compensa para quem já teve carteira assinada.
A dona de casa terá que gerar uma guia da Previdência Social pelo site ou comprando carnês nas papelarias e preenchendo manualmente. Será necessário informar um dos códigos descritos acima, de acordo com a categoria escolhida.
O recolhimento deve ser feito até o dia 15 de cada mês. Se a data cair em um feriado ou final de semana, o pagamento fica para o dia útil seguinte. Para a contribuição de março, por exemplo, o pagamento terá que ser feito até o dia 16 de abril (dia 15 de abril cairá em um domingo).
A legislação não permite a antecipação das contribuições. Ou seja, a dona de casa não pode contribuir de uma só vez o que pagaria em um ano, por exemplo. Porém, é possível fazer pagamentos trimestrais para quem recolhe sobre o salário mínimo. O pagamento deve ser feito nas seguintes datas:
Quem paga INSS tem direito não só de se aposentar, mas também de ter benefícios como aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e salário-maternidade, afirma o advogado previdenciário Rômulo Saraiva. Porém, nesses casos, é preciso cumprir um período de carência, ou seja, um tempo mínimo de contribuições:
Se o segurado deixar de contribuir por seis meses, ele perde o direito à cobertura previdenciária. Para voltar a ter o direito, ele precisará ter seis contribuições, no caso da aposentadoria por invalidez e auxílio-doença, e cinco contribuições, no caso do salário-maternidade, afirma a advogada e presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Adriane Bramante.
Se a dona de casa nunca contribuiu, uma opção de benefício é o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Ele é pago para idosos com 65 anos ou mais que comprovem baixa renda. Para ter direito, é preciso que a renda média por pessoa do grupo familiar seja menor do que um quarto do salário mínimo em vigor (R$ 238,50, em 2018).
Se a dona de casa não se encaixa nas regras do BPC, ela só conseguirá se aposentar se tiver ao menos 15 anos de contribuição ao INSS.
Quem já completou as exigências para se aposentar pode fazer o pedido pelo site do INSS. A dona de casa terá que selecionar o tipo de aposentadoria em que se enquadra e agendar o atendimento na agência do INSS.
No dia marcado, ela precisa levar um documento de identificação com foto, o CPF e a carteira de trabalho ou carnês de contribuição.
Novas pesquisas apontam que a depressão pode ser tão grave quanto doenças como Alzheimer e Parkinson
Por Redação - 09/04/2018
A depressão tem o poder de afetar quem sofre com o problema de maneiras profundas. O potencial destrutivo desse estado mental é evidente, e infelizmente, muitas pessoas acreditam que seja perda de tempo dar atenção à esta condição. Porém, um estudo publicado pelo periódico The Lancet Psychiatry, mostra que pessoas que sofrem de depressão por mais de uma década têm a estrutura de seu cérebro modificada negativamente.
Anteriormente, os pesquisadores do estudo atual já haviam encontrado uma relação entre inflamação cerebral e a depressão. O desdobramento deste estudo resultou numa mudança de pensamento em relação aos possíveis tratamentos para a doença. As evidências mostram que cada vez mais, a depressão não só causa um distúrbio biológico que traz problemas imediatos, como também com o tempo, altera o cérebro de uma maneira que os tratamentos disponíveis no mercado atualmente se tornam ineficazes.
O estudo está em fases iniciais, e portanto, envolveu apenas 80 participantes; 25 com depressão não tratada por mais de 10 anos, 25 com depressão por menos de uma década, e 30 nunca foram diagnosticados com a doença. Todos passaram por uma tomografia com emissão de pósitrons, com o intuito de localizar um tipo específico de proteína que só é gerada quando ocorre uma inflamação cerebral em resposta a alguma lesão ou doença.
Uma quantidade equilibrada desta inflamação nos protege contra doenças e auxilia na recuperação de nossa saúde. Mas esta inflamação em grandes quantidades causam problemas cardíacos e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. E o dado preocupante é que nesse experimento, a proteína resultante desse processo inflamatório encontrava-se em grandes níveis em várias partes do cérebro do grupo que sofria por mais tempo com a depressão, como no córtex pré frontal, área responsável pelos comportamentos e pensamentos complexos.
O estudo ainda precisa ser aprimorado e refeito com mais participantes, para que possa ser considerado válido como base em futuros tratamentos contra a depressão. Isto provaria que a depressão compartilha similaridades com doenças degenerativas como o Alzheimer, modificando o cérebro de maneiras ainda não totalmente conhecidas.
Muitas vezes não é possível identificar se você está apenas triste ou se está depressivo. Portanto, é importante saber as diferenças entre os dois termos, tristeza e depressão, e conhecer alguns sintomas da doença. Veja a seguir:
A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, onde a pessoa realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias. Já a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve, moderada e grave.
Pode-se notar os seguintes sintomas:
Além disso, o indivíduo pode apresentar alguns sintomas físicos que os médicos não conseguem encontrar causas aparentes, como:
Portanto, independentemente do tempo que sofra com a condição, e caso se identifique com alguns sintomas citados acima, procure um especialista, para que seja possível ter um diagnóstico preciso, evitando futuras complicações que podem ir muito além do emocional.
Da Redação
23/01/2018
Esta é mais uma da aquelas historias incríveis que nos permite refletir os valores da vida. Uma das anciãs Milton, distrito no norte de Glasgow, na Escócia. Annie Wallace uma jovem senhora de 103 anos e faleceu no fim de dezembro.
A longevidade Annie a fez passar pelas perdas de todos os familiares próximos — ela já havia perdido o marido, o irmão e a sobrinha —, Quando chegou o dia do velório não havia ninguém próximo para cortejar seu caixão. Até que pré-sensibilizado muitos estranhos se juntaram aos conhecidos e amigos da aposentada para o velório dela, ocorrido em meio a uma grande nevasca.
Figuras públicas como Políticos e policiais da região, fizeram questão de comparecer, mesmo sem tê-la conhecido pessoalmente. O caixão de Annie foi carregado por uma unidade militar da reserva, com todas as honras.
“Foi uma lição de humildade, foi inspirador ver tantos estranhos aparecendo aqui pela Annie”, afirmou o líder comunitário Alex O’Kane, que discursou no funeral. O Reverendo da comunidade, Christopher Rowe fez um apelo para que todos fossem ao velório
Na cerimônia, o reverendo, da igreja local, disse que quando a conheceu a anciã ela já tinha 94 anos. “Nunca parecia estar para baixo, estava sempre animada”, recordou
“Posso dizer com certeza que ela estava cantando no dia em que morreu. E que não houve um dia nos últimos 100 anos em que ela deixou de cantar”, disse Rowe, que esteve com Wallace horas antes de sua partida.
O chefe de polícia Craig Walker, que enviou dois agentes para o velório, elogiou a iniciativa da população local. “Acho fantástico que a comunidade se juntou pela Annie Wallace”, afirmou.
Mas dificilmente tanta gente participaria do velório não fosse o apelo do reverendo Rowe, que pediu que a comunidade se unisse por uma pessoa “fácil de se amar, absolutamente incrível”.
“Muita gente aqui nem sequer a conhecia. Isso é Milton em seu esplendor”, disse o religioso, satisfeito em ver como a comunidade demonstrou gentileza e bondade.
Wallace morreu em sua cidade natal. Nascida em 1914 mesmo ano em que seu pai se alistou no exército no mês de setembro daquele ano, semanas apos ao início da Primeira Guerra Mundial. O pai de Annie sobreviveu à guerra, mas morreu quando a filha ainda era criança.
“Não tenho dúvida de que ela está no céu, para sempre jovem, para sempre gentil, divertida e positiva”, disse o reverendo Rowe.
A atitude dos cidadãos e autoridades de Glasgow mostra o valor de uma sociedade que respeita os seus moradores, mesmo que aquela senhora não tivesse mais os seus parentes vivos tinha o calor de uma comunidade solida e solidaria. Annie partiu ao fim de sua jornada deixando a todos o verdadeiro sentido de gratidão.