No Brasil distribuídas nas mais diversas carreiras concursadas, as mulheres já estão em percentagem acima de 40%, e se dividem entre centenas de unidades de Ministério Público Federal, de Ministério Público Estadual, nos Tribunais de Justiça até às instancias de órgãos superiores federais e estaduais.
Também já são expressivos, mas não massivos, o número das mulheres que por mérito de concurso, compõem os quadros da Polícia Federal, da Polícia Estadual, nas de soldado Polícia Militar, e em todas as situações fazem carreira.
Mulheres militares, após enfrentarem as provas e os cursos avançados, já se destacam nas áreas de decisão da Aeronáutica, Exército Marinha, e nas de Polícia Militar nos Estados brasileiros.
Vencendo concursos as mulheres estão em grandes grupos mistos empresariais e bas de cargos estatais; e em destaque de maioria nos bancos federais, estaduais, e particulares. Também estão nas maiorias de órgãos de atendimento a cidadania, e de fiscalização tais como as das Secretarias da Fazenda, Receita Federal etc. Em Prefeituras e seus órgãos municipais, Idem nos Palácios de governos estaduais e nos de governo federal (ainda incluindo os ministérios e órgãos internacionais).
Também nas áreas de atendimento e de gabinetes, jornalismo etc. em bom número estão representadas na Câmara Federal, no Senado, na esfera estadual nas Assembleias Legislativas, nas Câmara de Vereadores etc. No mundo acadêmico superior há bom número de Doutoras e de Mestras e Especialistas. Aumentam os números de cientistas, médicas especializadas e cirurgiãs dentistas, e na advocacia também.
Não se é a maioria, mas se é uma boa representação das mulheres no País, e há um expressivo avanço nas possibilidades de carreira.
Sem dúvida, que poderiam ser bem mais, porém em algumas áreas ultrapassaram-se os 10% a 30% de cotas que antes se exigiam.
Ainda faltam dados estatísticos confiáveis, atuais e que sejam divulgados em torno de acessos a cargos de confiança, atingir lideranças, etc.
A seguir alguns links que podem servir de alguma base ao aqui enunciado.
E, que também demonstram a necessidade de se treinar estas mulheres no acesso a conhecimentos que possam perceber e tomar providencias em casos de corrupção, assédio moral e sexual, perseguição política ou religiosas, atos discriminatórios, abuso de poder etc. etc.
Com esta nossa observação, deixamos aqui o convite para que leia o que pesquisamos para esta edição.
Gratos por todo o apoio e colaboração voluntaria na nossa divulgação.
Fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
18 de junho de 2018 às 19h5
Com informações da Escola Superior do Ministério Público da União
Encontro contou com trocas de experiências acerca da percepção de gênero na instituição, pesquisa sobre esse tema e, também, de descontração
A 1ª Conferência Nacional das Procuradoras da República terminou na noite deste sábado (16) com a aprovação de 49 propostas sobre promoção de equidade de gênero. As cem participantes formularam mais de 60 propostas durante as “Oficinas Nacionais - Perspectivas de Gênero: a voz da mulher no MPF”, que aconteceram nos dois dias do encontro. Nesta segunda-feira (18), foi criada uma comissão que será presidida pela subprocuradora-geral Ela Wiecko para cuidar do acompanhamento, desdobramentos e da implementação dessas propostas. O resultado da Conferência, inclusive a relação das propostas, vai constar de um caderno técnico que está sendo preparado, com previsão de disponibilização na sexta-feira (22).
Durante a conferência, foram trabalhados temas como ingresso, permanência e movimentação na carreira; condições de trabalho; jornada de trabalho, gênero e família; e empoderamento, lideranças e participação político-institucional e igualdade de gênero. Em plenária presidida pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, as procuradoras, procuradoras regionais e subprocuradoras-gerais da República discutiram e votaram individualmente cada uma das propostas, por meio de sistema eletrônico. Raquel Dodge avaliou como formidável a participação de todas as envolvidas, e lembrou que o assunto de gênero é complexo: “Não é à toa que as mulheres estão há mais de um século tentando avançar na sua agenda de direitos fundamentais e na implementação de seus direitos”.
A PGR destacou o trabalho da coordenadora do Comitê Gestor de Gênero e Raça do MPF, a subprocuradora-geral Ela Wiecko, que atua nesse tema há 30 anos. Ressaltou ainda o resultado da pesquisa realizada antes do encontro, que envolveu todos os membros do MPF, sobre a percepção da condição feminina dentro da instituição. “Está claro que nós – homens e mulheres – percebemos a realidade das mulheres na nossa instituição de um modo diferente. A pauta de propostas votada aqui revela o quanto ainda temos a avançar no diálogo, na compreensão recíproca e na percepção da realidade”, avaliou. Ao todo, 317 membros participaram do levantamento, sendo 185 homens e 132 mulheres.
De acordo com a PGR, o resultado estimula o aprimoramento do diálogo interno, assim como a necessidade de que as mulheres revelem com mais clareza, transparência e uma certa desinibição o modo como gostariam de ser tratadas e de encaminhar essas questões dentro do MPF, sempre com cuidado e respeito. “Esse dever de casa é, antes de tudo, o passo necessário e fundamental para que a gente exerça a nossa missão constitucional de defender igualdade de gênero e equidade de tratamento com desinibição, com desenvoltura – como deve ser toda missão constitucional que nos foi confiada”, ressaltou a PGR.
A PGR agradeceu a todas as equipes envolvidas na preparação do evento e o apoio da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Além de contribuir com a discussão temática, a entidade ofereceu suporte logístico ao evento, inclusive, viabilizando a participação de procuradoras aposentadas.
Relatos de procuradoras – Um momento de reflexão e de troca de experiências. Esse foi o propósito do painel realizado no início da tarde de sábado (16), antes da votação as propostas elaboradas nas oficinas. No palco, quatro convidadas se revezaram na apresentação de relatos de situações enfrentadas ao longo da carreira envolvendo a questão de gênero. Ao apresentar as painelistas, a procuradora-geral da República ressaltou a importância da contribuição de cada uma para o enfrentamento das desigualdades e para a busca de uma instituição onde o espaço feminino seja, de fato, assegurado e respeitado.
Raquel Dodge também destacou a importância do encontro como instrumento de transformação. Em uma sondagem eletrônica, 86% das presentes avaliaram que o encontro alterou suas percepções sobre as questões de gênero. “Esse resultado, por si só, já é uma prova de que a nossa conferência cumpriu seus objetivos”, resumiu a PGR, passando, em seguida a palavra às painelistas.
Primeira a falar, a subprocuradora-geral da República Ela Wiecko relatou que, nos 40 anos de carreira no MPF, vivenciou grandes transformações sociais, culturais, econômicas, tecnológicas e institucionais e que buscou contribuir para essas transformações norteada pelo princípio da igualdade e da concretização da justiça. “Desde que entrei no movimento feminista, nos anos 80, almejei transformações sociais que significam romper uma divisão estrutural e social baseada no sexo e nos papéis de gênero a eles associados, os quais relegam às mulheres funções de menor poder. Por isso, sempre busquei ocupar espaço nas instâncias de poder. Temos de procurar um modelo das relações de gênero que seja mais igualitário”, afirmou. Ela mostrou dados apontando as disparidades entre homens e mulheres na carreira do MPF, desde a sua composição (29% de mulheres e 71% de homens) até a distribuição, localização geográfica e composição familiar.
A procuradora federal dos Direitos dos Cidadãos, Deborah Duprat, ressaltou a importância da iniciativa como meio de proporcionar espaços de reflexão sobre como o MPF estrutura a relação de gênero. Avaliou que, ainda hoje, não é possível negar a prevalência do patriarcado nas instituições públicas. “Por isso, torna-se indispensável que, em um primeiro momento, possamos reunir só mulheres para que fiquemos livres de quaisquer amarras para nos manifestar. Posteriormente, torna-se necessário envolver os homens nessa discussão, pois não é a pretensão de nenhuma de nós estabelecermos uma competição de gêneros, mas sim construir uma instituição de iguais”, complementou.
Em sua manifestação, a secretária de Direitos Humanos e Defesa Coletiva do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ivana Farina, discorreu sobre sua trajetória no MP de Goiás, destacando passos e decisões que permitiram que ela ocupasse – desde cedo – espaços de decisão majoritariamente dominados por homens, inclusive na esfera associativa. “Foi graças à característica da coragem que fui pinçada para atuar pela categoria”, afirmou. A secretária lembrou que o tema precisa ser tratado de forma transversal e fez questão de destacar que preocupa o fato de o Ministério Público ainda não ter conseguido implementar internamente a igualdade que defende em toda a sociedade. “Como procuradoras, temos a incumbência de defender a igualdade e a premissa de executá-la. Infelizmente, essa igualdade, 30 anos após a Constituição Cidadã, mantém-se ainda distante, mesmo dentro da instituição”, reiterou.
Finalizando o painel, a secretária-geral do CNMP, Adriana Zawada, lembrou que é a primeira vez que uma mulher ocupa este cargo no Conselho assim como ocorre com Raquel Dodge, na PGR e na presidência do CNMP. Ao fazer um retrospecto das mais de duas décadas em que está no MPF, ela chamou a atenção para o fato de a Procuradoria da República de São Paulo (PR/SP) ter sido chefiada por mulheres durante vinte anos consecutivos. Adriana Zawada foi procuradora-chefe da PR/SP por dois mandatos – entre 2005 e 2009. Para ela, a criação de uma rede de apoio e troca de experiência entre as colegas é fundamental para vencer as resistências que, conforme lembrou, têm sido frequentes no cargo em que ocupa neste momento. “Percebo que quanto maior for o pioneirismo, maior será a resistência que vem de várias formas, às vezes, sutilmente. Por isso, apesar de parecer óbvio, é fundamental cada vez mais a presença de mulheres nos órgãos públicos para que surjam novas lideranças femininas”, finalizou.
Roda de Conversa – De forma leve e descontraída, a noite de sexta-feira (15) foi marcada por um debate entre as mulheres integrantes da carreira do MPF e a artista Daniela Mercury. Ela foi escolhida por ser uma referência na atuação da mulher como protagonista em diversos papéis: seja como cantora, bailarina, como mãe, como militante de gênero e como ativista de causas sociais como a defesa da infância e paz.
A PGR agradeceu a artista por ter participado da Roda de Conversa sem cobrar cachê. Ela estava representando o Unicef. Daniela Mercury é embaixadora nacional da boa vontade do Unicef há vinte anos.
Houve também espaço para poesia com a presença do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Brito.
Com informações da Escola Superior do Ministério Público da União
É como se os olhos, as mãos, o coração e sobretudo o espírito Não foi o suficiente com todos os sucessos obtidos, com todos os triunfos alcançados... Ela quer mais!
Se este mexicano de 80 anos está nas manchetes, não é só porque ela se formou em direito. a Universidade Nacional Autônoma do México (UAM), mas porque é o terceiro que recebe.
Em seu currículo, María Dolores Ballesteros já é formada em Relações Profissionais e Enfermaria.
Sua grande paixão é o tratamento de pessoas, serviços, sejam de saúde, legais ou sociais.
Seu compromisso com quem precisa de assistência não parece ter limites, assim como seu desejo aprender, ter contatos com os que estão ao seu redor, alimentar sua curiosidade e sua paixão por vida e conhecimento.
De acordo com o que ela explica, tendo muitos projetos em mente é o que a mantém viva.
Este é um exemplo. Uma mulher que inspira, que nos respire com sua força, otimismo e vitalidade. Os idosos devem todos tentar ser como Maria Dolores Ballesteros
Poderíamos dizer que a idade nos faz pagar, que ninguém escapa da passagem tempo, para a dor dos ossos e das articulações.
Poderíamos também falar sobre essa vitalidade decrescente, essas doenças vindouras, esses cabelos brancos, essas rugas, essa dor nas costas e esse coração que já não é tão jovem e que às vezes se cansa...
Poderíamos dizer muito mais e estaríamos certos. Porque amadurecer, envelhecer e chegar aos 70 e 80 anos em perfeita condição física é uma bênção que nem todos têm a chance de viver.
Talvez o corpo esteja doendo, que não somos tão ágeis, que com a mudança de clima, a artrite nos atinge mais, mas a que horas não podemos alterar, sujar ou estragar é a nossa atitude perante a vida.
É aqui que temos poder, onde podemos tomar as rédeas das coisas: porque Mente cheia de sonhos não sabe nada sobre a idade, não entende os retornos e se alimenta de projetos com os quais ele continua se sentindo jovem.
Desde que ela era muito jovem, seus pais a incentivaram a estudar e repetiram a mesma frase:
"Eles nasceram para estudar, não para lavar panelas sujas."
María Dolores Ballesteros, uma vida de conhecimento e serviços sociais
María Dolores Ballesteros tem 4 filhos e 8 netos, todos com formação universitária
É muito possível que esta mulher firme e profunda deu-lhes a mesma idéia em uma idade muito jovem: treinando para ser uma pessoa melhor, para aprender a ajudar os outros, para ser útil, para ser alguém na vida.
De qualquer forma, parece que María Dolores Ballesteros não teve o suficiente com o seu primeiro grau.
Depois de se formar como enfermeira, ela trabalhou boa parte de sua vida no Instituto Nacional de Cardiologia do México, assim como no Centro Médico Nacional e no Hospital Espanhol.
Mais tarde, ela se especializou em medicina interna e gastroenterologia, incluindo o primeiro transplante de rim no México.
Por outro lado, entre suas mais renomadas experiências de vida, daqueles que nos lembramos porque os vemos como determinantes, há que deixou seu país sem documentos para trabalhar como enfermeira nos Estados Unidos e no Canadá.
María Dolores Ballesteros foi capaz de iniciar sua própria escola de enfermagem em seu país depois de suas experiências fora.
Hoje, ela continua ensinando centenas de estudantes.
Uma das coisas mais complexas que nosso protagonista teve que lidar foi dominando o mundo digital.
A Internet era, sem dúvida, a mais complexa e estranho a que ela teve que se confrontar. Mas hoje, ela navega e domina como qualquer outra pessoa, como qualquer uma de suas jovens companheiras universitárias.
Além de suas realizações acadêmicas, esta mulher é também uma das líderes da comunidade de sua delegação.
Ela espera desenvolver seu trabalho como advogada, sua paixão atual.
Mas já que ela tem apenas 80 anos e podemos pensar que ela completará 100 anos, Não é estranho pensar que daqui a alguns anos, voltará a ocupar o espaço das salas universitárias em busca de um novo diploma, outro conhecimento para continuar sendo útil à sociedade.
Um exemplo e uma mulher maravilha que esperamos ter as próximas notícias.
Eu não posso fazer nada, aconselho, porque cada decide o caminho da sua vida. O que eu penso, é que todos nós devemos ter um plano de vida e seguir as oportunidades que nos oferece.
Quem não estuda não quer ficar estudando. Nós temos todas as oportunidades bonitas de hoje.
-Maria Dolores Ballesteros-
Assista ao vídeo de Maria Dolores Ballesteros
https://www.youtube.com/watch?v=tNFkP_YQoVo
As doenças cardiovasculares afetam tanto os homens quanto as mulheres, especialmente em sua idade adulta. Em países como a Espanha, esse tipo de doença é a causa de morte número 1 entre mulheres, superando doenças como o câncer de mama e o câncer de ovário.
O que mais tem preocupado os especialistas em saúde é que as mulheres muitas vezes não consultam ou demoram mais para consultar um médico sobre qualquer problema cardíaco. Esta é, sem dúvida, uma das principais razões para que a taxa de mortalidade feminina por causa desta doença tenha aumentado nos últimos anos.
O infarto se caracteriza por alguns sintomas comuns que permitem identificá-lo de forma relativamente fácil. No entanto, no caso de muitas mulheres, os sintomas do infarto podem ser atípicos, e podem ser confundidos com outros problemas de saúde, o que pode fazer com que elas atuem de forma inadequada em relação a eles.
Os infartos podem ocorrer de uma hora para a outra, sem avisar. No entanto, existem alguns fatores de risco que aumentam as probabilidades de sofrer este problema em qualquer momento da vida:
As pessoas que mantêm um estilo de vida saudável têm riscos mínimos de chegar a ter um infarto. É importante lembrar que há situações menos previsíveis, como por exemplo, quando a pessoa não sabe que tem uma má formação cardíaca congênita e outros problemas do coração.
Em muitos casos de infarto, surgem alguns sintomas atípicos que podem confundir tanto o paciente quanto o especialista em saúde sobre o que realmente está ocorrendo no corpo. De fato, muitos médicos confessam que, frente a estes sintomas, são poucas as possibilidades de diagnosticar um infarto. No entanto, em casos especiais, como das pessoas com predisposição para sofrer um infarto, há uma maior possibilidade de considerar esta hipótese e de pedir os exames médicos correspondentes. Em todo caso, existindo ou não fatores de risco, é muito importante que toda mulher saiba quais são os sintomas mais atípicos do infarto, e que sempre considere que eles podem durar vários dias e, em alguns casos, até semanas.
Sensação de cansaço
Ter uma sensação de cansaço costuma ser consequência de um sono de má qualidade, do uso de determinados medicamentos ou por estar exposto frequentemente a situações muito estressantes. No entanto, quando essa sensação se converte em algo frequente e exagerado, poderia ser um dos primeiros sintomas de um infarto ou de uma doença cardíaca. Em um estudo realizado com mulheres que sobreviveram a um infarto, 70% das entrevistadas expressaram que se sentiam muito cansadas nas semanas ou dias prévios ao mesmo.
Insônia
Relacionada ao sintoma anterior, a insônia poderia ser considerada outro sintoma atípico de infarto nas mulheres. Se for fato que a insônia pode ser desencadeada por muitos fatores, um estudo revelou que quase metade das mulheres que sofreram um infarto também tiveram problemas de sono nos dias ou semanas anteriores ao mesmo.
Tosse e sensação de afogamento
Você nunca sofreu de doenças respiratórias e, de repente, começa a sentir dificuldade para respirar profundamente? Essa dificuldade respiratória pode aparecer enquanto você estiver fazendo suas atividades do dia a dia, e vir acompanhada de uma tosse inexplicável. Esse poderia ser outro sintoma precoce de infarto nas mulheres, mas também pode ser consequência de outros problemas de saúde, por isso vale a pena consultar um médico.
Acidez e distensão abdominal
Sentir uma sensação de ardor e queimação, bem como um inchaço exagerado depois de comer, também poderia ser um sintoma precoce de infarto nas mulheres. Um estudo identificou que 40% das mulheres que tiveram um infarto sentiram alguma destas sensações nos momentos prévios.
Vertigem e suor excessivo
Ainda que esses sintomas estejam relacionados à etapa da menopausa, também foi encontrado que eles poderiam aparecer antes de sofrer um infarto. Cerca de 40% das mulheres que tiveram infarto falaram sobre uma sensação de vertigem ou torpor. Outras 40% experimentaram uma sensação de suor frio.
Ansiedade sem uma origem clara
A ansiedade inexplicável é um sintoma que deveríamos levar em conta, especialmente se vier acompanhada de “fisgadas” no peito. Um terço das mulheres vítimas de um infarto expressaram sentir uma ansiedade inexplicável nos momentos anteriores a sofrer este problema de saúde. Além disso, é importante lembrar que o estresse e a ansiedade aumentam o risco de sofrer um infarto.
Ago 02, 2016 - Geral
Nos últimos anos vários estudos mostraram que praticar alguma religião traz benefícios para a saúde. O mais recente, realizado pela ‘Harvard Chan School of Public’, chamado ‘Association of religious service attendance with mortality among Women’ (Associação de assistência a serviços religiosos com mortalidade de mulheres), revelou que ir à Missa traz muitos benefícios para a saúde.
De acordo com o estudo, apresentado pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), as pessoas que assistem à Missa com regularidade, ou que são religiosos praticantes, tem 33% menos risco de falecer em comparação daquelas pessoas que não acodem à Igreja.
Para obter esta porcentagem, os pesquisadores relacionaram dados sobre a assistência a serviços religiosos e mortalidade entre as mulheres. Dados que foram arrecadados com mais de 74 mil mulheres entre os anos de 1992 a 2012, tendo em conta também outras considerações como antecedentes clínicos, estilos de vida e fatores demográficos.
Segundo a pesquisa, as mulheres que vão à Missa ou acodem a orar na Igreja pelo menos uma vez por semana tem 27% menos risco de enfermidade cardiovascular, e 21% menos risco de morrer por câncer.
O estudo conclui de maneira contundente: “A religião e a espiritualidade estão sendo um recurso pouco apreciado que os médicos deveriam explorar com seus pacientes”.
“Os que vão à Missa recebem de uma forma palpável os benefícios da graça divina”
Sobre este estudo se referiu o Padre Sergio G. Román, do México, que escreveu para SIAME: “A Missa não é um seguro de vida contra a morte, mas sim é um seguro de Vida Eterna que começa já desde esta mesma vida (…) Os que vão à Missa recebem de uma forma palpável os benefícios da graça divina que se manifestam em uma vida mais sã, mais ordenada, mais integrada à comunidade e mais harmônica no familiar”.
Além disso, “pertencer à Igreja é saudável”. Algo que se vê especialmente no “testemunho constante dos distanciados que retornaram ao seio da Igreja”.
“A enfermidade volta ao homem especialmente vulnerável e necessitado da misericórdia de Deus e por isso Jesus nos deixou como mandato não somente o pregar o Evangelho, mas o visitar e ungir aos enfermos. Seria muito interessante um estudo médico sobre a efetividade do sacramento da Unção dos Enfermos em seus pacientes. A experiência sacerdotal nos ensina que este santo sacramento atua maravilhosamente nos enfermos, dando-lhes fortaleza para lutar contra sua enfermidade, serenidade, tranquilidade de alma e muitas vezes, muito frequentemente, dando-lhes a saúde do corpo”, conclui o Padre Román.
Por Gaudium Press