Nesta edição nosso alerta para seu “novo voluntariado” doar sangue, pele, cabelos etc. doe saúde... doe sorrisos, e isto lhe fará muito bem... deixando-lhe também mais saudável e feliz!
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Manuel Reis, Enfermeiro
Setembro 2018
A transfusão de sangue é um procedimento seguro em que o sangue completo, ou apenas alguns dos seus constituintes, são inseridos no corpo do paciente. Uma transfusão pode ser feita quando se tem anemia profunda, após um acidente ou em grandes cirurgias, por exemplo.
Embora, seja possível fazer uma transfusão de sangue total como quando ocorre uma hemorragia grave, normalmente é mais comum, serem feitas transfusões apenas dos componentes do sangue, como eritrócitos, plasma ou plaquetas para o tratamento da anemia ou queimaduras, por exemplo. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário fazer várias transfusões de sangue até suprir as necessidades do organismo.
Além disso, no caso de cirurgias programadas, é possível fazer uma transfusão autóloga, que é quando se tira sangue antes do procedimento cirúrgico, para se usar, caso seja necessário durante a cirurgia.
A transfusão de sangue só pode ser feita quando o tipo de sangue entre o doador e o paciente é compatível e, é indicada em casos como:
Além disso, as transfusões de sangue também são muito utilizadas quando surge uma hemorragia grave durante uma cirurgia. Saiba tudo sobre os tipos de sangue para entender melhor o conceito da compatibilidade sanguínea.
Para se poder ser submetido a uma transfusão sanguínea é preciso tirar uma amostra de sangue para verificar o tipo e valores do sangue, para se decidir se o paciente tem condições para iniciar a transfusão e quanto de sangue será necessário.
O procedimento para receber o sangue pode demorar, até 3 horas, dependendo da quantidade de sangue necessária e também do componente que será transfundido. Por exemplo, a transfusão de eritrócitos pode demorar mais porque deve ser feita muito lentamente, e normalmente o volume necessário é grande, enquanto o plasma apesar de ser mais espesso, em geral, é necessário em menores quantidades e pode demorar menos.
Fazer uma transfusão de sangue não dói e quando a transfusão é feita fora de uma cirurgia, geralmente, o paciente pode comer, ler, conversar ou ouvir música enquanto recebe o sangue, por exemplo.
No caso de pessoas com crenças ou religiões que impeçam a transfusão, como acontece no caso das testemunhas de Jeová, pode-se optar pela autotransfusão, especialmente no caso de cirurgias programadas, na qual o sangue é retirado da própria pessoa antes da cirurgia para que depois possa ser usado durante o procedimento.
As transfusões de sangue são muito seguras e, por isso, o risco de pegar aids ou hepatites é muito reduzido. No entanto, em alguns casos, pode provocar reações alérgicas, edema do pulmão, insuficiência cardíaca ou alterações nos níveis de potássio no sangue. Dessa forma, todas as transfusões devem ser feitas no hospital com avaliação da equipe médica.
Publicado em 17/09/2018 - 18:42
Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília
O número de mortes em razão de câncer deve chegar a 9,6 milhões neste ano em todo o mundo. Já o total de novos casos deve atingir 18,1 milhões. A estimativa é de um estudo é da Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão vinculado à Organização Mundial de Saúde (OMS).
Segundo a entidade, um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres devem desenvolver câncer em algum momento da vida. Já as mortes decorrentes da doença devem acometer um a cada oito homens e uma a cada onze mulheres.
Conforme as expectativas da associação, quase metade dos novos casos e mais da metade das mortes devem ocorrer na Ásia. O continente concentra cerca de 60% da população mundial. Já a Europa é responsável por 23% das novas ocorrências e 20% dos óbitos, embora contenha somente 9% da população mundial.
Pela projeção, as Américas devem ser responsáveis por 21% dos casos novos identificados e 14,4% da mortalidade global. Assim como na Europa, os índices são maiores do que a participação da região na população mundial, atualmente em 13,3%.
Os tipos de câncer que mais levam a mortes devem ser os de pulmão (18,4%), reto (9,2%) e estômago (8,2%). Já nos novos casos, as modalidades com maior incidência devem ser as de pulmão (11,6%), mama (11,6%) e reto (10,2%). Juntos, estas representam cerca de um terço dos registros da doença em todo o mundo.
No recorte por gênero, entre os homens os tipos de câncer mais comuns devem ser os de pulmão (14,5% do total), próstata (13,5%) e reto (10,9%). Já entre as mulheres, as modalidades com maior incidência devem ser câncer de mama (24,2%), seguido por de reto e de pulmão. Nos dois gêneros, o câncer de pulmão deve fechar o ano como o principal responsável por mortes.
De acordo com o IARC, as causas para os números são distintas, variando do crescimento e envelhecimento da população a fatores ligados ao desenvolvimento econômico. Em economias emergentes, pontua a associação, há uma transição de doenças relacionadas à pobreza para aquelas vinculadas a determinados estilos de vida.
Edição: Sabrina Craide
Tags: CÂNCEROMS
Publicado em 02/02/2018 - 11:38
Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro
O Brasil deve registrar cerca de 600 mil novos casos de câncer por ano em 2018 e 2019, divulgou hoje (2) o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) na Estimativa 2018 de Incidência de Câncer no Brasil. O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no país, e a segunda posição é ocupada pelo câncer de próstata, para homens, e de mama, para mulheres.
Considerado menos letal, o câncer de pele não melanoma deve ter cerca de 165 mil novos casos diagnosticados por ano. Se esses casos não forem levados em consideração, as mulheres brasileiras terão como tipos de câncer mais incidentes o de mama (59 mil casos), de intestino (com quase 19 mil) e o de colo de útero (16 mil).
Entre os homens, a próstata é a parte do corpo que deve ser mais acometida pela doença, com 68 mil casos, seguida pelo pulmão, com 18 mil, e o intestino, com 17 mil.
O perfil da incidência de câncer no Brasil varia de acordo com a região, se assemelhando mais a países desenvolvidos nas Regiões Sul e Sudeste, com mais tumores de intestino e menor incidência de câncer de colo de útero em mulheres e estômago em homens.
Nas regiões Nordeste e Norte, o câncer de estômago tem uma incidência maior entre homens, e o câncer de colo de útero ainda está mais presente entre as mulheres. Esses dois tipos de câncer são mais associados a infecções, possuem maior potencial de prevenção e têm maior incidência em países menos desenvolvidos.
Os homens devem apresentar mais casos de câncer que as mulheres em 2018, com cerca de 300 mil casos, enquanto elas devem ter 282 mil novos casos.
Ao apresentar os dados, o Inca exibiu vídeos de pessoas que se curaram de câncer e reforçou a campanha contra a estigmatização da doença, que tem como slogan "o câncer não pode acabar com a vontade de viver".
O instituto reforçou também a necessidade de combater a desinformação sobre a doença, promovendo um debate sobre fake news, saúde e câncer. A diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho Mendes destacou que as notícias falsas podem afastar as pessoas do tratamento correto e gerar frustrações.
"A proliferação de mensagens falsas e incompletas leva muitos a seguir conselhos que na maioria das vezes são desprovidos de qualquer embasamento científico", disse a diretora ao destacar que um terço dos casos de câncer podem ser evitados, por serem associados a fatores como o tabagismo, a inatividade física, a obesidade e infecções como o HPV.
14/11/2018 - 16h4
O Ministério Público Federal (MPF) quer por fim a ações arbitrárias contra professores. De acordo com o órgão, procuradores dos Direitos do Cidadão nas cinco regiões do Brasil instauraram procedimentos administrativos para acompanhar práticas que possam representar assédio moral ou outras formas de ação arbitrária contra professores.
O MPF diz que foram expedidas recomendações a pelo menos 24 instituições públicas de educação básica e superior com pedido para que se abstenham de qualquer atuação abusiva em relação a docentes. Recentemente, apoiadores do movimento Escola sem Partido têm incentivado gravações e denúncias de professores em sala de aula.
Além de advertir para que não atuem de forma arbitrária junto a seus docentes, as recomendações expedidas pelo Ministério Público Federal pedem que essas instituições adotem as medidas cabíveis e necessárias para que não haja qualquer forma de assédio moral em face desses profissionais - seja por parte de servidores, estudantes, familiares ou responsáveis.
O objetivo da ação, segundo o MPF, é assegurar atuação unificada para garantir os princípios constitucionais e demais normas que regem a educação no Brasil, em especial quanto à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, bem como o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
A iniciativa integra uma ação coordenada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF, e tem a colaboração de Procuradorias Regionais dos Direitos do Cidadão, Núcleos de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, além de instituições parceiras como ministérios públicos estaduais, Defensoria Pública da União, defensorias públicas do Estado e seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
As gravações e denúncias têm sido incentivadas por apoiadores do movimento Escola sem Partido, uma das principais bandeiras para a educação do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Individualmente, mais de 200 promotores e procuradores assinaram nota técnica em defesa do movimento.
"Os projetos de lei federal, estadual ou municipal baseados no anteprojeto do Programa Escola sem Partido não violam a Constituição Federal; ao contrário, visam a assegurar que alguns dos seus mais importantes preceitos, princípios e garantias sejam respeitados dentro das escolas pertencentes aos sistemas de ensino dos estados e dos municípios", diz trecho do documento.
Em oposição ao movimento, a organização Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) em parceria com professores e educadores lançou o movimento Escola com Diversidade e Liberdade, que angariou mais de 55,3 mil assinaturas.
"A falta de clareza sobre o que é doutrinação possibilita que cada um entenda o que quiser sobre o termo e intérprete as aulas também de acordo com suas próprias convicções e ideologias. Assim, abrem-se caminhos para denúncias indevidas que podem corroer profundamente as relações de confiança entre educadores, estudantes e seus familiares, fundamentais ao bom funcionamento das escolas e à aprendizagem dos alunos", diz trecho do texto.
Os princípios, criados pelo ONU Mulheres e o Pacto Global, podem ajudar a nortear as decisões do mundo corporativo
24.04.2017 Por Redação
Ainda existe muita confusão sobre o que significa igualdade de gênero. Por esse motivo, a ONU Mulheres e o Pacto Global criaram os sete princípios do empoderamento feminino. Os conceitos ajudam a nortear as decisões do mundo corporativo.
Empoderar mulheres e promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais e da economia são garantias para o efetivo fortalecimento das economias, o impulsionamento dos negócios, a melhoria da qualidade de vida de mulheres, homens e crianças, e para o desenvolvimento sustentável.
Ciente do papel das empresas para o crescimento das economias e para o desenvolvimento humano, a ONU Mulheres e o Pacto Global criaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres. Os Princípios são um conjunto de considerações que ajudam a comunidade empresarial a incorporar em seus negócios valores e práticas que visem à equidade de gênero e ao empoderamento de mulheres.
O feminismo está aí e cada dia mais ganha es paço na vida de mulheres de todo o mundo. Engana-se quem pensa que o feminismo é o contrário de machismo, porque não é. Ele é uma corrente filosófica que explica que homens e mulheres estão em pé de igualdade.
Lutam, todos os dias por estereótipos impostos pela sociedade como um todo. E existem ONG que se dedicam a essa causa, lutando por ela. São as ONGS Feministas. E aqui no Brasil, listamos cinco delas que você precisa conhecer.
Ela tem sua sede principal em Brasília, mas possui atuação forte em todos os estados brasileiros. O objetivo principal desta ONG é o da contribuição para que mulheres de todo o país consigam ter seus direitos políticos e civis respeitados, diminuindo as disparidades entre os gêneros, por exemplo.
Alguns princípios como solidariedade, diversidade, liberdade e autonomia são levantados por elas. Você pode coletar essas e outras mais informações acessando o site: http://www.cfemea.org.br.
Ela é uma organização feminista que tem sua sede na cidade de São Paulo, mas tem influências nos demais estados também. A perspectiva de que parte é a de que as mulheres devem ser autodeterminadas, articulam em espaços públicos discursos para propagação de suas ideias, com ações contra-hegemônicas, permitindo assim, criar um espaço em que assuntos possam ser debatidos em pé de igualdade.
Você pode coletar mais informações na ONG acessando o seu site: http://www.sof.org.br
Talvez uma das mais antigas. Essa associação surgiu em março de 1993. In incialmente, a reinvindicação era a instalação da DEAM- Delegacia Especializada em Defesa da Mulher na pequena cidade de Mossoró, no RN.
Essa movimentação tinha como por objetivo trazer a delegacia, mas também salientar sobre a violência contra a mulher, que até então era tida como “normal” e aceita pela sociedade. Dessa forma, passaram a conscientizar a população sobre essa violência sexista e mudaram a realidade local.
Seus objetivos visam o fortalecimento da mulher brasileira nos espaços sociais, com foco especial nas trabalhadoras rurais, oferecendo toda a assessoria pertinente e apoio psicológico para as vítimas e para mulheres que querem mudar essa realidade.
Você pode colher mais informações e campos de trabalhos acessando o site da ONG: http://www.cf8.org.br
A primeira reunião da ONG nasceu com o intuito de lutar contra as desigualdades sociais pertinentes nos anos 2000, como a violência e a pobreza. As ações por elas começadas tiveram início em 8 de março e só acabaram em 17 de outubro, quando tiveram a ideia de fundar a ONG.
Entre os principais princípios da MMM, são o atendimento a mulheres urbanas e rurais. Defendem a visão de que as mulheres são donas de sua vida e por tal, tem o direito de transformar suas realidades, independente de qualquer coisa. O foco é causar autodeterminação e fazer com que as mulheres, já tão castigadas pela vida, voltem a acreditar em si e que podem sim, mudar ao mundo.
Para maiores informações, você pode entrar em contato através do e-mail: marchamulheres@sof.org.br
Essa ONG, assim como as demais, visa o combate contra a violência exercida sobre o público feminino, lutando contra qualquer tipo de desigualdade: racial, sexual, classe, crenças e religiões.
Elas realizam palestras, debates públicos, oficias, e outros eventos com o desejo de aprofundar o debate sobre o papel da mulher na sociedade, a fim de levar consciência a todos os públicos e que assim, consigamos construir um mundo muito melhor. Você pode saber mais informações e projetos da ONG acessando o site: http://www.azmina.com.br.
MARIANA VARELLA 7 de junho de 2018
Revisado em 27 de setembro de 2018
Para a maioria da população, em especial a das grandes cidades, dormir 8 horas por noite é luxo. O ritmo agitado da vida urbana e o estresse do dia a dia nos levam a dormir cada vez pior. Não à toa, a insônia é a queixa mais comum entre as pessoas com distúrbios de sono, seguida do ronco e da apneia.
Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia. O pneumologista Maurício da Cunha Bagnato, integrante da Unidade de Medicina do Sono do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirmou, em entrevista a este Portal, que cerca de 30% a 40% dos indivíduos sofrerão insônia em alguma fase da vida.
Insônia não é mera inconveniência; é um distúrbio associado ao aumento do risco de morte, doença cardiovascular, depressão, obesidade, dislipidemia (presença de índices elevados de gordura no sangue), hipertensão, fadiga e ansiedade. Nos quadros crônicos, está associada a acidentes automobilísticos, domésticos e no trabalho.
A insônia pode ser caracterizada tanto pela dificuldade em pegar no sono, a chamada insônia inicial, como para voltar a dormir após despertares no meio da madrugada.
A insônia é um sintoma secundário como a febre. Por isso é preciso combater as causas e não só os sintomas
Há dois tipos de insônia: aguda e crônica. A insônia aguda é caracterizada pela dificuldade em pegar no sono diante de uma situação de estresse, como problemas no casamento ou perda de um ente querido.
A insônia crônica, mais comum nas faixas etárias mais avançadas, atinge de 30% a 50% da população e constitui um problema de saúde pública, segundo o neurofisiologista Flávio Alóe, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
A insônia inicial, isto é, quando a pessoa custa a pegar no sono ao se deitar, está mais relacionada ao estresse e à ansiedade. Acomete as pessoas que não conseguem se desvincilhar dos problemas na hora de dormir, ficam pensando neles e, com isso, estragam o início do sono.
O despertar precoce, que ocorre no meio da noite, está mais associado à depressão, segundo o dr. Aloé. “Por uma série de mecanismos biológicos, secreção de hormônios, por exemplo, a pessoa até consegue dormir logo, mas 3 ou 4 horas depois desperta e vai amargar algumas horas de insônia”, esclarece o médico.
Existem, também, quadro mistos, em que a pessoa demora para pegar no sono e acorda várias vezes à noite.
A insônia inicial e a que acontece no meio da noite podem ocorrer tanto na insônia aguda quanto na crônica.
A melhor maneira de fazer o diagnóstico é por meio da história clínica do paciente. O médico em geral investiga os aspectos emocionais da pessoa (se há sinais de depressão ou ansiedade, por exemplo) e os hábitos que podem influenciar no sono (abuso de café, prática de exercícios físicos perto da hora de dormir etc.).
“Existem estudos que mostram que, por ser excitante, a cafeína aumenta o número de despertares. Por isso, meu conselho sempre é evitar toda e qualquer bebida que contenha cafeína em sua fórmula, pelo menos 4 horas antes de dormir”, aconselha o dr. Aloé.
Embora os hábitos influenciem, os aspectos emocionais são os principais responsáveis pela insônia. “A insônia é um sintoma secundário como a febre. Por isso é preciso combater as causas e não só os sintomas”, explica o dr. Alóe.
Alguns sintomas indicam que o problema está se tornando sério. Quando a pessoa percebe que seu rendimento caiu, ela está mais distraída que de costume, com problemas de memória, cansaço durante o dia, irritabilidade, mau humor e dificuldade crônica de dormir ela deve ficar alerta e buscar ajuda.
“Segundo alguns estudos, se num mês a pessoa dormiu mal 20 noites, trata-se de um caso de insônia crônica”, resume o médico.
O principal tratamento não farmacológico é a terapia cognitivo-comportamental, que envolve: higiene do sono, técnicas de relaxamento e controle dos estímulos que mantêm a vigília.
Nos casos mais graves relacionados à ansiedade e depressão, pode estar indicado o uso de medicamentos que diminuem a ansiedade e antidepressivos.
É muito importante ficar atento aos hábitos antes de dormir, pois estabelecer uma rotina e uma boa higiene do sono podem ajudar a combater a insônia.
Sobre a autora: Mariana Varella
Editora do Portal Drauzio Varella. Formada em Ciências Sociais pela USP, atua na área de jornalismo de saúde, com foco em saúde da mulher.