Dia 27 de Abril temos que saudar uma das mais importantes mulheres que convivem com a nossa família, e se torna a grade aliadas desde cuidados com bebês até nosso idosos. As EMPREGADAS DOMÉSTICAS, estão ali sempre firmes quer seja como babás, faxineiras continuas ou diaristas, cozinheiras e em todas as outras especialidades que possuem para trabalhar junto as famílias de todas as origens socioeconômicas, raciais e étnicas etc. Em 12/8/18 estimava-se 4,2 milhões dessas trabalhadoras sem carteira assinada, sem garantias trabalhos, sem futura aposentadoria. Ou seja, em torno de 70% dessas trabalhadoras mesmo tendo a lei para este fim estão na informalidade. E, as queixas de empregadas contra patroas/patrões estão citadas nas reclamações de sindicatos da categoria (https://www.sindomestica.com.br/noticias_mostra.php?id=6_).
Dia 30 de Abril, Dia Nacional da Mulher (a inesquecível, exemplar e politicamente correta Jerônima Mesquita é o exemplo nacional, e ainda imbatível ao longo dos tempos, instituído em 1980, pela lei 6.971/1980. Um bom resumo você pode encontrar neste link que a seguir: (https://www.sintepe.org.br/site/v1/index.php/secretarias/sintepe-genero/4164-30-de-abril-dia-nacional-da-mulher)
DIA DAS MÃES, quem não teve ou tem uma? Então no dia 12 de Maio, o comércio se desmancha em presentes, os restaurantes lotam com almoços de homenagem familiar para as MÃES DE TODA A FAMILIA. Quer seja, de modo frágil ou suntuosos, as MÃES se tornam as rainhas da festa e são homenageadas, que já está com sua Mãe na Eternidade, se recorda delas em atos religiosos e rituais de saudade.
DE UMA AFIRMATIVA TODAS E TODOS TEMOS CERTEZA....
SEM MÃES... NÃO HAVERIA O PLANETA TERRA, COM HABITANTES, POVOADOS, E PAÍSES...
Mulheres poderosas e inesquecíveis quer no passado glorioso em feito político como o de Jerônima Mesquita... quer seja no dia-a-dia cuidando da casa alheia para o bem-estar da família dos outros, sem ter o mínimo para si e para a própria família... ali mães também, nossos parabéns e gratidão.
Aceite esta pesquisa que fizemos com boa vontade e receba nosso fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe.
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4 de abril de 2019 Capa – Caderno 1, Notícias, RS
No dia 4, ao todo, 31 gaúchas foram homenageadas na terceira edição do ‘Mulheres Inspiradoras’. O evento, idealizado pela vereadora Comandante Nádia, ocorreu em Porto Alegre, no Grêmio Náutico União. A organizadora explicou seu objetivo com a iniciativa: “Minha ideia ao criar a iniciativa foi dar visibilidade a mulheres que não costumam aparecer”.
Comandante Nádia ainda acrescentou como se sente em relação à premiação. “Fico mais feliz que elas. Meu sentimento é de sororidade”, destacou.
Dentre as condecoradas, esteve a comunicadora da Rede Pampa e mediadora do Atualidades Pampa, Magda Beatriz.
O PROGRAMA JÁ PREMIOU CERCA DE 90 JOVENS CIENTISTAS E RECEBE TRABALHOS ATÉ 30/4. PREMIAÇÃO RECONHECE AS CONTRIBUIÇÕES DE MULHERES PARA A CIÊNCIA NO BRASIL
Realizado desde 2006 pela L’Oréal, em parceria com a UNESCO no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências, o prêmio promove e reconhece a participação da mulher na ciência, contribuindo para o equilíbrio de gêneros.
Todo ano, sete jovens pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil para dar prosseguimento a seus estudos.
Em 2017, três pesquisadoras de Minas Gerais foram agraciadas com o prêmio. Em 2018, foram duas pesquisadoras mineiras premiadas.
Mas ainda é longo o caminho até a igualdade…
De acordo com levantamento realizado no campo da Biomedicina e divulgado pela revista Nature, pesquisadoras biomédicas ganham, atualmente, cinco vezes mais prêmios do que décadas atrás.
Mas, em comparação com seus pares homens, as cientistas desta área recebem menos dinheiro, menos atenção do público e são menos propensas a terem avanço na carreira.
“Embora os dados não nos permitam identificar as causas das diferenças de gênero em premiações, eles reforçam os resultados de estudos de caso e pesquisas sobre o sub-reconhecimento da contribuição das mulheres à ciência e tecnologia”, diz o estudo.
Iniciativas como o prêmio Para Mulheres nas Ciências são importantes promotoras da igualdade de gênero na ciência, pelo reconhecimento dos esforços de cientistas mulheres para o progresso da ciência.
No entanto, o artigo da Nature ressalta que é importante ir além das premiações e promover mudanças estruturais nas carreiras científicas.
“A premiação coloca a cientista no radar de seus pares, da mídia, das agências de financiamento, dos comitês de contratação e do público. Assim, o rastreamento de prêmios pode ajudar a aumentar a conscientização e corrigir os desequilíbrios de gênero neste tipo de reconhecimento, fornecendo um caminho para verificar o progresso da questão. Isso sim seria uma vitória para a comunidade científica”.
Clique aqui e acesso o livro digital Mulher Faz Ciência, que reúne histórias de 10 cientistas brasileiras.
Jornalista de ciências, professora e pesquisadora em comunicação, doutoranda em Textualidades Midiáticas pelo PPGCOM / UFMG
18/01/2019 - 08h00
“Um boa-noite faria toda a diferença na vida de mais de 5 mil crianças acima dos 7 anos”. A frase é o mote da campanha do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), "Adote um boa-noite", que incentiva a adoção de crianças mais velhas e que estão fora do perfil normalmente desejado pelos pretendentes. A ação venceu a XV edição Prêmio Innovare, na categoria Tribunal.
“O projeto foi concebido com base na ideia de que a hora de ir dormir é um momento especialmente solitário, no qual as crianças abrigadas não contam com aquele beijo de “boa noite” dos pais. O tribunal paulista optou por um site que retratasse algumas delas, nos moldes do que já faz o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), com a campanha Esperando por Você.
Dos jovens que participaram do projeto ao longo do primeiro ano – 56 adolescentes –, quatro já foram adotados e 17 estão em alguma fase do processo, como estágio de convivência ou aproximação. Mais de 400 pessoas manifestaram interesse em adotar e todos os pretendentes precisam passar por uma avaliação antes do contato com as crianças.
As crianças e adolescentes retratados na campanha foram selecionados pelas varas de Infância e Juventude, passaram por estudos técnicos e autorização das juízas titulares. Todos já tiveram o poder familiar destituído e não conseguiram pretendentes no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). “Não existe vedação no ECA e eles não são adolescentes infratores, não precisam ser escondidos. A ideia de desestigmatizar passa pela necessidade de pararmos de escondê-las”, disse o desembargador Pereira Calças, após o lançamento do programa.
De acordo com o desembargador do TJSP, Manoel de Queiroz Pereira Calças, não foram incluídas no programa as crianças cujos estudos indicam que não gostariam de mostrar seus rostos ou que poderiam se frustrar demais com os eventuais resultados.
O estado de São Paulo concentra o maior número de crianças que vivem em abrigos no país: nele, estão 13.418 das 47 mil acolhidas em todas as unidades da Federação, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No entanto, do total de crianças abrigadas, apenas 9.419 estão aptas à adoção, de acordo com o CNA, coordenado pela Corregedoria Nacional de Justiça. O número de pretendentes é bem maior – 45.125 –, mas a conta não fecha principalmente porque as crianças que esperam por uma família estão, em geral, fora do perfil mais comumente desejado pelos adotantes.
O prêmio é uma realização do Instituto Innovare, do Ministério da Justiça, da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Nacional dos Procuradores da República e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), com o apoio do Grupo Globo.
Participam da Comissão Julgadora do Innovare ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, desembargadores, promotores, juízes, defensores públicos, advogados e outros profissionais de destaque interessados em contribuir para o aprimoramento do Poder Judiciário.”
Luiza Fariello
Agência CNJ de Notícias
Publicado em 11/04/2019 Atualizado em 11/04/2019
Em pronunciamento para marcar o centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o chefe da ONU, António Guterres, afirmou na quarta-feira (10) que o organismo chega aos 100 anos como uma “voz confiável” para “garantir justiça social em cada canto do nosso mundo”.
Secretário-geral ressaltou a relevância da primeira agência especializada das Nações Unidas diante das atuais transformações tecnológicas e digitais das atividades produtivas.
Em pronunciamento para marcar o centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o chefe da ONU, António Guterres, afirmou na quarta-feira (10) que o organismo chega aos 100 anos como uma “voz confiável” para “garantir justiça social em cada canto do nosso mundo”. Secretário-geral ressaltou a relevância da primeira agência especializada das Nações Unidas diante das atuais transformações tecnológicas e digitais das atividades produtivas.
A OIT nasceu em 11 de abril de 1919, em meio aos destroços da Primeira Guerra Mundial, conforme as potências vitoriosas se reuniam para elaborar o Tratado de Versalhes. No documento, os países afirmaram a necessidade de promover a justiça social a serviço de uma “paz universal e duradoura”.
À época, lembrou Guterres durante evento comemorativo em Nova Iorque, o contexto era de agitação, com sindicatos recém-fortalecidos em todo o mundo pedindo tratamento justo, dignidade no trabalho, salários adequados e uma jornada de oito horas. “As nações do mundo viram que precisavam cooperar para fazer isso acontecer”, afirmou o secretário-geral.
Segundo o dirigente, embora seja a mais antiga agência da ONU, “a OIT permanece, até hoje, um dos espaços de congregação mais singulares do sistema internacional” e “uma fonte de força e legitimidade”, pois reúne representantes dos Estados-membros, empregadores e trabalhadores, que buscam soluções por meio do diálogo.
“Passando por (contextos de) conflito e paz, democracia e ditadura, descolonização e Guerra Fria, globalização e turbulência, a OIT desempenhou um papel central na luta pelo progresso social”, acrescentou o secretário-geral.
Guterres alertou ainda para os desafios atuais, “de profunda incerteza, ruptura e transformação tecnológica”. “Até o conceito de trabalho vai mudar — e a relação entre trabalho, lazer e outras ocupações (também)”, enfatizou a autoridade máxima das Nações Unidas.
O secretário-geral ressaltou que “como a economia digital opera num mundo sem fronteiras, mais do que nunca, as instituições internacionais precisam desempenhar um papel vital em moldar o futuro do trabalho que queremos”.
“Aproveitemos ao máximo esse aniversário emblemático para renovar nosso compromisso coletivo com a cooperação internacional, a paz e a justiça social”, concluiu Guterres.
Também presente na comemoração dos cem anos da OIT, a presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, chamou atenção para problemas e violações de direitos no atual mundo do trabalho. Hoje 190 milhões de pessoas estão desempregadas em todo o planeta e outras 300 milhões têm ocupações, mas vivem na pobreza. Em torno de 2 bilhões de indivíduos têm ocupações informais, frequentemente sem proteções sociais.
“Mais de 40 milhões de pessoas hoje são vítimas de formas modernas de escravidão. (Isso é) Mais do que o dobro do número envolvido no tráfico transatlântico de escravos”, ressaltou a dirigente.
María Fernanda reconheceu o trabalho da OIT, consolidado em mais de 180 convenções e programas de implementação que abarcam desde a igualdade de gênero até o trabalho forçado. A diplomata equatoriana afirmou ainda que o compromisso com o trabalho decente, uma das marcas da OIT, torna as Nações Unidas mais relevantes para as pessoas.
Contudo, lamentou a presidente da Assembleia Geral da ONU, “a injustiça ainda é uma realidade para milhões de pessoas”. María Fernanda lembrou a violência vivida por meninos e meninas vítimas de trabalho infantil, pelos trabalhadores forçados e pelas pessoas que são traficadas e obrigadas a se prostituir.
O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, descreveu a criação da sua instituição como “o primeiro passo para a construção do sistema multilateral”. “Ela foi empoderada a negociar e a supervisionar as regras globais do trabalho e a fazer isso por meio da ação conjunta de governos, trabalhadores e empregadores”, explicou o chefe do organismo.
Ryder afirmou que, atualmente, o multilateralismo vive um período de grande incerteza, ao mesmo tempo em que se observa um “desilusão generalizada” com o progresso social e econômico. “Muitos cidadãos duvidam da capacidade dos líderes e das instituições”, frisou o dirigente.
“Mais do que uma causa para a celebração, o centenário que lembramos hoje é um momento para refletir sobre o nosso propósito e sobre o caminho que traçamos para o futuro”, acrescentou Ryder.
O chefe da OIT fez um apelo para que todos os atores relevantes se engajem “com a mesma coragem e urgência (do passado) e (sejam) movidos pelos mesmos sentimentos de justiça social e humanidade que deu vida à OIT”.
“A história nos diz o que podemos alcançar. Mas também nos diz qual seria o custo dos nossos fracassos.”
Nasceu em Belém do São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos treze anos, é raptada por Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - apelidado de Diabo Loiro, de quem seria prima.
Com 13 anos de idade foi violentada pelo cangaceiro Corisco, sua hemorragia foi tão grande que quase morreu. Passou três anos de sua vida na casa dos parentes de seu estuprador, pois não podia voltar para casa. Quando mulheres puderam entrar no cangaço, com a entrada de Maria Bonita, ela se juntou ao cangaço.
A relação, que começara instintiva, transforma-se com o tempo. A vida nômade, seguindo o companheiro, que era o segundo homem, na hierarquia do bando, a chegada dos filhos, fez com que mais que uma amante Dadá se tornou a companheira de Corisco, com quem, ainda no meio das lutas, veio a se casar.
Tiveram sete filhos, que eram ocultamente deixados em casas de parentes para serem criados. Destes, apenas três sobreviveram.
O bando de Lampião dividia-se, como forma de defesa, em partes menores, a mais importante delas era justamente a chefiada por Corisco. A esposa tinha uma pistola, que ele dera, para sua defesa pessoal, e também lhe ensinou a ler, escrever e contar.
Num dos ataques feitos pelas volantes (em outubro de 1939, na fazenda Lagoa da Serra em Sergipe), o Diabo Louro é ferido em ambas as mãos, perdendo a capacidade para atirar. Dadá, então, torna-se a primeira e única mulher a tomar parte ativa - e não meramente defensiva - nas lutas do cangaço.
Se o marido era temido como um dos mais violentos bandoleiros, consta que muitas pessoas tiveram sua vida poupada graças à intervenção de sua companheira. Dadá também era chamada "Suçuarana do Cangaço".
Tendo Lampião sido executado em 1938, Corisco, que estava em Alagoas com parte do bando, empreendeu feroz vingança. Como seus companheiros tiveram as cabeças decepadas, e expostas no Museu Nina Rodrigues de criminologia, na capital baiana, Corisco também cortou a cabeça de muitas vítimas, então.
O cangaço definhava, sobretudo pela disparidade de armamentos: os volantes tinham uma arma que os cangaceiros nunca conseguiram obter: a metralhadora. A própria Justiça passa a oferecer vantagens para os bandoleiros que se rendessem.
A 25 de maio de 1940 Corisco e seu bando é cercado em Brotas de Macaúbas, pela volante do tenente Zé Rufino. Dissolvera o bando, e abandonara as vestes típicas, procurando passar por simples retirantes.
Uma rajada da metralhadora rompe os intestinos de Corisco. Dadá é ferida na perna direita.
O último líder do cangaço morre dez horas depois do ataque, sendo enterrado em Jeremoabo, E dez dias após, exumado e a cabeça decepada é enviada ao Museu, junto às demais do bando.
Dadá, colocada em condições infectas, tem seu ferimento agravado para uma gangrena, que restou-lhe, na prisão, à amputação quase total da perna. Por essa situação, o célebre rábula baiano Cosme de Farias, representa Dadá na Justiça, pleiteando sua libertação, em 1942.
Dadá passou a viver em Salvador, lutando para ver a legislação que assegura o respeito aos mortos fosse cumprida - e a tétrica exposição do Museu Antropológico Estácio de Lima[3], localizado no prédio do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues tivesse fim. Só a 6 de fevereiro de 1969, no governo Luiz Viana Filho, foi que os restos mortais dos cangaceiros puderam ser inumados definitivamente - tendo, porém, o museu feito moldes para expor, em substituição.
Por sua luta e representatividade feminina, Dadá foi, na década de 1980, homenageada pela Câmara Municipal de Salvador. Na Bahia, que tivera Gláuber Rocha e tantos outros a retratar o cangaço nas artes, Dadá era a última prova viva a testemunhar o cotidiano de lutas, dificuldades e, também, de alegrias e divertimentos. Deu muitas entrevistas, demonstrando sua inteligência e desenvoltura.
Morreu em Salvador, em 1994.
1.? SAVAGET, Luciana. Dadá, a mulher de Corisco, ed. DCL, (ISBN ISBN 8536800240), traz seu "nome de batismo" como sendo "Sérgia da Silva Chagas".