Nesta edição buscamos chamar a atenção para alguns pontos do cotidiano da vida humana, na fase da “Terceira Idade”, ou dizem outras ciências que estudam os fenômenos do ENVELHECIMENTO. E, no linguajar comum/ popular encontram-se muitas expressões, contudo com o mesmo objetivo, para significar: SENILIDADE, SENESCENCIA, DECREPITUDE, tais como: “CADUQUICE, BILOLADO, DEMENTE, MENETECAPTO”, obviamente que ao se referir a uma pessoa do sexo feminino, há a citação conforme o gênero.
Mas, espere aí, pode-se cometer crimes? Já pensou nisto? Mas quais, onde estão os estudos científicos, e as prevenções com base em orientações jurídicas etc.
Felizmente podemos recomendar um trabalho científico d doutorando Sérgio Vieira Brandão (Doutorando da PUC-RS; Alfredo Cataldo Neto - Professor da PUC-RS; intitulado
“PERFIL DO IDOSO ACUSADO DE COMETER CRIME”. É surpreendente, embora a pesquisa documental de 2013, em uma microcidade do interior do RS.
Serve para refletir e expandir mais estudos e pesquisas etc.
Destacamos aqui nesta edição duas notícias com senhoras muito idosas: abrimos com a que se refere a comemoração de seu centenário com a família, e a última notícia a situação preocupante de uma centenária suspeita de ter assassinado uma colega de abrigo para idosos.
Pesquisamos outros temas sobre o mesmo foco, e, cremos que poderão ser úteis como um “tema a ser pesquisado” com mais empenho de especialistas das áreas de saúde e do direito.
P.S.
ESPERAMOS QUE VOCE TENHA APRECIADO O NOVO LANÇAMENTO QUE FIZEMOS PARA NÓS MULHERES: A RÁDIO on line, Jornal da MULHER BRASILEIRA, que na Home, está com o primeiro link, com a entrevista inaugural que fizemos com a Profª Drª, escritora Maria Dolores, “vencedora sobre as delicadezas da vida, que lhe brindou com parte de deficiência física, mas se tornou emocionalmente uma brilhante intelectual! ”.... Ela avalia conosco a situação das pessoas com deficiência e idosas... na conjuntura atual... VAMOS DIVULGAR TAMBÉM?
Gratidão e carinho, com nossas orações para nossas voluntárias e nossos voluntários, que nos ajudam a superar “aquelas situações das malvadezas de outras pessoas”.
Esperamos que aprecie as pesquisas que fizemos para esta edição ESPAÇO MULHER... Fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Segundo IBGE, mais de vinte milhões de brasileiros estão acima dos 60 anos
17/10/2018
Mais de vinte milhões de brasileiros estão acima dos 60 anos e a previsão do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - é que a população idosa supere o número de jovens no país até o ano de 2030. Essas pessoas precisam de cuidados especiais e profissionais qualificados a prestar o melhor atendimento, garantindo melhorias na qualidade de vida. Além de representar um mercado em grande ascensão, a oportunidade de trabalhar com idosos é uma realização profissional para diversos estudantes. Isso reflete em uma constante procura por profissões que trabalham com idosos.
É comum o questionamento sobre qual o nome da profissão que trabalha com pessoas idosas. Apesar de ter a Gerontologia como área de atuação específica para a terceira idade, há outras ocupações que possibilitam ao profissional se especializar para trabalhar com pessoas de idade mais avançada. Para quem sonha em atuar na área, a lista do E+B Educação vai contribuir para encontrar o curso ideal. Confira:
O curso de Gerontologia é disponibilizado como graduação, tecnólogo e pós-graduação. A área se dedica a estudar como acontece o processo de envelhecimento do corpo humano e os seus impactos para a saúde psicológica, vida social e os aspectos biológicos do paciente. A graduação em Gerontologia forma profissionais para atuar com cuidados especializados a idosos, promovendo a saúde física e emocional dessa população.
A assistência da enfermagem ao idoso é fundamental para garantir aos pacientes a reabilitação e cuidados continuados. O profissional formado no curso de enfermagem pode prestar atendimento em hospitais, clínicas ou de forma domiciliar. Também há a possibilidade de se especializar nesse segmento através do curso de Enfermagem Geriátrica, Saúde do Idoso. A graduação possui duração média de cinco anos.
A geriatria é uma especialidade da medicina que forma profissionais para investigar, diagnosticar e tratar doenças relacionadas à velhice. Após os seis anos do curso, o médico pode realizar uma especialização na área e trabalhar com idosos em hospitais, consultórios, clínicas, asilos, entre outros. O curso de Medicina possui os vestibulares mais difíceis do país, além de ser uma graduação que exige dedicação e planejamento do aluno. Para contribuir em sua jornada de formação, escolha uma instituição de ensino adequada, que disponibilize toda a infraestrutura necessária ao aluno.
O turismo é uma área abrangente, que possibilita ao profissional atuar em diferentes segmentos. Uma das alternativas é se especializar no turismo para idosos, focado na promoção do lazer e entretenimento aos idoso. A graduação em Turismo dura em média quatro anos e pode ser feita na modalidade presencial ou EaD.
Fisioterapeutas podem trabalhar com pessoas em diferentes fases do desenvolvimento humano. A população idosa pode ser o foco de atuação de profissionais que buscam auxiliar as pessoas da terceira idade na busca por melhorias na qualidade de vida, prevenindo e tratando lesões. Além da graduação em fisioterapia, o profissional também pode optar por uma pós-graduação e se especializar em fisioterapia para idosos.
O avançar da idade ocasiona diversas transformações que podem acarretar problemas na saúde mental dos pacientes. Lidar com a velhice pode ser um momento delicado para algumas pessoas, que necessitam de atenção especial dos psicólogos, aptos a garantir o bem estar psicológico dos pacientes.
Graduados no curso de Terapia Ocupacional podem atuar com a saúde física e mental das pessoas. O profissional pode se especializar para atuar com o tratamento de pessoas idosas, possibilitando a reabilitação e prevenção de alterações psicomotoras e afetivas.
Olá pessoal, hoje eu gostaria de escrever um pouco sobre o papel do arteterapeuta. Primeiramente, quero ressaltar que a arte como instrumento terapêutico ainda é vista por algumas correntes da psicologia mais conservadoras com certas reservas. Entretanto, a prática da arteterapia existe em torno de 30 anos e dentro da abordagem junguiana a arte sempre esteve presente, pois é uma prática rotineiramente incluída nas condutas terapêuticas. O principal objetivo da arteterapia é de oferecer um apoio e uma assistência às pessoas em dificuldades de aprendizado, sociais e pessoais, de maneira que as atividades artísticas desenvolvidas pelo indivíduo possam induzi-lo para um processo de transformação de si mesmo, assim ajudando-os a integrar-se à grupos sociais de forma mais saudável, crítica e criativa. Ao meu ver, a arteterapia também pode nos ajudar no nosso autoconhecimento, contribuindo para que nos tornamos pessoas melhores.
Os arteterapeutas podem vir de diversas áreas do conhecimento:
O trabalho com a arteterapia tem crescido muito nos últimos tempos e tem sido trabalhada em diversas instituições da sociedade como, por exemplo: hospitais, prisões, comunidades carentes e empresas.
Uma frase de Jung que me toca muito durante todo o meu trabalho e também uma postura que eu procuro ter e manter é esta aqui: "Conheças todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana - Carl Gustav Jung".
O arteterapeuta é um facilitador no processo de transformação da pessoa. O profissional atua como o guia do processo, ou seja, não tem o poder de mudar as pessoas, mas tem o poder de proporcionar os recursos e materiais para as intenções criativas de cada uma delas com o intuito de que as transformações possam acontecer. Assim sendo, o arteterapeuta irá trazer para o espaço terapêutico diversos materiais, tais como: lápis de cor, giz de cera, tintas, argila etc.
O paciente irá escolher o material em que ele se sinta mais confortável em trabalhar, pois estes materiais deverão ser adequados com a individualidade de cada pessoa, ou seja, o processo de terapia com a arte é adaptado ao indivíduo e suas particularidades (o que faz cada um ser único). A variedade de materiais dá ao sujeito uma abrangência de possibilidades, pois assim facilita a expressão da singularidade do seu criador, além de estimular a criatividade e trazer para consciente conteúdos internos importante para o nosso desenvolvimento que ficam recalcados e guardados na sombra. A sombra é o nosso lado obscuro, desconhecido e reprimido da nossa psique humana. Quando olhamos para estes conteúdos da sombra e trazemos para a consciência, ocorre uma expansão de toda a estrutura psíquica. Por consequência, provoca mudanças de comportamento.
As atividades que são desenvolvidas por meio da arteterapia não são submetidas a julgamento pertinentes aos padrões estéticos formais. É arte pela arte e ela por si só já é transformadora. As intervenções de arteterapia são envolvidas pela predominância do não verbal, ou seja, o arteterapeuta na sua intervenção, utiliza a palavra de forma não abusiva ao longo do desenvolvimento dos processos expressivos, pois este falar compulsivamente pode dificultar o aprofundamento da psique. Somente após o término da atividade expressiva que a palavra pode ser empregada com mais produtiva, com a finalidade de expressar as vivências subjetivas com mais profundidade. Através deste trabalho a pessoa vai se apropriando dos seus próprios conteúdos, conhecendo a si mesma e se tornando assim um sujeito ativo do processo terapêutico. Espero que você tenha gostado deste artigo e que ele também tenha lhe ajudado. Até a próxima e boa semana!!!!
VALLADARES, Ana Cláudia Afonso. A Arteterapia Humanizando os Espaços de Saúde. 1. Ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
O corpo humano pode ser comparado a uma máquina, semelhante a um computador, onde vários sistemas são interligados para um perfeito funcionamento. O tempo vai passando e com isso alguns problemas vão surgindo nas máquinas, e o mesmo acontece com o corpo humano, que com o passar dos anos começam a apresentar alguns problemas que precisam ser diagnosticados e tratados o quanto antes.
Estes problemas não são caracterizados necessariamente como uma doença. Porém, existem alguns transtornos que são muito comuns em idosos como os transtornos cognitivos, depressivos, por uso de álcool, fobias, entre outras. A maioria dos transtornos mentais em idosos podem ser evitados, diagnosticados e até mesmo revertidos. Por isso uma avaliação médica é importante para esclarecer o estado de saúde do idoso.
Entre os transtornos psiquiátricos mais comuns em idosos estão:
Estes fatores ocorrem devido a uma série de fatores de riscos, como o prejuízo de papéis sociais e de suas autonomias, que auxiliam no aparecimento de transtornos depressivos e de ansiedade por exemplo. O afastamento social influencia também na depressão, e para um declínio na saúde do idoso. A aptidão de compreender e raciocinar de modo lógico, sendo caracterizada por um abatimento do funcionamento cognitivo. A memória começa a apresentar falhas, afinal como somos semelhantes a máquinas, o funcionamento de suas “engrenagens” começa a apresentar algumas falhas.
Todos estes fatores somatiza para o desencadeamento de problemas mentais e físicos no idoso. A ajuda médica se faz necessária, assim que o indivíduo apresentar alguma característica fora do comum. O que precisa ser feito também, é a inclusão do idoso à sociedade.
O idoso, por mais que apresente problemas de saúde, é um indivíduo como todos os outros, e merecem sempre uma qualidade de vida que se encaixe com as suas realidades.
8 de maio de 2009, 14h30
Se no período em que recorre de sentença condenatória o réu completar 70 anos, o prazo prescricional é reduzido pela metade, ainda que não tivesse atingido tal idade na data da sentença. Foi o que entendeu a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao conceder Habeas Corpus a um idoso, condenado pelo crime de falsificação de dinheiro.
De acordo com o processo, a sentença condenatória foi publicada em novembro de 1999 e estabeleceu o prazo de 12 anos para o reconhecimento da prescrição. Como à época do julgamento do recurso de apelação o réu tinha mais de 70 anos, ficou amparado pela norma estabelecida no artigo 115 do Código Penal, o que reduziu o prazo prescricional pela metade, ou seja, seis anos.
O ministro Jorge Mussi, relator do processo, transcreveu, em seu voto, trechos de juristas que analisam o benefício concedido à pessoa condenada quando alcança a terceira idade. “A decadência orgânica e mental própria a alguém com idade avançada fez que o legislador concedesse ao indivíduo maior de 70 anos um tratamento diferenciado. Já se decidiu, por interpretação mais favorável ao acusado, que deve ser reconhecida a prescrição, pela redução de prazo, no julgamento da apelação, quando o réu completou 70 anos enquanto pendente de julgamento seu recurso”, afirma.
Como entre a data da publicação da sentença e a da confirmação da condenação no TRF transcorreu período de tempo superior ao necessário para o reconhecimento da prescrição punitiva, o ministro concedeu o HC para declarar extinta a punibilidade do idoso.
“Do ensinamento trazido pela doutrina e do entendimento jurisprudencial que emana desta corte de Justiça, inviável interpretar literalmente a norma prevista no artigo 115 do Código Penal, que concede o benefício apenas ao réu que tenha completado 70 anos na data da sentença condenatória. Sem dúvida, a intenção do legislador, diante da senilidade do indivíduo superior a essa idade, é de cunho benevolente”, afirmou.
Em primeira instância, o idoso foi condenado a cumprir uma pena de cinco anos de reclusão em regime semiaberto e pagar 60 dias-multa. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região não reconheceu a extinção da punibilidade do idoso.
A defesa entrou com recurso no STJ, sustentando estar caracterizada a ocorrência da prescrição porque, na data do julgamento do recurso de apelação, o réu já havia completado 70 anos de idade. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
HC 119.808
AFP
postado em 23/05/2019 13:39 / atualizado em 23/05/2019 14:36
Uma investigação foi aberta após o assassinato, no sábado, de uma nonagenária em uma casa de repouso no norte da França e sua colega de quarto de 102 anos, suspeita de tê-la matado, foi hospitalizada na psiquiatria - informou a Procuradoria.
A vítima, uma residente de 92 anos, foi encontrada no sábado, pouco depois da meia-noite, na cama, de rosto inanimado e inchado, por uma funcionária do estabelecimento, localizado em Chézy-sur-Marne, a 100 km de Paris.
A necropsia "concluiu uma morte por asfixia por estrangulamento e golpe na cabeça", indicou o procurador de Soissons, Frederic Trinh.
"A ocupante do quarto ao lado, (...) de 102 anos, manifestou-se, em grande estado de agitação, afirmando 'ter matado alguém'", acrescentou.
Transferida para um centro hospitalar por causa de "seu estado de confusão e agitação", a centenária "foi, após exame por um especialista, admitida em uma clínica psiquiátrica".
Ela "não foi ouvida" pelos investigadores, disse Trinh à AFP. Uma avaliação psiquiátrica deve ser realizada "para determinar se esta senhora é imputável judicialmente", disse ele.