Há uma certa preocupação em alguns grupos femininos, cujos sempre foram tão atuantes na defesa dos direitos das mulheres, e afirmamos que muitas foram as suas contribuições para o avanço das mulheres, em conquistas legais, trabalhistas, sindicais e até em regulamentação profissionais etc. Também campanhas contra violências, para erradicação e doenças etc. Principalmente no combate e erradicação contra todos os tipos de violências contra às Mulheres.
Vale ressaltar que as cláusulas pétreas constitucionais serão e estão prevalentes, ninguém poderá proibir, amedrontar ou violentar as que estiverem associadas em livre manifestação de pensamento, e de buscas pacíficas para solucionar fatos e condições que as prejudiquem, “de uma a todas!”
Abaixo trazemos mais algumas informações que podem ser úteis para estudarem, debaterem, se aconselharem com profissionais ou acadêmicos que confiem.
Vamos fazer planos de ação para o próximo ano? Esperamos que continuem fazendo valer os valores das mulheres brasileiras, e exigindo que as respeitem em suas garantias constitucionais, que tal, vamos avante?
Fraternal abraço e muita gratidão aos homens e às mulheres, lideranças valorosas, que nos ajudaram a concretizar estas edições de 15/1 a 14/12/19.
Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER
No Brasil, a liberdade de associação está consagrada no artigo 5º da Constituição Brasileira de 1988. Os cidadãos brasileiros podem constituir associações sem qualquer interferência do Estado. Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado. Associações de carácter paramilitar não são permitidas.
Segundo o artigo 5 da CF:
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar. Desta forma é permitida associações de militares com caráter social e político como representação de classe.
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.
No mesmo sentido, a CF veda a interferência estatal na criação e no funcionamento das associações (art. 5º, XVIII), bem como restringe as hipóteses de dissolução (art. 5º, XIX) e veda a associação ou a manutenção desta condição sem a anuência do associado (art. 5º, XX). https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade_de_associa%C3%A7%C3%A3o, data de acesso: 11/11/2019)
Sugerimos leitura de: LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
Autor: Guilherme Amorim Campos da Silva
ACESSE PELO LINK DA FONTE:
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/48/edicao-1/liberdade-de-associacao
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
BBC NEWS
Clara Guibourg e Nassos Stylianou - BBC News - BBC 100 Mulheres
03/10/2019 15h07
“Mulheres estão presentes em menos de 13% dos pedidos de patente no mundo.”
“Ou seja, há apenas uma mulher inventora para cada sete homens. Mas por quê?
É fácil citar uma série de invenções de mulheres que estão presentes no dia a dia?
A máquina de lavar louça, o limpador de para-brisa, o jogo de tabuleiro Banco Imobiliário, entre outras. Entretanto, o mundo ainda falha em aproveitar as ideias inovadores das mulheres, como um novo relatório indica.
Mulheres integram menos de 13% dos pedidos de patente no mundo, de acordo com estudo feito pelo Instituto de Propriedade Intelectual do Reino Unido (IPO).
Isso equivale a apenas uma mulher inventora para cada sete homens.
Ainda que a proporção no número de pedidos de patente tenha aumentado, só será possível chegar à paridade de gênero em 2070, se mantivermos o ritmo atual.
Pesquisadores atribuem essa lacuna à falta de mulheres nos campos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês). De acordo com Penny Gilbert, sócia do escritório de advocacia focado em propriedade intelectual Powell & Gilbert, trata-se de um problema do "pipeline" de seleção.
"Se queremos ter mais mulheres registrando patentes, então precisamos ver mais mulheres cursando matérias nas áreas de STEM nas universidades e que também sigam carreira em pesquisa", diz ela.
Atualmente, as mulheres compõem apenas um quarto das pessoas empregadas nessa área no Reino Unido. Além disso, menos mulheres e meninas optam por tais disciplinas no Ensino Médio e na faculdade, apesar dos esforços recentes para identificar e solucionar o problema.
Já no Brasil, o índice de mulheres autoras de artigos científicos chega a 49%, mas a ala feminina é minoria em áreas como ciência da computação e matemática.
O país não entrou no levantamento feito pelo IPO, que foi focado nas dez nações que produzem mais patentes.” CONTINUA...
“A BBC acaba de anunciar a edição de 2019 de sua lista anual de mulheres inspiradoras e influentes de todo o mundo.
Duas brasileiras estão entre as eleitas deste ano:
A filósofa Djamila Ribeiro e a deputada federal Tábata Amaral (PDT-SP).
Neste ano, o mote da nomeação foi: Como seria o futuro se ele fosse comandado por mulheres?
De uma arquiteta que está planejando reconstruir a Síria à gerente de um projeto da Nasa para explorar Marte, muitas das mulheres incluídas na lista estão testando os limites em seus campos de atuação.
Podem ser elas a nos ajudar a prever como será a vida em 2030, ano crucial para o cumprimento de objetivos globais delineados pelas Nações Unidas.
Outras, como uma política "fantasma" que desafia a máfia e jogadoras de futebol combatendo a misoginia, estão usando suas experiências de vida extraordinárias para abrir o caminho para outras e outros.
As BBC 100 Women de 2019 estão listadas abaixo em ordem alfabética de sobrenomes, com suas atividades, país e uma pequena biografia.”
Luísa de Souza Rocha tem 25 anos e se formou em agosto em faculdade de BH. Além de RP, ela encabeça o projeto Bagaceira, em que estimula outros jovens com síndrome de Down a terem mais autonomia.
13 Outubro 2019 FONTE: G1
Luísa de Souza Rocha tem 25 anos e se formou em agosto em faculdade de BH. Além de RP, ela encabeça o projeto Bagaceira, em que estimula outros jovens com síndrome de Down a terem mais autonomia.
Conseguir um diploma é o sonho de quem encara anos de estudo numa universidade. No caso da Luisa de Souza Rocha, além de muito esperado, o certificado se tornou símbolo de um feito inédito: segundo o Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas de Minas, ela é a primeira mulher com síndrome de Down a se formar no Brasil.
Aos 25 anos, Luísa colou grau no mês de agosto, sob aplausos dos colegas e familiares, além da corujice da mãe, Marisa de Souza Rocha Camargos. “Foi bom demais. Eu falo que a Alice [filha mais velha] foi maravilhoso ver se formando. Mas a Luisa, quando se formou, para mim, é como se tivesse feito mestrado, doutorado”, disse. “Calma, mãe, que eu vou fazer ainda”, brincou Luisa.
Engana-se quem acha que só pelo fato de ter a síndrome de Down, Luísa ficou para trás em relação aos colegas de faculdade. “Já fui destaque acadêmico”, contou. A aluna aplicada garante que ainda estuda muito e, para o futuro, pretende se qualificar ainda mais. “Quero também dar aulas. Meu professor falava que eu tenho que ensinar também”, disse.
Antes de escolher o curso de Relações Públicas, Luisa passou por vários testes vocacionais na escola. “Deu humanas. Sou muito comunicativa. Fiquei pesquisando e me apaixonei pela profissão. Até hoje pesquiso muito.”
Durante o curso, Luísa, que trabalhava numa rede de supermercados desde 2015, deixou o emprego para fazer estágio na área de atuação, dentro da própria faculdade. Descobriu a área em que gostaria de atuar. “Gosto da parte de eventos e de jornalismo”, contou.
Os anos na universidade foram acompanhados bem de perto pela mãe e pela irmã, cinco anos mais velha. “Alice é uma irmã que ‘empurra’ a Luísa. É engenheira mecânica, mas acompanha a mais nova em tudo. É ela quem tem a agenda toda da caçula”, disse Marisa. “Ela é metade minha irmã, metade mãe. É a minha ‘irmãe’”, brincou a jovem RP, que também contou com apoio de psicopedagoga durante toda a vida escolar.
Marisa descobriu que a filha tinha síndrome de Down duas horas após o seu nascimento. Até hoje, a mãe nunca mediu esforços para que Luisa tivesse a vida com mais autonomia.
A rotina da família era pesada. A menina tinha atendimentos de terapia ocupacional, psicólogos e fonoaudiólogo pela manhã, escola à tarde e atividades esportivas à noite. “Nunca me senti cansada. Nunca quis parar”, disse a jovem.
Para a mãe, esta foi uma forma de estimular o desenvolvimento da filha. “Sou uma mãe que via a questão da síndrome de Down de outro lado. Acho que tem é que ‘empurrar’ mesmo. Sempre tive muita esperança de que minha filha seria assim”, contou Marisa.
Luísa adora falar sobre sua independência: sai sozinha com os amigos, “curte uma balada” e toma “cervejinha de vez em quando”, mas ainda “não namora”.
O apoio que recebeu da família virou estímulo para que a jovem criasse o Projeto Bagaceira. Uma vez por mês, ela leva outros jovens com síndrome de down para bares e "noitadas". O objetivo é que os amigos também desenvolvam maior autonomia nas atividades do dia-a-dia.
“Eu saio muito. Levo meus amigos junto”, contou Luísa, que ainda disse ser blogueira e ter mais de três mil seguidores nas redes sociais.”
Quinta, 31 de Outubro de 2019.
Com quase 5 mil participantes, evento é o maior da história
O maior Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) começou nesta quarta-feira (30) em Brasília (DF) e segue até domingo (3). Com quase 5 mil participantes, dentre assistentes sociais e estudantes, a 16ª edição do evento trouxe, no primeiro dia, a conferência 40 anos da “virada” do Serviço Social no Brasil: historia, atualidade e seus desafios!, com as professoras Marilda Iamamoto e Ivanete Boschetti.
A conferência foi antecedida pela mesa de abertura do evento, composta pelas entidades realizadoras: CFESS, CRESS-DF, Abepss e Enesso. Esta última foi representada pela estudante de Serviço Social Larissa Jesus, que frisou a importância de estudantes no processo de luta e resistência contra a precarização da formação, o corte de recursos da política de educação e as mobilizações nas ruas, convidando os/as estudantes presentes a conhecerem e participarem das atividades da Executiva.
A presidente da Abepss, Esther Lemos, falou em seguida, destacando que, apesar da conjuntura de retrocessos vivida pelo Brasil, países vizinhos têm mostrado que a resistência e a disposição para enfrentar o projeto neoliberal está viva, a exemplo das recentes manifestações no Chile, Equador e as eleições na Argentina. “Este CBAS é um momento privilegiado de educação permanente, de renovação da luta contra os desmontes de direitos, contra a classe trabalhadora, contra o genocídio da população indígena e negra, na direção do livre exercício do pensamento e produção do conhecimento”, afirmou Esther.
Para Rafaella Câmara, presidente do CRESS-DF, “da capital federal, não saem apenas as decisões que têm apavorado a classe trabalhadora do país, mas também saem a resistência e o enfrentamento de trabalhadores/as que não hesitam em ir pras ruas defender conquistas. “O 16º CBAS é mais um espaço, onde se reúnem assistentes sociais que permanecerão unidos/as e resistindo à precarização das condições de trabalho, aos baixos salários e todos os desmontes do governo”, completou.
A presidente do CFESS, Josiane Soares enfatizou o significado do congresso. “O significado da ‘virada’ do Serviço Social será aqui relembrado, assim como sua importância histórica. Mas a intencionalidade desse tema foi reafirmar sua atualidade e jogar luzes para o futuro. Mais do que nunca, precisamos ficar do lado dos/as trabalhadores/as desse país”, conclamou. A conselheira enfatizou que a categoria de assistentes sociais seguirá dizendo “Basta!” à violência contra pretos e pretas desse país, contra os povos indígenas, aos crimes ambientais, à retirada de direitos da classe trabalhadora. Diremos basta de neoliberalismo”, bradou a presidente do Conselho, declarando abertos os trabalhos do 16º CBAS.
Ainda na abertura, a organização do evento leu comunicados da Federação Internacional de Assistentes Sociais (Fits) e da Associação Latino-Americana de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Alaeits), que declaram, respectivamente, que o CBAS “vem fortalecer o projeto coletivo do Serviço Social brasileiro e latino-americano”, bem como “fortalecer as articulações nacionais, regionais e mundiais, a favor de sociedades mais justas, inclusivas e garantidoras dos direitos humanos”.
Personagem que participou ativamente da renovação crítica do Serviço Social, atualmente professora visitante da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a assistente social Marilda Iamamoto deu início à conferência 40 anos da “virada” do Serviço Social no Brasil: historia, atualidade e seus desafios!.
A professora salientou alguns dos principais desafios que unem assistentes sociais na conjuntura atual: somar esforços contra a privatização da política publica e o desmonte da seguridade social estatal; apoiar o fortalecimento da organização autônoma dos/as trabalhadores, na defesa do trabalho digno, contra todas as formas de violência. “Nesses tempos adversos, nós, assistentes sociais, somos desafiados/as a realizar nosso trabalho com qualidade, na dimensão educativa, fortalecendo a dimensão coletiva das lutas sociais. Ninguém solta a mão de ninguém!”, advertiu Iamamoto.
Em sua fala, a professora situou o papel do Serviço Social na história, na relação com as classes e com o Estado, fazendo um chamamento à resistência coletiva. A professora também relembrou a conjuntura e articulações do 3º CBAS, em 1979. “Naquela época, a ruptura com o conservadorismo, com o assistencialismo, com a benemerência teve uma organização prévia de 22 entidades sindicais, que se envolveram na luta contra a ditadura e pela anistia. Data desse período nosso reconhecimento como trabalhadores/as assalariados/as, como parte da prática social e coletiva de grupos com interesses contraditórios na sociedade. Hoje, nosso desafio é transformar resistências isoladas em movimentos de massa, única condição de combater o desmonte e a retirada de direitos que presenciamos, garantindo a hegemonia do projeto ético-político”, concluiu.
Com uma apresentação repleta de imagens e dados históricos, a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ivanete Boschetti relembrou a luta de mulheres, homens, assistentes sociais, estudantes, que se insurgiram à época do 3º CBAS, garantindo a “virada” do Serviço Social na direção de um outro projeto de sociedade, apresentando uma foto da mesa do evento, com uma faixa que trazia a mensagem: “Todos os trabalhadores brasileiros, aqueles que lutaram e morreram pelas liberdades democráticas”.
Além de um resgate histórico da resistência de trabalhadores/as (incluindo-se os/as assistentes sociais) no período 1979-2019, passando pela aprovação da Constituição Federal de 1988, a professora ressaltou o início do longo processo de contrarreformas sociais, que perdura ainda hoje no país. “Com Collor presidente, o Serviço Social seguiu firme, atento e forte na defesa dos princípios e valores do projeto ético-político, formulando o novo Código de Ética do/a Assistente Social de 93, como importante mediação no fortalecimento das lutas sociais. Anos depois, a política de assistência social recebe atenção especial e ampliamos a atuação profissional na formulação e execução de políticas publicas, que hoje vem sendo atacadas de forma cada vez mais agressiva. Por isso, estou muito convencida de que vivemos um tempo em que só temos uma escolha: reafirmar a opção feita há 40 anos, por um projeto profissional vinculado a um projeto de uma nova sociedade, sem exploração e opressão de classe, raça e gênero.”, alertou.
As principais conferências do 16º CBAS são transmitidas ao vivo, pelos canais do CFESS no YouTube e no Facebook, onde também ficam disponíveis as filmagens completas. A programação do evento pode ser acessada no site oficial: http://www.cbas.com.br.
Danos nas trompas de Falópio é uma causa comum de gravidez ectópica. Um óvulo fertilizado pode ficar estacionado em uma área danificada de uma tuba e começar a crescer lá. As causas mais comuns de danos das trompas de Falópio que pode levar a uma gravidez ectópica incluem:
As causas de uma gravidez ectópica não são claras em todos os casos. No entanto, as condições seguintes podem ter ligação com uma gravidez anormal:
Todas as mulheres sexualmente ativas estão em algum risco de uma gravidez ectópica. No entanto, o risco pode aumentar se acompanhado de alguns fatores de risco. Veja:
Como saber se estou com uma gravidez ectópica?
No início, uma gravidez ectópica muitas vezes é sentida como uma gravidez normal, com sintomas tais como:
Os primeiros sinais de uma gravidez ectópica podem incluir:
Conforme a gravidez ectópica progride, outros sintomas podem se desenvolver, incluindo:
Os sintomas do aborto espontâneo muitas vezes são semelhantes aos sintomas precoces experimentados durante a gravidez ectópica. Para mais informações, consulte o tópico aborto espontâneo.
Se você estiver grávida, esteja alerta para os sintomas que podem significar uma gravidez ectópica, especialmente se você em algum grupo de risco. Se você tiver sintomas de uma gravidez ectópica ou está tratando uma gravidez ectópica, evitar atividades extenuantes até que os sintomas tenham sido avaliados por um médico. (4)
Procure um serviço de emergência se:
Marque uma consulta médica o mais rápido possível se:
Os especialistas que podem diagnosticar uma gravidez ectópica são:
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para gravidez ectópica, algumas perguntas básicas incluem:
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
A maioria das gestações ectópicas pode ser detectada através de um exame pélvico, ultrassonografia e exames de sangue. (3)
Às vezes, um procedimento cirúrgico por laparoscopia é utilizado para procurar uma gravidez ectópica. Uma gravidez ectópica após cinco semanas geralmente pode ser diagnosticada e tratada com uma laparoscopia. Mas a laparoscopia não é sempre utilizada para diagnosticar uma gravidez ectópica precocemente, uma vez que os testes de ultrassom e de sangue são muito precisos.
Se você tiver sintomas de gravidez ectópica, você fará:
Na maioria dos casos, uma gravidez ectópica é tratada imediatamente para evitar uma ruptura dos tecidos e hemorragias. A decisão sobre qual o tratamento depende de quão cedo a gravidez é detectada e seu estado geral. Para uma gravidez ectópica detectada precocemente que não está causando sangramento, você pode ter uma escolha entre o uso de medicamentos ou cirurgia para interromper a gravidez.
Durante a semana após o tratamento para uma gravidez ectópica, os níveis de hCG no sangue são testados várias vezes. O médico irá procurar por uma queda nos níveis de hCG, que é um sinal de que a gravidez está terminando (os níveis de hCG por vezes sobem durante os primeiros dias de tratamento, para em seguida cair). Em alguns casos, o teste de hCG continua positivo por semanas, até que os níveis de hCG caiam completamente.
Para uma gravidez ectópica que parece estar abortando por conta própria, você pode não precisar de tratamento. O médico irá testar regularmente o seu sangue para se certificar de que os níveis de hormônio da gravidez (hCG) estão caindo. Isso é chamado de conduta expectante. Se você fizer a cirurgia, pode precisar tomar o metotrexato depois.
Se você tiver uma gravidez ectópica que está causando sintomas graves, sangramento ou altos níveis de hCG, a cirurgia é normalmente necessária. Isso ocorre porque os medicamentos geralmente não funcionam nesses casos e uma ruptura torna-se mais provável conforme o tempo passa. Quando possível, a cirurgia laparoscópica é feita. Para uma gravidez ectópica, é necessária uma cirurgia de emergência.
O uso de metotrexato para tratar uma gravidez ectópica pode poupá-la de uma incisão e anestesia geral. Mas pode causar efeitos colaterais e demandar uma série de exames de sangue para verificar os níveis de hormônios, a fim de certificar que o tratamento esteja funcionando. O metotrexato provavelmente será usado:
O prognóstico é determinado pelo dano causado pela gravidez ectópica. Se ambas as trompas de Falópio estão intactas, existe uma possibilidade de 60% de ter uma gravidez normal no futuro. A fertilidade pode ser afetada se um problema reprodutivo existente provocou a gravidez ectópica.
A cirurgia pode danificar as trompas de falópio e aumentar o risco de reincidência de gravidez ectópica. Tratamentos de fertilidade podem ser necessários se uma ou ambas as trompas de Falópio tiveram de ser removidas. A gravidez ectópica pode criar problemas que tornam a concepção natural impossível.
A ruptura da trompa de Falópio pode causar a morte, embora isso seja raro. O sucesso do tratamento é comum com cirurgias e medicamentos. A taxa de mortalidade associada a uma ruptura da trompa de Falópio é menor do que 0,1%.
Quando você tem uma gravidez ectópica, deve consultar um médico e fazer acompanhamento. Sem tratamento, a trompa de Falópio rompida pode levar a hemorragia com risco de vida.
Se você já teve uma gravidez ectópica, pode se preocupar com suas chances de ter uma gravidez saudável ou ectópica no futuro. Seus fatores de risco e os danos nas trompas de Falópio podem impactar o seu risco futuro e sua capacidade de engravidar. O médico pode responder suas perguntas com base em seus fatores de risco.
Muitas mulheres que tiveram uma gravidez ectópica passaram a ter gravidezes normais no futuro, mas algumas terão dificuldade em engravidar novamente. Esta dificuldade é mais comum em mulheres que também tiveram problemas de fertilidade antes da gravidez ectópica. Depende da fertilidade de uma mulher antes da gravidez ectópica, bem como da extensão de qualquer dano que aconteceu. (2)
Se você estiver recebendo tratamento com metotrexato para tratar uma gravidez ectópica, pode sentir os efeitos secundários do medicamento.
Os efeitos colaterais mais comuns do tratamento com metotrexato para gravidez ectópica são náuseas e indigestão. Os efeitos colaterais variam e em alguns casos podem ser inexistentes. Se for tratada com metotrexato, você será seguida de perto pelo seu médico.
As sugestões a seguir podem ajudá-la a controlar os efeitos colaterais do metotrexato. Informe o seu médico sobre quaisquer sintomas que você tem durante o seu tratamento.
Para náuseas:
Para fadiga:
Para tontura ou vertigem:
Para uma ferida na boca e garganta (estomatite):
Enxágue a boca a cada duas horas com uma solução de água salgada morna. Misture 1 colher de chá (5 g) de sal de mesa em 240 ml de água morna. Não engula a solução de água salgada, pois pode perturbar o seu estômago.
Para diarreia:
Se você experimentar uma perda após gravidez ectópica, dê um tempo até que você e seu parceiro(a) se recuperem. Também é possível desenvolver depressão após uma perda de gravidez. Se você tiver sintomas de depressão que duram mais do que um par de semanas, comunique seu médico.
Você pode contatar um grupo de apoio, ler sobre as experiências de outras pessoas e conversar com os amigos, um conselheiro ou um membro do clero. Essas atitudes podem ajudar você e sua família com uma perda da gravidez.
É impossível impedir uma gravidez ectópica de acontecer, mas você pode diminuir alguns fatores de risco. Por exemplo, limitar o número de parceiros sexuais e usar um preservativo quando tiver relações sexuais para ajudar a prevenir DST e reduzir o risco de doença inflamatória pélvica.
Se você já teve uma gravidez ectópica, converse com o médico antes de engravidar novamente. Quando você fica grávida, o médico irá monitorizar cuidadosamente a sua condição. Os primeiros exames de sangue e ultrassonografias podem oferecer a detecção precoce de uma outra gravidez ectópica - ou a garantia de que a gravidez está se desenvolvendo normalmente.
Revisado por: Viviane Lopes, ginecologista e obstetra do Femme Laboratório da Mulher, mestre em obstetrícia pela UNIFESP - CRM SP 105166
O dia 25 de cada mês é proclamado pela ONU como “Dia Laranja”. É um momento de aumentar a conscientização e ações para o fim da violência contra as mulheres e meninas. A cor laranja, vibrante e otimista, representa um futuro livre de violência. No Dia Laranja, todo dia 25, governos, ativistas, sociedade, mídia e demais parcerias das Nações Unidas em todo o mundo são chamadas e chamados a mobilizar pessoas e agir pela prevenção da violência contra mulheres e meninas.