Abaixo exemplifico o que poderá ocorrer com os sentimentos das crianças, se ela comemora somente em 12 de outubro a sua festa infantil... DIA DAS CRIANÇAS.
Agora, o que pode suceder para a data de 09 de Dezembro, quando se comemorar somente o dia DA CRIANÇA ESPECIAL?
Como se pode perceber o diálogo é preciso, as orientações também quando crianças podem até ouvir e entender, mas talvez, possam não aceitar... Coração de mães, com crianças em poucas idades tem que ser “meio fadas” para intuir, perceber, e, buscar amenizar traumas!!
Contudo, podemos crer que esteja uma tarefa muito exaustiva para mães de algumas crianças, e, em seu meio uma “especial” pois, os sistemas de ensino on line, não estavam tão preparados, e tudo fica mais difícil ainda...
Deixamos nosso abraço as mães destas crianças...
Contudo, incluímos aquelas mães que sofrem com filhos adultos “inadaptados a vida social, que buscam chamar atenção por comportamentos doentios...
As vezes, só tratamento em consultório não resolve, e nem todas as pessoas podem pagar os custos... Restando muitas vezes a internação.
Daí, fica aqui registrada a importância de se incluir no atendimento das crianças especiais, também atendimento as mães de adultos comprometidos mentalmente.
A deficiência não e só física, é neurológica e mental, e comportamental...
Nosso solidário abraço, e que possam comemorar no ano, muitos dias das crianças, integrando-as.
Elisabeth Mariano e equipe JMB.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Publicado: Quinta, 21 d e Setembro de 2017, 12h52
Última atualização: 21/09/17 15h07
O esforço para seguir lutando por questões como igualdade de oportunidades, respeito às diferenças e inclusão social faz dessas pessoas, e seus familiares, vencedoras a cada dia
Dia das crianças portadoras de deficiências
Mães de crianças portadoras de deficiências criam novas atividades para os filhos durante
Quarentena e buscam manter desenvolvimento
Com a suspensão das aulas e dos atendimentos das entidades que atendem a pessoas
Por Éllen Ávila*, G1 Mogi das Cruzes e Suzano
28/04/2020 10h44 Atualizado há 4 meses
A criança portadora de necessidades especiais, além do direito, tem a necessidade de cursar uma escola normal. A instituição de ensino, na nossa cultura, é uma representante da sociedade. Portanto, alguém que frequenta a escola se sente mais reconhecido socialmente do que aquele que não frequenta. http://portalfmb.org.br/2017/12/09/9-de-dezembro-dia-da-crianca-especial-2/
“O Dia Mundial dos Professores foi instigado no dia 5 de outubro de 1994, e tem sido celebrado anualmente desde então.
Ele celebra o apoio às recomendações da UNESCO/OIT com relação ao Status dos Professores em 1966, que enfatizam os direitos e as responsabilidades dos professores, e delineia os padrões de recrutamento, as políticas educacionais, as condições de ensino e de trabalho e a preparação inicial dos professores.
O Dia Mundial dos Professores honra, valoriza e aperfeiçoa os professores e o ensino no mundo todo.
O dia 5 de outubro foi proclamado pela UNESCO como Dia Mundial dos Professores em 1994,[1] para celebrar a aprovação, em 5 de outubro de 1966, a Recomendação da UNESCO / OIT sobre o Estatuto dos Professores, em cooperação com OIT, numa conferência intergovernamental especial convocada pela UNESCO e realizada em Paris.[2]
No dia 5 de outubro celebra-se também a adoção, pela Conferência Geral da UNESCO, em 1997, da Recomendação da UNESCO sobre o Estatuto do Pessoal Docente do Ensino Superior.[3]
Em alguns países há um dia especial para os professores. Em alguns deles é feriado enquanto em outros são realizadas apenas comemorações em dias úteis.
Mensagem conjunta da UNESCO, da OIT, do UNICEF, do PNUD e da Education International, para o Dia Mundial dos Professores, 5 de outubro de 2017.
Notícias | 5 de Outubro de 2017
Os professores são um fundamento essencial da força de longo prazo de todas as sociedades – fornecer a crianças, jovens e adultos o conhecimento e as habilidades que necessitam para realizar seu potencial.
Porém, em todo o mundo, muitos professores não têm a liberdade e o apoio de que precisam para desempenhar seu trabalho de vital importância. É por isso que o tema do Dia Mundial dos Professores deste ano – “Liberdade para ensinar, empoderar os professores” – reafirma o valor de professores com autonomia e reconhece os desafios que muitos enfrentam em sua vida profissional em todo o mundo.
Ser um professor empoderado significa ter acesso a uma formação de alta qualidade, salários justos e oportunidades contínuas para o desenvolvimento profissional. Também significa ter liberdade para apoiar o desenvolvimento dos currículos nacionais – e autonomia profissional para escolher as abordagens e os métodos mais apropriados e que possibilitem uma educação mais efetiva, inclusiva e igualitária. Além disso, significa ser capaz de ensinar em segurança, em tempos de mudanças políticas, instabilidades e conflitos.
No entanto, em muitos países, a liberdade acadêmica e a autonomia docente se encontram sob pressão. Por exemplo, nos níveis primário e secundário de alguns países, sistemas rigorosos de responsabilização colocam uma enorme pressão para que as escolas entreguem resultados em testes padronizados, ignorando a imprescindibilidade de se garantir um currículo de base ampla que satisfaça as diferentes necessidades dos estudantes.
A liberdade acadêmica é fundamental para os professores de todos os níveis educacionais, mas é especialmente essencial para os professores do ensino superior, para apoiar suas habilidades de inovar, explorar e atualizar-se quanto às mais recentes pesquisas pedagógicas. Na educação superior, com frequência, os professores são empregados com contratos temporários de forma contingencial. Isso, por sua vez, pode resultar em mais insegurança e carga de trabalho, assim como menores salários e perspectivas profissionais – fatores que podem restringir a liberdade acadêmica e enfraquecer a qualidade da educação que os professores podem oferecer.
Em todos os níveis educacionais, as pressões políticas e os interesses comerciais podem limitar a capacidade dos professores de ensinar com liberdade. Frequentemente, professores que vivem e trabalham em comunidades e países afetados por conflitos e instabilidades enfrentam desafios ainda maiores, incluindo intolerância e discriminação crescentes, assim como restrições relacionadas ao ensino e à pesquisa. (..... continua...)
(E a violência contra mulheres está aumentando, ou, está mais visível? E há punições e soluções?)
A Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006) foi iniciada há 14 anos.
Serviço Social & Sociedade
Print version ISSN 0101-6628
Serv. Soc. Soc. no.110 São Paulo Apr./June 2012
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-66282012000200008
A Lei Maria da Penha e a proteção legal à mulher vítima em São Borja no Rio Grande do Sul: da violência denunciada à violência silenciada 1
Maria da Penha's Law and the legal protection to women who are victims in the city of São Borja (Rio Grande do Sul): from reported violence to violence silenced
Alessandra Acosta CarneiroI; Cristina Kologeski Fraga II
I. Escrivã da Delegacia de Polícia Civil de São Borja (RS), Brasil; especialista em políticas e intervenção em violência intrafamiliar (Unipampa), graduada em Educação Física (UFSM). E-mail: ale. acosta18@hotmail.com
II. Assistente social, mestre e doutora em Serviço Social (PUCRS), Porto Alegre (RS), Brasil; professora adjunta do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Pampa — Unipampa, coordenadora da primeira edição do Curso de Especialização em Políticas e Intervenção em Violência Intrafamiliar da Unipampa, campus São Borja (RS). E-mail: ckfraga@hotmail.com
O artigo socializa os resultados de uma pesquisa que problematizou os registros de ocorrências e inquéritos policiais, processos e sentenças judiciais dos crimes previstos na Lei n. 11.340/06, a Lei Maria da Penha, envolvendo mulheres vítimas de violência doméstica, em São Borja no Rio Grande do Sul. Metodologicamente, caracterizou-se como exploratória-descritiva, privilegiando-se a Delegacia de Polícia Civil e o Fórum da Comarca desse município como campos de coleta de dados. Os resultados sugerem que, apesar dos avanços dessa lei, a mesma não tem sido eficaz na proteção de coibir a violência contra a mulher.
Palavras-chave: Gênero. Violência doméstica. Proteção legal.
Publicado por Alice Bianchini
Malala Yousafzai, adolescente paquistanesa, defensora da inclusão das meninas no sistema educacional.
A data comemorativa foi chancelada pela ONU em 2011 e celebrada na véspera do Dia das Crianças.
De acordo com o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, "em muitos países, as jovens são impedidas de progredir ou de frequentar a escola.
E segundo ele, os obstáculos são ainda maiores quando a mãe também foi privada de ter educação, quando as meninas vivem em uma comunidade pobre ou têm algum tipo de deficiência."[1]
A questão da educação feminina, incluindo a das meninas, ainda é tema que merece longo e importante debate. Há países em que o acesso à educação é constantemente negado, chegando-se ao extremo de se queimar escolas para meninas.
É bem conhecido o atentado que sofreu, no ano passado, a ativista mirim Malala Yousafzai, adolescente paquistanesa, de então 14 anos, defensora da inclusão das meninas no sistema educacional. Veja mais sobre o assunto.
Mas o problema também é enfrentado no Brasil. Dados da ONG Plan Internacional que entrevistou meninas brasileiras de seis a quatorze anos, das cinco regiões do país, mostra que “as meninas se ocupam mais de tarefas do lar e acabam tendo menos tempo que os meninos para brincar ou estudar”[2], prejudicando-lhes o rendimento escolar.
Uma boa reflexão sobre o tema é trazido no vídeo abaixo.
Vale a pena parar alguns minutos de nossa vida, assistir ao vídeo e pensar o que podemos fazer para mudar tal situação.
[2] Tarefas do lar tiram tempo de estudo das meninas, diz pesquisa. FSP, 11 out 2013, C4.
Alice Bianchini
Doutora em Direito penal pela PUC/SP. Mestre em Direito pela UFSC. Conselheira Federal pela OAB/SP. Vice-Presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada - OAB/Federal. Presidente da Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas - ABMCJ/Comissão SP.
10 de Outubro de 2019 | Atualizado em 13 de Setembro de 2020
Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
O cuidado direcionado à pessoa em sofrimento psíquico, pode ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), ambulatórios especializados, Hospital Areolino de Abreu, Hospitais Gerais e outros dispositivos presentes na comunidade
Desde o ano de 1992 o dia 10 de outubro foi instituído pela Federação Mundial de Saúde Mental com o intuito de demonstrar a importância de cuidarmos da nossa Saúde Mental, afinal, esse dia representa o Dia Mundial da Saúde Mental. Tivemos muitos avanços, quebramos muitos preconceitos, porém, ainda temos muito o que evoluir, no que diz respeito, ao cuidado com a nossa mente, pois, assim como um adoecimento físico, qualquer alteração mental, quando não tratada pode resultar em morte precoce.
É, exatamente, pontuando isso e, trazendo o conceito de saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social definido pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que alertarmos sobre a importância desse dia, mas, sobretudo, de fazer que ele tenha um propósito de mudança real em tudo que esteja relacionado com a nossa mente.
A OMS considera a saúde mental uma prioridade e defende que a questão da mesma não é, estritamente, um problema de saúde, portanto, precisamos estar atentos aos sintomas de alerta, como alteração no sono, na alimentação, na disposição interna, nas relações, nas atividades escolares e laborais e tantas outras sinalizações de que algo não está bem.
Estejamos atentos, pois, as perturbações de natureza mental e os transtornos mentais, independente, de sua gravidade são hoje uma das doenças mais incapacitantes do século XXI. Tendo a depressão, por exemplo, como uma das doenças mais incapacitantes do mundo e que mais tem relação com fatores de risco de suicídio. Precisamos nos cuidar e buscar tratamentos adequados/profissionais especializados (psiquiatras e psicólogos) para lidarmos com nossas dificuldades e adoecimentos emocionais. Se cuide, esteja em dia com sua saúde mental!
Virgínia Pinheiro, Gerente de Saúde Mental do Estado, reforça que o cuidado direcionado à pessoa em sofrimento psíquico, pode ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), ambulatórios especializados, Hospital Areolino de Abreu, Hospitais Gerais e outros dispositivos presentes na comunidade.
Por Laryssa Carvalho (Psicóloga)
O Dia Internacional da Não-Violência é comemorado anualmente em 2 de outubro.
Esta data, criada em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, tem o propósito de incentivar a educação pela paz, respeitando sempre os direitos humanos.
A violência está presente em todas as camadas sociais, destruindo as comunidades, provocando mortes e inúmeros prejuízos para a humanidade.
A ideia é conscientizar a população sobre a possibilidade da resolução de questões e embates com a não-violência, seguindo um caminho de paz e respeito entre as pessoas, mesmo que estas tenham ideias diferentes.
Esta data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em homenagem à figura de Mahatma Gandhi, um dos principais representantes na luta pelo pacifismo e no respeito dos direitos humanos e da justiça.
Gandhi foi assassinado em 30 de janeiro de 1948, por consequência da sua tentativa de unificar pacificamente os povos hindus com os muçulmanos.
A luta de Gandhi tinha como base quatro principais pensamentos: o amor, a verdade, a não-violência e a não-cooperação.
As reivindicações propostas pelo movimento de pacificação tinham como filosofia o combate da violência com amor, seja por meio de diálogos, petições, manifestações públicas, marchas etc.
Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, sendo a escolha desta data como o Dia Internacional da Não-Violência.
O WMDD foi criado pela World Marrow Donor Association (WMDA), que reúne os registros de doadores de 52 países. A data, que será celebrada anualmente no terceiro sábado de setembro, teve como objetivo celebrar o marco alcançado este ano de 25 milhões de doadores de medula no mundo.
Dieese aponta que retorno das atividades aumenta rede de possíveis contaminações para mais de 120 milhões de pessoas
Nara Lacerda
Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
25 de Julho de 2020 às 18:07
Voltas às aulas aumenta riscos de transmissão. - Rodrigo Bico/Grupo Facetas
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nota técnica em que alerta para os riscos do retorno das atividades escolares presenciais enquanto as infecções do coronavírus seguem fora de controle no Brasil. Segundo o documento, a suspensão das aulas é uma medida que tem respaldo de órgãos internacionais de defesa da saúde. Para o Dieese o planejamento de ações contra a covid-19 não pode colocar a perder os esforços realizados até o momento.
O estudo reúne uma série de dados que mostram o tamanho da população que será diretamente impactada e estará sob maior risco de contaminação retomada das atividades acadêmicas em sala de aula. Informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam mais de 123 milhões de pessoas em domicílios que possuem pelo menos um jovem de até 17 anos.
O Censo Escolar de 2019 mostra que o Brasil conta com 35,6 milhões de matrículas na Educação Básica. Entra essa população, há 23,1 milhões de crianças com até 12 anos de idade. Segundo o Código Penal elas ainda são consideradas incapazes e não podem ser deixadas sem a presença de um adulto. Esse número, portanto, mostra o contingente de jovens cidadãos que a lei obrigada a ter atenção e cuidados constantes.
Mais de um terço das casas brasileiras têm crianças nessa idade. São mais de 98 milhões de brasileiros vivendo com pessoas que precisam da presença de um responsável e, em menor ou maior escala, serão afetadas pelo retorno das atividades.
A nota técnica ressalta ainda que este grupo também é composto por trabalhadores essenciais, profissionais da saúde e de outros setores que não estão mais praticando a quarentena em diversos municípios brasileiros. Ou seja, o risco de circulação do vírus atingiria diversos aspectos do cotidiano dessas famílias.
"O debate sobre o fim da quarentena, sem o devido controle da pandemia e pensado no contexto das escolas, em termos de retomada das aulas presenciais, coloca não apenas o risco de aumento da contaminação, mas expõe, também, a falta de condições de milhões de famílias para fazerem o remanejamento do cuidado de seus(uas) filhos(as).”, diz o texto.
Se a volta às aulas traz riscos de proporções muito grandes, a solução de atividades virtuais, que vem sendo colocada em prática, também não atinge a real necessidade de formação dos jovens brasileiros. Sem planejamento do poder público, parte dos estudantes não consegue acompanhar o calendário por falta de recursos, como computadores, material didático e até acesso à internet.
Artigo | A desigualdade digital conectada com a pandemia
“Nesse modelo de ensino à distância, há custos com a internet e a disponibilidade de dispositivos não alcança 100% das crianças e dos adultos. Há uma desproporção no acesso à internet pelo celular em relação ao computador, mais adequado para o aprendizado.”, afirma a nota do Dieese.
Dados de 2017 mostram que 97% das pessoas com 10 anos ou mais tiveram acesso à internet pelo celular, mas pouco mais da metade tinha um computador à disposição. Somam-se a essa questão, as dificuldades de adaptação, acompanhamento e orientação no ambiente doméstico, observadas principalmente em famílias de menor renda. O cenário reforça a exclusão histórica de jovens periféricos.
“A falta de condições adequadas de acompanhamento escolar - que deveriam ser garantidas pelo poder público - certamente trará consequências negativas na trajetória escolar desses(as) alunos(as).”
O Conselho Nacional de Secretarias da Educação (Consed) determinou uma série de diretrizes necessárias para o retorno das atividades. Entre elas está a garantia de distanciamento social, número reduzido de alunos por sala, disponibilização de máscaras – que devem ser trocadas de três em três horas – e dispositivos de higienização adequados à situação epidêmica.
A realidade das escolas públicas brasileiras parece estar longe desses aspectos. Mas, além disso, a nota do Dieese ressalta que essas medidas só são eficazes em uma realidade de estabilização dos casos da covid-19. Com mais de sete mil mortes por semana há mais de um mês, o Brasil não se encaixa nessa categoria.
::Contaminação de professores e funcionários acende sinal de alerta nas escolas gaúchas::
Ainda segundo as informações e dados divulgados pela instituição, o exemplo de países que conseguiram controlar a pandemia traz ainda mais questionamentos aos planos brasileiros de volta das atividades escolares. Na China, mesmo com as infeções controladas rapidamente, as aulas presenciais ainda estão suspensas.
França e Coréia do Sul reabriram suas escolas, mas presenciaram o surgimento de novos casos e tiveram que fechar dezenas de estabelecimentos novamente. O Reino Unido decidiu reabrir as escolas após relativa estabilização dos contágios. No entanto, a decisão veio acompanhada de aumento nos testes, controle sanitário rigoroso e investimentos maciços nos sistemas de saúde. Ainda assim, muitas famílias optaram por manter as crianças em casa.
O texto do Dieese avalia que, no Brasil, que vem tratando a pandemia de maneira desarticulada, frente a um governo federal que usa o vírus para politicagem, a fórmula parece o prenúncio de um agravamento da tragédia.
“O foco do poder público deveria estar concentrado no envolvimento de professores e professoras na construção de soluções e em garantir que tanto eles(as) quanto os(as) alunos(as) possam ter acesso aos dispositivos necessários para o acompanhamento remoto das aulas, sem que pais e familiares sejam expostos aos riscos nas ruas, desnecessariamente.”
Edição: Lucas Weber