O crime de abuso de autoridade é um dos mais longos que temos. ELE É REGULADO PELA LEI 4898/65, que diz:
“Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
(Leia a seguir, para saber a lei completa, e seus direitos .Exija-os!).
Trouxemos nesta edição, dicas sobre todo os tipos das “ violências contra as mulheres, e, como proceder...
Também temos um estudo sobre as doenças que podem causar infertilidade em mulheres, e, homens, e, o como podem proceder para corrigir tais situações...
E, além disto dicas para atender de forma digna e amorosa as pessoas idosas de nossas famílias ( além, lamentavelmente nas condições de riscos da vida: “AS QUEDAS”).
Esperamos que você aprecie estas pesquisas que fizemos, e as repasse para suas amigas. Ajude-nos também a divulgar as entrevistas que estão em áudio ou em imagem, com importantes pessoas entrevistadas trazendo úteis dicas para nós.
Fraternal abraço, gratidão por ajudar-nos a divulgar. Elisabeth \Mariano e equipe.
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Saiu na Folha de 02/06/10
“A Polícia Militar do Pará instaurou um procedimento administrativo para identificar os supostos policiais que apareciam em um vídeo obrigando três jovens a dançarem uma versão do hit "Rebolation", do grupo de axé Parangolé
A Defensora Pública do Estado também investiga o caso. As imagens foram postas no YouTube no sábado. No vídeo, os três jovens estão encostados em uma parede, quando um suposto policial manda os três dançarem, enquanto ele canta “baculation”.
‘Baculejo’ é um termo usado para designar a abordagem de suspeitos por policiais.
Segundo o major Jorge Vasconcelos, da assessoria de comunicação da PM, a Corregedoria já sabe quem colocou o vídeo no site, mas ainda não identificou os policiais.
‘As mães dos adolescentes foram até a Defensoria Pública. Elas vão dizer onde foi a gravação e assim vamos identificar qual equipe estava lá.’
Em nota, a PM disse que os adolescentes foram submetidos a uma situação ‘vexatória’ e que as imagens constrangeram a corporação.
‘Os atos mostrados na imagem são totalmente contrários aos preceitos de ética e disciplina previstos em código de conduta dos PMs’, diz a nota".
ELE É REGULADO PELA LEI 4898/65, que diz:
“Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
Em resumo, abuso de autoridade é quando um servidor público civil ou militar faz que a lei não permite fazer, ou obriga a alguém a fazer algo que a lei não obriga a fazer.
No caso do vídeo da matéria, os adolescentes foram submetidos a ‘vexame ou a constrangimento não autorizado em lei”.
As penas são pequenas: multa, detenção de 10 dias a 6 meses e perda do cargo e impossibilidade de voltar a ser servidor público por até 3 anos, e, no caso de policial, não poder voltar a ser policial por até 5 anos.
Se refere a toda e qualquer conduta que provoca e promove a discriminação, agressão ou coerção de uma pessoa pelo simples fato de ser mulher.
Pode ser todo e qualquer comportamento por ação ou omissão que cause morte, dano, constrangimento, limitação, sofrimento moral, psicológico, físico, sexual, social, político ou econômico ou perda patrimonial.
Essa prática da violência pode acontecer tanto em lugares públicos como privados, na própria residência da vítima com maior frequência.
ACESSE POR ESTE LINK E SAIBA MAIS SOBRE “CICLOS DA VIOLENCIA”
http://www.tjrj.jus.br/documents/10136/3936729/cilclo-da-violencia.png?=30
Violência sofrida pelo fato de ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino. A violência de gênero estrutura-se (social, cultural, econômica e politicamente) a partir da concepção de que os seres humanos estão divididos entre machos e fêmeas, correspondendo a cada sexo, lugares, papéis, status e poderes desiguais na vida privada e na pública, na família, no trabalho e na política.
Quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
O legislador estabeleceu uma classificação para os diferentes tipos de crimes domésticos praticados. Assim, são 5 as formas de prática de violência doméstica:
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: xingar, humilhar, ameaçar, intimidar e amedrontar; criticar continuamente, desvalorizar os atos e desconsiderar a opinião ou decisão da mulher; debochar publicamente, diminuir a autoestima; tentar fazer a mulher ficar confusa ou achar que está louca; controlar tudo o que ela faz, quando sai, com quem e aonde vai; usar os filhos para fazer chantagem. Veja mais na cartilha, Viver sem violência é direito de toda mulher;
https://www.youtube.com/watch?v=NVrGtwPdcB0&feature=youtu.be
VIOLÊNCIA FÍSICA: bater e espancar; empurrar, atirar objetos, sacudir, morder ou puxar os cabelos; mutilar e torturar; usar arma branca, como faca ou ferramentas de trabalho, ou de fogo;
VIOLÊNCIA SEXUAL: forçar a mulher a ter relações sexuais quando ela não quer, ou quando estiver dormindo, ou sem condições de consentir; fazer a mulher olhar imagens pornográficas quando ela não quer; obrigar a fazer sexo com outra (s) pessoa (s); impedir a mulher de prevenir a gravidez, forçá-la a engravidar ou ainda forçar o aborto quando ela não quiser;
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL: controlar, reter ou tirar dinheiro da mulher; causar de propósito danos a objetos de que ela gosta; destruir, reter objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais e outros bens e direitos;
VIOLÊNCIA MORAL: fazer comentários ofensivos diante de estranhos e/ou conhecidos; humilhar publicamente; expor a vida íntima do casal a outras pessoas, inclusive nas redes sociais; acusar publicamente a mulher de cometer crimes; inventar histórias e/ou falar mal dela para os outros com o intuito de diminuí-la perante amigos e parentes.
Publicado 1 de junho de 2020 por Jornalismo Fertility.
A infertilidade atinge aproximadamente 15% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), isto é, um em cada cinco casais tem problemas para engravidar, precisando de ajuda especializada. Nem sempre a gravidez não ocorre por causa da mulher. As causas dessa doença estão distribuídas igualmente entre homens e mulheres (por volta de 35% cada), além de um percentual referente à infertilidade sem causa aparente.
O problema não deve ser motivo para desistir do sonho de ter um filho, por isso o mês de junho é tão importante para conscientização a respeito dessa doença, que em muitos casos tem cura, principalmente por meio dos avanços da medicina reprodutiva. Hoje entendida e vista como um tratamento de saúde.
Vale ressalta ainda que a infertilidade afeta cerca de 15% da população mundial. Já no Brasil, esse número chega a oito milhões de pessoas, segundo o Dr. Edson Borges Jr., especialista em reprodução humana e diretor científico do Fertility Medical Group.
Infertilidade feminina e congelamento de óvulos
Você sabia que cerca de 10% das mulheres inférteis são portadoras de endometriose? Esta doença se caracteriza por um crescimento do revestimento interno do útero, que acontece fora do seu local original (na cavidade uterina), se espalhando para fora do órgão, podendo atingir o intestino, bexiga, trompas e ovários, causando dor e infertilidade. Nas portadoras dessa doença, a chance de engravidar diminui de 36% para 12%.
Dr. Borges afirma que a taxa mensal de fecundidade em mulheres entre 20 e 30 anos é de cerca de 25%. Depois dos 35 anos, cai para menos de 10%. A partir de 40 anos, a queda da função reprodutiva é muito grande. Assim, o especialista diz que o ideal é que a mulher faça o congelamento dos óvulos quando tiver entre 31 e 35 anos. Destaca, ainda, que mesmo as pacientes que estão na faixa entre 36-40 anos podem se beneficiar da técnica, embora ela resulte em menos gestações. Já a partir dos 40 anos, o sucesso do procedimento é bem mais raro, pois a fertilidade feminina entra em rápido declínio.
Homens inférteis podem ter filhos
Entre as principais causas da esterilidade masculina está a Varicocele (varizes na região escrotal), que é diagnosticada por um simples exame físico e é responsável por até 40% dos casos.
Outras são a Falência Testicular Primária, Infecções Seminais, Criptorquidia (testículos fora da bolsa testicular), Obstruções do Epidídimo (ou canal deferente) e Disfunções Hormonais.
A evolução das técnicas de Reprodução Assistida permite hoje que muitos problemas seminais sejam resolvidos, possibilitando que o homem consiga ter filhos. Dentre essas técnicas estão o Processamento do Sêmen para Inseminação Artificial e a Fertilização In Vitro com ICSI (quando se injeta um único espermatozoide dentro do óvulo).
Obesidade e cirurgia bariátrica
Segundo o Dr. Edson, os homens com excesso de peso já têm uma diminuição da mobilidade e do número de espermatozoides, por causa da obesidade. Quanto maior o peso (o índice de massa corpórea – IMC), mair a alteração seminal.
Na cirurgia bariátrica, onde ele perde peso muito rapidamente, há uma mudança drástica de seu metabolismo, o que ofende bastante os testículos. “Não é incomum que o homem que já tinha uma alteração seminal pela obesidade fique azoospérmico (sem espermatozoide) após esse procedimento”, explica o médico.
Câncer e Infertilidade
Um dos maiores efeitos negativos dos tratamentos para o câncer é a infertilidade. Pesquisas indicam que 78,8% dos pacientes de câncer se preocupam com a fertilidade. “Recentemente diversas estratégias para preservação da fertilidade nestes pacientes foram desenvolvidas, sendo que o método mais seguro e eficaz é o congelamento de óvulos ou embriões, anteriormente à terapia gonadotóxica”, sinaliza Dr. Assumpto Iaconelli Jr, especialista em reprodução humana e diretor clínico do Fertility Medical Group.
Nada menos que 89,5% dos pacientes se sentem seguros com a técnica do congelamento.
Porém, o congelamento requer a coleta de óvulos posterior ao estímulo ovariano controlado, um procedimento que pode levar três semanas. Além disso, para o estímulo ovariano, altas doses de hormônios podem estimular o crescimento de tumores sensíveis, como cânceres de mama e do endométrio.
Portanto, a estimulação ovariana convencional acaba sendo uma alternativa apropriada apenas para mulheres que não apresentam tumores sensíveis a hormônios e quando o tratamento de câncer não é imediatamente iniciado após o diagnóstico.
Para estes casos, outras estratégias incluem regimes de estímulo ovariano modificados, muito mais rápidos, durando apenas 10 a 12 dias. Mesmo assim, o congelamento de embriões acaba sendo um método disponível apenas para pacientes que tenham parceiro do sexo masculino ou a intenção de utilizar sêmen de doador.
A Mater Prime oferece diversos tratamentos para infertilidade masculina e feminina de baixa e alta complexidade.
Conheça todos os tratamentos oferecidos pela Mater Prime:
Doação de óvulos
A ovodoação consiste na doação de gametas femininos para uma clínica de reprodução humana assistida para utilização em uma outra paciente. Esta doação de óvulos é feita por mulheres com condições ovarianas favoráveis, com o intuito de ajudar outras mulheres que desejam ser mães — mas que, por algum motivo, têm a maternidade dificultada por ausência de óvulos ou baixa qualidade ovariana.
O programa de doação de óvulos pode ser indicado para mulheres que apresentam quadro de falência ovariana prematura (popularmente conhecido como “menopausa precoce”), que se submeteram a tratamentos médicos que levaram à destruição do tecido ovariano (como quimioterapia) e para casais homoafetivos masculinos. Pacientes que já se submeteram a outros tratamentos de infertilidade, sem alcançar sucesso, também podem optar pela ovodoação.
A doação de óvulos pode ser feita de duas maneiras: completamente voluntária ou na chamada doação compartilhada. O primeiro tipo é completamente altruísta, enquanto no método compartilhado a clínica de reprodução humana intermedia um acordo entre a doadora e a receptora, para que a mulher que fará a ovodoação tenha parte de seu tratamento custeado pela receptora.
O que diz a legislação?
No Brasil, a doação de gametas é regulamentada pela resolução de número 2121/2015 do Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Lei de Biossegurança. Estas normas estabelecem, entre outras coisas, que a doação de óvulos deve ser obrigatoriamente sigilosa, não podendo ser remunerada e nem apresentar caráter lucrativo ou comercial.
No caso da doação compartilhada, o anonimato da doação e recepção deve ser mantido, ou seja: as diferentes partes envolvidas não devem se conhecer. Cabe à clínica de reprodução humana responsável pelo procedimento de ovodoação e ovorecepção intermediar o processo e fazer valer todas as regras existentes.
Além disso, a ovodoação envolve uma série de questões legais que precisam ser obedecidas tanto pela doadora como pela receptora e pelos profissionais de medicina envolvidos no tratamento. É necessário que todos apresentem plena capacidade psicológica de lidar com as implicações da doação: por um lado, a doadora precisa ter consciência de que não terá direitos ou informações sobre a criança gerada, enquanto o casal deve aceitar um filho que não possui seu material genético.
A doadora também precisa cumprir os seguintes requisitos:
Vale destacar que muitas das exigências referentes à permissão para fazer a doação de óvulos podem ser mais rígidas de acordo com a clínica de reprodução humana escolhida, sendo fundamental conversar detalhadamente a respeito de todas as particularidades exigidas pelo profissional.
Para quem a ovodoação é indicada?
A doação de óvulos é uma opção geralmente indicada para pacientes que desejam engravidar e já esgotaram suas possibilidades de gestação com os próprios óvulos. Em geral, as indicações para ovorecepção é para mulheres com falência ovariana, menopausa precoce, baixa reserva ovariana, idade avançada, que tiveram a fertilidade impactada por tratamentos oncológicos, que são portadoras de doenças genéticas que podem ser transmitidas para os descendentes o que apresentam baixa chance de gravidez com óvulo próprio.
A maioria dos casais receptores de óvulos doados já passaram por tentativas anteriores de reprodução assistida, apresentando falhas repetidas na fertilização in vitro (FIV), por exemplo. A chance de sucesso deste procedimento, entretanto, não é certeira: é estimada uma média de 60% e 70% de chances de gestação por transferência embrionária.
Como é feita a doação de óvulos?
O procedimento de ovodoação pode ser dividido em duas etapas: a da doadora e a da receptora. Em um primeiro momento, a voluntária que está doando os gametas é submetida a um tratamento de estimulação ovariana, em que hormônios são administrados para que os ovários da mulher tenham uma maior quantidade de folículos crescendo e que posteriormente possa obter óvulos maduros.
Um acompanhamento ultrassonográfico é fundamental para averiguar se esta estimulação está surtindo o efeito esperado. Quando os folículos atingem o tamanho ideal, é realizada uma coleta por meio de punção e aspiração folicular. A doadora deverá menstruar alguns dias após a coleta, não sendo necessários exames ou procedimentos em seguida.
Todo o material doado é analisado e utilizado criteriosamente, com base nas características fenotípicas da receptora: altura, tom de pele, cor dos olhos, cor dos cabelos, entre outros aspectos físicos considerados importantes. Para a ovorecepção, os óvulos doados são fertilizados por espermatozoides (que pode ser tanto do parceiro da receptora ou de um doador) e transferidos para o corpo da futura gestante.
A receptora também faz uso de medicações hormonais para preparar o desenvolvimento da parede interna do útero (endométrio) para receber os embriões. O procedimento de transferência embrionária é rápido e relativamente simples, sendo para a paciente muito semelhante a um exame ginecológico de rotina. Um exame de sangue para detecção da gravidez é feito de 9 a 11 dias após esse procedimento.
Existem possíveis complicações?
A doação de óvulos é um procedimento seguro, em que tanto a doadora quanto a receptora são acompanhadas a todo momento por uma equipe especializada. Apesar disso, este é um procedimento médico e, como tal, certamente está associada à possibilidade de complicações — especialmente no que diz respeito à estimulação ovariana.
As principais complicações possíveis incluem:
Nenhum desses efeitos colaterais, entretanto, é considerado grave, preocupante ou capaz de prejudicar seriamente a saúde da doadora. Por conta disso, geralmente não há limite de vezes que uma mulher pode realizar a doação de óvulos. A maioria das clínicas de reprodução humana, entretanto, não utiliza os óvulos de uma doadora em muitas receptoras.
A Mater Prime é uma clínica de reprodução humana assistida que oferece tratamentos de baixa a alta complexidade, ajudando casais a identificar as causas da infertilidade e conduzindo metodologias específicas para engravidar em diferentes casos. Mulheres que doam seus óvulos cumprem um papel essencial nesse processo, ajudando diretamente outras mulheres que não conseguem engravidar e sonham com a maternidade. Na Mater Prime, as doadoras de óvulos pagam somente as medicações do tratamento de fertilização in vitro. Os custos de honorários médicos e laboratório para a fertilização in vitro são pagos pela receptora dos óvulos.
Para saber mais sobre a doação de óvulos e entender se você pode ser uma doadora, entre em contato com os profissionais da Mater Prime.
Fontes:
Conselho Federal de Medicina (CFM);
Ministério da Saúde;
Anvisa.
https://materprime.com.br/ovodoacao/
Fonte: Dra. Kelem de Negreiros Cabral, geriatra no Hospital Sírio-Libanês.
Publicado em 07/02/2019
O Brasil tinha 28 milhões de idosos em 2016, 13,5% do total da população. Em dez anos, chegará a 38,5 milhões (17,4% do total de habitantes). Em 2042, a projeção do IBGE é de que a população brasileira atinja 232,5 milhões de habitantes, sendo 57 milhões de idosos (24,5%). Em 2031, o número de idosos (43,2 milhões) vai superar pela primeira vez o número de crianças e adolescentes, de 0 a 14 anos (42,3 milhões). Antes de 2050, os idosos já serão um grupo maior do que a parcela da população com idade entre 40 e 59 anos.
Aproximadamente 30% das pessoas com mais de 65 anos de idade caem pelo menos uma vez por ano. Depois dos 80 anos de idade, essa porcentagem pode chegar a 50%, informa a Dra. Kelem de Negreiros Cabral, geriatra no Hospital Sírio-Libanês. "As quedas são um sinal de que algo que não está bem na saúde do idoso", afirma a médica.
Entre as consequências das quedas, a fratura no fêmur é uma das mais graves. O rompimento deste, que é o maior osso do corpo humano, tem grandes chances de impactar na qualidade de vida dos idosos. "Cerca de 30% a 40% dos idosos que quebram o fêmur não conseguem recuperar totalmente sua capacidade funcional. Ou seja, deixam de realizar diversos movimentos", conta a Dra. Kelem. "A queda é a principal causa de morte acidental entre os idosos e é considerada um problema de saúde pública", acrescenta.
Entre as principais causas de quedas na terceira idade, estão os fatores relacionados ao envelhecimento, como diminuição da visão, fraqueza na musculatura e alterações no equilíbrio.
Outros problemas que também podem causar quedas nos idosos são:
No geral, há mais registro de quedas entre as mulheres do que os homens na terceira idade. Ainda não se sabe exatamente o motivo dessa diferença, mas segundo explica Dra. Kelem, com o envelhecimento, as mulheres tendem a acumular mais doenças que podem aumentar o risco de cair, como artrose e diabetes.
Idosos que já tiveram alguma queda ou que têm algum dos fatores de risco citados acima devem passar por uma consulta com um médico geriatra. Esse profissional irá avaliar as condições clínicas de cada paciente, podendo analisar eventuais ajustes nas medicações e propor exercícios físicos de fortalecimento.
Segundo o Ministério da Saúde, treinamentos específicos para equilíbrio, como aulas de tai chi chuan, podem reduzir em até 37% as quedas na terceira idade.
O médico geriatra pode também propor intervenções que ajudam a reduzir a gravidade das quedas, como suplementos orais de vitamina D e cálcio para prevenção da osteoporose.
Fonte: Ministério da Saúde
NUCLEO AVANÇADO DE GERIATRIA
O Hospital Sírio-Libanês conta com um Núcleo Avançado de Geriatria, formado por médicos geriatras especializados em envelhecimento e longevidade; e com um Serviço de Gerontologia, formado por outros profissionais não médicos preparados para atender as demandas da terceira idade, como fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, dentistas, enfermeiros, entre outros.
Desde agosto de 2017, o Hospital Sírio-Libanês passou a oferecer atendimento especializado para os pacientes idosos também no Pronto Atendimento. Esse serviço conta com um médico geriatra de plantão todos os dias, das 10h da manhã à meia-noite, e uma equipe multiprofissional preparada para atender idosos que sofreram quedas ou outros problemas de saúde.
Saiba mais sobre a saúde na terceira idade.