Nosso abraço solidário a todas as mães parturientes, e, que tenham saúde na vida de seus bebês
Com certeza haverá alguém que dirá: “O que tenho a ver com bebês, e com mães parturientes ou grávidas?”
Faz parte da homogeneidade dos que apenas “pensam em si e seu próprio grupo familiar”, não interessar-se por questões sociopolíticas do país.
Mas, é inegável a necessidade de que nós mulheres tenhamos consciência da realidade de doutras mulheres brasileiras... se assim não for, excluam-se da vida atual.
Atuais dados estatísticos mediante a pandemia e as consequências que a mesma trouxe, além de tudo, afetando sobremaneira o “mundo futuro dos bebês”!
A continuidade populacional do planeta é imprescindível, assim como para um país, e, para todo o sistema que há em torno sociopolítico, e desenvolvimento econômico etc.
Alienar-se é já estar agindo como uma “ pessoa meio morta/ meio viva” um ser amorfo, e inútil... quiçá com atitudes de “ameba”...
A continuidade da preservação da espécie humana e de toda a natureza só é viável na proposta de gente que ama a si própria e as outras pessoas contemporâneas...
Nosso fraternal abraço às mães e aos pais que tiveram a perda de bebes, durante a pandemia.. ou situações graves que envolvem gravidez e parto.
Nosso reconhecimento da importância socio politica da UNICEF na criação de campanhas educacionais e de orientações para que haja mais proteção as crianças e adolescentes.
Assim com esta reflexão, rogamos que você tenha muita energia e sabedoria para ajudar as crianças carenciadas de sua região, assim, você já fará sua parte com o Brasil.
Enviamos nosso fraternal abraço a você, e votos de que tenha muita saúde, paz e proteção em sua vida e de sua família.
Nosso agradecimento a todas as pessoas colaboradoras. Elisabeth Mariano e equipe.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.Paula Adamo Idoeta - Da BBC News Brasil em São Paulo
14 julho 2021
Pandemia afetou não só a nossa taxa de mortalidade, mas também de natalidade
A pandemia de covid-19 está tendo efeitos nada desprezíveis na demografia brasileira e mundial, embora os impactos de longo prazo dependam, na prática, de quanto tempo levaremos para conter de vez o coronavírus.
São menos bebês nascendo, mais divórcios e, tristemente, um número impressionante de mortes: 195 mil mortos oficialmente contabilizados no Brasil em 2020, e mais 338 mil mortos em 2021 até agora. O total já ultrapassa 536 mil.
Esse cenário fez com que não se cumprissem as previsões populacionais feitas previamente para 2020 e 2021, como observa José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador aposentado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Diniz Alves analisou o comportamento da população brasileira no último ano e meio e identificou fatos importantes - alguns deles inéditos em um país que cresce sem parar desde que foi colonizado pelos europeus, cinco séculos atrás. (continua...- leia mais)
Em 1º de agosto é comemorado o Dia Mundial da Amamentação, data criada em 1992 pela Aliança Mundial de Ação pró-amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action - WABA) com a finalidade de promover o aleitamento materno e a criação de bancos de leite, garantindo, assim, melhor qualidade de vida para crianças em todo o mundo. A data é comemorada dentro da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que ocorre em 120 países anualmente entre os dias 1º e 07 de agosto. (continua, leia mais...)
Mesmo com o envelhecimento da população, crianças e adolescentes ainda representam um percentual grande dos brasileiros
São 53,7 milhões de meninos e meninas que precisam ter seus direitos garantidos
O Brasil possui uma população de 210,1 milhões de pessoas, dos quais 53.759.457 têm menos de 18 anos de idade (Estimativa IBGE para 2019). Mais da metade de todas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos cerca de 820 mil indígenas do País é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e necessitam de condições para desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Embora o País tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram todas as crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma.
Nas últimas décadas, o Brasil reduziu significativamente a taxa de desnutrição crônica entre menores de 5 anos (de 19,6% em 1990 para 7% em 2006), atingindo, antes do prazo, a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Entretanto, a desnutrição crônica ainda é um problema em grupos mais vulneráveis, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2018, a prevalência de desnutrição crônica entre crianças indígenas menores de 5 anos era de 28,6%. Os números variam entre etnias, alcançando 79,3% das crianças ianomâmis. Ao mesmo tempo, aumenta progressivamente o consumo de alimentos ultraprocessados (alimentos com baixo valor nutricional e ricos em gorduras, sódio e açúcares) e a prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil. Uma em cada três crianças de 5 a 9 anos possui excesso de peso, 17,1% dos adolescentes estão com sobrepeso e 8,4% são obesos.
Entre 1990 e 2018, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,1 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo com o Ministério da Saúde. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na infância cresceram, voltando a cair no anos posteriores. No entanto, desde 2015, as coberturas vacinais – que vinham se mantendo em patamares de excelência – entraram em uma tendência de queda. De 2015 a 2019, a cobertura vacinal da poliomielite caiu de 98,29% para 79,42%, e a da tríplice viral, de 96,07% para 91,57% (PNI).
De 1990 a 2019, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 3,7% (Pnad 2019). No entanto, mesmo com tantos avanços, em 2019, 1,5 milhão de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2019). E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
Além do desafio de acesso escolar, há quem esteja na escola sem aprender. O sistema de educação brasileiro não tem sido capaz de garantir oportunidades de aprendizagem a todos. Muitos meninos e meninas são deixados para trás. Ao ser reprovados diversas vezes, saem da escola. Em 2018, 6,4 milhões de estudantes das escolas estaduais e municipais tinham dois ou mais anos de atraso escolar.
Para o UNICEF, a face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada hora, alguém entre 10 e 19 anos de idade é assassinado no País [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2018)] — quase todos meninos, negros, moradores de favelas.
O Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência. No entanto, é necessário adotar políticas públicas capazes de combater e superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do País e celebrar a riqueza de sua diversidade.
O UNICEF reitera, mais uma vez, seu compromisso de atuar, lado a lado, com Brasil pela garantia dos direitos de cada criança e adolescente. Sem exceção.
O leite materno tem tudo de que o bebê precisa até o sexto mês de vida. Quando recebe só leite materno, não precisa consumir chá, sucos ou água. O leite materno já contém a água de que o bebê necessita, mesmo em locais muito quentes.
Os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno, não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água. Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar apropriada, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.
Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida.
O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.
Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento.
Utilizar substitutos do leite materno, como fórmulas infantis ou leite de outros animais, pode ser um grande risco para a saúde do bebê. Isso ocorre principalmente quando os pais não podem comprar os substitutos na quantidade necessária ou quando a água que utilizam para preparar o alimento não é limpa o suficiente.
Quase todas as mães conseguem amamentar com sucesso. Aquelas que não possuem confiança para amamentar precisam do estímulo e do apoio prático do pai da criança, bem como da família e dos amigos. Agentes de saúde, organizações femininas, a mídia e os empregadores também podem oferecer o seu apoio.
Todos devem ter acesso às informações sobre os benefícios do aleitamento materno. É obrigação de cada governo fazer com que as pessoas tenham acesso a essas informações.
Todas as mães têm o direito de amamentar seus filhos. No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, elas têm direito a alimentar o seu filho no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança. Segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do governo, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno.
A amamentação é um momento único na vida da mãe e do bebê. Naquele momento você se dedica única e exclusivamente aquela nova vida que você gerou e que agora carrega em seus braços. O ato de amamentar faz um bem enorme ao corpo, a alma e ao coração. A relação mãe e filho começam a nascer a partir deste momento, a partir deste contato. Saber que em você está o melhor alimento para o seu bebê e que a partir deste alimento o bebê cresce saudável, faz nos sentirmos fortes e capazes de enfrentar esta nova etapa da vida que é difícil, muitas vezes desgastante, mas absolutamente compensada pela alegria de poder auxiliar no desenvolvimento do seu filho. A amamentação é saúde, é vida, é amor. Amamente seu filho!
E o que é amamentar? é o ato de alimentar o bebê com o leite materno, vindo diretamente do peito. Deve ser exclusivo durante os primeiros 6 meses de vida do bebê. Segundo a OMS, é recomendado amamentação materna exclusiva por 4-6 meses e complementada até 2 anos ou mais, pois, não há vantagem em se iniciar alimentos complementares antes dos seis meses, podendo acarretar prejuízos para a saúde do bebê. Por isso, vários países adotaram oficialmente a amamentação materna exclusiva, devendo se estender até os 6 meses de vida da criança.
A amamentação é a melhor maneira de alimentar a criança nos primeiros meses de vida, é ideal para o crescimento saudável e para o seu desenvolvimento. O leite materno é o alimento natural para os bebês, ele fornece toda a energia e os nutrientes de que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida.
De acordo com UNICEF (2007), as crianças que recebem leite materno, possuem melhor desenvolvimento e apresentam relativo aumento da inteligência em relação às crianças não amentadas no peito, além de prevenir alterações ortodônticas, de fala e diminuição na incidência de cáries. Até os seis meses de vida o bebê amamentado com leite materno não necessita de chá, água ou qualquer outro tipo de alimento, pois o leite já contém todos os nutrientes necessários e na quantidade que ele precisa, não sendo necessária complementação alimentar.
Crianças que são amamentadas no peito são mais seguras e tem mais facilidade para aceitar os alimentos, pois o leite tem características da alimentação da mãe.
A amamentação traz inúmeros benefícios para a mãe e para o bebê. Alguns dos benefícios da amamentação são:
Benefícios para a mãe | Benefícios para o bebê |
Combate a hemorragia pós-parto e acelera a recuperação da mulher | Previne doenças e diminui a taxa de mortalidade do bebê |
Facilita a perda de peso | Diminui as chances do bebê ter alergias |
Diminui o risco de câncer de mama, endométrio e de ovário | Diminui a cólica dos primeiros meses |
Acalma o bebê | |
Diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2 na mãe | O leite está na temperatura correta e por isso não há perigo de queimar o bebê |
Não é necessário esterilizar nenhum utensílio e por isso pode acontecer em qualquer local | Diminui o risco do bebê ter doenças mentais |
Além destes benefícios, o leite materno é gratuito e é o melhor alimento para o bebê, pois contém todos os nutrientes que ele precisa para crescer.
A importância social do aleitamento materno é difícil de ser quantificado, pois, a criança que se alimenta ao seio adoece menos, necessitando menos de atendimento médico, hospitalizações e medicamentos, além de diminuir as faltas dos pais ao trabalho. Portanto, o resultado da amamentação pode beneficiar não somente as crianças e suas famílias como também a sociedade.
A amamentação é uma forma maravilhosa de nutrir e criar laços com seu bebê. É um processo natural que pode ser desafiador inicialmente, até que você se acostume com ele.
É a partir da importância da amamentação que o Hospital Sapiranga desenvolve um serviço diferenciado, que envolve a amamentação em sua totalidade, através de profissionais capacitados a auxiliar a puérpera durante este processo de início da amamentação.
Sabendo da importância do aleitamento materno, o Hospital dispõe de uma equipe multidisciplinar que orienta sobre assuntos relacionados a amamentação ainda no pré-natal, seguindo posteriormente para o momento do nascimento e durante sua permanência no hospital.
Gerente de Enfermagem – Micheli Schneider
Fontes:
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4276.pdf
https://www.tuasaude.com/amamentacao/
12 de agosto foi instituído em memória da violência contra uma trabalhadora rural
O Dia Nacional dos Direitos Humanos, 12 de agosto, foi instituído em memória de uma grave violência cometida contra a mulher – Margarida Alves, defensora dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, durante a ditadura militar.
“Para a professora Elaine Pimentel, pesquisadora da Faculdade de Direito (FDA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), na área das ciências criminais, é importante celebrar esse dia no contexto do Agosto Lilás, mês de referência para o enfrentamento às muitas formas de violência contra as mulheres. “
O Brasil, que tem em sua história diversas situações de violação aos direitos humanos, homenageia a memória dessa mulher que defendia os direitos humanos e que perdeu a vida na luta por direitos”, destaca.”
No dia 12 de agosto de 2012, pela primeira vez, o Brasil, comemora o Dia Nacional dos Direitos Humanos, criado pela Lei 12641 de 15 de maio de 2012. A lei brasileira surge em um quadro histórico diferente daquele no qual emergiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU; em 1948 e que comemoramos no dia 10 de dezembro.
Margarida Maria Alves (05/08/33 – 12/08/83), filha caçula de uma família camponesa, tinha nove irmãos. Pela sua liderança foi eleita presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande, Paraíba, em 1973. Foram dez anos de luta contra fazendeiros e senhores de engenho que dominavam a economia e a política local.
Visando a conscientização, fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. Destacou-se na luta por direitos como carteira de trabalho assinada, jornada de 8 horas, férias e 13º salário.
O Dia Internacional da Juventude é celebrado anualmente em 12 de agosto.
O principal objetivo desta data é focar na educação e conscientização dos jovens sobre a responsabilidade que assumem como representantes do futuro do planeta.
O Dia Internacional da Juventude foi criado, originalmente, através da resolução 54/120, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1999, como consequência da Conferência Mundial dos Ministros Responsáveis pelos Jovens, em Lisboa, Portugal.
A Assembleia Geral da ONU decretou o ano de 2010 como “Ano Internacional da Juventude”, período em que foram debatidos diversos assuntos relacionados com o tema “Diálogo e Compreensão Mútua”.
Atualmente, por meio do Programa Mundial de Ação para a Juventude, a ONU incentiva ações políticas e diretrizes que ajudam a apoiar a melhoria na qualidade de vida dos jovens de todo o mundo.
Dia Nacional da Juventude
De acordo com o Decreto de Lei nº 10.515, de 11 de julho de 2002, o Dia Nacional da Juventude também é comemorado em 12 de agosto.
No Brasil, a Proposta de Emenda à Constituição 42/08 (PEC da Juventude) estabeleceu que todo indivíduo entre os 15 e 29 anos é considerado jovem.
TUMORES CEREBRAIS EM CRIANÇAS
Representam a 2ª causa de morte por câncer (atrás apenas da leucemia).
TUMORES CEREBRAIS EM ADULTOS
Representam a 3ª causa de morte por câncer (atrás de pulmão e tumores do trato gastrointestinal).
SINTOMAS DOS TUMORES CEREBRAIS E A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO CORRETO
Publicado em: 17/01/2018 - 22:01:00
Os sinais e sintomas que podem levar pacientes à hipótese diagnóstica de um tumor cerebral podem ser comuns a várias doenças diferentes, como AVCs, quadros psiquiátricos, meningite ou alterações metabólicas em intoxicações. Por isso, o primeiro passo é ir ao médico entender seu diagnóstico.
Dependendo da localização, alguns tumores cerebrais podem apresentar sintomas específicos:
"É importante não se apavorar ao perceber algum desses sinais. Se um tumor cerebral for de fato diagnosticado, vale saber que muitos são benignos e outros tantos tratáveis com cirurgia, radioterapia, ou outras condutas terapêuticas", comenta Dr. Sérgio Hideki Suzuki, da nossa equipe de Neurocirurgia.
São diversos os exames capazes de detectar um tumor cerebral, mas o mais preciso deles é a ressonância magnética, que examina o cérebro e a medula espinhal. Cada caso é um caso. O médico deve elaborar um histórico completo do paciente e fazer uma avaliação neurológica.
Tumores cerebrais em crianças
Representam a 2ª causa de morte por câncer (atrás apenas da leucemia).
Tumores cerebrais em adultos
Representam a 3ª causa de morte por câncer (atrás de pulmão e tumores do trato gastrointestinal).
Dados estatísticos dos Estados Unidos mostram a ocorrência de 100 mil novos casos por ano de metástases cerebrais, número que vem aumentando no decorrer das décadas, contra 27 mil novos casos por ano para tumores primários cerebrais. Ou seja, as metástases cerebrais são muito mais frequentes.
Dr. Sérgio Hideki Suzuki - CRM 66118
Médico Titular do Departamento de Neurocirurgia
22 de Julho | Dia Mundial do Cérebro
Em 2014, a World Federation of Neurology (WFN), instituiu o Dia Mundial do Cérebro, a 22 de julho, com o objetivo de chamar a atenção para o papel do Cérebro na nossa vida e na descoberta do mundo.
Desde então, e a cada ano que passa, um tema novo serve a mensagem com que se pretende alertar as consciências para as grandes questões do Cérebro e para a importância da sua discussão na qualidade da vida humana. Foi assim que, em 2014, se inauguraram estas celebrações, sendo o Cérebro, enquanto órgão mágico, apresentado ao mundo como o centro da alegria e da tristeza, juntamente com o apelo para que se tornasse o alvo principal de investigação e de reflexão. Chegamos, hoje, ao tema deste ano, nada mais nem menos do que a enxaqueca, ou melhor dizendo: “Enxaqueca – uma verdade dolorosa”.
E porquê a enxaqueca, perguntar-se-á?
Em primeiro lugar porque a enxaqueca é a doença cerebral mais frequente a nível mundial, atingindo uma em cada sete pessoas. Depois, porque, para além do sofrimento físico e psicológico, pode provocar limitações graves na vida de uma parte significativa daqueles que dela padecem, sendo considerada pela OMS uma das cinco doenças mais incapacitantes. Finalmente porque, apesar destes números e do seu peso económico, o investimento na sua investigação e no seu tratamento está muito aquém do que acontece com doenças com menor impacto individual e social, havendo, assim, necessidade de uma chamada de atenção para a situação em que se encontram milhões de pessoas em todo o mundo.
Quantas vezes estes doentes, na sua larga maioria mulheres, sofrem a crise na solidão do seu quarto, cercados por um muro de um necessário e absoluto silêncio, fugindo à luz e ao som, à comida e aos cheiros, e são, para além disso, vítimas da incompreensão e da indiferença – quando não hostilidade – do mundo que os rodeia? Durante um, dois, três ou mais dias esperam que a tempestade amaine. Ultrapassada esta, regressam à rotina dos dias com a expetativa de que não volte tão cedo. Até que uma outra crise surge, de novo, umas vezes sem se fazer anunciar, outras sob a forma de sombras, luzes, enjoos, irritabilidade, sonolência - um pesadelo a preceder a dor. Porque a enxaqueca é muito mais que uma simples dor de cabeça...
E disso é testemunha a obra de muitos escritores e pintores que a utilizaram como tema ou fonte de inspiração, porque a conheceram ou porque dela ouviram relatos. Refira-se Lewis Carrol, autor de “Alice no País das Maravilhas”, que retrata, na ficção, o seu desconforto com as auras de que ele próprio sofria; recordem-se, ainda, alguns quadros de Van Gogh em que estrelas (como no poema “Será que alguém pode apagar as estrelas, por favor?”) e a distorção de imagens estão presentes e remetem, em última instância, para um imaginário associado às manifestações da doença.
Felizmente os investigadores e os clínicos não cruzaram os braços. Hoje a doença é muito melhor conhecida, no seu perfil, nas suas causas e nos seus mecanismos moleculares, o que tem permitido uma melhor abordagem do seu diagnóstico e do seu tratamento. O avanço mais recente deu-se em finais do século passado, quando a descoberta do possível papel da proteína CGRP (péptido relacionado com o gene da calcitonina) no desencadear das crises de enxaqueca, levou à pesquisa de substâncias que pudessem bloquear a sua ação. Tal veio a acontecer, já neste século, com uma nova geração de moléculas, largamente utilizadas em múltiplas doenças do organismo - os anticorpos monoclonais. Alguns destes anticorpos têm a capacidade de bloquear o CGRP ou o seu recetor na membrana celular, impedindo ou limitando a sua ação, diminuindo, deste modo, o número e a intensidade das crises.
Representam, estas descobertas, pequenos passos na resolução do problema. Mas, em bom rigor, reforçam a esperança de um futuro mais tranquilo para estes doentes, dando
indicações claras de que não estão votados ao abandono. Por isso, o tema escolhido para assinalar, este ano, o Dia Mundial do Cérebro é um sinal da evolução da ciência, nessa área; mas também um claro indício de uma preocupação de bem-estar social, distante do isolamento de um quarto sem luz e som.
António Freire Gonçalves
(Conselho Português para o Cérebro)
Publicado em:22/04/2020
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) publicou uma matéria sobre como a pandemia do Covid-19 tem relegado às mulheres trabalhadoras a um papel ainda mais intenso no cuidado. O capital, que já estava em crise e buscava formas de retomar suas altas taxas de lucro, se manifesta agora na sua face mais cruel, pois deixa milhares de trabalhadores e trabalhadoras em condição de vulnerabilidade. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, 2020) indicam que aproximadamente 57 milhões de pessoas no Brasil estavam em trabalhos informais, sem carteira e ou desempregadas. Ou seja, a situação que já resultava em vulnerabilidade social, no momento atual, as deixa ainda em maior risco.
Embora o avanço do vírus afete a todos, a pandemia não se manifesta da mesma forma nos diferentes grupos e classes sociais, pois as condições de vida das pessoas as expõem ao contágio em maior ou menor intensidade. Deste modo, as mulheres podem ser consideradas o grupo social mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, posto que, conforme o IBGE, constituem o grupo majoritário dos empregos mais precários ou informais, estando obrigadas a voltar-se às tarefas do cuidado da casa, da economia doméstica, dos filhos e a prezar pela saúde de todos.
O isolamento social é uma das medidas protetoras, no entanto, revela-se como uma ameaça à vida através do aumento da violência doméstica. Segundo informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (2020) houve um aumento de 9% das denúncias de violência contra as mulheres durante a primeira semana da quarentena (17 a 25 de março) em relação a semana anterior. Os presentes dados compõem o conjunto de elementos que estão postos nesse momento: a desigualdade social, o machismo e a pandemia. Ao mesmo tempo em que as mulheres enfrentam o medo de que o vírus irremediavelmente uma hora desembarcará na sua casa, defrontam-se com uma sobrecarga de trabalho mais intensa, pois, além do trabalho doméstico, do trabalho realizado à distância e das contas que continuam chegando, as crianças estão sem creche, sem escola e sem opção de lazer.
É nesse ambiente de precarização das condições das famílias da classe trabalhadora que se sobrepõem as demandas do cuidado com as crianças. É um desafio garantir que o desenvolvimento infantil aconteça com segurança, alimentação, saúde e cuidado integral diante do quadro de crise econômica, isolamento social, ansiedade, medo, exposição excessiva a mídias com conteúdo diverso e muitas vezes impróprios, falta de espaço e contato com a natureza e os amigos.
As famílias atingidas, organizadas no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), inserem-se nesse mesmo contexto e buscam coletivamente encontrar respostas para esses desafios, a exemplo do trabalho educativo com a Ciranda Infantil, a partir do qual tem se organizado e compartilhado um conjunto de materiais específicos para as crianças no período de quarentena. São atividades pedagógicas de arte e educação, brincadeiras, audiovisual e literatura com produção pelos educadores e por crianças atingidas por barragens inseridas na cultura popular, na busca de contribuir com o processo de educação popular das crianças em casa. É fundamental que a responsabilidade seja partilhada também com os pais, no caso das crianças que contam com a presença da figura paterna, e também que os companheiros busquem a divisão igualitária do trabalho doméstico e de cuidados com as mulheres na vivência cotidiana no período de quarentena.
Para além disso, o MAB compreende a necessidade que as diferentes redes de ensino, diante do agravante quadro de emergência nacional, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e Organização Mundial da Saúde (OMS), proponham medidas de mitigação aos impactos na educação escolar das crianças, através da permanência do fechamento das escolas para evitar a propagação do vírus, da flexibilização dos cronogramas escolares e a implementação de modalidades de ensino à distância no período da pandemia, que contemple as especificidades de cada realidade. Nesse sentido, consideramos necessário à ampliação do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), para que haja a distribuição da merenda escolar com métodos adequados e seguros às famílias com filhos matriculados; a reversão do recurso em auxílio financeiro para cada estudante matriculado na rede pública de ensino regular e diferenciado.
Já no tocante às dificuldades financeiras que as famílias estão vivendo, a alguns dias foi emitida uma medida emergencial que disponibiliza R$600 reais às famílias em maior vulnerabilidade social. Alivia a situação, mas não é o suficiente. É necessário que este valor seja maior. É papel do Estado garantir que as pessoas possam permanecer em casa como forma de proteção. A exemplo disso, o MAB e das demais organizações da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia lançaram uma série de propostas centradas na gratuidade das tarifas de água, energia elétrica e gás de cozinha e na utilização de recursos estratégicos do povo brasileiro para a mitigação dos efeitos da pandemia na vida das famílias.
Por fim, compreendemos que a solução para superar o patriarcado, o machismo e a violência contra as mulheres passa pela construção de uma outra ordem que tenha embasamento nos princípios do feminismo popular, assim, as tarefas do cuidado e da reprodução serão divididas entre todos de forma igualitária e as crianças serão responsabilidade do conjunto da sociedade.
30 de julho de 2020
Pesquisa da Gênero e Número e da Sempreviva Organização Feminista revela como crise da saúde e isolamento social acentuaram desigualdades nas tarefas de cuidado; dados mostram como “crise do cuidado”, acesso à renda e sobrecarga de trabalho se sobrepõem
Por Lola Ferreira, Natália Leão e Marília Ferrari*
Era 21 de abril quando a mãe de Vânia saiu de casa, no município de Sete Lagoas (MG), para comprar ração para os cachorros. Apesar dos 82 anos, a idosa sempre foi muito ativa e mantinha em ordem a casa onde mora com três dos seis filhos.
Mas naquele dia, foi atropelada por uma moto ao atravessar a rua, teve uma fratura séria na região pélvica e desde então utiliza um andador. Nos últimos três meses, quem herdou a responsabilidade com a casa e, consequentemente, com os irmãos de 43, 57 e 55 anos foi Vânia Costa, de 52 anos.
Apesar de não morar mais com a mãe, ela acorda quase todos os dias às sete da manhã para ir até a casa, realizar os afazeres domésticos e cuidar da idosa. Volta já no fim da tarde, e ainda cuida da própria casa, onde mora com o marido.
Se fossem outros tempos, e não no meio de uma pandemia de uma doença ainda mais letal para idosos, Vânia conta que tentaria contratar uma profissional para cuidar da casa e da mãe.
Mas como o cenário atual mudou muitas dinâmicas de trabalho e cuidado, ela hoje é a responsável direta pelo cuidado de seis pessoas e duas casas.
O abalo estrutural causado pela pandemia, que resultou no acúmulo de mais responsabilidade do cuidado por parte das mulheres, respingou em ao menos metade das brasileiras.
É o que revela a pesquisa “Sem parar: o trabalho e a vida das mulheres na pandemia”, da Gênero e Número e da Sempreviva Organização Feminista.
Os dados inéditos foram publicados nesta quinta, 30 de julho, com base nas respostas de 2.641 mulheres, de todas as regiões do Brasil, em área urbana e rural, que acessaram o questionário online disponibilizado entre abril e maio.
Apesar de ter irmãos, Vânia reconhece que a responsabilidade do cuidado é exclusivamente sua. Mas a visita semanal para um café no fim da tarde deu lugar, agora, a pelo menos quatro diárias de trabalho não-remunerado.
O Dia Nacional das Artes é comemorado anualmente em 12 de agosto.
A data celebra as atividades artísticas, que podem abranger diversas áreas, como o teatro, o cinema, a literatura, o circo, a pintura e etc. A lista pode ser mesmo bastante grande!
De acordo com a legislação brasileira, o artista é o profissional que "cria, interpreta ou executa obra de caráter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibição ou divulgação pública, através de meios de comunicação de massa ou em locais onde se realizam espetáculos de diversão pública".
O artista usa de toda a sua imaginação, criatividade e talento para emocionar, chocar ou mesmo registrar momentos importantes da história da humanidade. A arte nasceu com o homem e permanecerá após a sua morte.
Desvio para o vermelho, obra do artista brasileiro Cildo Meireles, exposta no Museu do Inhotim (MG)
O Dia Nacional das Artes surgiu a partir do decreto de lei nº 82.385, de 5 de outubro de 1978, e a partir da Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978. Tais leis regulamentaram a profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões, além de mais de 100 outras funções que também podem estar inseridas no que seria considerado um trabalho artístico.
São diversas as atividades que podem ser feitas durante o Dia das Artes!
Você pode preparar um roteiro totalmente dedicado às artes e comemorar visitando museus, assistindo espetáculos de ópera, dança ou de teatro. Fizemos uma seleção com algumas sugestões para te inspirar:
Trazemos aqui várias dicas para você vender suas criações artísticas... pode ser bijuterias de crochê, de miçangas etc. pode ser objetos decorativos para o lar...
Artistas podem aproveitar a existência de sites colaborativos que dão suportes para que criações sejam divulgadas e ainda gerem lucros
Não Óbvio
30/07/2019 às 18h49 - Atualizada em 30/07/2019 às 19h10.
Assim como a Amazon, que permite que qualquer autor publique e venda e-books de forma independente e gratuita – obtendo, inclusive, suporte da própria plataforma da empresa –, diversos outros sites colaborativos para artistas passaram a surgir no Brasil ou, quando estrangeiros, criaram vínculos diretos com o país.
Diversas das marcas fazem a produção de todos os produtos, além de organizarem e concluírem todas as etapas de envios para os consumidores. Dentro do formato, o artista precisa apenas criar e enviar o próprio trabalho. Entenda as variadas formas de possibilidades para lucrar em tais portais:
A marca Colab55 permite vendas de camisetas, pôsteres, almofadas, cases para celulares, leggings, adesivos e diversos produtos através de artes enviadas por designers. No projeto, escritores e ilustradores também podem aproveitar para vender os itens com frases próprias.
Para iniciar o processo, que é bastante intuitivo, basta formular a criação do seu studio e ir até o envio da imagem, finalizando com a escolha dos produtos que deseja disponibilizar para venda.
Todo o processo de produção, embalagem e envio da mercadoria é feito pela própria marca, e o artista fica com os royalties (quantia que é paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto, obra, terreno) de suas artes. Para receber o valor dos royalties (entenda os percentuais possíveis), basta ter uma conta no Paypal e o pagamento é feito automaticamente no último dia útil de cada mês.
◉ Um projeto bastante semelhante ao Colab55 é o Touts. Nele, há ainda o acréscimo de entrevistas com alguns dos artistas que participam da rede colaborativa.
A Urban Arts, que tem diversas lojas físicas pelo país, conta também com um site, no qual oferece um variado acervo de quadros, prints, posters e objetos de design, criados por artistas independentes de todo o mundo.
Para ter sua imagem nas páginas da Urban Arts, porém, o processo é um pouco diferente dos outros meios indicados nesta listagem, já que a sua arte passará por uma moderação. Uma vez aprovada, ela entra automaticamente no site e estará pronta para venda em todas as galerias (lojas físicas) ou pelo site.
A tiragem é limitada a 250 unidades (exceto impressões 30×30 que não têm tiragem limitada). Eles vendem os produtos acabados, e o artista responsável pela imagem recebe uma comissão, que é de 20% para vendas pelo site e 10% para vendas nas galerias, onde o valor levado em consideração para o cálculo é o do print e não do produto acabado. O pagamento é realizado todo dia 10 de cada mês.
Zazzle, Society6 e Redbubble seguem a mesma ideia da Colab55. Designers, ilustradores e escritores podem criar imagens que ficarão estampadas em produtos como camisetas masculinas, femininas, infantis, capas de celular, cartões, buttons, canecas, almofadas, adesivos, pôsteres, cartões postais, convites, entre outros itens.
O processo de envio é semelhante nos três sites. O artista deve criar uma conta gratuita e, assim, poderá criar uma loja própria. Os produtos da loja individual vão, então, se misturar com todo o resto do catálogo dos referidos endereços da web.
A partir do momento que as vendas forem sendo realizadas, é possível transferir os valores da comissão (definida pelo próprio usuário) para a conta do PayPal e depois converter em real. O valor definido para a comissão do artista será adicionado ao valor final do produto (pago pelo cliente).
◉ O site Spreadshirt é um exemplo semelhante, porém, o artista ganha quando chegar a um certo volume de vendas. Para participar, basta ter uma conta no site e escolher para qual produto desenvolverá a estampa. Os produtos podem ser vendidos no site da Vitrinepix ou você pode criar sua própria loja virtual. | A proposta do FineArtAmerica também é outra que se aproxima e faz pagamentos em dólar.
O iStock, que pertende ao Getty Images, abre espaço para que ilustrações, imagens, vídeos e áudios (incluindo músicas) possam ser upados e vendidos pelos autores. O espaço paga entre 15% e 45% para cada foto, por exemplo, que é colocada na plataforma, a depender da popularidade dos cliques. Caso o autor opte por vender suas artes exclusivamente, através do iStock, a comissão pode aumentar.
É possível entender melhor como vender imagens no iStock clicando aqui.
O WeLancer nasceu através do serviço Wedologos, uma plataforma voltada para a criação de identidades visuais que foi crescendo e agregando serviços variados: como criação de sites e ilustrações.
O diferencial do projeto (além da inclusão de programadores) é que, nele, é criado um portfólio de cada artista. O Facebook pode ser utilizado para agilizar o início do processo de cadastramento e, após, o artista é levado para uma página com um formulário, obtendo senha e outras informações de segurança.
No site Freelancer, qualquer artista pode fazer conexões e vendas, já que, nele, um potencial cliente solicita um trabalho ou uma ideia e divulga nesses sites. Os jovens profissionais e aspirantes, escolhem em quais projetos participar e enviam suas artes, participando de uma concorrência com os demais.
Ao final do processo, o trabalho que o cliente aprovou recebe o valor acordado. E, para quem deseja ganhos em dólar, também é possível, porque o projeto pode ser acessado em inglês e/ou em português.
Para testar, é possível fazer um cadastro rápido no Facebook e já começar a ter uma noção de como são os projetos solicitados. Com o cadastro completo, após, será possível assinalar em que tipo de projeto gostaria de receber notificações.
Na plataforma é possível criar a própria loja e cadastrar produtos para venda. A diferença no Elo 7, porém, está para o processo inicial, no qual o produto tem que ser totalmente produzido pelo artista (a plotagem de quadros, por exemplo, precisa ser feita pelo designer, sem ajuda do Elo para esse tipo de etapa).
De tal forma, o site funciona de forma semelhante ao Mercado Livre, mas com o diferencial de ser especializado em produtos criativos, como lembrancinhas, bijuterias, moda e artigos decorativos. No Elo, após criar a própria loja, os produtos enviados pelos artistas aparecem nas abas das categorias selecionadas e entram nos processos de vendas como todos os outros.
O Hotmart foca na comercialização e distribuição de produtos digitais, sendo meio para produtores de conteúdo digital ou afiliados.
Seja um e-book sobre um curso específico, podcast ou vídeo, os produtos são disponibilizados para comércio através da plataforma. Há possibilidade, ainda, do artista não ganhar apenas pelas vendas dos próprios produtos, mas também através de comissões ao promoverem produtos de outros usuários cadastrados na plataforma – que podem acabar fazendo o mesmo.
◉ O Alamy é um banco de imagens com mais de 100 milhões de foto à venda. Os fotógrafos que incluírem as suas obras recebem um pagamento de 50% de royalities para cada clique vendido.
◉ Quando o fotógrafo faz o upload de uma foto no Shutterstock, ainda continua com o copyright (ou seja, mantém os direitos reservados). Cada autor pode ganhar até 30% do valor de venda de suas fotos, dependendo do tamanho da imagem.
◉ Para quem quer vender fotos através de seu próprio site, o PhotoShelter pode ser incluso no seu próprio endereço da web e funciona como uma plataforma de e-commerce pensada exclusivamente para fotografia. Armazenamento na nuvem, interface intuitiva, um SEO (mecanismo de otimização de buscas) e formas diversas de integração com mídias sociais são alguns dos pontos extras oferecidos.
◉ O Fotolia, da Adobe, diferente de outros sites do ramo, deposita o dinheiro na conta do artista imediatamente, não sendo necessário esperar atingir uma cota para receber royalities. O site conta com cerca de 4 milhões de compradores e oferece de 20% a 46% em royalities. Outro benefício do Fotolia é que ele adiciona, automaticamente, a foto ao Adobe Stock, para que as pessoas possam comprar suas imagens, também, através dos aplicativos da Adobe, como: Photoshop, Illustrator e InDesign.
◉ EXTRA: Para artistas que estão em busca de gráficas rápidas (online), a Atual Card envia sua arte diretamente para o cliente, necessitando apenas que os serviços de impressão e frete sejam pagos.
Conteúdo em parceria com o site Não Óbvio