25 de Abril - Dia do DNA
Quantos de nós ao nascer no passado, ou ainda atualmente, nas cidades do interior do país, não dependeu de uma parteira? Ou, se num simples hospital não tenha contado com a ajuda de uma enfermeira obstetra? Sim, hoje a medicina avançou e temos muitas áreas especializadas para atender as parturientes e aos nascituros, não é mesmo?
E, qual é a importância de nosso “registro exclusivo ao nascer”, que poderá trazer tantas informações sobre nós ao longo da nossa existência?
Essa maravilhosa e útil invenção do Criador da Humanidade:
o “DNA” (Ácido Desoxirribonucleico)... a misteriosa “molécula presente no núcleo das células dos seres vivos que carrega toda a informação genética de um organismo.”
Saiba mais sobre DNA EM https://www.significados.com.br/dna/
Então vamos aprender – e reconhecer um pouco mais sobre a origem de cada habitante na Terra – TODOS E TODAS FORMA GERADAS POR MULHERES E A ELAS DEVEM um pouco mais sobre nossa participação feminina na construção da sociedade mundial - via nossos “corpos e almas” -principalmente também em relação ao DNA.
Nossos parabéns a todas as mulheres brasileiras pelos seu valores diários, dos sociais aos espirituais, e, que bom que temos o dia 30 de Abril como o nosso Dia Nacional da Mulher... graças ao pioneirismo de Jerônima Mesquita e suas companheiras de luta.
Nosso fraternal abraço, agradecimentos pelas colaborações recebidas para esta edição.
Elisabeth Mariano e equipe JORNAL ESPAÇO MULHER.
Prof.ª Mestra, pós graduada em 5 áreas e com especialização internacional em 2 áreas.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Qual de nós mulheres que á vivemos as emoções do parto, e de segurar nos braços as lindas vidas humanas que geramos, gememos e por elas choramos de emoção ou quiçá por que gritando nas dores sofridas... sim, dor sem medicações anestésicas, pois não é em todo o Brasil que se tem o parto hospitalar, assistência médica etc. Ali presentes a nosso lado estavam as mãos amigas, protetoras de dedicadas parteiras solidárias
Desconhecer, e, ou não se reconhecer o valor delas é uma injustiça social. Assim também como atualmente há as doulas, não reconhecer o valor delas com as gestantes, é ignorar o que elas prestam no atendimento à gestantes, e até nos partos prematuros.
Em São Paulo há também “o Dia Estadual da Doula. A data de 18 de dezembro, que entrou para o calendário oficial do Estado, foi uma iniciativa da deputada Ana Perugini (PT), autora da Lei 14.586, de 10/2011. https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=262793
Atualmente, em 5 de maio, a agência da ONU celebra o Dia Internacional das Parteiras. No período da pandemia da covid-19, o Unfpa ressaltou os riscos enfrentados por esses profissionais e pediu aos governos e parceiros que ajudassem as parteiras a realizarem o trabalho delas com segurança.
Estima-se que existam no Brasil cerca de 60 mil parteiras, assistindo aproximadamente a 450 mil partos por ano, sendo responsáveis por 20% dos nascimentos na área rural, percentual que chega ao dobro nas Regiões Norte e Nordeste.
Profissional dá apoio emocional a mulheres na gravidez e no parto
Publicado em 16/03/2022 - 20:07 Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Brasil – Brasília
O Senado aprovou, na tarde desta quarta-feira (16), a regulamentação da profissão de doula. Agora, o projeto segue para análise dos deputados. Doula é a profissional que oferece apoio físico, informacional e emocional à mulher durante a gravidez e o puerpério (fase pós-parto). Uma doula auxilia a gestante a superar períodos de ansiedade, medo e expectativa que vêm com a gravidez e a auxilia também no momento do parto.
Pelo projeto, para ser considerada doula, a pessoa precisa ter diploma de formação profissional de nível médio – nacional ou estrangeiro, desde que revalidado no Brasil –, ou comprovar o exercício da profissão há mais de cinco anos.
“As doulas, de acordo com a Organização das Doulas da América do Norte, são mulheres treinadas para oferecer apoio físico, emocional e informações às gestantes, que também atuam como canal de comunicação entre a gestante e a equipe de saúde”, afirmou a relatora do projeto, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).
O relatório de Eliziane destaca que ainda existe muita informalidade na área, em que pese a realização de treinamento de doulas por instituições como Doulas do Brasil e Associação Nacional de Doulas.
“Por isso, julgamos necessário estabelecer no texto legal um parâmetro mínimo de carga horária para os cursos de formação de doulas, a fim de garantir a necessária qualidade do processo formativo e uma capacitação efetiva”, acrescentou a senadora. Segundo Eliziane, debates com entidades representativas da categoria mostram que o parâmetro mínimo para garantir formação de qualidade às doulas seria um curso com 120 horas de duração.
Edição: Nádia Franco
by Caio dos Santos de Campos Mello abril 25, 2019
DNA é a sigla para ácido desoxirribonucléico, o composto orgânico que contém moléculas com as instruções genéticas para o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos. Armazena as informações necessárias para a construção das proteínas e RNAs. Seus segmentos carregam informações genéticas e são denominados genes.
Um dos marcos para a comemoração do “DNA Day” ser no dia 25 de abril, é a descoberta da dupla hélice do DNA, em 1953, quando o americano James Watson, o britânico Francis Crick e colegas publicaram artigos na revista Nature, sobre a estrutura do DNA.
Eles descobriram que o composto é formado por duas cadeias paralelas, constituídas por nucleotídeos dispostos em sequência, em hélice ao redor de um eixo imaginário, girando para a direita. O feito, rendeu a Watson e Crick o Prêmio Nobel de Medicina em 1962, juntamente com Maurice Wilkins.
A descoberta desta estrutura até hoje é uma das mais importantes na área das ciências biológicas. Os conhecimentos de James Watson e seus colegas inspiraram o mapeamento do genoma humano, completado em 2003.
Com o passar dos anos, muitos estudos, pesquisas e descobertas aconteceram para que o DNA pudesse mudar a nossa realidade.
Hoje, o DNA desempenha na medicina uma relação direta com os avanços nos diagnósticos de doenças, auxiliando na prevenção, mudança de hábito, boa alimentação, performance nos esportes, entre outros.
Através do estudo do perfil genético, é possível introduzir mudanças preventivas, permitindo inclusive silenciar polimorfismos, indicados através de análises e laudos laboratoriais.
Por tanto, encontrar caminhos para mais qualidade de vida através do perfil genético é realidade e a medicina individualizada uma aliada na busca por saúde integral.
A Biogenetika é uma empresa pioneira no desenvolvimento de análises através do perfil genético, com diagnósticos de qualidade e testes precisos. Hoje, o objetivo é simplificar. Facilitando a compreensão, explicando os benefícios e todas as opções disponíveis. Através das análises da BGK, conseguimos revelar diversas informações contidas no seu DNA, trazemos à tona indicativos como doenças genéticas, metabólicas, distúrbios, intolerâncias, polimorfismos, prevenindo e até silenciando os efeitos.
Desde 1980, o dia 30 de abril comemora o Dia Nacional da Mulher. A data foi instituída pela lei 6.971/1980 e foi escolhida por ser o dia do nascimento de Jerônima Mesquita, líder do movimento feminista no país e fundadora do Movimento Bandeirante...
Em 1932 as mulheres passaram a ter direito a voto no Brasil. Apesar de hoje parecer difícil imaginar uma sociedade onde mulheres seriam privadas de direitos tão básicos, assim era o nosso e muitos outros país há uma porção de décadas atrás. Muitas mulheres fizeram parte do grande movimento sufragista (direito a votar) que mudou essa realidade, e muitas outras continuaram na luta pelo direito das mulheres em todos os outros aspectos da vida social. Uma delas era Jerônima Mesquita, que apesar de não ser um nome constante na grande mídia atualmente teve a data de seu aniversário, 30 de abril, instituída como o Dia Nacional das Mulheres.
Filha de uma família rica e influente, cresceu entre uma grande fazenda no interior de Minas Gerais e a capital do Rio de Janeiro. Sua família era conhecida pela forma à frente do seu tempo com que lidavam com escravos, libertando-os antes mesmo da Lei Áurea. Aulas de música estavam entre as atividades dentro da fazenda, mas além do berço humanitário foi na Europa que Jerônima se encontrou dentro das causas sociais. Enfermeira e em meio à I Guerra Mundial, teve experiências da Cruz Vermelha francesa e suíça, sendo uma das responsáveis por trazer a instituição humanitária para o Brasil.
Jerônima Mesquita casou-se precocemente, aos 17, por imposição da família, mas antes dos 20 já estava solteira novamente. Foi em Paris, também, que conheceu Bertha Lutz e Stela Guerra Duval. A amizade rendeu uma intensa atuação dentro do movimento feminista e na luta pelo direito das mulheres no Brasil. Juntas, fundaram a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), em 1922, uma iniciativa para fomentar no país as pautas do movimento feminista e unir as mulheres em prol dessa luta. A Federação foi resultado da Liga para Emancipação Intelectual da Mulher, que desde 1919 já desempenhava papel similar. Jerônima também esteve à frente de um importante documento à época, chamado de Manifesto Feminista:
“As mulheres, assim como os homens, nascem membros livres e independentes da espécie humana, dotados de faculdades equivalentes e igualmente chamados a exercer, sem peias, os seus direitos e deveres individuais, os sexos são interdependentes e devem, um ao outro, a sua cooperação. A supressão dos direitos de um acarretará, inevitavelmente, prejuízos pra o outro, e, conseqüentemente, para a Nação. Em todos os países e tempos, as leis, preconceitos e costumes tendentes a restringir a mulher, a limitar a sua instrução, a entravar o desenvolvimento das suas aptidões naturais, a subordinar sua individualidade ao juízo de uma personalidade alheia, foram baseados em teorias falsas, produzindo, na vida moderna, intenso desequilíbrio social; a autonomia constitui o direito fundamental de todo indivíduo adulto; a recusa desse direito à mulher é uma injustiça social, legal e econômica que repercute desfavoravelmente na vida da coletividade, retardando o progresso geral; as noções que obrigam ao pagamento de impostos e à obediência à lei os cidadãos do sexo feminino sem lhes conceder, como aos do sexo masculino, o direito de intervir na elaboração dessas leis e votação desses impostos, exercem uma tirania incompatível com os governos baseados na justiça; sendo o voto o único meio legítimo de defender aqueles direitos, a vida e a liberdade proclamados inalienáveis pela Declaração da Independência das Democracias Americanas e hoje reconhecidas por todas as nações civilizadas da Terra, à mulher assiste o direito ao título de eleitor.”
Mais curiosidades sobre Jerônima Mesquita
Outro grande feito de Jerônima Mesquita foi a fundação do Conselho Nacional de Mulheres do Brasil (CNMB), um coletivo para pressionar e desenvolver ações sociais em torno do direito das mulheres. Uma conquista do Conselho foi a fundação da Maternidade Pró-Mater, em 1947, um hospital beneficente para gestantes pobres, além da fundação da Associação Cruz Verde, que atuou no combate à febre amarela, fome e outras doenças ainda no início do século 20.
Para além disso, o nome de Jerônima Mesquita também é um importante dado no Movimento Bandeirante Brasileiro, em 1919; um movimento que à luz da primeira guerra incentivou o ensino inclusivo de mulheres para enfermagem, puericultura (saúde infantil) e primeiros socorros.
A história de Jerônima é singular: apesar de nascer em uma família privilegiada, com condições financeiras exorbitantes à época, Jerônima desde a juventude se manteve próximo à causa social, desde a saúde com a Cruz Vermelha às lutas políticas pelo direito da mulher. Esteve à frente, junto a outras importantes personagens da história, de feitos importantíssimos para os avanços Brasileiros na luta feminista.
Sem dúvida alguma, sua memória deve ser compartilhada e permanecer viva, para que novos avanços em prol de uma sociedade amplamente igualitária sejam possíveis. Que no próximo Dia Nacional da Mulher, comemoremos a luta de Jerônima como em qualquer data internacional.
29/04/2017 - 09:40
* Por Jozirlethe Criveletto
... “O dia 30 de abril também é marcado, desde os idos de 1980, como “O Dia Nacional da Mulher”. Oficialmente, por meio da Lei nº 6.791, de 9 de junho de 1980, em homenagem a uma combatente do movimento feminista no Brasil, chamada Jerônima Mesquita, foi escolhida a data de seu nascimento a título de marco nacional para o dia da Mulher, após a mobilização de 300 mulheres, em 1972, que consideravam oportuno estabelecer outra data, além do Dia Internacional da Mulher.
A referida data não é tão difundida quanto o Dia Internacional da Mulher, comemorada em 08 de março, ocasião em que os movimentos feministas e outros movimentos de mulheres se articulam a fim de traçarem ações e reflexões a respeito de temas como a violência contra a mulher na sua perspectiva de gênero.”...
CONTINUA...
Stalking, violência psicológica, violência política e Lei Mari Ferrer são algumas legislações que representaram avanços no direito da mulher
Maria Irenilda Pereira
31/12/2021 14:16 - atualizado 31/12/2021 15:58
Sentir medo, ser silenciada e ter direitos violados são experiências que unem o público feminino no Brasil. A cada minuto, oito mulheres são agredidas no país. A luta por respeito, igualdade de gênero e justiça é de milhões. Em 2021, esse grito ecoou no Judiciário. Se não há motivos para comemorar, há pelo menos uma esperança na luta por justiça. Neste vídeo, reunimos 4 leis criadas em 2021 que representam avanços no direito da mulher.
Lei contra o Stalking, março de 2021
Seguindo uma ordem cronológica, a primeira lei a entrar em vigor no Brasil em proteção às mulheres foi a do Stalking.
Stalker é um termo em inglês usado para definir quem persegue uma pessoa em redes sociais. O crime de stalking, no entanto, é definido como perseguição constante, por qualquer meio, seja ele on-line ou físico.
Para configurar crime são necessários três requisitos: ameaça à integridade física ou psicológica da vítima, restrição de sua capacidade de locomoção e invasão de liberdade ou privacidade.
O stalking já é crime em outros países, como França, Itália, Alemanha, Canadá, EUA e Reino Unido. Nos Estados Unidos, segundo o Stalking Resource Center, em 80% dos casos são homens que perseguem mulheres.
Lei da violência psicológica, julho de 2021
Em julho, foi a vez de criminalizar a violência psicológica. Ela é sutil, mas pode ser tão prejudicial quanto a física, pois abala o estado emocional da vítima, assim como ocorre no crime de Stalking.
Violência psicológica é qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima, prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.
Nós mulheres representamos mais da metade da população do país, 52,2% segundo o IBGE, e consequentemente do eleitorado. No entanto, somos minoria em cargos políticos. Somente 15% dos assentos do Congresso são ocupados por mulheres.
Lei da violência política, agosto de 2021
Em agosto, entrou em vigor uma lei contra a violência política. Segundo a legislação, violência política contra mulher é toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos delas. E não apenas durante as eleições, mas no exercício de qualquer função política ou pública.
Veja o vídeo por este link: https://twitter.com/i/status/1430553052348571648
A lei alterou o Código Eleitoral para proibir a propaganda partidária que deprecie a condição de mulher ou estimule sua discriminação em razão do sexo feminino ou em relação à sua cor, raça ou etnia.
A nova lei também alterou a lei dos partidos políticos, para determinar que os estatutos incluam regras de prevenção, repressão e combate à violência política contra a mulher.
Lei Mari Ferrer, novembro de 2021
A última lei de proteção às mulheres e 2021 veio em novembro. A lei Mariana Ferrer ganhou o nome da mineira que se tornou vítima de um processo judicial que escancarou a violência institucionalizada.
O caso tomou o debate público após as imagens da audiência divulgadas mostrarem a vítima ser humilhada pela defesa do acusado, sem que o juiz responsável pela condução do processo nada fizesse para impedir os ataques.
A Lei 14.245 prevê punição para atos contra a dignidade de vítimas de violência sexual e das testemunhas do processo durante julgamentos.
O que é relacionamento abusivo?
Os relacionamentos abusivos contra as mulheres ocorrem quando há discrepância no poder de um em relação ao outro. Eles não surgem do nada e, mesmo que as violências não se apresentem de forma clara, os abusos estão ali, presentes desde o início. É preciso esclarecer que a relação abusiva não começa com violências explícitas, como ameaças e agressões físicas.
A violência doméstica é um problema social e de saúde pública e, que quando se fala de comportamento, a raiz do problema está na socialização
COMO DENUNCIAR VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES?
Ligue 180 para ajudar vítimas de abusos.
Em casos de emergência, ligue 190.
O que é violência física?
O que é violência sexual?
O que é violência patrimonial?
O QUE É VIOLÊNCIA MORAL?
Lucas Soares 13/01/2022 15h55
A Covid-19 pode gerar sequelas a longo prazo em alguns pacientes que desenvolvem sintomas mais graves e, em certos casos, que contem com uma predisposição.
É o caso de Dijane Silva, de 34 anos, moradora de Taquaranas, em Maceió, que passou um ano e meio internada em tratamento contra a doença após desenvolver uma rara doença: a síndrome de ordine.
A síndrome de ordine é um distúrbio neurológico grave, que pode fazer o paciente simplesmente parar de respirar enquanto dorme, podendo levar à morte. Em casa, a mulher agora precisa da ajuda de um respirador e do acompanhamento de uma equipe de saúde para voltar a dormir.
Em entrevista ao UOL, Dijane relatou a mudança em sua rotina, já que precisou trocar o sítio onde morava por uma casa na cidade onde consegue assistência médica de forma mais fácil.
“O que mais acho que a síndrome me atrapalha é que não posso sair, como fazia antes. Gostava de ir, aos fins de semana, para a casa da minha tia, que mora aqui na cidade. Agora não posso fazer isso porque tem os aparelhos e os cilindros de oxigênio. Posso até passar o dia, mas à noite tenho que estar em casa”, disse na entrevista.
Dijane foi covid-19 no dia 7 de agosto de 2020. Ela chegou a ter alta no dia 27 do mesmo mês, mas voltou a ser internada com dispensa e após isso passou a precisar de ajuda para respirar.
Síndrome rara que pode fazer jovem para de respirar
O diagnóstico da síndrome também demorou para chegar. “Sei que sofri muito, não desejo o que passei para ninguém. Mas nunca perdi a fé, só agradecia todos os dias, sempre estava sorrindo, me arrumava, fazia as unhas.
Agora, graças a Deus, a pior fase acabou. Tento não pensar no passado. Só quero saber daqui pra frente. O que queria mesmo era encontrar um tratamento pra isso”, completou.
Os médicos só conseguiram chegar ao quadro após um neurologista observar a paciente. “Nosso cérebro tem uma parte que detecta quando o gás carbônico vai se acumulando e automaticamente desencadeia o movimento respiratório.
No caso da síndrome, ela tem uma alteração nesses sensores que reconhecem esse aumento do gás carbônico. E aí ela para de respirar e morre se não usar respirador”, explicou o médico Fernando Gameleira, responsável pelo diagnóstico, ao UOL.
Normalmente, a pessoa já nasce com essa síndrome. Em alguns raros casos ela pode adquirir após, por exemplo, uma encefalite, um tumor cerebral, um AVC [acidente vascular cerebral].
A impressão que tenho é que ela desenvolveu uma encefalite crônica pela covid. O prognóstico dela ainda é incerto: ela pode precisar do respirador a vida inteira, mas não sabemos porque pode haver algum grau de reversão”, finalizou.
11 de abril de 2022, 22h00 - Por Rafa Santos
A cerimônia solene de posse da presidente da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, Patrícia Vanzolini, ocorreu na noite desta segunda-feira (11/4), no Teatro Municipal de São Paulo.
““Patrícia é a primeira mulher a ser eleita para comandar a maior seccional da OAB em seus 89 anos de história. Com ela, também tomaram posse o vice-presidente, Leonardo Sica, diretores, presidentes de subseções e a nova diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo.
O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, foi o responsável por abrir a cerimônia solene de posse. Estiveram presentes o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Carlão Pignatari (PSDB).
Além deles, também foram ao Teatro Municipal o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ricardo Mair Anafe, e o procurador-geral de Justiça do estado, Mario Sarrubbo.
Em seu discurso de posse, Patrícia Vanzolini afirmou que tem total consciência da responsabilidade que está sobre os seus ombros. "Vamos comprovar que mulheres podem ser competentes, eficientes e bem sucedidas na gestão de uma instituição gigantesca e presidi-la com firmeza", afirmou ela.
O governador Rodrigo Garcia destacou a importância da eleição de Patrícia Vanzolini para presidência da OAB-SP. "Em um momento em que o Brasil vive tantos extremos e desrespeitos na sociedade, a vitória da Patrícia Vanzolini tem um significado importante para nós, não só pelo empoderamento da mulher, mas pelo respeito da igualdade de oportunidades".
Eleição histórica
Patrícia Vanzolini foi eleita em novembro do ano passado com 36% dos votos, numa disputa acirrada com outros quatro candidatos.
Em entrevista à ConJur, no dia seguinte à eleição, ela falou da divisão da advocacia paulista, da estrutura da seccional, que "esconde" a oposição, dos vícios da reeleição e de mudanças sensíveis em questões como as indicações do quinto constitucional, que já vêm sendo implementadas.
Patrícia é doutora pela PUC-SP e foi vice-presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de São Paulo. É sócia do escritório Brito e Vanzolini Advogados Associados e professora do Mackenzie e do Damásio Educacional.””