E, as que estão desempregadas e sozinhas? E, as que estão sem dinheiro, passando fome junto com seus filhos e suas filhas? E cuidando de idosos doentes, sem recursos para tratá-los?
O que mais incrível é que em todos os recortes de notícias em nenhum momento se percebe uma breve ponderação que seja, como as mulheres sobreviveram a condição de ter sofrido o contágio de COVID 19, e, se manter com o controle da família, incluindo muitas vezes até ao sustento... de forma simples, mas sem deixar a fome vitimar mais ainda a sua pequena, ou grande família... de quem ficou responsável... chegando ao ponto de esquecer-se de si mesma...
Haverá quem diga profeticamente: Mulheres são santas mesmo, estão na Terra para ajudar as pessoas nas horas difíceis...
Esquecem que elas também sentem dores, desespero, medo, fome, e até muito cansaço para cuidar de tudo em geral numa tragédia.
Afinal, quem é esta “mulher do século 21” que corajosa sobreviveu por sua própria coragem e determinação?
Quais são os atributos que elas possuem a mais para se superarem antes de tudo?
Frágil na aparência, rosto inchado pelas lágrimas que escorrem teimosamente... preocupada e triste, ansiosa e esperançosa...
Eis a nossa “ NOVA MULHER DO SÉCULO 21... misto de teimosa e corajosa...soma de erros e acertos...
“IGUAIS AS DEUSAS...”
Parabéns a todas vocês que sobreviveram a todos os tipos de testes e crueldades da vida, com coragem e determinação!!!
Eia vitoriosas, sois o exemplo de vida e coragem, força e fé... vencedora sobre todas as tragédias...
Uma nova fase e uma nova tipologia feminina, pronta para si, ao vencer obstáculos!
Corajosas e vitoriosas sobre si mesmas...
Nossa modesta homenagem a todas as mulheres que enfrentaram e venceram as dificuldades durante a crise COVID-19.
Receba nosso fraternal abraço, de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Publicado em: Sexta-feira, 28 de Maio de 2021, 10:00h - Por: Ascom CREFITO-14
Em, 28 de maio, comemora-se o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. A ação da Saúde da Mulher atua para promover a atenção integral à saúde das mulheres em todos os ciclos de vida, tendo em vista as questões de gênero, de orientação sexual, de raça/etnia e os determinantes e condicionantes sociais que impactam na saúde e na vida das mulheres.
A data tem como principal objetivo chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres, tais como: câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade. A saúde da mulher é importante! A crise de saúde pública agrava os riscos para essa parcela populacional que vive em vulnerabilidades cruzadas, particularmente aquelas em que os sistemas econômicos e de saúde são frágeis.
Apesar dos progressos, os direitos humanos e, particularmente, os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres continuam a ser sistematicamente violados em todo o mundo, demonstrando que a mobilização, tanto dentro como além das comunidades, continua sendo essencial para resistir aos retrocessos e avançar na luta pela justiça para todos. Preconizando a assistência humanizada e qualificada em todos os níveis de atenção, foca na realização de ações na organização do acesso aos serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde da mulher.
Fonte: #crefito14 #saudedamulher #diainternacionaldelutapelasaudedamulher
Publicado em: Sexta-feira, 28 de Maio de 2021, 10:10h - Por: Ascom CREFITO-14
Anualmente, comemora-se em 28 de maio, o Dia Nacional de Luta pela Redução da Mortalidade Materna. Data instituída em 1984, durante o IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, na Holanda, durante o Tribunal Internacional de Denúncia e Violação dos Direitos Reprodutivos, ocasião em que a morte materna apareceu com toda a sua magnitude.
A partir desta data, o tema do dia ganhou mais interesse. Com o propósito visar a prevenção de mortes maternas evitáveis. A mortalidade materna é um importante indicador da qualidade de saúde ofertada para as pessoas e é fortemente influenciada pelas condições socioeconômicas da população. O atraso no reconhecimento de condições modificáveis, na chegada ao serviço de saúde e no tratamento adequado, está entre as principais causas das altas taxas de mortalidade materna ainda presentes na maior parte dos estados brasileiros.
O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é garantir o bem-estar materno e fetal. Para isso, as equipes de saúde da Atenção Primária devem acolher a mulher desde o início da gravidez (o mais precocemente possível, no início ou até antes da gestação); reconhecer, acompanhar e tratar as principais causas de morbimortalidade materna e fetal; e estar disponíveis quando ocorrerem intercorrências durante a gestação e puerpério. O Brasil reviu as metas de redução da mortalidade materna e mortalidade neonatal e na infância, estabelecidas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), relativo à saúde e bem-estar, para adequá-las à realidade nacional.
Fonte: #crefito14 #DiaNacionaldeLutapelaReduçãodaMortalidadeMaterna #MortalidadeMaterna
Tanto são os sonhos da maioria das mulheres, referindo-se a “ser mãe”, um marco existencial.
Contudo, não é um momento fácil diante do risco frágil a qualquer momento para a vida dela e do/a(s) bebês... priorizam-se muitas vezes a frágil vida nascente, e a “mãe” será atendida após, e, ficará muito feliz ao tomar nos braços o fruto da sua gravidez e da sua coragem em “superar o parto”.
Quais são as piores situações que podem ocorrer e quais as sequelas? Muito pouco se publica ou explica.
Algumas “notáveis artistas etc.” já citam a violência obstétrica como fatos reais que viveram e sentiram.
Por
Raul Artal-Mittelmark, MD, Saint Louis University School of Medicine
Última revisão/alteração completa set 2020| Última modificação do conteúdo set 2020
Alguns fatores de risco já estão presentes quando a mulher fica grávida.
Estes fatores de risco incluem:
A necessidade de realizar uma cirurgia, sobretudo cirurgia abdominal durante a gestação, aumenta o risco de parto prematuro e aborto espontâneo, especialmente no início da gestação. Assim, a cirurgia geralmente é postergada, se possível. No entanto, se necessário, a cirurgia deve ser realizada sem demora e ainda é, em geral, razoavelmente segura.
Características físicas
As seguintes características das mulheres afetam o risco durante a gestação.
Idade
Aproximadamente 13% de todas as gravidezes ocorrem em adolescentes. Essas meninas têm maior risco de apresentar:
Parte do motivo desses riscos é que as adolescentes têm menos propensão de procurar assistência médica durante a gestação. Assim, é possível que elas não compreendam quais atividades e comportamentos (por exemplo, fumar, beber álcool e ter relações sexuais sem um preservativo) podem colocar a gravidez em risco. Muitas adolescentes fumam. Elas também têm um risco mais elevado de contrair uma doença sexualmente transmissível. Utilizar preservativos pode ajudar a prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.
Mulheres com 35 anos de idade ou mais têm maior risco de ter:
Peso
Mulheres excessivamente magras, cujo índice de massa corporal (IMC) é inferior a 19,8 (consulte a tabela Como determinar o índice de massa corporal) ou peso inferior a 45,3 kg antes de engravidarem, estão mais propensas a apresentar bebês pequenos e abaixo do peso.
Mulheres com excesso de peso (cujo IMC era 25 a 29,9 antes da gravidez) e mulheres obesas (cujo IMC é superior a 30) estão mais propensas a ter os seguintes problemas:
Necessidade de um parto por cesariana
Os médicos incentivam mulheres com excesso de peso e obesas a exercitarem-se pelo menos três vezes por semana, por um total de 150 minutos por semana. Essas mulheres devem conversar com o médico sobre quais exercícios são adequados para elas. Possivelmente será recomendado fazer alterações na dieta, de modo a torná-la mais saudável.
Mulheres de estatura inferior a 1,5 metro têm mais probabilidade de terem uma pelve pequena, o que pode dificultar a passagem do feto através da pelve e da vagina (canal vaginal) durante o trabalho de parto. Por exemplo, é provável que o ombro do feto se encaixe no osso púbico. Essa complicação é chamada de distócia de ombro. Além disso, mulheres de baixa estatura estão mais propensas a ter partos prematuros e bebês que nascem abaixo do peso (ou seja, são pequenos para a idade gestacional).Anomalias reprodutivas
Anomalias estruturais no útero ou no colo do útero aumentam o risco de ter o seguinte:
As anomalias estruturais incluem útero duplo, miomas uterinos e um colo do útero fraco (incompetente) (insuficiência istmocervical) que tende a abrir (dilatar) conforme o feto cresce. Miomas ocasionalmente fazem com que a placenta fique mal localizada (um quadro clínico denominado placenta prévia), o trabalho de parto comece muito cedo (trabalho de parto prematuro) e causam abortos espontâneos. A insuficiência istmocervical aumenta o risco de um bebê nascer muito cedo (parto prematuro).
Características sociais
O fato de a mulher ser solteira ou estar em um grupo socioeconômico mais baixo aumenta o risco de problemas durante a gestação. A razão pela qual essas características aumentam o risco é desconhecida, mas provavelmente está relacionada a outras características mais frequentes entre essas mulheres. Por exemplo, essas mulheres são mais propensas a fumar, menos propensas a ingerir uma dieta saudável, mais propensas a terem relações sexuais sem proteção e menos propensas a obter assistência médica adequada.
Problemas em uma gestação anterior
Caso a mulher tenha tido algum problema em uma gestação, ela tem uma probabilidade maior de ter um problema, frequentemente o mesmo, em gestações seguintes. Esses problemas incluem a ocorrência de qualquer um dos eventos a seguir:
Ter gêmeos ou mais fetos em uma mesma gravidez aumenta o risco de apresentar:
Antes de ficar grávida, a mulher já pode presentar algum distúrbio que aumente o risco de ter problemas durante a gestação. Essas doenças incluem
Mulheres que já tiveram algum desses distúrbios devem consultar um médico e tentar atingir o melhor estado físico possível antes de engravidar. Depois de engravidarem, é possível que elas precisem de assistência especial, que costuma ser prestada por uma equipe interdisciplinar. Essa equipe pode incluir um obstetra (que pode também ser um especialista no distúrbio), um especialista no distúrbio e outros profissionais de saúde (por exemplo, nutricionistas).
Doenças durante a gestação
Durante a gestação, é possível que surja um problema ou doença que faça com que a gestação se torne de alto risco.
Alguns distúrbios que ocorrem durante a gestação estão relacionados à gestação (são complicações dela). Outras doenças não estão diretamente relacionadas à gestação (consulte Gravidez complicada por doença). Determinados distúrbios têm mais probabilidade de ocorrer durante a gestação por causa das diferentes alterações pelas quais o corpo da mulher passa durante este período.
Complicações da gravidez são problemas que ocorrem durante a gestação. Elas podem afetar a mulher, o feto ou ambos e surgir várias vezes durante a gestação. Por exemplo, complicações tais como placenta deslocada (placenta prévia) ou o descolamento prematuro da placenta do útero (ruptura prematura da placenta) podem causar hemorragia vaginal durante a gestação. Mulheres com sangramento intenso têm o risco de perder o bebê ou entrar em choque e, se não forem tratadas imediatamente, podem falecer durante o trabalho de parto.
Outras complicações da gravidez incluem:
Estas substâncias e condições são denominadas agentes teratogênicos.
Os defeitos congênitos têm mais propensão de ocorrer se a mulher for exposta a um agente teratogênico entre a 2ª e a 8ª semana de gestação (quatro a dez semanas após o último ciclo menstrual), porque é durante essa época que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ocorre também um aumento do risco de haver um aborto espontâneo.
Infecções que são especialmente nocivas durante a gestação incluem:
Drogas que podem aumentar o risco de apresentar defeitos congênitos incluem:
Mercúrio em peixes e frutos do mar
Consumir mercúrio em excesso que está presente em peixes e frutos do mar pode ser nocivo ao feto. Contudo, peixes e frutos do mar contêm nutrientes que são importantes para o crescimento e o desenvolvimento do feto e para a amamentação. Por isso, a Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos EUA (Food and Drug Administration, FDA) tem as seguintes recomendações para as mulheres que estão grávidas, que podem engravidar ou que estão amamentando:
Orientações sobre comer de peixe
Peixes e frutos do mar com baixo teor de mercúrio incluem linguado, camarão, atum enlatado em água, salmão, escamudo, tilápia, bacalhau e bagre (consulte: Orientações sobre comer peixe: Para mulheres que estão ou podem ficam grávidas, mães que estão amamentando e crianças pequenas). Algumas autoridades (Consumer Reports: Choose the Right Fish To Lower Mercury Risk Exposure) aconselham a não consumir nenhum tipo de atum durante a gestação.
Mais informações
Seguem alguns recursos em inglês que podem ser úteis. Vale ressaltar que o MANUAL não é responsável pelo conteúdo desses recursos.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC): Doenças sexualmente transmissíveis durante a gestação: Essa página na internet oferece links para fichas informativas sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), dados estatísticos (incluindo links para a prevalência de vários tipos de DSTs e seu efeito sobre gestantes e seus bebês) e links para o tratamento de vários tipos de DSTs. Ela também fornece links para informações gerais sobre gravidez e DSTs.
Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos EUA (Food and Drug Administration, FDA): Orientações sobre comer peixe: Para mulheres que estão ou podem ficam grávidas, mães que estão amamentando e crianças pequenas: Esse site fornece informações que podem ajudar as gestantes (bem como outras mulheres e os pais de crianças pequenas) a escolher peixes que são nutritivos e seguros para o consumo.
Consumer Reports: Choose the Right Fish To Lower Mercury Risk Exposure (Como escolher o tipo correto de pescado para reduzir o risco de exposição ao mercúrio): Esse site identifica quais peixes têm baixos teores de mercúrio e quais não têm. Ele também discute qual a quantidade de mercúrio que é de fato excessiva.
OBS.: Esta é a versão para o consumidor.
Revisão médica: Drª. Sheila Sedicias
Ginecologista
Março 2022
As complicações do pós-parto, ou complicações puerperais, como hemorragias, infecções ou embolia pulmonar, podem surgir imediatamente ou até 6 semanas após o parto, sendo que a gravidade das complicações podem variar de acordo com o tipo de parto realizado.
Após o parto, a mulher deve estar atenta a alguns sintomas como febre, perda de grande quantidade de sangue, corrimento com mau cheiro ou falta de ar, que podem indicar complicações e devem ser tratadas imediatamente pelo obstetra.
Por isso, é importante entrar em contato com o obstetra imediatamente ou procurar o pronto-socorro mais próximo caso surjam sintomas de complicações para que sejam avaliadas e tratadas de forma adequada.
Algumas das complicações mais comuns que podem surgir após o parto são:
1. Hemorragia pós-parto
A perda de grandes quantidades de sangue pela vagina normalmente acontece nas primeiras 24 horas após o nascimento do bebê, no entanto, esta complicação também pode acontecer até 6 semanas após o parto normal ou cesárea, devido ao descolamento abrupto de restos da placenta ou ruptura uterina.
A hemorragia pós parto é caracterizada pela perda de muito sangue de forma repentina e pelo sangramento vaginal intenso, sendo necessário trocar o absorvente de hora em hora. Veja quando se preocupar com o sangramento pós parto.
O que fazer: deve-se ir imediatamente para o hospital, já que é preciso recorrer ao uso de remédios que promovem a contração uterina. O médico também poderá realizar uma massagem vigorosa no útero até que este se contraia completamente solucionando a hemorragia. Saiba mais sobre a hemorragia pós-parto.
2. Retenção placentária
Após qualquer tipo de parto, pequenos restos da placenta podem não ser eliminados e permanecer retida no útero. Neste caso, pode ocorrer proliferação de bactérias dentro do útero, que em casos mais graves, podem chegar à corrente sanguínea e causar infecção generalizada, colocando a vida da mulher em risco. Saiba como identificar e tratar os restos de placenta no útero.
A retenção placentária é caracterizada pela presença de corrimento com mau cheiro, febre acima de 38ºC e perda de sangue escuro e viscoso, mesmo após ele já estar mais claro e fluido.
O que fazer: com o aparecimento de qualquer um destes sintomas, a mulher deve ir rapidamente ao hospital, para ser avaliada. O tratamento da retenção da placenta é feito pelo obstetra que pode receitar remédios para relaxamento ou contração uterina, de forma a facilitar a saída da placenta, e antibióticos, para combater a infecção. Além disso, o médico pode fazer uma curetagem para remover os restos da placenta. Entenda o que é e como é feita a curetagem uterina.
3. Trombose venosa
O fato de ficar muitas horas deitada, ou em trabalho de parto, e devido a presença de pequenos êmbolos de sangue ou gases, pode haver a formação de trombos que impedem a passagem correta de sangue através dos vasos sanguíneos da perna. Se o trombo se deslocar, poderá chegar ao coração ou ao pulmão trazendo maiores complicações.
A trombose é caracterizada pelo inchaço de uma das pernas, dor na panturrilha, batimento cardíaco acelerado e falta de ar. Saiba como identificar a trombose.
O que fazer: o médico pode indicar o uso de remédios anticoagulantes para facilitar a passagem do sangue como a varfarina e heparina, por exemplo.
4. Embolia Pulmonar
A embolia pulmonar ocorre quando um êmbolo ou coágulo chega ao pulmão comprometendo sua irrigação. Com a diminuição da circulação sanguínea, este órgão fica comprometido e surgem sintomas de falta de ar, dificuldade respiratória, dor no peito, aumento da frequência cardíaca, pressão baixa e febre. Entenda o que é a embolia pulmonar.
O que fazer: o médico poderá receitar analgésicos e anticoagulantes para facilitar a passagem do sangue e uso de máscara de oxigênio e em alguns casos pode ser preciso recorrer à cirurgia. Veja como é feito o tratamento para embolia pulmonar.
5. Embolia amniótica
Embora seja mais raro, outra causa de embolia é quando um pouco do líquido amniótico entra na corrente sanguínea da mulher durante o parto, sendo, neste caso, chamada de embolia amniótica.
Os sintomas da embolia amniótica são dificuldade para respirar, batimentos cardíacos acelerados ou pressão baixa e surgem rapidamente durante o parto, o trabalho de parto ou imediatamente após e devem ser tratados imediatamente pois pode colocar a vida da mulher e do bebê em risco.
O que fazer: o tratamento da embolia amniótica é feita no hospital, assim que surgem os sintomas, podendo ser indicado pelo médico transfusão sanguínea e uso de remédios para ajudar os batimentos cardíacos. No caso da mulher estar em trabalho de parto, o médico deve realizar o parto imediatamente.
6. Choque hipovolêmico
O choque hipovolêmico, também conhecido como choque hemorrágico, é uma consequência da hemorragia pós parto, já que essa condição acontece quando a mulher perde muito sangue, sendo o coração incapaz de bombear corretamente o sangue para todo o corpo.
Esse tipo de choque é caracterizado por palpitações, tontura, suor, fraqueza, dor de cabeça muito forte e persistente, falta de ar ou dificuldade para respirar, além de colocar a vida da mulher em risco. Saiba quais são os primeiros socorros para o choque hipovolêmico.
O que fazer: requer a transfusão sanguínea para repor a quantidade de sangue necessária para manter a função de todos os órgãos e sistemas. Pode ser preciso mais de 1 transfusão, além do uso de suplementos de ferro por algumas semanas. Após o hemograma indicar a presença de hemoglobina e ferritina em valores normais, o tratamento pode ser encerrado, de acordo com a avaliação médica.
7. Atonia uterina
A atonia uterina corresponde à perda da capacidade de contração do útero após o parto, o que aumenta o risco de hemorragia pós-parto, porque os vasos sanguíneos uterinos não conseguem contrair adequadamente para promover a hemostasia.
Além disso, a atonia uterina também pode aumentar o risco de outras complicações como falência renal e hepática, alterações no processo de coagulação no organismo, perda da fertilidade e choque hipovolêmico.
Essa complicação pós parto pode ocorrer em mulheres que possuem gravidez de gêmeos, que possuem idade inferior a 20 anos ou superior a 40 anos, ou que se encontram acima do peso, e deve ser tratada imediatamente pois pode colocar a vida da mulher em risco.
O que fazer: a atonia uterina deve ser tratada pelo obstetra, que pode indicar a administração de ocitocina quando a mulher entrar na terceira fase do parto ou realização de um tamponamento uterino com o objetivo de reduzir ou parar a hemorragia. No casos mais graves, o médico pode recomendar a realização de histerectomia total. Saiba como é feita a histerectomia total.
8. Depressão pós-parto
A depressão pós-parto é um transtorno psicológico que pode surgir logo após o nascimento do bebê ou até cerca de 6 meses após o parto e que é caracterizado pela tristeza constante, falta de interesse no bebê, baixa auto-estima, desânimo e sentimentos de culpa.
Apesar de não ter uma causa específica, alguns fatores podem aumentar o risco da depressão pós-parto, como histórico de depressão, estresse durante a gravidez, falta de planejamento da gravidez, baixa idade materna ou problemas no relacionamento, por exemplo.
O que fazer: é importante consultar o obstetra que pode indicar o tratamento mais adequado, como acompanhamento com psicólogo, ou até uso de remédios antidepressivos. Confira os principais tratamentos para a depressão pós-parto.
Que médico procurar
O médico mais indicado para tratar as complicações após o parto é o obstetra, mas o mais importante é ir ao hospital assim que observar qualquer um destes sintomas, informando quando eles surgiram e a sua intensidade. O médico poderá solicitar exames como exame de sangue e ultrassom transvaginal, por exemplo, para identificar a causa e assim iniciar o tratamento.
A mulher deve levar um acompanhante e pode ser mais tranquilo deixar o bebê em casa com a babá ou com outra pessoa que possa cuidar dele até que ela possa voltar para casa para poder cuidar dele.
Revisão médica:
Drª. Sheila Sedicias
Ginecologista
Médica mastologista e ginecologista formada pela Universidade Federal de Pernambuco, em 2008 com registro profissional no CRM PE