Jornal Espaço Mulher


Edição nº 252 - de 25 de Janeiro de 2023 a 24 de Fevereiro de 2023

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Já estamos em novo ano e o 2023 está prometendo ser bem agitado nas áreas políticas do país...

Infelizmente no dia de hoje (09.01.23) as reportagens nos envergonham diante de manifestos que não estão mais cabíveis na modernidade atual.

Percebem-se um bom número de jovens, talvez cooptados/as, mas sem muita sabedoria para as consequências de seus atos em rebeliões etc.

Nossa juventude não teve muito acesso a debates, e, as aulas de formação em estilos e tipos de governos, modelos de governanças, e muito menos de como se comportar em grupos quando nos apoiam ou nos contrariam em atitudes das quais consideramos importante para a fase da juventude, mas ainda nada sabemos das realidades das outras pessoas, e é óbvio que sem muita experiência da vida, jovens podem acabar por se complicarem por falta de orientação ou ensino nas escolas, nas famílias, na sociedade em geral etc.

Nós mulheres brasileiras estamos demonstrando participação ativa em irmos votar e ajudar a decidir os candidatos e candidatas que poderão ser melhores para administrar, governar, presidir, comandar etc. Contudo nada é muito certo, pois até para se viver é estar no campo dos dias incertos...

Sem dúvida aumentaram o número de mulheres candidatas as várias oportunidades nas eleições, e muitas honram seus votos bem atuantes...

Ultimamente temos obtidos mais leis e decisões judiciais que mais têm compreendido, defendido e apoiado as mulheres brasileiras.

O cenário do mundo político das leis e dos governos nas várias instâncias possuem a voz das mulheres em apoio e defesa dos direitos das outras mulheres!

É um grande avanço..., mas ainda há muito por se fazer... principalmente divulgar e exigir que se respeitem e se empreguem as novas leis para as mulheres...

É um tema apaixonante e que motiva a todas as profissões onde as mulheres atuam e até lideram, ou quando elas precisam de mais amparo legal.

Nossos parabéns a todas as Mulheres que atuam nas áreas do legislativo, executivo e administrativo dos poderes políticos do Brasil.

Assim estendemos nosso abraço fraternal a todas e a todos, e parabenizamos a harmonia da criação das leis em proteção aos direitos humanos de todos/as!

Elisabeth Mariano

Professora mestra em “Lideranças Direitos Humanos, e, Comunicação Social. Participante em Beijing/China da Conferência Mundial da Mulher”/ONU/1995. Autora com registros em arquivos também na Library Off Congress/EUA e em arquivos nacionais e em direitos de marcas registradas.

ATENÇÃO: Ninguém está autorizado ao uso em quaisquer tipos de mídia.

Usos indevidos são crimes de concorrência desleal, e suscetível as penas de todas as leis contra plágio, parasitismo etc.

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Há 91 anos as mulheres brasileiras podem votar no Brasil...

Graças ao presidente Getúlio Vargas por meio do Decreto 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, e, foi ele também que instituiu o Código Eleitoral.

Conforme “resultados das eleições em 2022, tivemos um número expressivo de mulheres eleitoras em todo o Brasil, elas foram a maioria do eleitorado brasileiro, e representaram 52,65% do eleitorado; no segundo turno, havia a soma aproximada de 82.373.164 do gênero feminino e 74.044.065 do masculino.”...

(Saiba mais pela fonte: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Julho/eleicoes-2022-mulheres-sao-a-maioria-do-eleitorado-brasileiro, data de acesso: 09/01/2023)

Atualmente esta é a realidade feminina que inclusive apresentou um maior número de mulheres que se candidataram nas eleições do ano 2022, tendo sido o maior das últimas três eleições gerais. A participação feminina, em porcentagem, também foi maior em 2022. Os dados constam no registro de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No total, as eleições deste ano têm 28.288 candidaturas registradas.

(Saiba mais pela fonte: https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Julho/eleicoes-2022-mulheres-sao-a-maioria-do-eleitorado-brasileiro, data de acesso: 09/01/2023)

24 de Fevereiro - Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil

O voto feminino no Brasil foi reconhecido em 1932 e incorporado à Constituição de 1934, mas era facultativo. Em 1965, tornou-se obrigatório, sendo equiparado ao dos homens.

A conquista do voto feminino

As mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar em 24 de fevereiro de 1932, por meio do Decreto 21.076, do então presidente Getúlio Vargas, que instituiu o Código Eleitoral.

Vargas chefiava o governo provisório desde o final de 1930, quando havia liderado um movimento civil-militar que depôs o presidente Washington Luís.

Uma das bandeiras desse movimento (Revolução de 30) era a reforma eleitoral. O decreto também criou a Justiça Eleitoral e instituiu o voto secreto.

Em 1933, houve eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, e as mulheres puderam votar e ser votadas pela primeira vez. A Constituinte elaborou uma nova Constituição, que entrou em vigor em 1934, consolidando o voto feminino - uma conquista do movimento feminista da época.

Histórico

A década de 1920 assistiu a diversos movimentos de contestação à ordem vigente. Em 1922, por exemplo, houve importantes acontecimentos que colocavam em xeque a República Velha, entre eles a Semana de Arte Moderna, o Movimento Tenentista e a fundação do Partido Comunista do Brasil. Nesse contexto, ganhou força o movimento feminista, tendo à frente a professora Maria Lacerda de Moura e a bióloga Bertha Lutz, que fundaram a Liga para a Emancipação Internacional da Mulher - um grupo de estudos cuja finalidade era a luta pela igualdade política das mulheres.

Posteriormente, Bertha Lutz criou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, considerada a primeira sociedade feminista brasileira.

Essa organização tinha como objetivos básicos:

"Promover a educação da mulher e elevar o nível de instrução feminina;

Proteger as mães e a infância;

Obter garantias legislativas e práticas para o trabalho feminino;

Auxiliar as boas iniciativas da mulher e orientá-la na escolha de uma profissão;

Estimular o espírito de sociabilidade e cooperação entre as mulheres e interessá-las pelas questões sociais e de alcance público;

Assegurar à mulher direitos políticos e preparação para o exercício inteligente desses direitos;

E, estreitar os laços de amizade com os demais países americanos.”

ATENÇÃO

Baixe o livro da Edições Câmara sobre o voto feminino no Brasil:

O VOTO FEMININO NO BRASIL, de Teresa Cristina de Novaes Marques

(https://www.camara.leg.br/midias/file/2020/11/voto-feminino-brasil-2ed-marques.pdf)

Texto: Rafael Teodoro - Agência Câmara de Notícias - publicado em 15/02/2021, no

https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-html5/a-conquista-do-voto-feminino/index.html

(Fonte: https://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/secretarias/secretaria-da-mulher/24-de-fevereiro-dia-da-conquista-do-voto-feminino-no-brasil, data de acesso: 08/01/2023)