Nesta edição trazemos alguns enfoques da importância da saúde na vida familiar e a felicidade de todas as pessoas a compõem.
Em toda a felicidade que seja manifestada, sempre haverá alguém com saúde mental, emocional, além da biológica...
Estar adoecido é estar muito infeliz consigo mesmo e com quem lhe rodeia... Onde há ódios e raivas há dor e tristezas...
Interessante refletir sobre duas datas comemoradas neste período, e, que dentro de uma família sempre traz alegrias e harmonia.
05 de Março - DIA DO FILHO E DA FILHA... A família é a razão de se existir, querer progredir, saber amar e se doar para que todos sejam felizes no lar.
Contudo é muito comum pessoas em família apiedarem-se de animais abandonados nas ruas, tais como filhotes de gatinhos e cãezinhos...
E, no dia 4 de Março, se chama atenção das pessoas sobre “os animais de rua” filhotes de gatos/gatas e cães/cadelas de rua... Adotá-los também é importante...
Sempre trazem alegria e envolvem a todos nos cuidados para salvá-los e, que possam superar os traumas do abandono e até fome etc.
Quais crianças e até adolescentes, adultos e idosos, não se comovem diante de” filhotinhos” superarem os traumas das ruas... cuidando deles? É uma lição de amor!
Receba esta nossa edição com nosso fraternal abraço, e parabéns aos que sabem ser justos e colaboradores, sem malicias e crueldades...
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O Dia da Saúde e da Nutrição, comemorado neste 31/3, é uma oportunidade para debater e avaliar práticas nutricionais e a importância de políticas públicas realistas e preventivas, tais como a redução de sal e açúcar no consumo doméstico e mudanças na rotulagem dos alimentos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, por meio da Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, que os governos formulem e atualizem periodicamente diretrizes nacionais sobre alimentação e nutrição, levando em conta mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população e o progresso no conhecimento científico. Essas diretrizes têm como propósito apoiar a educação alimentar e nutricional e subsidiar políticas e programas nacionais de alimentação e nutrição.
A prática da boa alimentação começa desde cedo, ao nascimento, com o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida. Após essa fase, a amamentação poderá ser feita de maneira complementar até os 2 anos. Em cada fase da vida (criança, adolescente, adulto ou idoso), o ser humano possui diferentes necessidades nutricionais.
Muitos adultos obesos foram crianças obesas e por essa razão é importante ter um olhar mais cuidadoso para com a alimentação, pois neste inicio da vida há formação, crescimento e desenvolvimento celular, e as informações genéticas são gerenciadas. O excesso de peso do individuo pode provocar problemas de saúde como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e obesidade mórbida.
A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que envolve a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo e que deve estar em acordo com as necessidades alimentares especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis.
No escopo das ações do governo brasileiro para a promoção da saúde e da segurança alimentar e nutricional, o Ministério da Saúde publicou o Guia Alimentar para a População Brasileira – Promovendo a Alimentação Saudável, com as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a nossa população. O Guia se constituiu em um marco de referência para indivíduos e famílias, governos e profissionais de saúde sobre a promoção da alimentação adequada e saudável.
Para uma boa nutrição é necessário ter uma dieta regular e equilibrada, buscando fornecer a quantidade e a variedade adequadas de nutrientes para o organismo.
Confira algumas dicas e atitudes que podem fazer a diferença na sua alimentação, refletindo diretamente na sua saúde:
Fontes:
Associação Brasileira de Nutrição
Engemed
Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira
A massagem é uma das ferramentas utilizadas para reequilibrar o indivíduo dentro do tradicional e milenar sistema de cura que é o Ayurveda. Praticado até os dias de hoje na Índia, abhyanga, que em sânscrito significa untar, friccionar com óleo, pode ser aplicado por um ou mais praticantes, em sincronia. Nesta massagem é essencial o uso dos óleos vegetais medicamentosos, geralmente tendo como base o óleo de gergelim.
A massagem ayurvédica aumenta a circulação dos fluidos vitais e as trocas em nível celular, ajudando a remover as toxinas. Em Ayurveda, acredita-se que as dores são causadas pela obstrução do fluxo de prana (energia vital) nos canais sutis. Com o calor gerado pela fricção na massagem, ocorre a desobstrução destes canais e há a liberação do fluxo energético, aliviando dores e tensões.
Esta massagem atua de modo profundo e abrangente na circulação em geral, seja sangüínea, linfática ou energética. Assim, promove o aumento da circulação periférica nos vasos capilares, o que reduz a pressão arterial e aumenta a oxigenação nos tecidos.
A circulação linfática aumenta em até seis vezes após a massagem. Importantes enzimas que compõem a linfa, como a histaminase, e neurotransmissores, como a serotonina, fundamentais para o relaxamento muscular e nervoso, são liberadas em profusão durante a massagem. A abhyanga nutre os sete dhatus – tecidos -, reequilibra os doshas – Vata, Pitta e Kapha, fortalece o sistema imunológico, ajudando o indivíduo a criar resistência e flexibilidade internas para se defender e se adaptar às mudanças e intempéries.
Claudia Dantas Godart
http://www.massagemayurvedica.com.br
Desde 2008, o Brasil é o país em que se consome mais agrotóxicos em todo o mundo. O dado é sustentado...
drconsulta
23, jul de 2018
Desde 2008, o Brasil é o país em que se consome mais agrotóxicos em todo o mundo. O dado é sustentado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Além disso, um dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) revela que cerca de 70% dos produtos in natura consumidos no país estão contaminados por essas substâncias.
Na contramão dessa tendência, há os alimentos orgânicos. Totalmente livres de químicos tóxicos, esses cultivos apresentam uma série de benefícios à saúde — além de serem muito mais saborosos.
Quer conhecer um pouco mais sobre os orgânicos e os benefícios que eles podem trazer para você? Acompanhe!
O que são alimentos orgânicos?
No Brasil, existem leis que regulamentam a produção de alimentos orgânicos. Para serem considerados orgânicos, os alimentos têm de ser produzidos com técnicas que respeitam o meio ambiente. Em todas as etapas do processo, esses produtos não recebem substâncias que podem causar prejuízos para a saúde do consumidor, do produtor e, menos ainda, da terra.
O combate às pragas é feito com substâncias naturais, como óleos essenciais de outras plantas que têm o poder de afastar fungos e insetos. O solo também é fertilizado com adubos naturais.
Na produção de ovos orgânicos, por exemplo, as galinhas são criadas sem a aplicação de antibióticos, anabolizantes e hormônios. O mesmo acontece com o gado na produção de carne e leite.
Quais os benefícios dos orgânicos para a saúde?
O simples fato de não conter uma série de substâncias tóxicas para o organismo já representa um imenso benefício desse tipo de alimento. Mas há 5 fatores que podemos destacar:
1. Menos chances de desencadear alergias
Algumas pessoas manifestam reações alérgicas intestinais ou cutâneas, ao ingerir determinados alimentos. Em muitos casos, porém, elas não têm alergia ao alimento em si, mas às substâncias químicas defensivas utilizadas na produção. A
o cortar essas substâncias, eliminam-se também os sintomas.
2. Maior nível nutritivo
Apesar das dificuldades metodológicas, alguns estudos nacionais e internacionais têm apontado que alimentos orgânicos contém níveis maiores de nutrientes quando comparados aos convencionais. Em termos de minerais, um estudo de 1993 realizado pelo pesquisador norte-americano Bob L. Smith — revelou que os alimentos orgânicos possuem 125% mais potássio, 118% mais magnésio, 73% a mais de ferro e 63% mais cálcio.
O mesmo ocorre quando pensamos nas vitaminas. Pesquisas em todo o mundo — inclusive brasileiras — vêm demonstrando que os alimentos orgânicos têm maiores quantidades de vitaminas. A cenoura cultivada em solo que recebe adubos naturais, por exemplo, tem mais vitamina C e betacaroteno. O leite orgânico possui níveis mais altos de vitaminas E e A, além de outros antioxidantes.
3. Não interferem nos seus níveis hormonais
Vários pesquisadores têm estudado e comprovado o impacto negativo das substâncias adicionadas aos alimentos nas funções endócrinas dos seres humanos. Um exemplo é a pesquisa feita na Escola de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz sobre a exposição aos agrotóxicos e a ocorrência de desequilíbrios no sistema reprodutor.
O autor concluiu que a exposição crônica a agrotóxicos pode interferir na regulação de hormônios sexuais em adultos e também na qualidade seminal dos jovens estudados. Com os alimentos orgânicos, essas interferências não acontecem.
4 -Atuam na prevenção ao câncer
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), nas regiões onde o uso de agrotóxicos é maior, também ocorrem casos de câncer em quantidade muito acima da média do país.
O consumo de alimentos orgânicos diminui sua exposição a essas substâncias nocivas e pode prevenir o aparecimento de tumores, não só pela simples redução da exposição, mas também porque os orgânicos também possuem maiores concentrações de nutrientes antioxidantes e que combatem o câncer, como já dito acima.
Orgânico também engorda?
Algumas pessoas têm uma tendência a acreditar que, por se tratar de um alimento natural e saudável, os orgânicos podem ser consumidos livremente. Ledo engano: se consumidos sem moderação, esses produtos vão fazê-lo engordar, tal como os demais.
Para conseguir ter uma dieta equilibrada e fazer o melhor uso dos alimentos orgânicos, é fundamental ter o acompanhamento de um nutricionista.
Esse profissional pode montar um cardápio de acordo com as suas necessidades, criando as melhores combinações para que você extraia o máximo de cada garfada.
Precisa melhorar sua alimentação de uma forma geral?
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Alguém já te falou que devido à sua idade você não pode ou não é capaz de realizar uma determinada tarefa? Essa atitude é uma das bases do etarismo, preconceito que afeta principalmente as pessoas idosas.
Segundo um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito na Europa um a cada dois indivíduos cometem o ageismo (outro nome para a mesma discriminação).
Aqui no Brasil, por exemplo, 16,8% da população acima de 50 anos relatou que já foi vítima de alguma intolerância relacionada ao seu processo de envelhecimento.
Enquanto isso, segundo a pesquisa Idosos no Brasil feita pelo Sesc São Paulo e Fundação Perseu Abramo, que contou com a opinião de 4.144 brasileiros, 81% dos entrevistados (sendo 2,3 mil deles acima dos 60 anos) indica que o etarismo é sim uma realidade no País, infelizmente.
É fato que o preconceito etário está intrínseco em nossa sociedade, assim como diversos outros. É necessário, portanto, aprender mais a respeito para o conhecimento ser uma forma de combate.
A discriminação por idade existe?
Segundo os dados apresentados, é possível afirmar que sim. E é interessante trazer essa discussão para o cotidiano. Veja a lista de situações abaixo e reflita se você ou pessoas próximas já passaram por alguma delas:
Esses episódios são só alguns exemplos.
A essência do etarismo é a concepção de que após certa idade uma pessoa não consegue e/ou não é capaz de aprender ou exercer novas atividades ou funções, seja no âmbito profissional ou pessoal.
Por essa ótica preconceituosa acredita-se que pessoas de mais idade perdem a capacidade de viver por si mesmas, trabalhar e fazer ações básicas do dia a dia.
Etarismo feminino
Durante toda a vida pessoas que se reconhecem no gênero feminino são cobradas por manter um padrão estético e de conduta, inclusive na velhice.
Por exemplo: você já reparou como homens mais velhos são muitas vezes considerados mais charmosos enquanto isso geralmente não ocorre com as mulheres?
Por conta dessa diferenciação, também nítida no viés profissional, existe uma subdivisão do ageismo chamada de etarismo feminino.
Nesse sentido, quando uma mulher decide abraçar as mudanças naturais do seu corpo e parar de responder às expectativas do que é considerado padrão para uma pessoa mais velha, comentários, olhares maldosos ou piadas constrangedoras começam a surgir.
E não são poucas as motivações para essa exposição negativa ao processo de envelhecimento. O aparecimento de cabelos brancos, uso ou não de maquiagem e roupas mais curtas, tamanho do cabelo, decisão de não se aposentar e até as rugas: todos são bons exemplos do que pode ser alvo de críticas.
Por outro lado, as mulheres que optam por procedimentos estéticos na velhice também estão sujeitas ao etarismo feminino, já que elas podem estar “tentando parecer mais jovens” ou “não aceitando sua realidade”.
Tudo é ainda mais crítico quando pensamos no mercado de trabalho. Segundo a Global Learner Survey, 74% das 6 mil entrevistadas afirmaram que a aversão pela idade é um empecilho também no momento de buscar novas oportunidades de emprego.
A verdade é que, quando pensamos no tema do envelhecimento feminino, parece não existir um caminho correto a ser seguido – ou com menos empecilhos. Por isso, o que realmente deve importar é se a felicidade e o bem-estar das mulheres existem, de fato, nessa fase da vida.
Como o etarismo impacta a saúde?
Ser alvo de rejeição por estar em uma etapa natural da vida já indica o quanto essa intolerância pode ser prejudicial de diversas formas.
Essa repulsa, associada à necessidade de corresponder a um padrão de envelhecimento e aos casos de comentários maldosos sobre a idade, pode afetar a saúde mental de forma permanente, causando ansiedade e depressão em alguns casos.
Outros impactos na qualidade de vida também podem ser notados, inclusive no quesito financeiro. Um exemplo disso é o valor de muitas aposentadorias que não é digno o suficiente para garantir qualidade de vida adequada.
O que fazer para combatê-lo? Todas as pessoas precisam estar atentas às situações, mesmo aquelas mais sutis, que promovem o preconceito etário. Mas como agir?
Pessoas mais novas
Pessoas jovens devem colaborar no processo de conscientização sobre esse tema e entender quais comentários e ações são discriminatórios para, assim, serem evitados.
A disseminação de informações úteis sobre o etarismo é uma ferramenta para isso, uma vez que pode promover discussões buscando ouvir o que pessoas com mais idade têm a dizer sobre como se sentem para estabelecimento de uma nova relação e do respeito.
Veja, por exemplo, algumas falas que devem ser evitadas no dia a dia:
Pessoas de mais idade
Pessoas com mais idade devem lembrar-se de que o etarismo não deve ser normalizado. Por isso, não há motivo de vergonha em iniciar diálogos sobre esse assunto com pessoas de confiança. Por outro lado, a discriminação etária é crime e deve ser tratada tão seriamente quanto qualquer outro preconceito, inclusive por meios legais.
Além disso, é fundamental focar no mais importante: cuidar do bem-estar, tanto físico – com exercícios, boa alimentação, sono regulado e check-ups médicos – quanto mental, com melhora na vida social e contato com aqueles que você ama.
Para se curar das feridas
O preconceito magoa, entristece e afeta o estado psicológico. Procurar ajuda de profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, podem auxiliar neste momento.
Etarismo é crime!
Segundo dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pirâmide demográfica brasileira já mostra um momento acentuado de envelhecimento da população.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua também evidencia que, de 2012 a 2022, o percentual de pessoas com mais de 60 anos no Brasil passou de 11,3% para 14,7%.
Para acrescentar, a estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é de que, em 2100, a população brasileira de idosos represente 40,3% do total.
Todos esses dados indicam o envelhecimento populacional e que a preocupação com o bem-estar mental e jurídico dessas pessoas se tornam cada vez mais relevantes e importantes. Uma prova disso é a inclusão do ageismo como crime na Constituição Federal.
O artigo 3 proíbe qualquer tipo de preconceito em relação à origem, raça, sexo, cor e idade, com pena de reclusão de seis meses a um ano, além de multa.
O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003), inclusive, esclarece que é crime “discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade”.
Além desse estatuto, dois outros recursos estão disponíveis para o combate ao etarismo:
*Delegacias do Idoso: espalhadas por várias cidades. *Disque 100: número indicado para denúncias de violações aos Direitos Humanos.
O respeito é um direito de todos e não importa qual seja a idade.
Vale ressaltar que, apesar de ser um delito previsto por lei, atos preconceituosos continuam acontecendo. Assim, a qualquer sinal de discriminação, seja ela qual for, busque seus direitos legais.
Te convidamos a visitar nossos canais e conscientizar as pessoas próximas a você sobre esse tema. Estamos constantemente compartilhando informações para que as pessoas vivam bem nos aspectos físico, mental e social, em qualquer fase da vida.
Fontes: Who.int | Ageism; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Opet; Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.