Jornal Espaço Mulher


Edição nº 48 - de 15 de Janeiro de 2006 a 14 de Fevereiro de 2006

Olá Leitores!

As "Mulheres Dizem Não à Guerra"

Foi lançado no "dia 7 de janeiro de 2006, um chamado mundial das mulheres pela Paz, em que se espera recolher mais de 100 mil assinaturas de mulheres desde os Estados Unidos até todos os outros países do mundo, a fim de que se implore o fim da guerra no Iraque". Esta "chamado mundial, com as assinaturas recolhidas, será apresentado para as autoridades e líderes políticos em Washington e as embaixadas norte-americanas de diversos países do mundo, no próximo dia 8 de março, data comemorativa ao Dia Internacional da Mulher".

Este chamado propõe, entre outras medidas políticas e estratégicas, um pedido de "plena participação das mulheres no processo de pacificação e um compromisso com a igualdade das mulheres na fase pós-guerra nesse país". Manifestam-se mulheres de vários países dizendo que "Não temos mais paciência para viver com medo constante frente à ameaça da violência, e ver o crescente câncer do ódio e a intolerância que está aumentndo e se infiltrando em nossas casas e comunidades", daí surge o grito mundial "As mulheres dizem não à guerra".

Conforme fonte da agência de notícias ALAI - AmLatina (matéria de Sally Barch, 12/01/2006 / Quito / Equador). O texto completo do chamado está em http://www.alanet.org/active/10342 e para que sejam feitas as assinaturas de apoio à esta campanha o acesso está em http://www.womensaynotowar.org.

Deste modo, trazemo esta informação (tradução do espanhol para o português de Elisabeth Mariano) para que as/os ativistas que desejem participar como pacificadoras/es possam engajarem-se nesta campanha mundial, assim atendemos aos pedidos que para nós foram feitos, e o fazemos em nome da Paz Mundial.

Enviamos-lhe um abraço da Equipe ESPAÇO MULHER, e desejamos que após as merecidas férias de verão, todas as pessoas possam ter um Ano de 2006 muito produtivo e feliz.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

"2° Dinner in the Dark" de São Paulo

Em um "jantar às escuras, os clientes são vendados e experimentam variações de música (mais calma e mais alegre), de cheiros (incensos, cheiros de comidas, sucos e de chás), diferentes texturas e de paladares variados. Ao longo do jantar são servidos 3 tipos de vinhos. O cardápio às escuras não contém nada de exótico (e os clientes são questionados quanto às restrições alimentares). Durante o jantar o cliente tem o apoio de duas pessoas com deficiência visual, para se locomoverem com adequação e segurança no espaço.

Também ocorre a supervisão técnica da OSCIP Cidadão Eficiente, que incentiva a acessibilidade e o bom atendimento à pessoa com deficiência, oferecendo treinamento especializado e a orientação dos deficientes e funcionários envolvidos no evento.

O jantar têm a iniciativa de passar sensações, despertando, inclusive, sentidos não convencionais no dia-a-dia.

Esta é a proposta desenvolvida em parceria por GIL BISTROT e Cidadão Eficiente, que contribui significativamente para a sensibilização da sociedade para com as pessoas deficientes.

Este evento já foi organizado como experiência em Paris e em Nova Iorque, durante a BIOFACH e o 1° no Brasil foi no Rio de Janeiro, durante a BIOFACH América Latina / 2005, e o 1° Dinner in the Dark em São Paulo foi realizado em 8 de dezembro de 2005, o 2° Dinner in the Dark São Paulo, ocorreu em 11 de janeiro de 2006, ambos os eventos foram no Gil Bistrot."

(Fonte: pedido de divulgação InfoAtivo DEFNET n° 2387, ano 10 / jan. 2006 - Edição Extra - texto de Antônio Gil e Bete - Gourmet)

8° Fashion de design em âm  Rio - Looks do Costura Brasil

Desde o dia 9 de janeiro, é sucesso absoluto a 8ª edição do Fashion Rio, evento de moda que ocorre em paralelo ao evento realizado durante uma semana pela Bolsa de Negócios do SEBRAE/RJ, que é o Fashion Business, que transforma o Rio de Janeiro na capital da moda nacional.

O diretor superintendente do SEBRAE/RJ, Sérgio Malta, "ressaltou a importância da participação das micro e pequenas empresas da área de confecção e assim se expressou: Ao viabilizarmos a presença destas pequenas empresas, oferecemos condições para que elas gerem emprego e renda e construam um Brasil mais justo."

Sérgio Malta convidou todos os presentes para um almoço "Costura Brasil".

O projeto "Costura Brasil", baseado nos conceitos de responsabilidade social, tem como meta a geração de renda para as cooperativas de confecção. Cada uma trabalha em parceria com um estilista, o que proporciona um intercâmbio entre os integrantes da cooperativa e o estilista. Posteriormente, as peças serão vendidas e todos os recursos serão revertidos para o pólo ou comunidade envolvida".

Para o presidente da FIRJAN, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, o evento é uma prova de que o Rio de Janeiro é uma referência nacional no setor de moda, o qual disse: "Não há dúvidas quanto à competência e força produtiva da área textil de nosso Estado. É a terceira maior  geradora de empregos, com 51 mil postos de trabalhos, doa quais 70% são ocupados por mulheres. Ao todo são 2,3 mil empresas".

(Fonte: Assecom / SEBRAE/RJ, Fernando de Moraes Lima Silveira, Graciela Urquiza Mendes, Renata Monteiro)

Seminário em Belém / PA sobre Direitos Sexuais e Reprodutivos

Realizado pelas entidades IPAS e OAB / Pará, com o apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, ocorreu, na sede da OAB / PA, o seminário: Reforma Legal para avançar na proteção dos Direitos Sexuais e Reprodutivos no Brasil, em 15 de dezembro de 2005.

(Fonte: CLADEM, edição n° 11, nov. / 2005)

Reunião de Lideranças Sociais e Personalidades

O jurista Miguel Reale Jr., falou sobre o tema: "Questões Éticas e Legais da Crise", durante o evento: Reunião de Lideranças Sociais e Personalidades, que objetivou debater o "gravíssimo quadro político e moral pelo qual passa o nosso país, a indignação e descrença da população, além da necessidade das pessoas de bem se aglutinarem para exigir apuração real e punição legal para todos os envolvidos, independente da posição social e política". O evento foi liderado pelos vereadores Gilberto Natalini e Marcos Zerbini, na Câmara Municipal de São Paulo, em 7 de dezembro.

(Fonte: assessoria Gilberto Natalini)

Nota Oficial

Solidariedade à decisão judicial contra a baixaria na TV

"A COmissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados vem a público defender as ações do Ministério Público Federal e Justiça Federalno sentido de proteger direitos e valores da sociedade contra a violação sistemática de direitos humanos por parte de determinados programas da televisão brasileira.

A decisão da Justiça Federal em São Paulo que condenou a Rede TV a exibir programas educativos por 60 dias, por desrespeitar segmentos da população com conteúdos discriminatórios, reafirmou um pressuposto democrático: todos estamos sujeitos aos limites da Lei. E com a mídia não pode ser diferente. Não só por constituir-se concessão pública, como por respeito à dignidade humana, à Constituição Federal, aos tratados internacionais e a legislação em vigor.

Esses são os instrumentos que fundamentaram a decisão da Juíza Federal Rosana Ferri Vidor, a ação pública que a motivou, de autoria do Procurador de República Sérgio Suiama e organizações civis, bem como os pareceres técnicos que esta Comissão do Poder Legislativo vem emitindo, por meio da Campanha Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania. São parâmetros objetivos, consagrados por vasta legislação.

Rejeitamos, assim, a acusação de infratores dos direitos humanos na mídia de que haveria censura em qualquer dessas ações. A mesma trincheira de luta em que se combatia a censura na ditadura militar hoje abriga a luta pelo direito humano à comunicação e à dignidade na mídia.

A referida decisão judicial não é isolada. Ela dá continuidade e consolida uma tendência irreversível, em que os cidadãos, a sociedade civil e o poder público brasileiros começam a reagir aos abusos cometidos nessa área. Recentemente, a comunidade afro-descendente obteve direito de resposta em razão de ofensas praticadas pela TV Record. Essa tendência é universal. Quanto mais avançada é a democracia nos países, mais instrumentos dispõe suas sociedades de se protegerem contra os excessos da mídia.

Expressamos, em nome deste colegiado parlamentar e das 60 entidades parceiras da Campanha Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania, nossa solidariedade aos procuradores e magistrados que têm a coragem de tomar decisões justas e protetoras dos direitos humanos. Apelamos aos responsáveis pela produção de publicidade, no sentido de acompanhar a tendência de adotar uma maior responsabilidade social e o efetivo respeito aos direitos humanos. O Brasil inteiro só tem a ganhar."

Brasília, 19 de dezembro de 2005

Deputada Iriny Lopes

Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias

Deputado Orlando Fantazzini

Coordenador da Campanha Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania