Nesta edição queremos destacar o relatório do III Seminário de Estudos ESPAÇO MULHER / 2009, em que pudemos apresentar novos temas, os quais resultaram em políticas públicas e desenvolvimento de projetos sociais.
A novidade foi a presença de jovens pesquisadores e trabalhadores da área que souberam trazer com muita eficiência os seus conhecimentos e reinvidicações.
Além do agradecimento as lideranças que representavam muitas entidades, também o evento contou com a presença de vereadores atuantes no interior do Estado de São Paulo, sem dúvida o auditório foi participante e atencioso.
Com a certeza de que estamos cumprindo a missão ESPAÇO MULHER trazemos para você esta edição nº 90 com um fraternal abraço e votos de muito sucesso em sua carreira profissional.
Aceite o abraço fraternal de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.
No auditório Teotônio Vilella, na Assembleia Legislativa de São Paulo, foi lançado o I CICLO DE ESTUDOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO NA RECUPERAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS, durante o III Seminário de Estudos ESPAÇO MULHER/ 2009, que debateu o tema: O PAPEL SOCIAL DOS ANIMAIS NA RECUPERAÇÃO HUMANA, no. dia 24 de junho de 2009, das 16h00 às 20h00.
O evento foi destinado a protetores, educadores, e profissionais da saúde, empresários da área, e para pessoas com interesses no tmea sobre animais, etc.
A palestra de abertura foi proferida pelo Exmº. deputado estadual Feliciano Filho, atual terceiro secretário da Assembleia Legislativa de São Paulo, e autor da Frente Parlamentar de Defesa e Direito dos Animais, e, da Lei 2.916/08 - a qual acaba com a matança indiscriminada de cães e gatos nos Centros de Controle de Zoonoses, Canis Municipais e Congêneres do Estado de São Paulo. Ele apresentou filmagem com seus comentários atuando diante de denúncias em que animais (cães, cavalos etc.) estavam sendo torturados ou haviam sido abandonados feridos etc. E, todo o seu empenho para que ocorresse a recuperação e a adoção por parte de pessoas da comunidade. Além de sua atuação junto aos Centros de Zoonoses e em campanhas públicas na busca da conscientização da proteção aos animais.
A Profª Elisabeth Mariano - diretora presidenta do Instituto ESPAÇO MULHER fez uma exposição sobre os objetivos do lançamento do I CICLO DE ESTUDOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO NA RECUPERAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS. Também demonstrou dados estatísticos referentes à quantidade de animais de estimação em noso país, que nos coloca em segundo lugar do mundo, além do alto valor do Pib que movimenta o mercado Pet. Ela apresentou uma pesquisa sobre a realidade brasileira em relação ao número de pessoas idosas, deficientes físicos e pessoas com doenças mentais, quedependem de terapia para a uma melhor qualidade de vida, além da recuperação da saúde. Também revelou informações que foram pesquisada, as quais representam bem a importância dos/das TERAPEUTAS, que atuam com animais junto a pessoas deficientes, crianças e idosos.
A palestra: Na Terapia Assistida por Animais, quais os tipos de animais são indicados para colaborarem na recuperação de pessoas jovens, adultas e idosas com deficiências, com doenças emocionais e mentais. Ex: cão guia etc. que foi apresentada pelo Conferencista: JORGE PEREIRA (adestrador, com trabalho social em Terapia Assistida por Animais) foi demonstrada a atuação dele e de outras terapeutas em múltiplas áreas da saúde atuando junto a crianças e adolescentes, recuperando-os por meio de cães, alguns adotados, e outros pertencentes a raças consideradas violentas,todavia mediante um bom adestramento se revelam ótimos mediadores. Explicou sobre o custo e dificuldade dos cães guias.
A palestra em equipe proferida pelos conferencistas: EDUARDO KARABOLAD NETO (estudante direito e adestrador), ÁLVARO DOS SANTOS LIMA (adestrador com técnicas nacionais e internacionais na área de proteção, segurança), e NATALIA KARABOLAD (Bacharel em Relações Internacionais), trouxe importantes informações.
Eduardo Karabolad em sua pesquisa junto às universidades, entidades classistas verificou que há pouca divulgação e conhecimento sobre a realidade em relação ao Direito Animal, e, falta proteção ao trabalhador adestrador ou terapeuta.
Álvaro dos Santos Lima expôs sobre técnicas e tipos de cães para segurança, e as dificuldades e riscos que profissionalmente são enfrentadas. A falta de regulamentação profissional e garantias trabalhistas, além dos aspectos que poderão ser responsabilizados civilmente no que tange a reação de animais junto a terceiros etc.
Natalia Karabolad trouxe informações sobre ONGs nacionais e internacionais de ativismo incluindo as diferenças de atitudes e leis no traslado de animais de estimação em viagens internacionais (a exemplo disto o passaporte para a viagem do animal etc.).
A segunda palestra em equipe intitulada: “Os benefícios dos animais de estimação no atendimento psicológico”, foi apresentada por duas profissionais representantes da organização CÃO CIDADÃO, Tatiane Ichitani (Psicóloga pela PUC-SP / 2002) e Juliana Zoriki (Psicóloga pela Universidade Paulista / 2003).
Ambas apresentaram o tema dividindo o tempo e a pesquisa com bases teóricas e práticas, destacando a importância dos resultados alcançados pelas técnicas empregadas na Terapia Assistida por Animais (TAA), também elas surpreenderam ao auditório quando informaram que são adestradoras (atividade exercida mais por homens).
A palestra: “O autismo em crianças e a sensível melhora de aprendizado e comportamento por tratamento com Mediação Assistida por Animais” foi apresentada pela conferencista: SILVANA FEDELI PRADO (Psicóloga - Graduada em Psicanálise e atualmente Presidente da ONG - INATAA - Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais).
Ela apresentou material visual coma atuação das terapias empregando vários tipos de raças de cães, os cuidados que são exigidos em relação a eles e o respectivo treinamento para este fim. Demonstrou em fotos a atuação e o resultado alcançado em crianças e em idosos junto a hospitais e clínicas de atendimento médico.
Ela ressaltou a dificuldade que existe por falta de leis municipais para o transporte dos animais terapeutas, que sempre é necessário o transporte em carros, etc. pois falta o livre trânsito em metrô etc. a exemplo da lei que permite o transporte para os cães guias. Além de outras reinvidicações e sugestões, incluiu a falta de verba e apoios para tornar mais acessível o atendimento por meio da TAA.
O conferencista Flávio Ely Toniazzi (Médico Veterinário do KOALA HOSPITAL ANIMAL) apresentou a palestra: “Qual é o sentimento das pessoas ao internarem seus animais de estimação quando doentes, acidentados, ou quando morrem?”
Foram importantes as suas revelações em relação ao comportamento do proprietário idoso ou criança (e seus pais) quando é preciso internar o animal, ou mesmo quando este apresenta o óbito. Também quando diante do caso pode haver a opção da eutanásia (há quem não quer manter o animal doente por longo tempo), enfim são todos casos muito dolorosos e que afetam emocionalmente muito as pessoas. Além dos vários comportamentos em situações adversas e distintas ele também comparou uma “UTI” humana e a do animal (a qual apresenta mais cores, embora todo o cuidado asséptico e de zelo pelos profissionais especializados, que sabem a necessidade de respeitar os sentimentos dos/das donos/as dos animais, e confortá-los nos momentos em que o animal de estimação sofre.
A palestra: “A fitoterapia aplicada para o equilíbrio da saúde e qualidade de vida dos animais de estimação”, proferida pelo conferencista: SÉRGIO TINOCO PANIZZA – (farmacêutico industrial, professor e escritor) trouxe novidades em relação ao exercício profissional de terapeutas, quando acupunturistas podem exercer a profissão de fitoterapêutas. Ele apresentou as plantas que são mais indicadas em alguns casos costumeiros que afligem os animais, e referiu-se sobre a formulação, que é utilizada em homeopatia e fitoterapia quando receitadas por veterinários.
O encerramento foi seguido por um lanche em que momentos de amizade trouxe novas idéias e aproximação de todas as pessoas presentes de forma muito animada e fraternal.
A equipe ESPAÇO MULHER enviou mensagem de agradecimento ao apoio recebido pelo gabinete do Exmº. deputado estadual Feliciano Fº., e em especial a assessoria de imprensa, sob a direção do jornalista Mauricio Vicentim.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
As alterações ainda precisam ser confirmadas pelo Senado Federal e devem passar a valer nas Eleições de 2010.
“O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 8 de julho, por processo simbólico de votação, alterações na Lei Eleitoral (nº 9.504/97). Algumas mudanças do texto referem-se às candidaturas das mulheres. A nova redação estabelece que 5% do Fundo Partidário tem de ser aplicado na formação política das mulheres; 10% do tempo de propaganda partidária dos partidos serão utilizados pelas mulheres dos partidos; passa a ser obrigatório o preenchimento pelos partidos dos 30% de vagas destinadas ao sexo oposto; e se o partido não cumprir o preenchimento dessas cotas, a sanção será de 2,5% a mais do Fundo Partidário destinado à formação das mulheres. As mudanças ainda precisam ser confirmadas pelo Senado Federal e devem passar a valer nas eleições de 2010.
Essa conquista é resultado do trabalho da Comissão Tripartite - composta por representantes do Poder Executivo, do Legislativo e da sociedade civil -, do empenho da Bancada Feminina do Congresso Nacional e da mobilização do Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos e do movimento social, por meio, da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), da União Brasileira de Mulheres (UBM), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfêmea).
No último dia 30 de junho, a Comissão Tripartite enviou carta ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer, reivindicando a necessidade de mudança da atual sub-representação feminina na política brasileira. A carta originou um folder que foi entregue aos parlamentares e conclama a Câmara dos Deputados a promover o aprofundamento da democracia brasileira, realizando as mudanças necessárias na legislação eleitoral. A Comissão afirma que, seguindo uma tendência mundial, os Estados não devem apenas reconhecer, mas promover o direito de participação política das mulheres. Uma demanda, também, de boa parte da sociedade brasileira, como revelou pesquisa elaborada pelo IBOPE, Instituto Patrícia Galvão e Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), divulgada em fevereiro de 2009. De acordo com o estudo, 75% das pessoas entrevistadas disseram ser favoráveis às cotas e 86% defenderam punições aos partidos políticos que não as obedecem.
Baixa representatividade - Segundo levantamento da União Interparlamentar (UIP), em setembro de 2008, as mulheres brasileiras representavam apenas 9% da Câmara Federal - o que colocava o Brasil na 142ª colocação no ranking entre os 188 países pesquisados. O número brasileiro impressiona mais ao comparado com outros países caribenhos, centro e sul-americanos. Em Cuba, as mulheres ocupam 43,2% das cadeiras do parlamento; na Argentina, 40%; no Peru, 29,2%; no Equador, 25%; na Venezuela, 18,6%; na Bolívia, 16,9%; no Chile, 15%; e no Paraguai, 12,5%. Nas Américas, o Brasil permanece à frente apenas da Colômbia, do Haiti e de Belize.
Comissão Tripartite - foi instituída pela Portaria nº 15/2009. É coordenada pela subsecretária de Articulação Institucional da SPM, Sônia Malheiros, e participam dela Magaly de Carvalho, da Casa Civil; Fernando Macedo Sousa, da Secretaria de Relações Institucionais; Pedro Vieira Abramovay, do Ministério da Justiça; Maria Helena Pessoa Pimentel, da Secretaria Geral; as deputadas Rita Camata (PMDB/ES), Luiza Erundina (PSB/SP), e Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) e os senadores Serys Slhessarenko (PT/MT) e Renato Casagrande (PSB/ES). A sociedade civil é representada nesta Comissão por Raquel Guizoni, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher; Natalia Mori, do Cfêmea; Silvia Camurça, da AMB; Liége Roch, do Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres dos Partidos Políticos e Carmen Foro, da Marcha Mundial de Mulheres.”
“O MEC modificou as normas atuais de reconhecimento e avaliação dos cursos de mestrado profissional. As mudanças constam da Portaria Normativa 7, já publicada no Diário Oficial.
O novo modelo flexibiliza regras como a duração - de 1 a 2 anos - e os trabalhos de conclusão dos cursos, que poderão assumir formatos variados. Mediante prévia aprovação da CAPES, a dissertação poderá dar lugar a registros de propriedade intelectual, desenvolvimento de material didático, de softwares e aplicativos, projetos técnicos, produção artística, proposta de intervenção em procedimentos clínicos etc.
O perfil do corpo docente também muda. Atualmente, todos os professores precisam ter doutorado. Com a nova portaria, experiência profissional e vinculação com a prática passam a ser critérios de seleção de parte dos professores. Mesmo os titulados deverão ter um perfil associado à prática.
A proporção entre professores titulados e não titulados com expertise profissional será estabelecida pela CAPES, responsável por detalhar todos os requisitos de reconhecimento e avaliação dos cursos.
Esse detalhamento será divulgado em breve por meio de edital dirigido às instituições interessadas em criar novos cursos ou transformar os já existentes em mestrado profissional.
O mestrado profissional não está previsto formalmente na LDB, mas em uma portaria da CAPES (nº 80, de novembro de 1998), que distinguiu duas modalidades de mestrado stricto sensu: o acadêmico e o profissional, este último com ênfase na aplicabilidade técnica.
Segundo o MEC, os critérios de reconhecimento e avaliação desses cursos acabaram por inibir a sua criação. Muitas instituições optavam por cursos lato sensu, que não estavam submetidos à avaliação da CAPES.
Com o novo modelo, o MEC espera ampliar a oferta de cursos de mestrado strictu sensu, etapa necessária para atingir a meta de formar 16 mil doutores até 2010, prevista no Plano Nacional de Pós-Graduação.”
“A Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Nilcéa Freire e o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro - Eduardo Paes, participaram conjuntamente, em evento que foi realizado no dia 26 de junho de 2009, no Palácio da Cidade, sendo que na ocasião, foram apresentados projetos na área de políticas públicas de gênero, que serão executados em parceria entre o Governo Federal, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Sociedade Civil.”
Essa Conferência teve como resultado o Informe VI da Comissão de Gênero que versa sobre temas como crise econômica, relações de trabalho etc.
“O tema eqüidade de gênero foi pauta de uma discussão geral na Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizada em Genebra (Suíça), que aconteceu de 11 a 15 de junho e que contou com a participação da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). A discussão em torno do assunto teve como objetivos tanto avaliar o progresso realizado em direção à eqüidade como discutir como a OIT pode aprimorar sua assistência técnica aos constituintes nesta área, além de gerar o Informe VI da Comissão de Gênero da Conferência Internacional do Trabalho de 2009 da OIT.
No documento, constam as medidas imediatas, de médio e de longo prazo para preservar a igualdade de gênero e diminuir a repercussão da crise econômica, a discussão geral sobre o equilíbrio nas relações de trabalho entre homens e mulheres, entre outras os assuntos. O informe é fruto do trabalho realizado pelas representações nacionais tripartites na Conferência, incluindo o Brasil!”
"O ser humano não é uma coisa entre outras; 'coisas' se determinam mutuamente, mas o 'ser humano' em última análise, se determina a si mesmo. Aquilo que ele se torna - dentro dos limites dos seus dons e do meio ambiente - é o que ele faz de si mesmo." (Viktor E. Frankl - Em busca de sentido - 26ª Edição).
Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial. O estudo, divulgado hoje (17), em São Paulo, e pioneiro no Brasil, foi realizado com o objetivo de dar subsídios para a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade e do respeito às diferenças.
De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais (PESSOAS COM DEFICIÊNCIA), 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.
Segundo o coordenador do trabalho, José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a pesquisa conclui que as escolas são ambientes onde o preconceito é bastante disseminado entre todos os atores? Não existe alguém que tenha preconceito em relação a uma área e não tenha em relação a outra. A maior parte das pessoas tem de três a cinco áreas de preconceito. O fato de todo indivíduo ser preconceituoso é generalizada e preocupante, disse.
Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de necessidades especiais e fica em 26,1% com relação à orientação sexual, 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% étnico-racial e 20,65% territorial.
O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%).
De acordo com o diretor de Estudos e Acompanhamentos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação (MEC), Daniel Chimenez, o resultado desse estudo será analisado detalhadamente uma vez que o MEC já demonstrou preocupação com o tema e com a necessidade de melhorar o ambiente escolar e de ampliar ações de respeito à diversidade.
Chancelado pela REBRA / Rede Brasileira de Escritoras será um acontecimento histórico de máxima importância para a nossa cultura e de máximo interesse para as escritoras de nosso pais, o Congresso de Escritoras Brasileiras em Nova York.
Acontecerá em Nova York / USA, nos dias 14,15, 16 de outubro, no Centro Cultural Brasil Nova York.
Informações: e-mail info@rebra.org ou pelo site: http://www.rebra.org.
“O destino de muitos jornais, fios de eletricidade, jeans velhos, garrafas pets e de vidro, entre outros materiais, geralmente acaba sendo o lixo, vias públicas, córregos ou mananciais. Felizmente, essa trajetória tem sido alterada por artesãos que estão transformando lixo em arte e fonte de renda.
Muitos deles estiveram na Mega Artesanal 2009, maior feira de produtos de arte e técnicas de artesanato do país, que acontecerá de 30 de junho a 5 de julho no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo.
Criatividade é o que não falta. Eles confeccionam bijuterias, bolsas, chapéus, pratos, artigos de decoração e mais uma infinidade de produtos com material reciclado que poderia levar até cem anos para se decompor na natureza, como é o caso do plástico, ou, no caso do vidro, que leva até 4 mil anos e do alumínio, que nunca se decompõe.”
Mais informações: http://www.megaartesanal.com.br.