Embora tantas ONGs e entidades filantrópicas, muitas “bancadas por gordas verbas” recolhidas de subsidio empresariais e governamentais, e tantas universidades promovendo cursos sem aprovação no CAPES etc., e, embora se incentivem os projetos destinados a educação e profissionalização de jovens etc. sob análise fria de toda esta situação, sem as “máscaras de grupos” que apregoam o “faz de conta” que está tudo certo, a realidade dos jovens, moças e rapazes, das periferias das grandes cidades e dos municípios interioranos, passa a ser outra.
Há uma grande distancia entre a realidade vivida e a realidade abordada. Não há cumprimentos de leis, normas, resoluções, e falta fiscalização sobre isto.
Alguns técnicos a serviço dos desvios legais e de verbas públicas trapaceiam prejudicando crianças, adolescentes e jovens. Mesmo estando dentro do universo da educação agem dolosamente, prejudicando os estudantes, menores de idade, e que, portanto, tais atos deveriam ser punidos como criminosos infratores do Estatuto da Criança e do Adolescente, isto sem considerar várias outras violações de Direitos Humanos.
Além da “dificultação de acesso”, e dos desvios de verbas e conluios em convênios suspeitos para o enfrentamento dos casos apresentados, são promovidas as pessoas que ficam a disposição de “zebrar” qualquer iniciativa, e se tornam “informantes infames” a serviço do cooperativismo que “corrói e corrompe” prejudicando das crianças aos jovens, pois não há fiscalização e punição, e os genitores sofrem verdadeiras humilhações e perseguições por pleitearem o que é de direito e alardeado como política pública.
Os estágios são eliminadores por qualquer barreira social, iniciando-se a seleção pelo local onde reside, se for em região de favela ou cortiço, não adianta ter as melhores notas e aprender facilmente, se estudou em escolas sem grifes alardeadas em propagandas, e não tem familiares com nomes em destaque (dos “sempre os mesmos”) então, já diminuíram-se mais ainda as chances, e se tiver algum tipo de deficiência, as tais responsabilidade sociais nesta hora não percebem o que acontece.
Qual será o destino de nossas crianças e jovens? Preocupação sábia de seus genitores, bem mais inteligentes que as lideranças a frente de qualquer iniciativa governamental, pública e empresarial, porque quanto mais prejudicam as crianças e a juventude, menos terão como desenvolver seus negócios por falta de mão de obra treinada e orientada para tomada de decisões em qualquer segmento que promova a expansão social, política, econômica etc.
Ao verificarmos certos líderes, quase sempre com seu nome junto a dezenas de entidades, projetos, conselhos etc. estão na maioria envelhecidos, adoentados, sem tempo para nada, viraram “figura decorativa”, e não inovam e sequer vivem a realidade da sociedade que lhes rodeia, muitos inclusive só sabem reclamar da “juventude em seus desvarios”, porque esqueceram -se totalmente de suas origens, muitos filhos de imigrantes e migrantes que desfrutam do que foi construído por seu antepassados.
Parece que são palavras duras estas aqui citadas? Não! Com certeza em um rasgo de inteligência emocional você irá concordar que é preciso “tirar a máscara” de algumas autoridades e entidades, exigir-se a respectiva prestação de contas financeiras e social alcançada, porque é fácil burlar, sem demonstrarem para quais grupos de crianças e de jovens realmente estão sendo determinados os “benefícios apregoados”.
Lideranças e governantes que obrigam pais e mães a entrarem na justiça, e usar aparatos do estado, para requerer direitos de crianças e adolescentes devem parar no banco dos réus e serem banidos da vida pública e política, pois nada mais são do que violadores de direitos humanos de inocentes...
Assim, quem sabe diante de uma exposição internacional e em todo o país, tais violadores possam ser “banidos socialmente”, e a vida de nossas crianças e jovens brasileiros passe a ser mais promissora, com uma realidade menos vergonhosa e triste, do que a apresentada no último relatório do PNUD.
Com os nossos protestos contra toda a “politicagem” que prejudica inocentes, e pela falta de seriedade nas políticas públicas para Jovens, principalmente em grandes cidades e nas áreas rurais entregamos esta edição nº 104 com o abraço solidário, principalmente às mães e aos pais que estejam preocupados com o destino de seus filhos e filhas no Brasil.
Elisabeth Mariano
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Afirmativa: 50% dos jovens no Brasil sofrem privações em áreas básicas e essenciais da vida. A principal é a limitação de oportunidades.
Vale recordar como fonte o recente estudo do PNUD para o Relatório de Desenvolvimento Humano (lançado em 12.12.09, em Montevidéu) intitulado: Inovar para incluir: jovens e desenvolvimento humano (http://www.juventudydesarrollohumano.org/descargas/informe.zip) e que abordou as situações de pobreza nos quatro países (Brasil, Argentina,Paraguai e Uruguai).
A “análise levou em consideração saúde e risco ambiental; acesso a educação; acesso a recursos (rendimento e condições de moradia) e exclusão social, num total de oito indicadores”. (...)
(..) “A proporção é um pouco menor entre 20 e 24 anos (47,8%) e entre 25 e 29 anos (49,6%). No entanto, nesses últimos grupos a privação é mais intensa: 29,6% dos brasileiros com 25 a 29 anos sofrem com pelo menos duas privações (na faixa de 15 a 19, a proporção é de 20,8%).
O Brasil é o que se sai pior na dimensão educação. Apesar da sensível melhora verificada desde 1995, apenas 80% dos jovens de 15 a 29 anos têm 6 anos ou mais de estudo. Na Argentina e no Uruguai, são 95%; no Paraguai, 89%.”
“A evasão escolar e a baixa qualidade de ensino estão intimamente relacionadas com a exclusão social que os jovens poderão sofrer durante a vida adulta, destaca o relatório. “O abandono precoce do sistema educacional é uma das principais fontes de exclusão, já que provoca déficit nas qualificações e, em consequência, diminuição das oportunidades de trabalho”, aponta o estudo. O efeito principal desse ciclo vicioso entre baixa escolaridade e exclusão é a alta taxa de desemprego entre jovens. Em 2007, o desempregados menores de 30 anos representaram cerca de 60% do total de pessoas sem trabalho na Argentina, no Brasil e no Uruguai. Já no Paraguai essa proporção era de 70%.
A fragilidade na inserção dos jovens do mercado condiciona sua emancipação, ou seja, o processo de sair da casa dos pais e formar um novo lar. Isso influi diretamente no nível de renda e também nas condições de trabalho. Mesmo assim, os jovens que responderam a sondagens feita especialmente para o RDH Mercosul são otimistas: 75% acreditam que suas possibilidades são maiores do que a de seus pais e que sua situação precária é transitória.”
“O estudo aponta que a superação dos aspectos negativos e o aproveitamento das potencialidades dependem dos próprios jovens e do apoio dos governos por meio de políticas públicas. Isso porque essas pessoas possuem certas limitações socioeconômicas na definição de seus destinos. Contudo, em contrapartida, sua capacidade de ação e de mudança é fundamental para a melhor dos níveis de desenvolvimento humano na região.”
“Com o objetivo de oferecer apoio aos cuidadores de pacientes com a doença de Alzheimer por meio de informações sobre a enfermidade, estratégias de cuidado com o paciente e dicas para o bem-estar do próprio cuidador, a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), com apoio da Novartis, realizará palestras na web com médicos especialistas, no portal http://www.cuidadoresnaweb.com.br. Nos encontros, os participantes poderão tirar suas dúvidas sobre diversos temas com os médicos. A primeira seção, que contará com a participação do Dr. Paulo Bertolucci, professor adjunto de neurologia da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP, abordará o tema diagnóstico, com foco nas formas de manifestação da doença, aceitação da mesma pelo paciente, cuidador e familiares, e primeiras estratégias para lidar com o paciente. A doença de Alzheimer atinge hoje 20 milhões de pessoas no mundo, sendo 1,2 milhão no Brasil.”
Participação gratuita: basta acessar o site http://www.cuidadoresnaweb.com.br e se cadastrar
“O governador Alberto Goldman assinou em 19 de julho a Lei 442/10, que prevê o pagamento de multa de até R$ 65 mil contra quem for condenado pela prática de intolerância racial. Pela nova norma, a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania passa a ter autoridade para instaurar processo administrativo contra pessoas físicas ou jurídicas flagradas em atos de discriminação de cor ou raça.
Até agentes e servidores públicos estão incluídos na regra. As sanções previstas vão de advertência, multa (que no caso de reincidência tem o valor triplicado) até suspensão temporária (30 dias) e cassação da licença estadual no caso de pessoa jurídica. Se o infrator for servidor público, civil o militar, e praticou o ato no exercício da função, além das sanções anteriores ele ainda estará sujeito às penas disciplinares.
De acordo com o secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Ricardo Dias Leme, a lei é mais um instrumento à disposição da sociedade para o combate à intolerância de cor e raça. O secretário ressaltou que a lei paulista não se choca com a legislação federal que trata da matéria. Dias Leme acrescenta que a norma estadual inova ao incluir empresas e estabelecimentos comerciais e de serviços no rol daqueles que podem ser atingidos pelas sanções.
“A lei federal prevê punição somente para pessoas físicas. A lei que será assinada pelo governador também poderá punir a pessoa jurídica com multa, suspensão ou cassação da licença de funcionamento”, explicou o secretário, acrescentando que os servidores públicos estão ao alcance da norma estadual.
O valor da multa, segundo a lei, será fixada levando em conta as condições pessoais e econômicas do infrator, mas não poderá ser inferior a R$ 8.210 ou 500 UFESPs (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo). O secretário da Justiça disse que os valores arrecadados irão para os cofres públicos. “Não há nenhuma destinação específica”, afirmou.
O secretário acredita que a nova lei estadual também tem um caráter educativo. “A intenção não é só punir. Ela tem esse enfoque preventivo. Uma lei como essa também tem o objetivo de educar a população. A pessoa tendo o conhecimento não vai praticar esse tipo de infração, porque sabe que poderá ser punida”, explicou.
Segundo Dias Leme, é papel da Administração Pública coibir e combater as manifestações de preconceito e discriminação baseadas no ódio e na intolerância racial. E um dos instrumentos apropriados, na opinião do secretário da Justiça, é criar um instrumento legal com previsão de sanção administrativa para o infrator.
Segundo a nova lei, será considerado ato discriminatório proibir ou impor constrangimento ao ingresso e permanência em ambiente ou estabelecimento aberto ao público. Além de recusar e impedir o uso de serviços, meios de transporte ou de comunicação.
Clique aqui para ler o projeto de lei escrito pelo governo.
Clique aqui para ler a mensagem do governador de São Paulo ao presidente da Assembleia Legislativa pela aprovação do projeto de lei.
Perfil de crianças mais procurado para adoção é de meninas brancas e saudáveis, o que acaba fazendo com que muitas passem boa parte da vida em abrigos.
As crianças com algum tipo de deficiência são as que passam mais tempo nos abrigos e têm menos chances de adoção.
“Ricardo* completou, recentemente, 20 anos de idade. Foram duas décadas vivendo num orfanato. Lá, a possibilidade de mantê-lo vivo, cheiroso e feliz, ouvindo rádio de pilha, é alimentada dia a dia por assistentes sociais, enfermeiras e funcionárias que cuidam dele como se fosse um filho. Leonardo é portador de deficiência, assim como outras 27 crianças que vivem no Abrigo Tia Júlia, Parangaba.
De todas as crianças que estão disponíveis para adoção ali, apenas três são completamente saudáveis. Todas as demais, possuem algum comprometimento de saúde.
Entretanto, o perfil de crianças que é buscado para adoção é muito diferente da realidade existente. A maioria das pessoas procura meninas recém-nascidos, brancas e saudáveis, conta a assistente social do Tia Júlia, Valdelice Brito.
Gabriela* tem 16 anos, algumas funções motoras limitadas e vive no abrigo desde que nasceu. Como ela, são várias crianças que precisam de uma atenção muito especial. Os casos variam entre paralisia facial, paralisia cerebral, hidrocefalia, microcefalia, portadores de tumor cerebral ou problemas auditivos. Todas elas são acompanhadas por equipes multidisciplinares e por hospitais da rede de saúde pública.
Assim, com o passar dos anos, elas permanecem com manutenção vital pelo cuidado de instituições que são custeadas pelo Estado.
A possibilidade que esses meninos e meninas, já bastante crescidos e com deficiência, deixem o abrigo existe, e é chamada de adoção tardia. A criança não é mais um bebê e já aponta uma certa independência do adulto para satisfação de suas necessidades básicas.
Sônia* realizou uma adoção tardia há três anos. Ela está entre o pequeno número de pessoas que se colocaram à disposição para adotar uma criança maior de 1 ano e com algum defeito físico.
Passada a fase de adaptação inicial, Davi*, o filho adotivo, têm demonstrado muita superação, diante das dificuldades pregressas. "Um menino que não tem tempo ruim, falante, sempre manifesta uma alegria", fala a mãe adotiva. Para a família, parece que sempre fez parte, e demonstra que a vontade de ter uma estrutura familiar já existe há tempos. "Quase sempre está alegre e fazemos de tudo para garantir todos os estímulos necessários para que ele desenvolva as suas capacidades. E tem respondido muito bem, sempre manifestando muita inteligência, boa memória, lê bastante, é bem informado. São várias coisas que nos surpreendem".
Acima de tudo, ele capta muito bem a realidade. Parece que nunca passou por situação de trauma. "Sei que não podemos prever o futuro, a fase do namoro, por exemplo. Mas até agora, ele tem demonstrado ser um exemplo de vida", conta a mãe adotiva, Sônia.
Davi, acompanhado por Sônia, já voltou ao abrigo outras vezes para rever alguns amigos que ficaram. Alguns não estão mais lá. Ela diz que o filho tem boas memórias do lugar.Os nomes usados são fictícios a pedido dos entrevistados”
Com o objetivo de “promover discussões acerca do crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes em nosso meio, bem como aproximar os pesquisadores, educadores e iniciantes à pesquisa e educação nesta área com a finalidade de melhor acompanhar este período crítico do ser humano; visar promover interação entre a equipe multidisciplinar e focar em objetivos de curto prazo na saúde da criança e adolescente, além de produzir e disseminar conhecimento, por meio da educação continuada, contribuindo para a melhoria das condições de saúde da população e para a formulação de políticas públicas, ocorreu o II Congresso Internacional de Saúde da Criança e do Adolescente, que será promovido pelo Centro de Estudos do Crescimento Humano – (CDH) e Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, entre os dias26 a 29 de agosto, na FESP/USP.
Mais informações e a programação completa podem ser obtidas no site do evento (http://www.congressocdh.com.br)
"As instituições e os movimentos proponentes desta Carta-Compromisso avaliam que há condições favoráveis para a construção e implementação de um novo Projeto Nacional de Educação (...)[que] tem de ir além do tempo de um governo, incorporando toda esta energia crítica e criativa e aproveitando as oportunidades políticas para avançar na perspectiva dos direitos sociais".
A carta-compromisso, após seu lançamento, será apresentada para a assinatura dos candidatos.
* Proponentes da Carta-Compromisso: "Pela garantia do direito à Educação de qualidade":
Soro caseiro 1: 1 colher de chá de sal + 8 colheres de chá de açúcar + 1 litro de água. Oferecer à criança ao primeiro sinal de vômito e/ou diarréia.
Soro caseiro 2: Ferver um litro de água e acrescentar 1 colher de chá de sal, 3 colheres de sopa de FUBÁ ou FARINHA DE ARROZ, dissolvido em água fria e deixar ferver durante 10 minutos. É bom para mulheres grávidas, bem como para qualquer pessoa, para diminuir o vômito e a diarréia. O soro de cereal (milho, arroz) diminui em 30% a duração da diarréia, em 40% o volume e em 60% o vômito.
Revista Época de 29 de janeiro 2001 - página 89.
As atividades diárias acabam intensificando o estresse, a má alimentação e a falta de exercícios físicos, gerando o envelhecimento precoce de todo o organismo.
Existem algumas medidas para resolver essa situação, que é a base alimentar com ingredientes antioxidantes, que atuam contra os inimigos da jovialidade: os radicais livres.
Inclua em seu cardápio:
Evite corantes e conservantes e equilibre estes alimentos, ou seja, faça os ajustes de maneira rotineira.