Muitas são as demandas provocadas por doenças iniciadas desde a gestação descuidada na infância desnutrida e desvalida, junto a jovens e adultos (homens e mulheres) que extenuados mal se alimentam e sequer fazem exames de rotinas, ou tenham acesso as regras de prevenção de doenças, e assim chega- se a uma vida idosa totalmente carenciada de assistência, muitas vezes sem culpa dos próprios familiares pois todas as pessoas estão em busca de “salvar a manutenção da própria vida” nas questões ais básicas e essenciais.
Maioria das empresas contratam planos de saúde (que mais parece que é para fazer de conta), pois a busca de consultas, e exames (nem todos) ficam longe do estabelecimento, e não podem os/as trabalhadores/as ausentarem-se por muito tempo, e por isto se faltarem ao trabalho com frequencia, para atender a familiares em sua dependência, ou pior ainda, para atendimentos pessoais, fica “marcado” em departamentos de recursos humanos, o que inviabiliza novas contratações, e o desemprego é uma ameaça grave.
Raras empresas, a minoria dos órgãos sindicais adquiriram o hábito de criar políticas internas de orientação de saúde, cuidados básicos que possam levar a um equilíbrio, e algumas medidas rotineiras que alcancem este fim, com exames coletivos “prevenção de hipertensão, diabetes, obesidade, verminose, doenças de rins, digestivas, odontológicas, perda de visão e audição, contaminação de DST, equilíbrio mental e psicológico, etc.
As políticas públicas nas três esferas governamentais, até por vezes bem planejadas, muitas vezes não chegam a execução correta por desvios de pessoal técnico (alguns terceirizados sem compromisso com a causa) ou por desvios de verbas na corrupção e outros desmandos gerenciais, além da falta de monitoramento e controles que poderiam ser adotados e até com resultados publicados em prestação de contas em saites e portais de Internet, cuja exposição dos fatos tanto coibiriam as fraudes, (por que quem se vale de atitudes criminosas na esfera pública quer o anonimato), quanto valorizaria os resultados positivos alcançados em todas as regiões do país (destacando-se aquelas pessoas que merecem reconhecimento pelo bom exercício a serviço público).
As operadoras de seguros e planos de atendimento a saúde, estão perdendo muitas ações judiciais pelos desmandos provocados aos consumidores de seus serviços (que é o beneficiário).
Porém, não caminha a justiça na mesma via quando é para indenizar erros médicos permitindo descaradamente a impunidade de profissionais (que com boa ou ma fé) trazem grandes danos à suade das pessoas que lhes confiam a vida na busca de soluções para a sua saúde e passam a ser torturadas pelo descaso desde seus advogados que não denunciam as corrupções que ocorrem ao longo dos processos, e ao mesmo tempo quem recorrer em seus direitos de vítima passa a ser considerada por enriquecimento ilícito.
Pode isto, quando buscam o reconhecimento do descaso com que foram submetidas, e a sua dor com sequelas as vezes irreparáveis, ou seja, acaba a mesma justiça por incentivar a impunidade e a permitir o enriquecimento ilícito de profissionais protegidos pelos grupos corporativos e patrocínios de laboratórios, redes hospitalares, planos assistenciais, e outros interesses do submundo da área da saúde.
Uma forte rede de abusos e violações aos direitos da saúde dos cidadãos e das cidadãs brasileiras, que transcende a tortura, não tendo a pessoa vítima onde recorrer sozinha, pois tudo depende de procedimentos processuais de gente que não tem o mínimo sentimento humanitário e apenas pensam em resultados financeiros imediato. Quando se busca a solução internacional, novamente os “guardiões da incompetência e impunidade jurídica” se prevalecem, “gritam pelo transito em julgado” para a apelação, e por ai prosseguem 15 a 20 anos de abandono a vítima por erro médico, que se sobreviver a tanto descaso dos órgãos públicos e do judiciário, e órgãos institucionais responsáveis, que premiam a incompetência e a impunidade, poderá ver algum dinheirinho da causa pleiteada diante dos honorários de todos os outros que se locupletaram ao longo da historia de sua infeliz vida. Todavia com certeza, nenhum valor monetário e nenhum outro procedimento acabará por apagar a Dor, e o abandono moral a que foi submetido/a durante tanto tempo. E, também esta pessoa junto com milhares de outras não farão parte de estatística, pois até grandes estados da nação, não possuem estatística de indenização e comprovação de que fazem valer os danos materiais e morais de direito das vítimas, (o que aliás, deveria envergonhar qualquer governante e presidente de órgãos judiciais por permitir a tortura e a impunidade em relação a saúde das pessoas em sua jurisdição, ou em seu governo, e em seu país.
No Dia Mundial da Saúde, quiçá este texto chegue ao conhecimento de autoridades internacionais da Saúde (de outros órgãos que defendem os direitos humanos em respeito aos Tratados assinados), para encontrarem outras formas de proteger as cidadãs e aos cidadãos sem ter que esperar “o transito em julgado” (que muitas vezes só está a serviço da impunidade, e não de dedica na proteção das vitimas e muito menos na defesa dos direitos humanos). Principalmente, porque são as mulheres a maioria das vítimas em todos os tipos de abuso e violações da esfera pública e estrutural.
Com esta singela ponderação, entregamos para você a edição nº 110 do Jornal da Mulher Brasileira, com nosso fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Francisca, ou seja Chiquinha Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro a 17 de outubro de 1847 e morreu na mesma cidade em 28 de fevereiro de 1935.
Chiquinha merece nosso tributo nas comemorações do Centenário do Dia Internacional da Mulher, por sua performance vivida de tal forma pioneira que até mesmo supera algumas revelações da música brasileira atual, pois ela era compositora, além de pianista e regente.
Aos 11 anos de idade compôs sua primeira música, casou-se aos 16, aos 18 anos já era mãe de 4 filhos, e após a separação do marido, viveu a união conjugal com homem mais jovem que ela.
Soube enfrentar as barreiras de seu tempo e principalmente vencer os preconceitos e malevolência de quem dela tinha inveja e despeito, pois Chiquinha foi e será sempre a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Ela também lecionava piano para sustentar seus filhos e musicou aproximadamente 77 peças de teatro. Sua obra reúne composições nos mais variados gêneros: valsas, polcas, tangos, maxixes, lundus, fados, serenatas, músicas sacras, entre outras.
Era engajada politicamente e participou ativamente do movimento pela libertação dos escravos. “Sempre lutadora, levantou também bem alto a bandeira do direito autoral. Era a única mulher entre os 21 fundadores, em 1917, da SBAT (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais), que acompanharia de perto no seu dia-a-dia enquanto viveu.”
“Seu coração inquieto e ardente ainda tinha espaço para o amor. Também em 1899, já com 52 anos, une-se a João Batista, de apenas 16 anos, e o apresenta como filho, solução que julga suficiente para evitar maiores constrangimentos. Os que a conhecem, por admiração e amizade, fingem acreditar. Malgrado a diferença chocante de idade, foi uma união tão forte que duraria até seu falecimento, e mais além, já que Joãozinho jamais trairia a memória da "mãe" com revelações indiscretas.”
“Até falecer, em 28.02.1935, no Rio de Janeiro, com 87 anos, Chiquinha não sentiu esgotada a sua capacidade criativa. Maior vulto de compositora popular brasileira, Francisca Edwiges Neves Gonzaga contribuiu, inestimavelmente, para a formação do nosso nacionalismo musical e, tantas vezes pioneira, teve a coragem de viver, com intensidade e desassombro, tudo o que lhe ditava o coração de mulher adiante do seu tempo.”
Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte já conseguiram reduzir o número de mortes violentas após implantação de Políticas Públicas com a utilização dessa ciência.
“Frente ao clima de insegurança que assola o País, devido aos fatos que tomaram conta do noticiário no último mês, fica a dúvida por parte da sociedade e dos representantes do Poder, nas três esferas de governo, sobre como agir e a quê ou quem recorrer. Dessa forma, a homeopatia surge como uma terapia alternativa que pode auxiliar no tratamento, inclusive, de desvios de conduta e alcançar o equilíbrio emocional, a harmonia, bem como reduzir significativamente os índices de violência e criminalidade. Também pode destraumatizar e reharmonizar a população vítima da violência.
Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), possuem experiências exitosas e pioneiras na utilização da homeopatia para o combate a criminalidade. Na cidade de Santa Luzia, localizada a 27 km de Belo Horizonte o Poder municipal, por meio do Sistema único de Saúde (SUS) implantou desde 2002, uma Política Pública Municipal de terapias integrativas. A medida gerou - em 2009 - a redução de duas mortes violentas por dia, para dois casos ao mês. Ao todo já foram realizados cerca de 180 mil atendimentos em Santa Luzia - primeiro município do estado de Minas Gerais a apostar na homeopatia para a solução de problemas sociais.
De acordo com o professor e diretor da Associação dos Terapeutas Naturistas e Energéticos (ATENEMG), José Alberto Moreno, sem medidas inovadoras a violência se torna um problema capaz de contaminar outros campos da sociedade. “Para a redução da violência em grandes cidades como o Rio de janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, aonde mortes nas favelas, nos estádios e nas estradas são freqüentes, a utilização da homeopatia pode ajudar. Dessa forma o Brasil se tornaria um modelo de País organizado, pacífico e sem violência”, explica.
Moreno alerta que, apesar de não apresentar contra indicação, a homeopatia deve ser utilizada sob orientação de um profissional da área. Maiores informações sobre a “Ciência da Homeopatia” podem ser obtidas no site http://www.homeopatias.com.
Também quem desejar conhecer a homeopatia a UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA oferece cursos de homeopatia em Belo Horizonte, Ipatinga, Governador Valadares, Uberaba, Juiz de Fora, Abaeté e Divinópolis Rio, São Paulo, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba.”
“A 3ª Câmara Criminal do TJ de Santa Catarina reformou sentença da comarca de Curitibanos, que havia julgado extinta a punibilidade de um marido acusado de agredir a esposa, após esta afirmar não ter mais interesse em representar criminalmente contra o ex-companheiro.
A câmara entendeu que o recurso interposto pelo MP merecia prosperar, porque o crime pelo qual o marido foi indiciado é de ação penal pública incondicionada, conforme previsto na Lei Maria da Penha.
Em 1º grau, o caso foi tratado com base na Lei dos Juizados Especiais Criminais, que considera que delitos de lesão corporal leve e culposa devem ser entendidos como de ação penal pública condicionada à representação.
"Cuida-se de uma nova forma de lesão qualificada, cuja finalidade seria atingir os variados e, infelizmente, numerosos casos de lesões corporais praticadas no recanto do lar, entre integrantes de uma mesma vida familiar, onde deveria imperar a paz e jamais a agressão", distinguiu o desembargador Alexandre d’Ivanenko, relator do recurso.”
Com a decisão, unânime, o marido voltará a responder ao processo no 1º grau de jurisdição. (Proc. n. 2010.052442-2 - com informações do TJ-SC)
“Duas lésbicas estão exigindo uma pensão alimentar de um alemão que doou o esperma com que puderam conceber um filho.
Klaus Schröder, um professor de 52 anos, residente no sudoeste da Alemanha, fez uma doação de esperma há cinco anos para um casal de lésbicas que colocou um anúncio num jornal. As duas mulheres se comprometeram a não exigir compensações financeiras para o futuro filho. As informações são da revista "Der Spiegel".
Depois do nascimento, Klaus Schröder, que não tinha filhos, passou a visitar frequentemente o pequeno David. As mães reclamam agora uma pensão alimentar para seu filho de quase quatro anos.
O direito alemão, segundo a revista, estipula que um pai deve assumir as necessidades de sua prole se não houve dúvidas sobre a paternidade, como é o caso.
A única exceção se dá quando o casal adota legalmente a criança; dessa forma, o pai biológico fica isento de assumir os gastos.”
Só o ensino técnico conta com mais professores do sexo masculino
“As mulheres compõem 81,5% do total de professores da Educação Básica do País. Em todos os níveis de ensino dessa etapa, com exceção da Educação Profissional, elas são maioria lecionando. De acordo com dados da Sinopse do Professor da Educação Básica, divulgada pelo Ministério da Educação no fim de 2010, existem quase 2 milhões de professores, dos quais mais de 1,6 milhão são do sexo feminino.” (...)
“As mulheres estão em maior proporção nos anos iniciais da Educação de uma criança. Conforme as etapas de ensino vão avançando, mais homens passam a lecionar. Isso acontece, segundo Magda, sobretudo porque, no decorrer do ensino formal, diminui a associação do magistério com uma função essencialmente feminina e os salários também se elevam.”
A presidenta Dilma Rousseff reafirmou recentemente a meta de o Brasil atingir o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de países desenvolvidos.
“Em sua coluna semanal, publicada em jornais, ela defendeu programas iniciados no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas disse que "ainda há uma longa estrada a ser percorrida" em matéria de ensino.
O Ideb foi criado em 2007 e reflete, em uma escala de zero a dez, a "nota" média de desempenho dos alunos em língua portuguesa e matemática. O último resultado do Brasil registrou 4,6 pontos no índice para os cinco anos iniciais do ensino fundamental; 4 para os anos finais; e 3,6 para o ensino médio. A meta é atingir médias de cerca de 6 pontos.
Dilma destacou o programa UAB (Universidade Aberta do Brasil), em que universidades oferecem cursos superiores à distância, de preferência para formação de professores. ela citou também o Programa Banda Larga nas Escolas e previu que todas as escolas públicas do país serão atendidas até dezembro.
Na coluna, a presidente responde a perguntas de três eleitores. À autônoma Meire Alves, de Cuiabá (MT), Dilma afirmou que uma das prioridades do seu governo é avançar na qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS).
- Vamos investir fortemente na rede de urgência e emergência, que será reformada, reequipada e ampliada. A busca pelo atendimento humanizado e de qualidade será constante.
A terceira pergunta respondida pela presidente tratava de empregos para pessoas com mais de 40 anos. Dilma citou dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontam maior participação dessa faixa de idade no total de pessoas ocupadas no país (44,4% em 2010).
Dilma aconselhou os desempregados a procurarem cursos de qualificação oferecidos pelo governo e escolas técnicas.
- As chances aumentam muito, porque os cursos levam em conta as necessidades do mercado local.”
Decisão do Tribunal Estadual vale para alunos da rede municipal; Prefeitura diz que poucos procuram serviço.
“O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) determinou que a prefeitura da capital mantenha abertas durante todo o ano todas as creches e pré-escolas municipais, sem fechamento para férias ou recesso. A Câmara Especial do TJ-SP manteve a sentença do juiz Antônio Carlos Alves Braga Júnior, da Vara da Infância e Juventude, em decisão que deve beneficiar cerca de 150 mil crianças.
A ação foi movida pela Defensoria Pública, sob o argumento de que as creches constituem serviço público essencial, não apenas relacionado à educação, mas também à assistência social, motivo pelo qual não pode sofrer interrupções. “Sem o serviço de creches, as crianças privam suas mães de trabalhar e ganhar dinheiro para atender às necessidades básicas da família”, diz Pedro Giberti, Defensor Público que defendeu o posicionamento na sessão de julgamento.” (...)
“A secretaria municipal de Educação de São Paulo informa que já adota plantão de férias nas creches desde 2008 e sempre registrou pouco movimento nesse período. Segundo a pasta, em 2010, foram oferecidas à população 6,5 mil vagas, mas a média diária de atendimentos em janeiro foi de apenas 320 crianças por dia.
Além disso, a época de baixo movimento é aproveitada para manutenções e dedetizações nas unidades e concessão de férias para a maioria dos funcionários, o que facilita a organização escolar ao longo do ano. Sobre a decisão judicial, a Prefeitura ainda não foi notificada.”
“Uma trabalhadora que engravidou durante o aviso prévio deverá receber indenização referente ao período de estabilidade a que teria direito. A decisão é da 10ª Turma do TRT-4, que deu provimento ao recurso da reclamante contra decisão do primeiro grau.
A juíza Patrícia Dornelles Peressutti, atuando na 7ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, julgou improcedente o pedido. A magistrada justificou que a concepção ocorreu durante o aviso-prévio indenizado (aquele em que a pessoa não trabalha os 30 dias do aviso prévio, mas recebe pelo período), e que, mesmo assim, a gestação no aviso-prévio não dá direito à garantia de emprego.
Contudo, no entendimento da 10ª Turma do TRT, para garantir estabilidade, a gravidez não precisa ser confirmada, obrigatoriamente, antes da rescisão contratual. Pode ocorrer no curso do aviso-prévio, ainda que indenizado, o qual se integra ao tempo de serviço para todos os efeitos legais.
Conforme o relator do acórdão, desembargador Milton Varela Dutra, salvo disposição contratual ou coletiva mais benéfica, a garantia à gestante é projetada por força constitucional a até cinco meses após o parto, uma vez confirmada a existência de gravidez no curso do contrato de trabalho.
Os desembargadores levaram em consideração vários exames médicos que comprovam que a concepção aconteceu durante o aviso prévio ou até mesmo no período de efetiva prestação de trabalho pela reclamante. Por isso, consideraram inválida a despedida sem justa causa. Mas, como na data do julgamento o período de estabilidade já havia terminado, os magistrados rejeitaram o pedido de reintegração no emprego. A trabalhadora deverá receber o pagamento dos salários, desde o ajuizamento da ação até cinco meses após o parto, bem como das férias com 1/3, 13º salário e FGTS com 40% referentes ao mesmo período.”
Ainda não há trânsito em julgado.
Atuam em nome da autora os advogados Marcelo Santana Maciel e Tanara Morais Willers. (Proc. n. 0000022-55.2010.5.04.0007 – com informações do TRT-4)
“A Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do Projeto Diversidade Sexual na Escola, vinculado ao Programa Papo Cabeça, realiza, nos dias 30 e 31 de março e 01 de abril de 2011, a segunda edição do Seminário Educação, Sexualidade Gênero e Diversidade. Desta vez o evento será voltado exclusivamente a representantes de secretarias de educação, de programas e projetos governamentais e membros de organizações da sociedade civil que trabalham no campo da diversidade, direitos humanos, direitos sexuais, sexualidade e gênero.
A idéia do evento é articular o setor público e a sociedade civil organizada para reforçar e construir políticas públicas e ações sociais que promovam o reconhecimento da diversidade, da igualdade e da diferença no que diz respeito à sexualidade e ao gênero.
O objetivo é que seminário se torne um espaço de troca e de aprendizado, tanto para as organizações sociais e para os gestores públicos, quanto para a própria universidade. A programação vai contar com espaços de formação, debate e articulação, onde serão discutidos temas como discriminação, violência, sexismo e heteronormatividade, currículo e práticas pedagógicas, legislação e políticas públicas.”
Inscrições até 21 de fevereiro de 2011 no endereço: http://www.diversidade.papocabeca.me.ufrj.br/
Dia Internacional do Beijo, 13 de abril, foi criado em 1982.
“O Ministério da Saúde alertou para o risco de contrair doenças, sobretudo sífilis, por meio do beijo na boca durante o Carnaval. O ministério destacou que a sífilis é mais conhecida como uma doença sexualmente transmissível (DST), mas que também pode ser transmitida pela saliva, por causa de pequenas feridas na boca. A transmissão da sífilis pelo beijo depende da fase da doença, já que a ferida aparece apenas em um segundo momento. A ferida nem sempre está na parte de fora dos lábios, o que prejudica a identificação de pessoas infectadas. O ministério lembrou também que, caso as feridas estejam localizadas no pênis ou na vagina, a sífilis pode ser transmitida por meio de relação sexual sem camisinha. Dados do ministério indicam que, a cada ano, são registrados quase 1 milhão de novos casos de sífilis no Brasil. A doença pode matar.”
“A mononucleose, popularmente conhecida como Doença do Beijo, tem sintomas parecidos com os da gripe, mas não possui sintomas respiratórios, vacina ou tratamento antiviral específico. Só um exame aprofundado pode diagnosticá-la.
Nos últimos tempos, sucessos como "Já sei namorar", interpretado pelos Tribalistas, e "Ela só pensa em beijar", gravado por MC Leozinho, ficaram na boca do povo, ilustrando uma realidade cada vez mais forte entre os jovens brasileiros: eles gostam muito de beijar. Que beijar é bom, ninguém discute. Mas é preciso ficar alerta, já que algumas doenças podem ser transmitidas pelo beijo. Uma delas, muito comum, mas pouco conhecida, é a monucleose.
A Doença do Beijo, como é conhecida popularmente, é uma síndrome infecciosa que acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos. Ela é causada pelo vírus Epstein-Barr, que atua sobre os linfócitos do organismo. "A doença é freqüentemente confundida com a gripe, por apresentar sintomas como febre alta, odinofagia (dor durante a deglutição dos alimentos), tosse, artralgias (dor nas articulações), cansaço, falta de apetite, dor de cabeça, calafrios, desconforto abdominal, vômitos e dores musculares. A mononucleose, no entanto, não apresenta sintomas respiratórios", explica a patologista Flávia Segatto, do Pasteur/Diagnósticos da América.
Cerca de 60% da população adulta tem exame que comprova a infecção prévia, mas a maioria desconhece. "A mononucleose é conhecida como Doença do Beijo não apenas por ser transmitida ao beijar, mas também pelo fato das amídalas ficarem muito hipertrofiadas e quase se tocarem", explica o infectologista Jaime Rocha, também do corpo clínico do Pasteur/Diagnósticos da América.
Enquanto a gripe possui vacina e tem tratamento antiviral específico, o mesmo não ocorre com a mononucleose. A infecção é controlada pelo próprio organismo depois de duas semanas, mas nesse período pode ser transmitida. "O paciente recupera-se espontaneamente, porém uma pequena proporção de doentes necessita de meses. Sendo autolimitada, é uma doença que pode passar sem diagnóstico confirmado caso o paciente não procure serviço médico adequado e faça os exames corretamente", explica Dra. Flávia.
Os efeitos da doença são combatidos com analgésicos e antitérmicos. Como não existe tratamento ou vacinas específicos, não há uma proteção efetiva contra o vírus. Por isso, na época do carnaval ou após grandes eventos, é possível notar um aumento de casos da doença. "A eliminação do vírus ocorre principalmente pela saliva do paciente sintomático, mas mesmo pacientes completamente assintomáticos podem ser fonte de contágio", lembra Dr. Jaime.”
“Os beijoqueiros devem ter cautela durante o ano todo. O beijo na boca pode transmitir várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis.
Além do carinho, do afeto e das emoções compartilhadas durante o beijo na boca, as pessoas trocam saliva (fluido formado por 99% de água e que contém amilase, enzima digestiva que decompõe o amido contido nos alimentos), sais minerais e uma gama de microrganismos, muitos deles causadores de doenças.
Feridas nos lábios, mau hálito, dentes mal cuidados e sangramento gengival (gengivite) são indicativos de maus cuidados com a higiene bucal; são situações que indicam que o beijo deve ser evitado. Por mobilizar cerca de 30 músculos da face, um beijo caloroso pode consumir de três a cinco calorias e faz o coração bater mais rápido, podendo chegar a 150 batimentos por minuto; ativa a circulação sanguínea, aumenta a oxigenação nas células, estimula a produção de hormônios como ocitocina (produzida no hipotálamo e armazenada na glândula hipófise, também responsável pela sensação de confiança, calma e bem-estar) e serotonina (secretado por certas células do tubo digestivo e no tecido cerebral).
É claro que, dado com carinho, afeto e paixão, o beijo acalma, relaxa e combate o estresse. No entanto o hábito de “ficar”, de beijar várias pessoas, geralmente desconhecidas, em uma mesma noite, não é nada higiênico, pois, além de bactérias, o beijo também pode transmitir vírus causadores de doenças.
Cuidar da saúde bucal reflete na saúde como um todo. Não se trata apenas de uma mera informação. Acima de tudo, é uma questão de saúde pública (pois todos têm o direito de cuidar de sua saúde). Os cuidados da saúde bucal também devem fazer parte da educação escolar.
Após a limpeza da boca, da língua, dos dentes e da gengiva, deve-se mascar um pedaço pequeno de gengibre (Zingiber officinale, que apresenta propriedades anti-inflamatórias e digestivas) e um cravo-da-índia (Syzygium aromaticum, poderoso antisséptico, bastante utilizado na Odontologia) durante cinco minutos. Logo após, jogar fora e fazer um bochecho com água fria. O odor do cravo com o gengibre é agradável, o que ajuda a liberar serotonina, neurotransmissor responsável pelo bem-estar e prazer.
A Echinacea purpurea (equinácea) e a Uncaria tomentosa (unha-de-gato) têm demonstrado ser muito efetivas no combate do herpes. Num estudo envolvendo 500 pacientes tratados com equinácea, houve 100% de melhora do quadro.
Na época do Carnaval, as pessoas aproveitam para festejar, se divertir e sair da rotina.
“Para que esses dias de festa sejam aproveitados de maneira segura, os foliões devem tomar alguns cuidados, não apenas com o excesso de bebida alcoólica ou a proteção na hora do sexo, mas também com beijos na boca de muitas pessoas.
Existem muitas doenças que podem ser transmitidas através da saliva, como tuberculose, rubéola, caxumba, sarampo, catapora e meningite. Nesses casos, as doenças são mais fáceis de detectar e diagnosticar. Logo, a pessoa geralmente já sabe que está doente e evita contato com os outros.
Já algumas outras doenças possuem sintomas que podem ser confundidos com complicações simples, o que faz com que muitas pessoas possam ser portadoras de algum vírus sem ter conhecimento disso. Algumas delas são:
Alguns dos sintomas são febre alta, dor de cabeça, inchaço no baço, aumento de gânglios no pescoço e nas axilas, mal-estar e fadiga. É causada pelo vírus chamado Epstein-Barr, da família Herpesviridae, e se manifesta entre trinta e cinqüenta dias após o contato com ele.
Em casos raros, pode causar a ruptura do baço (pois ele fica muito sensível).
Por apresentar sintomas que podem ser confundidos com outros tipos de doenças, por isso o ideal é ir ao médico em qualquer caso de suspeita e realizar os exames sanguíneos necessários para detectar a doença o mais rápido possível.
Apresenta sintomas parecidos com os da mononucleose (mas se a pessoa não estiver com o sistema imunológico em baixa, a infecção também pode ser assintomática.), mas em casos mais graves, pode comprometer o sistema digestivo, o sistema nervoso central e a retina de algumas pessoas.
Pode ser transmitido de diversas outras maneiras além da saliva, como por exemplo, via respiratória (tosse, espirro, fala e afins), relação sexual sem proteção ou transfusão de sangue.
É da família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e herpes zoster.
No início, surge uma pequena coceira em alguma região próxima a boca. Em seguida, aparecem pequenas bolhas agrupadas. O rompimento dessas bolhas libera um líquido cheio de vírus, e por isso é a fase mais perigosa, pois o contágio de quem entrar em contato com a pessoa contaminada se torna mais fácil.
Após o contágio, o vírus estará sempre presente no corpo de quem o possui, por isso, o ideal é sempre procurar um médico para orientar as formas de evitar o aparecimento das desagradáveis bolhas. Algumas dicas são evitar muita exposição ao sol e fadiga física e mental.”
“A principal via de transmissão é a sexual. Não se pode afirmar categoricamente que seja a exclusiva, mas ninguém duvida de que seja a predominante. Existe também a possibilidade de transmissão vertical, ou seja, a transmissão da mãe para o feto durante a gravidez ou da mãe para o recém-nascido através do canal de parto, o que justificaria a eventual contaminação das cordas vocais da criança no futuro.
Não se descartam, ainda, a auto-inoculação – a própria pessoa contamina seus genitais quando manipula lesões localizadas em outras regiões do corpo - e a inoculação através de toalhas ou objetos alheios que poderiam albergar o vírus e infectar quem os usasse inadequadamente.
Podem, uma vez que as mucosas são muito suscetíveis à contaminação. Estudos epidemiológicos reconhecem que o papilomavírus humano (HPV) constitui um grupo formado por mais de 100 subtipos diferentes. Alguns contaminam com facilidade a pele, as mãos, os pés. Outros contaminam preferencialmente as mucosas, por isso o ginecologista deve estar atento à parte oral das pacientes, porque sexo oral pode transmitir o HPV.”
(09.03.11)
Uma aula prática de sexo protagonizada por um casal que utilizou um vibrador diante de um auditório cheio de alunos gerou polêmica na Universidade Northwestern de Chicago, EUA.
A polêmica sessão de sexo ao vivo impulsionada pelo professor de psicologia J. Michael Bailey em sua turma de sexualidade humana levou a universidade a anunciar que abriu uma investigação sobre o docente e seus métodos.
A aula foi dada quando Bailey convidou seus alunos para ficar após o horário para presenciar uma demonstração prática opcional sobre o orgasmo feminino em um contexto de masoquismo, fetichismo e dominação.
Com mais de 100 estudantes no auditório, uma voluntária tirou a roupa, se enrolou em uma toalha e permitiu que seu namorado utilizasse um vibrador para que ela atingisse o orgasmo.
Faith Kroll, a aluna de 25 anos que protagonizou a demonstração, se disse feliz por ter realizado a experiência, que durou cerca de três minutos.
O professor se mostrou revoltado pelo fato de os membros da faculdade, pais de alunos e meios de comunicação terem se referido à sua aula como um escândalo.
Bailey também enfrenta a acusação de outro professor da faculdade que assegurou que o denunciará pelo que considera uma "grave violação" do código de ética. (Com informações da EFE)
Criei um blog que trata de assuntos relacionados a psicologia e adolescência.
Os temas são diversos, procurei utilizar uma linguagem menos técnica e dirigido a pais, adolescentes, educadores e outros profissionais.
O link é: http://www.psicologiaejuventude.blogspot.com/
Se vocês se interessarem, repassem aos seus amigos.
Um abraço