Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 112 - de 15 de Maio de 2011 a 14 de Junho de 2011

Olá Leitores!

“O compromisso da educação com o futuro do mundo”

Cumpre-nos cumprimentar a presidência, diretoria e membros da APROFEM - SINDICATO DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO pelo tema abordado em recente realização do 14° Congresso Anual da APROFEM 2011, nos dia5 e 6 de maio no Palácio de Convenções Anhembi, em São Paulo.

O tema: “O COMPROMISSO DA EDUCAÇÃO COM O FUTURO DO MUNDO”

Contou com uma programação de orquestras e companhias de dança em meio aos importantes conferencistas:

Dr. Alexandre Schneider - Secretário Municipal de Educação; Dr. Gabriel Chalita - Deputado Federal; Dr. Waldemar Magaldi - Psicólogo junguiano; Dr. Cesar Callegari - Conselheiro membro da CEB do Conselho Nacional de Educação; Dr. Rodolfo Konder - Jornalista, escritor, professor universitário e membro do Conselho Municipal de Educação da Capital; Dr. Nabil Onaissi - Jornalista especialista em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável e professor universitário.

As abordagens feitas nas palestras: “Educação para o Desenvolvimento Sustentável: rasgando as velhas cartilhas da Educação Ambiental” do palestrante: Prof. Nabil Onaiss, e, a “Educação: agente transformador para a integração do contemporâneo com o moderno” do palestrante: Dr. Waldemar Magaldi Filho, apontaram os novos enfoques para uma nova educação que precisará inserir as crianças e jovens junto ao mundo que tanto evolui e requer muitos aprimoramentos.

Sem dúvida, é preciso reconhecer que além de bons programas de ensino, professores bem intencionados e atualizados, há a necessidade da participação de pais, mães e responsáveis visando as mesmas metas, para que a educação seja de acordo com as transformações, sociais, culturais e cientificas que o contemporâneo já exige, e que tenha planos e metas para futuros próximos e a mais longo prazo, a fim de desfrutarmos a realidade do Brasil inserido junto as lideranças e potências em todos os contextos mundiais. E, disto tudo depende das políticas públicas, e dos educadores e responsáveis que tenham como visão única “O COMPROMISSO DA EDUCAÇÃO COM O FUTURO DO MUNDO”.

Com este nosso reconhecimento e cumprimentos, entregamos para você as notícias e pesquisas desta edição do Jornal da Mulher Brasileira, com fraternal abraço de Elisabeth mariano e equipe.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Atualize-se na formação continuada para educadores

Inscreva-se nos cursos do CPP - Instituto Sud Menucci, em São Paulo

De relevante importância e frequência nos cursos de formação continuada para educadores destaca-se o Curso Preparatório para o Concurso Municipal, que iniciou em 9 de março e está sendo ministrado aos sábados e domingos com 2 (duas) turmas repletas.

Estão abertas as inscrições para:

Estão sendo programados novos cursos para o 2º semestre.

Informações na sede do Instituto Sud Menucci, rua Joaquim Távora, n° 756, Vila Mariana, São Paulo (próximo metro Ana Rosa) ou pelo e-mail instituto@cpp.org.br

II Congresso Brasileiro de Matematica SINPRO/SP - Educação

De 25 a 28 de agosto de 2011

“O Congresso Brasileiro de Matemática, promovido pelo SINPRO-SP, terá ênfase nas questões do ensino da disciplina. Durante o evento, especialistas e pesquisadores que têm como objeto de estudos os desafios do aprendizado da Matemática em todos os níveis, apresentarão os resultados de suas reflexões submetendo-os à discussão com seus colegas. Também serão apresentados relatos de pesquisa e comunicações científicas. O Congresso é parte do conjunto das atividades que o Sindicato desenvolve além do seu compromisso de entidade representativa da nossa categoria: aproximar ainda mais a investigação acadêmica do cotidiano dos professores como um dos instrumentos que asseguram a dignidade do nosso trabalho.”

Informações e inscrições: http://www.sinprosp.org.br/

Palestra discute desafios do ensino de química, com foco na nanotecnologia

A Nanotecnologia - seus fundamentos, aplicações e oportunidades - será tema da palestra que o professor e pesquisador Oswaldo Luiz Alves, do Instituto de Química da UNICAMP, fará no auditório do SINPRO-SP no dia 19 de maio, a partir das 14h. Inscreva-se aqui: http://www.sinprosp.org.br/

2º Encontro de Formação em Arte Contemporânea

O Educativo da Bienal de São Paulo realiza o segundo encontro de formação em arte contemporânea em parceria com o SINPRO-SP, no próximo dia 17 de maio, às 14h, no auditório do Sindicato. Inscrições abertas: http://www.sinprosp.org.br/

Corpo, constituição e saúde como estímulo à aprendizagem significativa

19, 26 de maio; 2, 9 de junho, das 19h às 22h

Inteligências Múltiplas: 25 de maio, das 19h às 22h

Inscrições abertas: http://www.sinprosp.org.br/

Congresso: Ludodiagnóstico – observação clínica.

PSICOTERAPIA BREVE INFANTIL - Nos dias 15 a 17 de setembro, em São Paulo

“O tema abordará a utilização da observação clínica e do ludodiagnóstico como instrumentos fundamentais no processo psicodiagnóstico de crianças, a partir de um referencial que considera sua contextualização familiar, cultural e histórica e seu processo de desenvolvimento. Parte-se de um referencial psicodinâmico, levando em conta a transmissão psíquica inter e transgeracional.

O objetivo é obter uma compreensão clínica da criança e de seu contexto familiar em um processo o mais ágil possível, para que possa ser utilizado também em contextos institucionais e no atendimento a parcelas mais amplas da população.

Essa compreensão visa também, quando for pertinente, possibilitar a avaliação de indicação para processos breves de intervenção psicoterapêutica, e subsidiar seu planejamento. A proposta será ilustrada com a apresentação de casos clínicos.”

Para enviar seu Trabalho Científico para este Congresso (Oral ou Pôster), ou inscrever-se, ou mais informações confira no site: http://www.eppa.com.br/congresso/ludodiagnostico_2011/home.htm

Pianista Eny da Rocha, 17 de maio, Centro Cultural de São Paulo

A Profª Eny da Rocha, uma das maiores pianistas brasileiras de renome internacional, natural da Cidade de São Paulo, estará em 17 de maio, às 12,30 horas no Centro Cultural de São Paulo, Sala Adoniran Barbosa (Rua Vergueiro, 1.000), em São Paulo. A entrada é franca, sendo que os ingressos podem ser retirados uma hora antes do recital.

A Profª Eny da Rocha apresentou-se inúmeras vezes em recitais e como solista de orquestra no Brasil, Argentina, Estados Unidos, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Alemanha, Áustria, República Tcheca e Inglaterra.

Ministra Master Classes e cursos particulares em São Paulo, EUA e Europa.

Eny da Rocha dedica-se há mais de 20 anos a trabalhos voluntários, tendo realizado vários concertos beneficentes no Brasil, EUA e Europa. Pertence ao Clube Soroptimista Internacional de São Paulo, onde foi presidente por 4 anos. É Diretora Cultural do Movimento das Mulheres da Verdade, Presidente da Associazione Culturale dei Mantovani in Brasile e Diretora Cultural da Associazione Lombardi in Brasile, com a finalidade de estreitar os elos entre o Brasil e a Itália.”

(Fonte: assessoria)

Manifestação de Direitos Humanos por Dom Maurício José Araújo de Andrade Bispo Primaz - Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

Brasília, 11 de maio de 2011.

Comprometidos com a Dignidade Humana

"... o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com teu Deus." Miqueias 6. 8.

“Recebemos com serenidade a recente decisão unânime do STF sobre o reconhecimento jurídico das uniões estáveis de pessoas homoafetivas. Tal aprovação representa um importante avanço em nossa sociedade na busca pela superação de todas as formas de preconceito e um aperfeiçoamento no conceito de igualdade e cidadania numa sociedade marcada pela pluralidade, mas também por profundas desigualdades e discriminações;

- Nosso reconhecimento é feito com base em sólida tradição de defesa da separação entre igreja e estado (e entre religiões e estado), que não significa a sujeição de um campo ao outro, nem a substituição de um pelo outro, mas a necessária junção da autonomia institucional e legal com a liberdade de expressão e o pluralismo. Ou seja, a IEAB sente-se perfeitamente à vontade para expressar sua posição porque sua prática a recomenda e porque entende que o estado deve ser continuamente acompanhado em suas decisões, em qualquer esfera de poder, aprovando-o ou questionando-o em suas ações;

- A decisão do STF levanta sérios desafios a todos os cristãos de todas as igrejas, pois requer abertura para reconhecer que as relações homoafetivas são parte do jeito de ser da sociedade e do próprio ser humano. A partir de agora, os direitos desse grupo tornaram-se iguais aos de todas as outras pessoas. Reconhecemos que há ainda muito que fazer nesse campo, pastoral e socialmente, para afirmar a dignidade da pessoa humana e seus direitos. Sabemos que um profundo e longo debate deve acontecer na sociedade brasileira a este respeito, e a IEAB não está isenta de nele participar, com profunda seriedade e compromisso de entender as implicações do evangelho de Jesus Cristo em nosso tempo e lugar;

- Reconhecemos que tal decisão é resposta à prece que sempre fazemos em nossos ritos de Oração Matutina/Vespertina: "Ó Senhor, que nos governas... ao teu misericordioso cuidado encomendamos nossa Pátria... concede a todas as Autoridades, sabedoria e força para conhecer e praticar a tua vontade. Enche-os de amor à verdade e à justiça..." (Livro de Oração Comum, pg. 38). Assim, afirmamos nosso compromisso pastoral para com essas pessoas. Cremos que a promessa declarada no rito do batismo: "És de Cristo para sempre!" (Livro de Oração Comum pag. 169) repousa sobre todos nós e, portanto, não nos cabe decidir quem pertence ou não a Deus.

- Neste momento de mudança, reafirmamos nosso compromisso de ser uma Igreja que Acolhe e Serve, reconhecendo o sensus fidelium declarado na última CONFELIDER: defender os Direitos Humanos e o Direito à Cidadania plena. Entendemos que esse compromisso é decorrência dos votos que fazemos perante o altar em nossa confirmação: "Defenderás a justiça e a paz para todos, respeitando a dignidade de todo ser humano" (Livro de Oração Comum pg 179);

- Louvamos a Deus pelos avanços conquistados, entendendo que fazem parte da sutil e gradativa inspiração do Espírito Santo para transformar nossa sociedade. Conclamamos todos os anglicanos e as anglicanas a acolher as pessoas que nos buscam, a orar por elas e acompanhá-las pastoralmente, entendendo que a Igreja é um edifício ainda em construção e que a totalidade de sua membresia só é conhecida pelo próprio Cristo, Senhor da Igreja.”

- No amor inclusivo de Jesus Cristo, nosso Senhor e Rei e supremo juiz dos vivos e mortos,

Dom Maurício José Araújo de Andrade

Bispo Primaz Igreja Episcopal Anglicana do Brasil

Mensagem enviada por: aliancanacionallgbt@yahoogrupos.com.br

Pronunciamento da Sra. Navy Pillay, Comissária de Direitos Humanos da ONU

Enviado para Toni Reis

Estimados/Estimadas,

Apraz-nos encaminhar relevante pronunciamento da Sra.. Navy Pillay, Comissária de Direitos Humanos das NN.UU. por ocasião do Dia Internacional Contra a Homofobia. (legendas em português)

ACESSE ESTE LINK:

http://onu.org.br/no-brasil-250-pessoas-foram-assassinadas-em-ataques-homofobicos-ou-transfobicos-em-2010-alerta-alta-comissaria-de-direitos-humanos-da-onu/

Atenciosamente, Pedro Chequer

Coordenador do UNAIDS no Brasil - http://www.unaids.org

O perverso ciclo da violência doméstica contra a mulher... Afronta a dignidade de todos nós

(*) José Barroso Filho*

Marilena Chauí define que ocorre violência toda vez que uma pessoa trata a outra como um objeto.

Podemos fazer uma classificação:

- Violência Física. Acontece quando através da força física, uma pessoa causa ou tenta causar dano não acidental à outra, das mais diversas formas: tapas, empurrões, socos, mordidas, chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento, lesões por armas ou objetos, obriga a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, álcool, drogas ou outras substâncias, inclusive alimentos.

- Violência Psicológica. A violência psicológica é bastante ampla e é entendida ainda como toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui: insultos constantes, humilhação, desvalorização, chantagem, isolamento de amigos e familiares, ridicularização, rechaço, manipulação afetiva, exploração, negligência (atos de omissão a cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros), ameaças, privação arbitrária da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar, cuidar da aparência pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar, etc), confinamento doméstico, críticas pelo desempenho sexual, omissão de carinho e negar atenção e supervisão.

- Violência Sexual. Para o MINISTÉRIO DA SAÚDE (2002) a violência sexual constitui-se em toda ação na qual uma pessoa em relação de poder e através da força física, coerção ou intimidação psicológica, obriga uma outra ao ato sexual contra a sua vontade, ou que a exponha em interações sexuais que propiciam sua vitimização, da qual o agressor tenta obter gratificação. A violência sexual ocorre em uma variedade de situações como estupro, sexo forçado no casamento, abuso sexual infantil, abuso incestuoso e assédio sexual.

- Violência econômica ou financeira. Engloba-se nesta definição todos os atos destrutivos ou omissões do(a) agressor (a) que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Incluindo: roubo, destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros), recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar, uso dos recursos econômicos de pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindo-a de gerir seus próprios recursos e deixando- a sem provimentos e cuidados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).

Nossa sociedade está construída sob uma ordem social que continua patriarcal.

Os homens dominam o espaço público, sem perderem a dimensão e o controle do espaço doméstico, por isso a necessidade de mudar o estado das coisas, tentar romper com este modo a que as mulheres foram condicionadas, a ocuparem um espaço bem mais limitado do que o homem.

Neste contexto, assevera a Juíza Andréa Pachá - Conselheira do Conselho Nacional de Justiça: "a violência de gênero se mantém. Ela não discrimina classe social, grau de escolaridade, renda ou idade. É uma violência silenciosa, que afronta a dignidade individual e corrói os valores e a estrutura das famílias".

A Assembleia Geral das Nações Unidas, adotou em dezembro de 1993, a Declaração sobre a Eliminação da Violência Contra a Mulher, como o primeiro documento internacional de direitos humanos que trata exclusivamente sobre a violência contra a mulher. Nesta declaração afirma-se que a violência contra a mulher infringe, e por sua vez deteriora ou anula, o aproveitamento da mulher de seus direitos humanos e liberdades fundamentais e as Nações se preocupam pela demora e falta de proteção e promoção de seus direitos e liberdade com relação à violência contra a mulher.

Em especial, precisamos entender que a violência doméstica acontece dentro de um ciclo e acaba estabelecendo um tipo de vínculo especial entre o agressor e a vítima.

A primeira relação que se estabelece é de confiança. O companheiro ou marido traz para ela aspectos positivos e ela projeta nessa pessoa perspectivas de vida relacionamento de mais longo prazo com ele. Constata-se que a primeira violência nunca acontece no primeiro dia, no primeiro encontro.

Há uma dificuldade de comunicação, pois a primeira agressão rompe uma relação de confiança atingindo uma relação que era satisfatória.

Muitas mulheres chegam a se perguntar: O que fizeram de errado?

A violência inicial desorienta a mulher e ela tende a apresentar sintomas de depressão e ansiedade.

Isolada neste processo, a mulher culpa-se pela situação, entra em um processo de resistência passiva e se habitua a conviver com aquele tipo de situação.

A vítima passa a assumir o modelo mental do seu agressor. É quando ela passa a pensar que ele está certo e ela está errada, mas com o objetivo de garantir a integridade psicológica e adaptar-se à situação.

Nesse momento, ocorre o que chamamos de identificação com o agressor.

Esta relação é somatizada pela mulher. É a chamada "Síndrome da Mulher Espancada" "battering syndrome", na qual a violência é acompanhada do aumento de sintomas clínicos em geral e problemas emocionais com sofrimento duradouro. Embora sofra, por falta de opção e atenção do Poder Público, a mulher continua convivendo com o agressor e perpetuando a vitmização.

Observa-se a similitude com a denominada "Síndrome de Estocolmo", quando a vítima se identifica com o seqüestrador. Este passa a ser o seu ponto de referência e segurança, e a ameaça fica ligada ao exterior.

Na medida em que essa mulher fica isolada, sem alguém que possa ajudá-la a entender o que está acontecendo nem garantir-lhe a segurança de que precisa, ela passa a se adaptar a essa situação, para manter um bom relacionamento com o agressor. Tal é a desesperança que busca segurança no próprio agressor.

A mulher passa a desenvolver grande dependência do agressor, idealização do agressor e defesa das razões do agressor.

Estes sinais associados aos sentimentos preponderantes de tristeza, raiva e desesperança, sugerem a presença da "síndrome da mulher espancada", cuja principal característica é a desesperança apreendida.

A maioria das mulheres têm dificuldade em considerar os atos como violentos nas fases iniciais, geralmente marcadas por "agressões verbais, ciúmes, ameaças, destruição de objetos etc."

A mulher sofre um distúrbio de percepção e avaliando o agressor como cansado e/ou alcoolizado, alivia a responsabilidade dos atos violentos comportando-se como cúmplice.

Nós precisamos desenvolver, nas palavras da Ministra Ellen Gracie, Presidente do Supremo Tribunal Federal: "um patamar de referência processual afirmativa e de sensibilização dos atores judiciais e da opinião pública para que não se reproduza, como sempre, a representação ideológico/cultural de dominação do homem sobre a mulher, de ricos sobre pobres e de incluídos sobre os socialmente excluídos".

Não podemos permitir este tipo de violência, afinal, nas palavras de Milton Campos:

"Os braços que quedam são os braços da conivência".

Ser violento. Tratar o outro como objeto é violar a dignidade de todos nós.

Afinal, "por quem dobram os sinos? ... dobram por todos nós"

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* José Barroso Filho

Juiz-Auditor da Justiça Militar Federal; Juiz-Auxiliar da Presidência do CNJ; Selecionado pela ONU para o Posto de Juiz Internacional em Timor-Leste; Professor universitário; Doutorando em Administração Pública pela Universidad Complutense de Madrid (Espanha); Diploma de Estudos Avançados em Administração Pública (Universidad Complutense de Madrid - Espanha);Mestre em Direito pela UFBA; Especialista em Direito Público pela UNIFACS, pós-graduado pela Escola Judicial Edésio Fernandes/MG, pela Escola de Formação de Magistrados/Ba e pela Escola Superior de Guerra (RJ); Professor da Escola de Magistrados / Bahia; Professor de Cursos de pós-graduação do CIESA (AM), Fundação Visconde de Cairu (Ba) e CCJB (Ba); Conferencista da Escola de Administração do Exército (ESAEX); Diretor científico do Centro de Cultura Jurídica da Bahia (CCJB); Membro do Conselho Editorial da Revista Brasileira de Direito Público; Sócio da Associação Brasileira de Ensino de Direito (ABEDI), do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), do Instituto dos Advogados da Bahia (IAB); Membro de Bancas Examinadoras em Concursos Jurídicos; Ex- Juiz de Direito (MG); Ex-Juiz de Direito (PE); Ex- Juiz Eleitoral (45ª e 123ª Zonas Eleitorais - TRE/PE); Ex- Promotor de Justiça (BA); Autor de vários artigos jurídicos e autor dos livros: "Ato Infracional" e " Desenvolve Amazônia".

(Fonte: http://www.cnj.jus.br/imprensa/artigos/13325-o-perverso-ciclo-da-violia-domica-contra-a-mulher-afronta-a-dignidade-de-todos-n)

Relatório do evento de 2 de maio de 2011

II Seminário de Estudos ESPAÇO MULHER: A MEDICINA BIOMOLECULAR PARA O SÉCULO 21

Realizado no DIA 2 DE MAIO, no Plenário Tiradentes, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a iniciativa e criação e desenvolvimento do evento foi de Elisabeth Mariano, que contou com o apoio parlamentar do Exmo deputado estadual Prof. Dr. Carlos Giannazi, e com o apoio institucional da APROFEM (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo) e da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular, a qual ofereceu gratuitamente as palestras para o evento, conforme programação abaixo.

Na ocasião foi lançada a Associação Brasileira de Medicina Biomolecular com vistas a políticas públicas, e ao mesmo tempo comemorando o fato de que esta entidade conseguiu com sua assessoria, que a Medicina Biomolecular fosse regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina na Resolução 1500/1998 e homologada na Resolução 1938/2010.

PALESTRAS E CONFERENCISTAS

PALESTRA DE ABERTURA - A visão parlamentar sobre a saúde dos Educadores/professores paulistas

Palestrante: Exmo. Deputado Estadual Prof. Dr. Carlos Giannazi

Palestra: Jerônima Mesquita - exemplo de liderança feminina atuante na política do país, em sua homenagem o dia 30 de abril comemora o Dia Nacional da Mulher

Palestrante: Profª Elisabeth Mariano - diretora presidenta do Instituto ESPAÇO MULHER, mensagem em comemoração aos 24 anos do Projeto ESPAÇO MULHER. Portal ESPAÇO MULHER INFORMA... http://www.espacomulher.com.br

Palestra: Por que a Medicina Biomolecular é considerada a melhor solução para a sua saúde no século 21

Palestrante: Prof.Dr. José de Felippe Junior - Fundador e atual presidente da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica; Fundador da Associação Brasileira de Medicina complementar e Estratégias Integrativas em Saúde;

Palestra: A Medicina Biomolecular na prevenção das doenças musculares e ósseas que afetam a maturidade e a terceira idade.

Palestrante: Prof. Dr. Sérgio Vaisman - Fundador da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica; Fundador da Associação Brasileira de Medicina complementar e Estratégias Integrativas em Saúde;

Palestra: Medicina Biomolecular como solução para aprimorar a nutrição, melhorar a qualidade de vida e reduzir o mau estresse.

Palestrante: Prof. Dr. Edson Monteiro

Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em 1986 e 1989 respectivamente;

Especialista em política estratégica pela Universidade de São Paulo no NAIPE da Faculdade de Ciências Sociais e Políticas da USP;

Fundador da Associação Viver Mais & Melhor, ONG de saúde;

Palestra: A APROFEM diante da importância da saúde dos educadores/professores para uma melhor qualidade de ensino.

Palestrante: Prof. Ismael Nery Palhares Jr - presidente APROFEM (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo)

APOIO PARLAMENTAR: Deputado Estadual Carlos Giannazi - telefone: (11) 3886-6686/6690

http://www.carlosgiannazi.com.br/; E-mail: professor@carlosgiannazi.com.br

APOIO INSTITUCIONAL: APROFEM - SINDICATO DOS PROFESSORES E FUNCIONARIOS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO

http://www.aprofem.com.br/site/

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICINA BIOMOLECULAR

http://www.medicinacomplementar.com.br/temaABR06.asp

AGRADECIMENTOS: TV. ALESP, Diário Oficial, e site APROFEM

REPORTAGEM VEICULADA NO DIÁRIO OFICIAL

02/05/2011 21H37

Medicina Biomolecular é tema de seminário

Da Redação - Monica Ferrero

Nesta segunda-feira, 2/5, realizou-se na Assembleia Legislativa o 2º Seminário de Estudos Espaço Mulher 2011, com o tema A Medicina Biomolecular para o Século 21. A abertura do evento coube ao deputado Carlos Gianazzi (PSOL), que expressou sua visão sobre a saúde dos educadores paulistas e defendeu a importância de aulas sobre alimentação saudável nas escolas como forma de prevenir doenças. Ele também revelou seguir a dieta macrobiótica há dez anos.

Diretora-presidente do Instituto Espaço Mulher, que comemora 24 anos de existência em 2011, a professora Elisabeth Mariano falou sobre o trabalho de “Jerônima Mesquita, considerada um exemplo de liderança feminina brasileira”. Em sua homenagem, 30/4 é, no Brasil, o Dia Nacional da Mulher.

“Porque a Medicina Biomolecular é Considerada a Melhor Solução para sua Saúde no Século 21” foi o tema abordado pelo professor-doutor José de Felippe Junior, fundador e presidente da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica. Ele informou que a medicina biomolecular é a medicina acrescida dos campos da bioquímica, nutrição, dos radicais livres etc., e é regulamentada desde 1998 pelo Conselho Federal de Medicina. Ele disse que sonha em incluir, nos currículos escolares, noções sobre o que é alimentação saudável e sua importância para a prevenção de doenças.

O cardiologista e nutrólogo Sérgio Vaisman falou sobre “A Medicina Biomolecular na Prevenção das Doenças Musculares e Ósseas que Afetam a Maturidade e a Terceira Idade”. Segundo ele, a medicina biomolecular é útil para isso, pois "trabalha a saúde e não a doença". “A Medicina Biomolecular como Solução para Aprimorar a Nutrição, Melhorar a Qualidade de Vida e Reduzir o Mau Estresse” foi abordado pelo médico Edson Carlos Miranda Monteiro.

Um dos apoiadores do evento, junto com a Associação Brasileira de Medicina Biomolecular, foi o Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem). Seu presidente, professor Ismael Nery Palhares Junior, falou sobre a “Aprofem Diante da Importância da Saúde dos Educadores”, destacando as doenças que mais acometem os professores. A seguir, foram respondidos questionamentos do público presente.