Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 117 - de 15 de Outubro de 2011 a 14 de Novembro de 2011

Olá Leitoras! Olá Leitores!

A situação das mulheres na área de marketing

No campo profissional do marketing, desdobrado em vários segmentos, as mulheres lideram nas várias ocupações, e sem dúvida ainda apresentam a menor remuneração, embora as astronômicas verbas destinadas as áreas publicitárias do país.

Para justificar nosso argumento, transcrevemos parte do artigo de autoria de “José Zetune - presidente da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), da ADVP (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Portugal), do Ires (Instituto ADVB de Responsabilidade Social) e da FBM (Fundação Brasileira de Marke Ting).”

“Na área de marketing os homens ganham a mais que a mulheres cerca de 50%. Em 2006, segundo pesquisa da ADVB - Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, (entidade que completou 50 anos em 2006), encomendada para a Toledo & Associados sobre o segmento.

Homens tinham “média salarial de R$ 3 mil e elas de R$ 1,5 mil. Na pesquisa sobre os profissionais de vendas, os vendedores recebiam 62% a mais do que as vendedoras.” (...)

Outro importante ponto abordado pelo estudo é que o número de profissionais jovens que atuam na área de gerência e diretoria de marketing é muito grande. A média de idade fica hoje entre 25 e 39 anos. Nas décadas de 80 e 90, a faixa etária era entre 40 e 49 anos. O motivo para esta mudança é sem sombra de dúvida o investimento na formação acadêmica, como pós-graduação e MBA.

É importante ressaltar que, “apesar das variantes em relação à faixa etária dos executivos, o número de mulheres que ocupam cargos de direção ainda é pequeno. Dos entrevistados, há um total de 14% no cargo de diretores, sendo que 20% são homens e apenas 7% mulheres.” (...) Embora que “as mulheres apresentavam uma formação acadêmica superior à dos homens, tanto na região urbana como na rural. Apesar de muitos anos de luta pela igualdade entre as raças e gêneros, a sociedade caminha ainda a passos lentos nesta direção. Somos um mundo machista. Impulsionado a mudar, porém machista.”

Na “hora de contratar os profissionais de marketing, as organizações apontam como principal pré-requisito a experiência na área. Em segundo lugar vem a análise do currículo. Ou seja, apesar da boa formação acadêmica, a vivência no dia-a-dia é imprescindível para as organizações.”

“Hoje, sabe-se que o marketing é um imenso guarda-chuva e que a propaganda é mais uma das hastes que o compõem. Ele é na realidade uma fundamental ferramenta para o planejamento estratégico das empresas, que envolve desde a comunicação corporativa, relações públicas, promoção e vendas, até mesmo a propaganda e a publicidade.”

“Um número significativo (76%), trabalha com vínculo empregatício CLT, em especial as mulheres, que são 84% da amostra.”

(*) Leia mais na íntegra...

Fonte: http://www.trademarketing.com.br/index/artigo01.php?idarti=110

Nosso fraternal  abraço a todas as trabalhadoras, empresárias e acadêmicas da área do marketing, estendendo-o  para você, enquanto entregamos as pesquisas de notícias que fizemos para esta edição do Jornal da Mulher Brasileira. Elisabeth Mariano e equipe.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Universidades americanas oferecem bolsas a brasileiros no dia 24 em São Paulo

“Universidades dos Estados Unidos oferecerão bolsas de estudo no próximo dia 24 de outubro, em São Paulo, durante o evento American Education Expo Scholarship Fair. Agentes de admissão de 23 das mais importantes instituições norteamericanas vêm ao país em busca de estudantes brasileiros para cursos de graduação, mestrado, doutorado e extensão.

A feira é organizada pela International Student Network (ISN), em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos e o American Center. Os estudantes interessados devem levar múltiplas cópias do boletim, do histórico escolar e da pontuação do Test of English as a Foreign Language (TOEFL). A documentação será avaliada pelos representantes das faculdades, que podem conceder no ato bolsas parciais ou integrais de até US$ 40 mil.

Os Estados Unidos são o principal destino de estudantes que procuram uma formação universitária no Exterior. Em 2010, mais de 560 mil alunos de todas as partes do mundo matricularam-se em instituições locais. A International Student Network (ISN) promove regularmente feiras e eventos sobre oportunidades de ensino superior no país.

A American Education Expo Scholarship Fair possibilitará também obter informações imediatas sobre custos, opções de bolsas, moradia e os procedimentos de admissão em seletas instituições de ensino. O evento será realizado no Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej e terá início com um seminário sobre o processo para obtenção do visto americano, às 17h30. A abertura oficial acontecerá às 18h e a feira seguirá até 21h. A entrada é gratuita.”

Confira a lista de universidades participantes:

Augustana University; Berkeley College; College of Southern Nevada; Columbia College; Drexel University; Drury University; East Texas Baptist University; Eastern Washington University; ESLI; Ferris State University; Fisher College; Fontbonne University; Loyola University; Oklahoma City University; Pace University; Saint Joseph University; Saint Louis University; Shorter University; Stephen F. Austin University; Texas San Antonio University; University of Kentucky; Valdosa State University; Winona State University.

Serviço:

American Education Expo Scholarship Fair

Data: Dia 24 de outubro, segunda-feira, das 17h30 às 21h

Endereço: Tivoli São Paulo Mofarrej - Alameda Santos, 1.437, Cerqueira Cesar, São Paulo/SP

ENTRADA GRATUITA

Mais informações em: http://www.studentlane.com

(Fonte: UOL - Canal Executivo - 13/10/2011 - 15:34 -  http://www.rntur.com/news.php?noticia=1829)

SPM sobre Zorra Total: solidarizar-se com as mulheres não é pedir censura

(*) por Conceição Oliveira do Blog Maria Frô, twitter: @maria_fro

“Nunca o termo ‘censura’ foi tão pronunciado e tão esvaziado de sentido. Está ficando cansativo ler tanta gente falando sobre o que não domina. Assim, antes que a desinformação – que em tempos de mídias sociais corre feito rastilho de pólvora – se instale, reproduzo nota da SPM sobre o quadro Zorra Total.

DIREITO DE RESPOSTA: Nota sobre quadro do programa Zorra Total da TV Globo

Da Secretaria de Políticas para Mulheres - 06/10/2011

“Noticias divulgadas nesta quinta-feira, 6, por vários veículos nacionais de comunicação, informam sobre um hipotético pedido desta Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SPM), dirigido à Rede Globo de Televisão, para que retire do ar um dos quadros de humor do programa Zorra Total.

A Secretaria esclarece que em nenhum momento dirigiu qualquer solicitação desta natureza para a emissora de televisão.

No dia 29 de setembro, a sub-secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, enviou uma nota de apoio à Secretaria de Assuntos das Mulheres do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que protestavam contra o referido quadro do programa.

Em Carta Aberta à População de São Paulo, as trabalhadoras do Metrô afirmaram que o quadro, que apresenta as personagens chamadas Valéria e Janete, banaliza o assédio sexual, problema enfrentado com frequência por mulheres que utilizam o transporte público coletivo.

Na nota, a secretária afirma: “Parabenizamos a iniciativa e endossamos a necessidade de debater e ações como esta, que visam desconstruir discursos de uma cultura que, até mesmo camuflada de humor, perpetua a violência simbólica contra as mulheres”.

É prática da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, desde a sua implantação, se solidarizar com manifestações que contestem todas as formas de banalização da condição da mulher.

A Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres reafirma a importância deste debate, e de forma especial nos meios de comunicação de massa, pois eles são importantes instrumentos de formação da sociedade.”

Brasília, 06 de outubro de 2011

Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres

Enquete revela que quase 28% das pessoas acima de 60 anos já tiveram direitos desrespeitados por conta da idade

(*)

"A idade é uma das três principais condições pelas quais a população mexicana sente que seus direitos não têm sido respeitados, quase um quarto da população assim sustenta”. Isso é o que afirma a Enquete Nacional sobre Discriminação no México (Enadis 2010) referente a pessoas maiores de 60 anos. Apresentada pelo Conselho Nacional para Prevenir a Discriminação (Conapred) e pelo Instituto Nacional das Pessoas Adultas Idosas (Inapam), a pesquisa revela que 27,9% das pessoas com mais de 60 anos no México já sentiram que seus direitos foram desrespeitados alguma vez por conta da idade.

De acordo com a publicação, os idosos são considerados no México como o quarto grupo vulnerável à discriminação. "Três de cada dez pessoas no México consideram que os direitos das pessoas adultas idosas não se respeitam em ‘nada' e outras três opinam que se respeitam ‘pouco'”, observa.

Realizada entre 14 de outubro e 23 de novembro de 2010, a enquete foi aplicada em 13.751 casas que disponibilizaram informações de 52.095 pessoas das 32 unidades federativas do país. Apesar de mostrar que 75,6% da população geral consideram que não existem motivos para negar trabalho a uma pessoa mais velha, 58,6% observam que, na realidade, essa negação ocorre com frequência.

A enquete aponta que 36% das pessoas adultas com mais de 60 anos consideram a questão trabalhista como o principal problema da idade delas. Em seguida, essa parcela da população aponta saúde e deficiência (15,1%), e discriminação, intolerância e maus tratos (9,9%) como principais problemas enfrentados por ela.

No âmbito pessoal, a ordem dos problemas não se altera muito. "As pessoas de sessenta anos e mais consideram dentro dos três problemas mais importantes, em sua experiência pessoal, os problemas econômicos em primeiro lugar, seguidos dos relacionados à saúde e, depois, os de caráter trabalhista”, apresenta.

De acordo com a enquete, 56,8% das pessoas idosas não possuem renda suficiente para suprir suas necessidades e 61,8% dependem economicamente de uma pessoa da família.

A pesquisa chama a atenção para a questão dos idosos no país principalmente por conta da mudança demográfica no México. Dados do Censo de População e Moradia realizado no ano passado pelo Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi) registraram 10,1 milhões de pessoas acima de 60 anos no país.

Para Conapred e Inapam, as informações da enquete mostram que a população idosa mexicana ainda enfrenta exclusão e desrespeito de seus direitos. "Estas pessoas necessitam e, sobretudo, merecem ser vistas desde uma perspectiva de direitos próprios, desde a perspectiva de que sua inclusão não é uma prerrogativa discricionária, mas sim uma obrigação”, destacam.

A enquete completa pode ser lida em: http://www.conapred.org.mx/redes/userfiles/files/Enadis-2010-PAM-Inaccesible.pdf

(*) AUTORA - Karol Assunção - Jornalista da Adital - 13.10.11 - México

(Fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cat=14&cod=61325)

Câncer bucal uma das causas mais comum de morbidade e mortalidade atualmente

“A Organização Mundial de Saúde (WHO,2009) considera o câncer como uma das causas mais comum de morbidade e mortalidade atualmente. Estima-se que cerca de 43% das mortes por câncer são causadas pelo uso do tabaco, consumo de álcool, maus hábitos alimentares, estilos de vida e infecções. Neste contexto, vale ressaltar que o câncer bucal tem como seus principais fatores de risco o uso tabaco e o consumo de bebida alcoólica.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA,2010) estima que haverá 14.120 novos casos de câncer bucal em 2010, sendo 10.330 em homens e 3.790 em mulheres, e a incidência desse tipo de câncer ocupa o 5° e 7º lugar nos gêneros respectivamente. Estes números poderiam ser menores se o paciente executasse o autoexame bucal com frequência, uma vez que é um exame simples e eficaz capaz de identificar alterações bucais, levando-o a procurar o profissional de saúde, afim de diagnosticar as possíveis lesões cancerizáveis. Dessa maneira, este website consiste no desenvolvimento e avaliação de um website educacional voltado para público em geral, capaz de informar, promover a prevenção e identificar precocemente as lesões cancerizáveis e o câncer bucal.”

(Fonte: http://www.cancerbucal.unifesp.br/)

Governos precisam incluir mais de mil crianças todos os dias até 2016

12 de outubro: Mais de 1,8 milhão de crianças estão fora da escola

(*) Simone Harnik -Da Redação do Todos Pela Educação

“Mais de 1,8 milhão de crianças de 4 a 11 anos estão fora da escola e, portanto, lhes é negado direito à Educação. Os resultados são de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, tabulados pelo movimento Todos Pela Educação. O número corresponde a 7,3% do total dessa faixa etária.

Crianças de 4 a 11 anos e o acesso à escola


Frequenta escola

Número

%

Sim

23.358.993

92,7%

Não

1.830.412

7,3%

Total

25.189.405

100,0%

Fonte: Pnad 2009

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é considerado criança quem tem de 0 a 11 anos de idade. No Brasil, após a aprovação, em 2009, da Emenda Constitucional 59, a oferta do ensino público e gratuito tornou-se obrigatória dos 4 aos 17 anos. Os governos devem se adaptar às novas regras até 2016.

Mantidos os padrões atuais de crescimento da população, os governos precisam incluir, todos os dias, mais de mil crianças nas escolas, para que consigam atingir a meta de universalizar o acesso escolar infantil.

Creche

De 0 a 3 anos, quando o ensino não é obrigatório, o atendimento das crianças é menor: 81,6% das crianças, ou seja, mais de 8,5 milhões com essa faixa etária não frequenta creches.

Crianças de 0 a 3 anos e o acesso à creche


Frequenta creche

Número

%

Sim

1.937.367

18,4%

Não

8.599.457

81,6%

Total

10.536.824

100,0%

Fonte: Pnad 2009

Atualmente, matricular o filho em uma creche não é obrigação da família. No entanto, se há demanda, o poder público deve oferecer as vagas. Os pais que não conseguem escola para o filho pequeno devem procurar o Conselho Tutelar ou o Ministério Público na região.

Desigualdades

A falta de acesso à escola está altamente relacionada à vulnerabilidade econômica e social. A renda média mensal domiciliar, por pessoa, das famílias das crianças que frequentam a escola ou acreche é sempre maior do que a das famílias dos alunos que não estão matriculados.

"Num País como o Brasil, de alta desigualdade social e econômica, o acesso à Educação é fundamental para romper com a pobreza e promover mobilidade social", afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação. "O poder público tem de fazer um esforço extra para a inclusão das crianças de níveis socioeconômicos mais baixos."

Entre as crianças de 4 a 11 anos que não frequentam a escola, a renda média de suas famílias, por pessoa, é de $ 245,62; já entre as que estão matriculadas, o rendimento médio mensal per capita é de R$ 397,43 – o que demonstra uma diferença de 61,8% no rendimento médio.

Para a faixa etária de 0 a 3 anos, a diferença é a maior: as famílias dos alunos matriculados têm renda média por pessoa de R$ 594,24, e a dos não matriculados, de R$ 354,80. Ou seja, a renda familiar por pessoa é 67,5% maior nas famílias com filhos matriculados nas creches.

Estudos mostram que os benefícios de cursar a Educação Infantil vão desde elevar o desempenho escolar e a permanência dos alunos nas etapas posteriores do ensino, até aumentar a renda futura desses indivíduos.”

(Fonte: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/19460/12-de-outubro-mais-de-18-milhao-de-criancas-estao-fora-da-escola/)

Pena de 31 anos para mãe que tramou a morte da filha

O Tribunal do Júri de Planaltina condenou na terça-feira (11), a 31 anos de reclusão e 30 dias-multa, a mãe acusada de tramar a morte da filha de 12 anos pelo desejo de ficar com o namorado da jovem.

Após quase sete horas de julgamento, Gessy da Silva, 48 anos, foi considerada como incursa nas penas do art. 121, § 2º, inc. I e IV e § 4º, parte final, c/c art. 29 (participação em homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, praticado contra pessoa menor de 14 anos), c/c art. 61, inc. II, letra "e" (crime praticado contra descendente), todos do Código Penal Brasileiro e, por três vezes, art. 1º da Lei 2.252/54 (corrupção de menores).

A ré deverá cumprir pena em regime inicial fechado. Gessy, que é primária e respondeu ao processo solta, poderá recorrer em liberdade.

Narra a denúncia que "entre os dias 14 e 15 de dezembro de 2005, no Núcleo Rural Bom Sucesso, próximo à Escola Classe, Planaltina-DF, Wellesson Gonçalves Santarem, imbuído de vontade de matar, agindo por motivo torpe e mediante dissimulação, desferiu vários disparos de arma de fogo contra a vítima Thaís da Silva Martins, provocando-lhe os ferimentos que foram a causa de sua morte. Na mesma oportunidade, (Welleson) teria constrangido a vítima, mediante grave ameaça, a praticar consigo conjunção carnal e ato libidinoso diverso da conjunção carnal. Por fim, consta que o réu teria corrompido (três) adolescentes (...) ao praticar os fatos acima na companhia dos mesmos. A denúncia acrescenta que Welleson agiu previamente ajustado e com unidade de desígnios com Gessy da Silva, genitora da vítima, e com M.L.S."

De acordo com testemunhas ouvidas no decorrer do processo, Thaís teria sido abordada amistosamente pelos adolescentes que pediram para acompanhá-la. Ao passar por um beco escuro, teriam segurado a menina, com ajuda de M.L.S. e a colocado em um carro. Ela, então, teria sido levada a um matagal onde foi violentada e morta. Os menores teriam recebido promessa de recompensa para participar do crime.

Para o Ministério Público, "o crime de homicídio foi cometido por motivos torpes, à promessa de recompensa e os sentimentos de inveja, egoísmo e ciúmes, pois Gessy não queria que Thais namorasse D.P., mas apenas ela". Acrescenta que "o crime foi praticado mediante dissimulação, eis que (os adolescentes) deram falsas mostras de amizade à vítima, com o fim de atraí-la até o local onde foi capturada."

Durante o julgamento, a defesa sustentou a tese de negativa de participação no homicídio e negativa de autoria na corrupção de menores. Gessy chorou muito e chegou a passar mal ao ouvir as acusações que pesavam contra ela, tendo sido retirada do plenário para receber atendimento médico e retornando em seguida.

Diarista e sem escolaridade, a ré afirmou em seu interrogatório que nunca lhe passou pela cabeça ter algum relacionamento amoroso com o namorado da filha. Falou que, na noite do crime, procurou Thais até o dia amanhecer, sem saber o que havia acontecido com a moça.

A acusação sustentou a culpa de Gessy alegando que, ao retornar para casa, no dia do crime, ela teria passado de ônibus por uma parada onde a filha estava, mas não teria descido para se encontrar com ela, mesmo sabendo que a menina teria ido até lá para esperá-la. Acrescentou também o fato da mãe haver deixado o celular desligado quando dizia que procurava a filha desaparecida.

Weleson foi julgado e condenado a 30 anos e oito meses de reclusão em regime inicial fechado e M.L.S. recorreu da sentença de pronúncia, mas teve seu recurso negado por unanimidade pela 2ª Turma Criminal. Ainda não há data para seu julgamento.

É preceito constitucional que "ninguém será considerado culpado antes do trânsito em julgado da eventual condenação". (Proc. nº 2007.05.1.000160-7 - com informações do TJ-DFT)

(Fonte: http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=25620)