Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 123 - de 15 de Abril de 2012 a 14 de Maio de 2012

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Para trabalhar com política de inclusão escolar é preciso envolver pessoas PPD’s e que superaram síndromes, as quais tenham formação na área educacional

Estão alarmantes as dificuldades encontradas por mães e familiares de crianças e jovens portadores de alguns tipo de deficiências, quer pela falta de vagas e de preparo ara colhê-las, e o mais grave e a com muitas preocupações estão as mães que possuem filhos com síndromes variadas de autismo (e até múltiplas), que precisam de terapias e de professores acompanhantes para que se recuperem aprendam (aliás, muitas destas crianças e jovens possuem inteligência privilegiada, e que não estão sendo canalizadas para as potencialidades). Há desentendimentos de área de saúde com a área da educação em relação a verbas empregadas em bolsas que pais conseguem obter por vias judiciais, (em “vias crucis” de mães).

Acreditamos que é preciso que algum órgão governamental de controle (ou ONG especializada) passe coordenar o assunto de forma integrada: federal, estadual e municipal, a fim de acompanhar a implementação e todas as normas e resoluções editadas, além das verbas destinadas evidentemente, para não haver pressionamentos junto aos pais e familiares com pressões psicológicas et com informações desencontradas e que tanto prejudicam ao aprendizado e saúde dessas crianças portadoras.

Também sugerimos que haja a presença de professores e especialistas em educação e saúde que sejam portadores de algumas deficiências e que superaram suas dificuldades servindo hoje de um manancial de informações sobre as suas performances, e de grande utilidade para colaborarem na formatação de políticas públicas. Além, de, obviamente, promoverem audiência para ouvirem, diretamente os pais e familiares,que saberão informar verdadeiramente o que está ocorrendo.

Nosso abraço com muito reconhecimento aos educadores de crianças e jovens especiais, e as pessoas que colaboram para um mundo melhor para todas elas.

Receba nossa edição com noticias que selecionamos para você, e um fraternal abraço, de Elisabeth Mariano e equipe.

Meu Diário - Profa. Maria Dolores Fortes Alves

http://www.edupsicotrans.net/blog.php

Palestrante, Conferencista. Doutoranda e Mestre pela PUC/SP, Psicopedagoga, Pedagoga, Publicado por Maria Dolores Fortes Alves em 15/03/2012 às 14h53...

Sua empresa precisa contratar pessoas com deficiência?

Temos candidatos com deficiência para as vagas em aberto

“O Instituto Pró-Cidadania possui em seu Banco de Dados mais de 55.000 Pessoas com Deficiência aptas ao mercado de trabalho.

Temos candidatos para todos os tipos de vagas, variando de engenheiros até ajudantes de produção. Solicite o book de candidatos.

Além dos candidatos auxiliamos as empresas na inclusão destas pessoas. Realizamos palestras, treinamentos, workshops e projetos de acessibilidade. Atendemos todas as regiões do Brasil.”

Informações:

Telefone (11) 3277-0337 com Silvio Dirani ou pelo e-mail comunicacao@institutoprocidadania.org.br

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Feira REATECH 2012 - de 12 a 15 de abril – São Paulo

“A 11ª edição da Reatech Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que vai até domingo no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, é considerada o segundo maior evento do mundo em produtos e serviços para pessoas com deficiência, a Reatech tem, entre outras atrações, a oferta de pelo menos 7.000 vagas de emprego, disponibilizadas por empresas e órgãos públicos expositores no local.

Ocorreram orientações sobre como conseguir se colocar no mercado de trabalho,um dos serviços oferecidos, por exemplo, pela consutoria Page Personel e também pelo Padef (Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência), da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho do Estado, ambos com estande no local. Outro órgão público presente é o INSS, que vai tirar dúvidas sobre questões como contribuições e benefícios.”

(Fonte: Diário do Grande ABC - data de 13/04/2012)

Cicloturismo pela Europa e Brasil

“Atualmente outra modalidade de turismo que está muito em moda é o cicloturismo, onde uma ou mais pessoas se juntam para percorrerem roteiros pré-definidos com o intuito de fazer turismo e óbviamente desfrutar do cicloturismo.Estes roteiros muitas vezes são organizados por conta própria, ou seja, uma pessoa, por um grupo de amigos que se reúnem e fazem toda a programação da viagem, que pode durar um dia apenas ou até mesmo várias semanas.

Porém, atualmente muitas empresas se especializaram no cicloturismo e elaboram roteiros fabulosos, onde se responsabilizam não só pelo percurso a ser percorrido, mas também pela hospedagem, alimentação, serviço de guia, transporte dos pertences do viajante, e até passagens aéreas. É tudo muito bem elaborado e planejado, algumas empresas proporcionam até carta de navegação com dados técnicos, perfil altimétrico, etc.

A modalidade do cicloturismo tem sido muito difundido por toda a Europa, e a cada dia conquista mais adeptos ávidos por desfrutar das belas paisagens Européias e Brasileiras, e da sensação de liberdade que se sente em estar sobre uma bike.

O tipo de bicicleta utilizada para uma viagem, deve ser além de confortável, forte e em bom estado, deve permitir que se percorra qualquer tipo de piso, ou seja, asfalto e terra. A bicicleta necessita de revisões periódicas, no mínimo uma vez por mês, devendo o cicloturista ter noções básicas de como montá-la e desmontá-la, aprender a trocar ou consertar a corrente, regular freios e troca marchas. Em alguns países, como a Holanda, são oferecidas ótimas condições para o desenvolvimento deste esporte ou atividade física. Além de ciclovias, transporte com ônibus adaptados, estacionamentos próprios para bicicletas, entre outros.”

Abaixo deixo-vos sites interessantes sobre Cicloturismo!

No Brasil:

Na Europa:

(Fonte: http://bit.ly/HIzsxk, data de acesso 12/04/2012)

Urologista também é médico de mulher

Cerca de 30% a 40% dos pacientes deste especialista são mulheres.

Um grande número de pessoas pensa que o urologista é um médico especializado somente em homens, assim como o ginecologista é especializado somente em mulheres. Estão enganados! Na verdade, o urologista é responsável pelo aparelho genital masculino, porém ele é especialista em doenças do aparelho urinário (rins e bexiga) de mulheres e homens, adultos, idosos e crianças.

Assim como nos homens, as mulheres estão muito suscetíveis a problemas urinários podendo sofrer alterações no sistema urinário durante a gravidez, no parto e quando chegam à menopausa.

As infecções (cistites) e incontinência urinária são problemas que afetam ambos os sexos.

Na mulher, a incontinência urinária muitas vezes é entendida como um problema de envelhecimento e por este motivo, somente 30 a 40% das pacientes em consultórios de urologia são do sexo feminino.

A incontinência urinária acomete um numero bastante elevado de mulheres em sua fase produtiva. Trata-se de uma disfunção miccional que afeta não somente o aspecto higiênico como também cria condições sociais bastante desfavoráveis. A qualidade de vida e a auto-estima das pacientes é altamente afetada, podendo, inclusive, levar à depressão.

Muitas mulheres, por pensarem que é problema é natural no processo de envelhecimento, ou por vergonha de assumir a existência da incontinência, não procuram ajuda e não vão ao urologista.

Se quebrassem o tabu de que urologista não é para mulher, e fossem procurar este especialista, descobririam que a incontinência urinária, assim como outros problemas, tem solução.

Os problemas miccionais mais comuns entre as mulheres e que devem ser tratados por um urologista são:

- Bexiga Hiperativa: Transtorno conhecido como a vontade excessiva de ir ao banheiro e que provoca nas pessoas uma vontade incontrolável de urinar.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, aproximadamente duas mulheres para cada homem possuem o quadro da doença. Uma pessoa com Bexiga Hiperativa pode também desenvolver incontinência urinária, problemas de pele e infecções urinárias.

- Incontinência Urinária: é uma doença caracterizada pela perda involuntária de urina. É um problema de saúde comum entre mulheres de meia idade e idosas. Cerca de 30% da população feminina terá incontinência urinária depois dos 60 anos. A incontinência urinária pode ser decorrente de um enfraquecimento da musculatura da pelve (bexiga caída), ou por um mau funcionamento da bexiga (bexiga hiperativa).

- Cistite Intersticial: também chamada de síndrome da bexiga dolorosa, é a inflamação crônica da bexiga, geralmente muito intensa, que acomete principalmente mulheres com idade de 20 a 60 anos. Sua causa ainda é desconhecida.

- Infecção Urinária: é a presença de microorganismos no aparelho urinário. Pode ser causada por bactérias, fungos e vírus.

É importante sempre lembrar: procure um médico de confiança, independentemente de sua idade.”

(Fonte: e -mail enviado por "Aline Marques" - aline.marques@bm.com)

Secretária de Estado recebe prêmio na ONU

Reconhecimento é pela dedicação aos direitos das pessoas com deficiência

“A Secretária de Estado Dra. Linamara Rizzo Battistella foi selecionada para receber o prêmio internacional “Cidadão Responsável” do International Council For Caring Communities (ICCC), que foi entregue no dia 7 de Fevereiro de 2012, na sede das Nações Unidas, em New York (EUA), durante o evento “Futuros Urbanos”.

Este prêmio reconhece talentos e realizações especiais, os quais incluem visão de futuro e esforços, e principalmente inspiração e dedicação aos direitos das pessoas com deficiência. “O incentivo ao desenvolvimento urbano inclusivo e acessível estimula novas consciências para a melhoria de toda a humanidade. Seus esforços globais transformaram o diálogo em ação, razão pela qual o ICCC é profundamente agradecido”, destaca a professora Dianne Davis, presidente da instituição, sobre o prêmio concedido à Secretária.

Além de receber o Prêmio, A Dra. Linamara foi convidada, como especialista renomada, para fazer uma apresentação durante a Sessão de Trabalho “Futuros Urbanos: Novas Consciências... o Norte encontra o Sul” na terça-feira, dia 7/02, durante a 50ª Sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social, na sede das Nações Unidas. As Sessões de Trabalho discutiram as oportunidades e desafios com um “Estridente Chamado à Ação!”. Na parte da tarde, o foco foi “Futuros Urbanos: Novas Mentalidades!”.

(Fonte: http://bit.ly/Ax4Ir4)

Dores de cabeça ocorrem em 72,8% de jovens estudantes

(*)Agência USP

“Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP feita entre 415 jovens com idade média de 15 anos, estudantes da rede estadual de ensino da cidade de Ribeirão Preto (interior de São Paulo), revela uma prevalência de dor de cabeça (cefaleia) de 72,8%. O estudo mostra maior ocorrência de cefaleia entre mulheres, usuários de aparelhos ortodônticos e consumidores de bebidas alcoólicas. O trabalho também aponta que não há correlação entre dor de cabeça e horas de sono, uso de óculos, prática regular de exercícios, horas semanais gastas em TV, internet e videogame, e nem com as notas escolares.

O estudo de Mestrado do médico Luiz Eduardo Vieira Grassi, na área de Neurociências, orientado pelo professor José Geraldo Speciali, da FMRP, estimou a prevalência de cefaleia e variáveis físicas, como gênero (sexo), cor da pele e doenças crônicas referidas e índice de massa corporal (IMC). E, ainda, com outras variáveis como uso de óculos ou aparelho ortodôntico, horas de sono e exercícios físicos regulares, assim como, horas por dia de uso de TV e internet e ingestão de álcool e por último com o rendimento escolar. Segundo o pesquisador, as cefaleias são os tipos de dores mais comuns entre a população. “Um estudo realizado em 2004 pelo grupo do professor Speciali, na população adulta de Ribeirão Preto apontou que 49,9% das pessoas têm cefaleias nesta cidade. Mas diferentes estudos em diferentes populações apresentam diferentes resultados nos índices de cefaleia”.

O estudo realizado por Grassi apresentou resultado semelhante a estudos feitos em Porto Alegre (RP) e São José do Rio Preto (SP). “Registramos que 72,82% dos participantes manifestaram ter cefaleias. O índice é maior entre as meninas, 79%, contra 62,5% nos meninos”. Ele enfatiza que a diferença é significativa e aponta que as meninas foram 2,3 vezes mais afetadas que os meninos. “Descrições na literatura apontam que a relação de prevalência entre meninas e meninos até os 7 anos é menor que 1 e passa para 1 entre os 7 e 11 anos e para 2,3 depois da puberdade. Isso se deve a influência hormonal. Os jovens participantes da minha pesquisa estavam nesse período de mudanças hormonais”, explica.

“A associação entre cefaleias e o uso de aparelhos ortodônticos foi significativa nesse estudo”, diz Grassi. Dos jovens pesquisados, 21,6% usavam o aparelho e 13,59% relataram cefaleia. Mais jovens com aparelho ortodôntico tinham cefaleia quando comparados com os participantes da pesquisa sem aparelho ortodôntico. Após analisar os dados Grassi concluiu que o início do tratamento com aparelhos poderia aumentar a incidência das dores locais pré-existentes ao tratamento e isso ter sido interpretado como cefaleia pelos participantes do estudo.

Bebida

Dos estudantes que declararam fazer uso de bebida alcoólica (21,8%), 83,3%, relataram dor de cabeça. “Há um risco estimado duas vezes maior para a presença de cafaleia dentre os que ingerem bebidas alcoólicas comparados com aqueles que não o fazem”, diz o pesquisador. E acrescenta que o álcool é conhecido como deflagrador das cefaleias e, o vinho tinto um dos mais citados desencadeadores das migrâneas, dores de cabeça.

Dos estudantes pesquisados, 22,33% se referiram a doença crônica, como rinite, sinusite e doenças respiratórias, por exemplo. Nessa associação o pesquisador não encontrou resultado significativo. “Desse total, renite e sinusite é que tiveram resultados mais altos, 14%”. Também não teve diferencial a cor da pele referida. Também o Índice de Massa Corpórea (IMC) não mostrou relação positiva com cefaleia um resultado diferente dos citados na literatura. “A obesidade é descrita pela literatura como um fator importante na relação com a cefaleia. Uma possível explicação para os resultados do estudo é poucos estudantes analisados eram obesos”, conta Grassi.

A pesquisa também avaliou a relação entre cefaleia e o uso de óculos e de tecnologias. Segundo o pesquisador é bem difundida a relação entre as dores de cabeça e alguns problemas de visão, como glaucoma agudo, erros de refração e estrabismos. “Esses dois últimos são frequentes na faixa etária participante da pesquisa, mas a literatura não indica se após correção da visão a cefaleia desaparece ou não. Nossa pesquisa sugere que após as devidas correções visuais a cefaleia desaparece”, relata.

Já o uso de óculos, em alguns raros casos, pode causar cefaleia por compressão das hastes nas regiões temporais diz Grassi, mas ela cessa após algumas horas sem o uso do aparelho. “Nesse estudo a relação não foi significativa. Do total que usa o aparelho, somente 7,77% relataram dor de cabeça”, afirma. Já o uso de tecnologias, como o envolvimento com internet e videogame, por exemplo, também não tiveram resultados relevantes, tanto no grupo que faz uso deles durante 4 horas como naquele que declarou fazer uso durante 10 horas semanais. “Nem na literatura foi encontrada relação entre essas variáveis e a cefaleia”, explica Grassi.

Quando foi analisado o grupo que pratica exercício físico e o que não pratica, a diferença também foi insignificante, assim como a relação entre horas de sono e cefaleia. Tanto os que declararam dormir 6 horas, quanto aqueles que declararam dormir 10 horas não apresentaram diferença quanto a presença de cefaleia. “Vários trabalhos na literatura relacionam positivamente distúrbios de sono e cefaleia, entretanto nosso estudo inquiriu os estudantes sobre horas de sono e não distúrbio de sono. Essa situação indica que dormir menos ou mais desde que seja em quantidade necessária ou desejável não propicia aparecimento de cefaleias recorrentes”, conclui. O autor sugere mais estudos que sigam o foco de sua investigação, uma vez que a presença de cefaleia nessa faixa etária é alta.”

Mais informações: (16) 3636-3029; e-mail speciali@netsite.com.br, com o professor José Geraldo Speciali

(Fonte: http://bit.ly/HJTioc)

Notícias do SINPRO-SP

16 de abril, Dia Mundial da Voz

O quanto conhece sobre a sua voz? Responda a enquete e teste seu conhecimento sobre essa importante ferramenta de trabalho.

Cursos do SINPRO-SP em maio

Inscrições abertas para os cursos:

Maio 2012

Transtornos da personalidade e do comportamento do aluno que pratica bullying: abordagem Winnicottiana

2, 9, 16 de maio, das 19h às 22h

Curso de atualização sistema braille integral e código matemático unificado módulo I

7, 14, 21, 28 de maio; 4, 11, 18, 25 de junho, das 19h às 22h

A inclusão de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais: trabalhando com as diferenças

8, 15, 22 de maio, das 19h às 22h

Psicomotricidade

10, 17, 24, 31 de maio, das 19h às 22h

Professor: como lidar com a imprensa

23, 30 de maio; 6, 13 de junho, das 19h às 22h

Impasse nas negociações com Sesi/Senai

“O Sesi e o Senai recuaram na proposta de negociar com os professores. Os representantes patronais se recusaram a discutir a defasagem salarial entre os níveis de ensino. Em reunião realizada na Fiesp no último dia 9, o Sesi e o Senai recuaram na proposta de negociar com os professores.

Os representantes patronais se recusaram a discutir a defasagem salarial entre os níveis de ensino no Sesi e condicionaram o pagamento do reajuste salarial de 8% à desistência dos professores em tratar do assunto.

Os professores reunidos em assembleia no vão do Masp, no dia 03/04, haviam aprovado parcialmente a proposta do Sesi/Senai, na expectativa de que o canal de diálogo fosse aberto para discutir a defasagem. Entre o PEBI e PEBII a diferença salarial é de 21,4%; entre o PEBII e o ensino médio é de 37,41%; entre o PEBI e o ensino médio é de 66,83%.

Esgotada a possibilidade de negociação, o SINPRO-SP buscou a mediação do Ministério do Trabalho em reunião de conciliação realizada hoje, que terminou sem sucesso.

Os representantes patronais mantiveram a postura de intransigência no que diz respeito à negociação da defasagem entre os níveis de ensino e ameaçaram retirar a proposta de 8% de reajuste, reduzindo-a para 5,47% (inflação de acordo com o INPC), caso os docentes insistissem no assunto.

Eles não aceitaram levar a questão para dissídio coletivo ou para uma comissão de arbitragem. “Não houve proposta, apenas imposição”, afirmou Celso Napolitano, presidente da FEPESP.

(Fonte: newsletter enviada por http://www.sinprosp.org.br)

Professores criticam 'retrocesso' da FIESP e impasse na negociação salarial

(*) Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual Publicado em 12/04/2012, 20:15

“São Paulo – A negociação entre professores do sistema Sesi/Senai, ligado à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), retrocedeu esta semana com “imposições” da entidade patronal, segundo análise do presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Celso Napolitano. “A Fiesp recebe dinheiro público, 1,5% de toda a folha de pagamento das indústrias do estado. É injustificável o que querem impor”, afirmou.

Negociadores da Fiesp mudaram a proposta apresentada na semana anterior e aprovada em assembleia pelos professores no dia 3, que incluía reajuste de 8% na data-base (1º de março), aumento no vale-refeição de R$ 18 para R$ 20 e estudar uma forma de corrigir a diferença salarial entre professores do ensino fundamental e ensino médio. “Nosso pleito é bastante razoável. Não queremos a resolução da diferença salarial entre professores do ensino básico I e do ensino médio, que chega a 66,83%. Queremos um planejamento, um horizonte para que isso ocorra, inclusive ao longo de anos, não imediatamente”, disse Napolitano.

Em reunião na última segunda-feira (9), de acordo com relato dos sindicalistas, a Fiesp reconheceu a defasagem de salários do ensino básico, mas recuou na decisão de propor uma comissão para discutir o problema.

Os professores pediram uma mesa-redonda na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), na terça-feira (10), e ouviu uma nova proposta, ainda pior, de aumento de 5,47% referentes à reposição da inflação, medida pelo INPC-IBGE, em 12 meses, até fevereiro. “Os negociadores da Fiesp deixaram uma fresta de diálogo: poderiam analisar a volta da proposta de 8% de reajuste e vale-refeição de R$ 20 se os professores desistirem da formação de uma comissão para debater diferenças salariais”, disse Napolitano.

O dirigente avalia que a negativa de mediação externa da Fiesp criou um “impasse inexplicável” nas negociações. “A Fiesp disse que quer negociar à exaustão, mas o que ela apresenta é uma imposição.” Napolitano aguarda reabertura das negociações nos próximos dias “com diálogo e não imposição”. A expectativa é que a recuperação de um dos negociadores da Fiesp, afastado por problemas de saúde, melhore a situação e resolva o problema.

Os professores de educação básica (da educação infantil ao ensino médio) das escolas particulares também vivem dilema na negociação coletiva. O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (Sieeesp) propõe reajuste de 5,6%, o que resultaria em aumento real (acima da inflação) de 0,3%, que foi recusado pelos professores. “As cláusulas sociais caminham bem, mas o que se oferece é descabido porque as mensalidades subiram 10% e se fala em calmaria no setor, com redução da inadimplência e aumento no número de matrículas”, argumentou Napolitano.”

(Fonte: http://bit.ly/HH7jkO)