Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 125 - de 15 de Junho de 2012 a 14 de Julho de 2012

Olá Leitoras! Olá Leitores!

“A culpa da violência e do abuso sexual contra a mulher não é da vítima. "é do abusador e do estuprador"

Esta foi a declaração de Daniela Montper, para a Agência Brasil, ela é uma das organizadoras do protesto no Rio de Janeiro, denominado a “MARCHA DAS VADIAS”, que ocorreu no dia 26 de maio, em mais de 20 cidades do Brasil, e em vários países do mundo.

Ela afirmou que: “A culpa da violência e do abuso sexual contra a mulher não é da vítima. "É do abusador e do estuprador", e, complementou destacando: "Quando a sociedade fica julgando a vítima, procurando algum motivo para dizer que ela mereceu (a violência), está tirando a culpa do estuprador, do abusador, e jogando em cima da vítima”.

A primeira Marcha das Vadias ocorreu em Toronto, no Canadá, no ano de 2011, organizada por estudantes da universidade local, a partir da declaração de um policial, durante uma palestra,em que ele afirmou: “que o fato de as mulheres se vestirem como "vadias" poderia estimular o estupro.”

As manifestantes se organizaram nacionalmente pelo “Facebook”, e se apresentaram com poucas roupas, lingeries, e pintaram mensagens de protesto em partes de seus corpos expostos, sendo quase todas ainda jovens.

Para quem queira criticar a iniciativa delas, é bom recordar- se que as estatísticas comprovam que a “cada 12 segundos uma mulher é violentada no Brasil. A partir desde dado alarmante, inclusive, Ana Maria Rattes, presidenta do Conselho Estadual de Direitos da Mulher (Cedim), foi uma das iniciadoras do debate "Violência, abuso e exploração sexual contra a mulher", e o estupro está entre as agressões que as mulheres mais sofrem.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, no primeiro mês de 2011, a Polícia Civil registrou 846 casos em todo o estado. E, em 2012, o número de estupros subiu para 944 casos (98 a mais).

“Para a polícia, esse aumento se deve à melhora no entendimento nas delegacias. “As mulheres hoje têm mais confiança de procurar a polícia e falar”, disse o delegado-geral da Polícia Civil paulista, Marcos Carneiro.Outro fator que, na opinião de Carneiro, pode ter causado o aumento do número de estupros é o entendimento que os delegados têm ao registrar casos de abuso sexual.

“Antigamente, o estupro era algo muito específico: o homem atacando a mulher e tendo relação. Hoje, um beijo lascivo forçado pode ser entendido como estupro”, afirmou em entrevista ao G1, referindo-se à lei federal que tipifica o crime de estupro, sancionada em 2009. “Ampliou muito o leque. Uma passada de mão no Metrô, dependendo do entendimento do delegado no momento e de todo o contexto, pode ser interpretado como estupro.” (FONTE: http://srtabia.com/2012/03/numeros-do-estupro/)

As estatísticas são preocupantes, e chamar a atenção de algumas autoridades sobre alguns pensamentos que ainda, lamentavelmente, predominam em “se culpar a vitima da violência, e se amenizar a culpa de quem provoca a agressão”, é algo também muito hediondo, pois favorece a criminalidade.

A recomendação é que as mulheres sempre procurem as Delegacias das Mulheres, as quais estão mais preparadas para compreender a gravidade destes atos violentos, e para orientar as atitudes que devem ser providenciadas de imediato, tanto do ponto de vista de saúde, assim como do aspecto legal. E a orientação principal, é que se procure guardar detalhes do agressor, prováveis provas e testemunhos, que ajudarão muito para solucionar as investigações para a punição, de quem praticou a violência conta a mulher.

Nossa solidariedade a quem precisa de uma mão amiga para superar todos os sofrimentos por ter sofrido qualquer tipo de abuso e violação de seus direitos, quer sejam do ponto de vista físico ou psicológico.

Selecionamos algumas notícias que consideramos úteis para esta edição e enviamos-lhe nosso fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe Jornal da Mulher Brasileira.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Mulheres apresentam denúncias e demandas durante 42ª Assembleia da OEA

(*) Natasha Pitts

Assumindo seu posicionamento frente à segurança alimentar, o Comitê para América Latina e Caribe para a Defesa dos Direitos das Mulheres (Cladem) marcou presença na 42ª Assembleia da Organização dos Estados Americanos (OEA), realizada de 3 a 5 de junho, em Cochabamba, na Bolívia. Reunidas por meio de comitês, redes e equipes de trabalho elas utilizaram a oportunidade para denunciar, reivindicar e alertar.

Uma das principais denúncias diz respeito ao modelo de desenvolvimento de produção, distribuição e consumo alimentar capitalista, que se baseia em regras de mercado e no livre comércio e com isso provoca situações como o aumento das desigualdades sociais e da pobreza.

Elas deixam claro que recusam a modalidade extrativa dos recursos naturais, os monopólios, o estímulo ao consumo desenfreado de produtos industrializados com poucos nutrientes, o agronegócio baseado no acúmulo de terras, a manipulação genética, o monopólio de sementes e o uso irresponsável de agroquímicos, já que estas medidas impactam negativamente nos direitos das mulheres.

No documento apresentado pelas ativistas durante a Assembleia da OEA, elas também manifestam que os esforços para melhorar a segurança alimentar não serão bem sucedidos se o papel das mulheres não for levado em consideração como produtoras e provedoras de alimentos.

"As mulheres rurais constituem o pilar da agricultura de pequena escala, produzem riqueza econômica e sustentam a pequena economia de suas famílias e comunidades; apesar disso, enfrentam a usurpação de seus territórios por parte das indústrias extrativas de petróleo, ouro e outros minerais”, denunciam.

Dito isso, elas reivindicam o direito de estar à frente da segurança alimentar sem sofrer discriminações e o direito a viver livre de qualquer tipo de violência. Pedem também acesso à educação laica, intercultural, inclusiva, não sexista e não racista, e que aborde a sexualidade desde o nível inicial para assegurar que as mulheres sejam independentes em todos os aspectos de sua vida.

Entre as exigências das ativistas também estão: reconhecimento das mulheres no processo de produção e distribuição de alimentos para a comunidade; adoção de medidas que garantam a incorporação das mulheres nas políticas públicas voltadas à soberania e segurança alimentar; avaliação do impacto que as políticas extrativas e a crise alimentar têm na vida das mulheres; fim da criminalização das defensoras de Direitos humanos; fortalecimento da Comissão Interamericana de Mulheres (CIM), entre outros.”

(*) autora: Natasha Pitts -Jornalista da Adital - 13.06.12 - Mundo

(Fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=67849)

Justiça restaurativa busca resolver conflitos nas próprias escolas

(*)

“Os conflitos nas escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte passarão a ser resolvidos dentro das instituições. Esse é o objetivo da Justiça Restaurativa, metodologia que defende a conciliação. A coordenadora do projeto, desembargadora Márcia Maria Milanez, 3ª vice-presidente do Tribunal de Justiça (TJMG), aposta não só na mediação de conflitos na comunidade escolar, como na formação dos adolescentes. “É um projeto piloto que caminha para justiça conciliatória e acredita na defesa dos direitos humanos, cidadania, na inclusão e paz social”, destacou.

A Justiça Restaurativa, por meio de um facilitador designado pelo Judiciário, promove o encontro do acusado com a vítima na busca de solução para o impasse. Com a reparação do dano e a oferta do perdão, extingue-se a punição do delito. No sistema atual, a vítima comparece ao processo como testemunha e não como integrante do conflito. Minas Gerais é o quarto estado do país a implantar essa metodologia, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A secretária adjunta de Estado da Educação, Maria Sueli Pires, acredita que em 30 dias a proposta já deve estar implantada na regional metropolitana, que engloba bairros da Pampulha, Venda Nova e Norte da capital, além de Santa Luzia e Vespasiano. Para ela, mais do que a busca pela conciliação, o projeto vai consolidar os esforços para prevenção da violência escolar.

O projeto já é aplicado em São Paulo, Brasília e Rio Grande do Sul, sob coordenação da ONU. Em Minas, é iniciativa do TJMG, em parceria com o governo estadual, e vem sendo desenvolvido desde abril na Vara Infracional da Infância e da Juventude e no Juizado Especial Criminal de BH. Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), Luís Cláudio Chaves, a iniciativa tem forte impacto pedagógico e foge da solução simplista de prender e processar, com a possibilidade de reeducar quem comete delitos de menor potencial ofensivo.

Financiamento

Já está em Minas a comitiva do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que fará pré-avaliação da operação de crédito de R$ 160 milhões para o estado aplicar em ações nas áreas de segurança pública e defesa social. O gerente do programa pelo BID, Dino Capriolo, e a representante da área de Instituições para o Desenvolvimento do Banco, Joan Serra Hoffman, se reuniram ontem com os representantes dos vários setores da Defesa Social e cumprem agenda até a sexta-feira. Os recursos do BID serão usados até 2014 na implantação das diversas ações do Plano Integrado de Enfrentamento à Violência, lançado no mês passado pelo secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz.”

(*) Autora:Landercy Hemerson - Publicação: 12/06/2012 06:00Atualização: 12/06/2012 06:39

(Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/06/12/interna_gerais,299516/justica-restaurativa-busca-resolver-conflitos-nas-proprias-escolas.shtml - 06.12 – Brasil)

Mulheres morrem mais de infarto

(*)

“Elas lutaram durante décadas para conquistar espaço no mercado de trabalho. Hoje, brigam em pé de igualdade com os homens por postos cada vez mais altos nas empresas. Com o passar dos anos e o aumento de funções, as mulheres entraram ainda para um seleto grupo masculino: o das pessoas que mais infartam no país. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia alertam que, atualmente, pessoas do sexo feminino têm, aos 45 anos, 30 vezes mais chance de infartar do que os homens. Em Pernambuco, a realidade é semelhante. Apenas em 2010 (último ano contabilizado pela Secretaria Estadual de Saúde), 5.336 mulheres morreram depois de infartarem. No mesmo ano, foram 2.941 homens.

Na década de 1950, nove em cada dez infartados eram homens – e quem preenchia a última vaga era quase sempre uma idosa. Atualmente, os médicos não se surpreendem quando a paciente é uma mulher com menos de 40 anos. “Temos atendido cada vez mais mulheres com infarto em idade cada vez mais precoce”, afirmou o cardiologista Sérgio Montenegro, diretor do Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), principal hospital de cardiologia do estado. Para cada seis homens infartados, há quatro mulheres com o mesmo problema nos dias de hoje. As mulheres contam, até a menopausa, com uma proteção natural inexistente no metabolismo masculino: o estrógeno, hormônio sexual produzido nos ovários.

A presença do estrógeno no sangue reduz os níveis de colesterol “ruim” (o LDL e o VLDL) e aumenta os de colesterol “bom” (HDL), ajudando a preservar a parte interna das artérias. O cardiologista Edgard Pessoa de Mello observou que o uso abusivo de hormônios contraceptivos tem diminuído essa proteção natural. “Os anticoncepcionais, o fumo e o estresse são os principais vilões do coração das mulheres”, pontuou. Segundo os médicos, é importante observar os chamados fatores de risco. “As mulheres que têm mais chances de ter doença cardíaca – com histórico na família, portadora de diabetes ou hipertensão – devem ser mais cautelosas e fazer exames regularmente. Em qualquer caso, a visita constante ao médico é essencial”, destacou Montenegro. O médico informou que o risco de infarto é 20% maior entre o público feminino dos 40 aos 65 anos. A aposentada Dulcineia Gomes, 64 anos, voltou ao Procape após o terceiro infarto. Já teve quatro cateteres implantados, fez três angioplastias e foi socorrida “inúmeras vezes” com problemas no coração. “Já perdi as contas de quantas vezes baixei no hospital por causa do coração. Trabalhei por 30 anos para sustentar meus seis filhos e hoje sofro as consequências do estresse por ter que cuidar da casa, dos filhos e netos e ainda trabalhar”, contou.”

(*) Por Fernanda Alves - – 19 de março de 2012Publicado em: Clipping

(Fonte: Diário de Pernambuco - Fonte: http://www.simepe.org.br/novoportal/?p=4867 data de acesso: 11/06/2012)

Gestão de riscos contra erros médicos

“Nos últimos dias sucessivos problemas envolvendo erros em hospitais brasileiros foram noticiados pela mídia. Esses acidentes trazem como causa algo mais do que o erro humano. A máxima da Organização Mundial da Saúde (OMS) no sentido de que “é mais arriscado e perigoso ir a um hospital do que andar de avião” pode ser ilustrada por casos recentes que provocaram mortes e graves ferimentos a pacientes brasileiros.

Como justificar que uma criança receba um ácido usado para cauterização de verrugas (ácido tricloroacético) em lugar de sedativo? Somente no primeiro trimestre desse ano, três bebês foram vítimas do mesmo erro: ministraram leite na veia ao invés de soro.

Não se pode tratar como coincidência outro fato: no Distrito Federal, ar comprimido em lugar de oxigênio seria a causa da morte de 13 pacientes que permaneceram no leito em que foi verificado o defeito na tubulação, a qual estava invertida.

Um evento que causou alarde foram denúncias presentes em mensagens trocadas por médicos de um hospital no Rio de Janeiro. Nos e-mails, os profissionais tratam das seguintes ações: uma peça cirúrgica esquecida em paciente; a orientação para a rápida ocupação de leitos na UTI, a fim de evitar transferências externas; comentam o adiamento de cirurgias por falta de material e; o isolamento inadequado de paciente com doença infecciosa, o que poderia o ocasionar a disseminação da patologia entre os pacientes.

De forma intencional ou acidental - não cabe aqui julgar o mérito – o vazamento de informações referentes ao atendimento deste hospital no Rio de Janeiro trouxe um holofote para um problema diário, grave e que se escancarava - inclusive ao poder público – sem iniciativas que atenuassem as dificuldades daqueles profissionais de saúde.

Sem a pretensão de eleger um “bode expiatório”, pode-se afirmar que cuidados mínimos poderiam ser tomados pela simples identificação de medicamentos, utilizando cores distintas e locais distintos de armazenamento. De toda sorte, parece-nos descabido que somente o técnico em enfermagem, enfermeiro ou médico sejam punidos exemplarmente. Talvez esses profissionais envolvidos em acidentes diários dentro dos estabelecimentos de saúde devessem também ser tratados como vítimas, porque o são.

Da mesma forma, impossível dizer que apenas o setor público apresenta deficiências. Mas, é fato que são necessárias reformas sanitárias. O gerenciamento de riscos é uma condição sine qua non em saúde.

Esses são casos a máxima da OMS no sentido de que milhões de pessoas morrem de infecções hospitalares erros médicos no mundo. Liam Donaldson, o representante para os pacientes da ONU junto à OMS, referiu que, quando alguém entra em qualquer hospital do mundo, “há 10 por cento de probabilidades de ser vítima de um erro médico e, destes, um em cada 300, acaba por morrer”. Vê-se, portanto, que os problemas na área da saúde não são exclusividade do Brasil.

É essencial a melhoria das condições dos trabalhadores do setor: ausência de estrutura física e humana culmina em mau atendimento dos usuários dos serviços de saúde. Evidente que as condições degradantes em que trabalham os profissionais, inclusive pela excessiva carga horária necessária garantir sua renda mensal, não são positivas para qualquer um dos envolvidos na prestação dos serviços: o prestador e o paciente.”

(*) Autoras:

*SANDRA FRANCO é consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, membro efetivo da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade Médico-hospitalar da OAB/SP e presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde – drasandra@sfranconsultoria.com.br

**NINA NEUBARTH é advogada na Sfranco Consultoria Jurídica em Direito Médico e da Saúde, especialista em Direito Público – nneubarth@sfranconsultoria.com.br

(Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=410250)

Pesquisa:

O que é a "cirurgia íntima"?

De autoria do dr. Marcio Onida, cirurgião plástico trazemos as informações sobre este tema: (http://www.drmarcioonida.com.br/pop/faq10.html)

1 - “O que é a "cirurgia íntima"?

A cirurgia íntima é o nome pelo qual são conhecidas as cirurgias para melhoria estética da região vaginal. A estética vaginal tem uma grande variedade de componentes que podem ser tratados individualmente ou em conjunto para satisfazer o desejo de cada paciente.

São vários os procedimentos que podem levar a uma maior harmonia da região com o restante do corpo.

2 - Quais são esses procedimentos?

Montes pubianos

Nessa região existe um acúmulo natural de gordura que serve como proteção para a região vaginal, mas pode ocorrer o acúmulo excessivo de gordura ou a falta de um cobertor adiposo adequado, causando desconforto estético e na segunda condição podendo até prejudicar o ato sexual, causando dor na região. Seu tratamento se da na forma de lipoaspiração dos excessos, lipoenxertia nos casos de falta do coxim gorduroso ou até a lipoescultura da região, uma vez que esse depósito de gordura pode não se dar de forma homogênea. A recuperação é bastante rápida não prejudicando a vida social e profissional das pacientes.

Grandes Lábios

Os grandes lábios podem apresentar as mesmas características da região pubiana sendo que sua função protetora esta mais intimamente relacionada com a abertura da vagina e pequenos lábios que devem estar cobertos e protegidos. Podem da mesma forma apresentar excesso ou falta de tecido gorduroso, recebendo uma abordagem cirúrgica semelhante.

Pequenos Lábios

A principal queixa para cirurgia estética isolada na região vaginal é a hipertrofia de pequenos lábios. As técnicas de correção são amplamente divulgadas como "cirurgia íntima".

A hipertrofia dos pequenos lábios pode ser muito incômoda por razões funcionais, estéticas e sociais.

O tamanho aumentado dos pequenos lábios ou a assimetria pode causar inflamação, higiene comprometida e interferir no ato sexual, além do componente estético muito valorizado nos dias atuais com a crescente mudança nos hábitos sexuais da sociedade.

Recentemente as mulheres estão mais atentas às diferenças na aparência genital graças a publicações de fotos de nu em revistas, filmes e na internet. Se os pequenos lábios são aumentados ou assimétricos, algumas mulheres guardam o sentimento de que são deformadas ou anormais, causando vergonha e perda da auto-estima, uma vez que ter os lábios menores além dos limites dos lábios maiores é considerado esteticamente inaceitável por essas mulheres.

3 - Como ficarão as cicatrizes? Desaparecerão?

A cicatrização da região normalmente é muito boa, sendo que as cicatrizes ficam escondidas nas dobras naturais ou por entre os pelos da região. Nenhuma cicatriz desaparece, mas podem se tornar imperceptíveis.

4 - Por quanto tempo persiste o resultado?

Os pequenos lábios não voltam a crescer. Depois que a recuperação estiver completa apenas a ação do tempo (envelhecimento natural) deverá agir sobre as áreas operadas, portanto o resultado é um ganho para toda a vida.

5 - A cirurgia íntima é considerada como "pequena" ou "grande cirurgia?" Há risco nesta operação?

As cirurgias da região "íntima" podem, na maioria das vezes, ser realizadas sob anestesia local/sedação de maneira bastante rápida. Raramente ocorrem complicações uma vez que no pré-operatório preparamos o paciente para evitarmos intercorrências. Mas não estamos livres de imprevistos. Os riscos são os inerentes a um procedimento cirúrgico pequeno.

6 - Que tipo de anestesia é utilizada para a operação?

Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local com sedação. Raramente são feitas sob anestesia geral. Reservamos esta última conduta para os casos em que a blefaroplastia esteja sendo feita simultaneamente a outras cirurgias.

7 - Quanto tempo demora o ato cirúrgico?

Normalmente, em torno de 40 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Mesmo assim, raramente ultrapassam 50 % do tempo básico previsto.

8 - Qual o tempo de internação?

Anestesia local: de 2 a 6 horas.

9 - São utilizados curativos?

Não. Apenas o uso de absorventes femininos por poucos dias (3 a 4 dias).

10 - Há dor no pós-operatórlo?

Normalmente apenas um leve desconforto é apresentado pelas pacientes. O uso de roupas mais largas ou macias é recomendado nos primeiros dias para facilitar o ato de sentar-se e levantar-se.

11 - Quando são retirados os pontos?

Os pontos utilizados são absorvíveis e "caem" com aproximadamente 7 a 14 dias. Nesse período o ato sexual com penetração deve ser evitado no caso de redução de pequenos lábios.

12 - Quando poderei ter relações sexuais?

O ato sexual com penetração deve ser evitado por até 14 dias. Nesse período a região poderá estar bastante sensível, com certo edema (inchaço)

13 - Afinal, o resultado compensa?

Se você está ciente do que deseja e o cirurgião puder lhe propiciar aquilo que você pediu, sem dúvida compensa.”

(Fonte: Cirurgia Íntima - http://www.drmarcioonida.com.br, data de acesso: 11/06/2012)