Desde o dia 13, a senadora paulista Marta Suplicy é a nova ministra da Cultura, e em sua posse, com a presença da Presidenta Dilma Roussef, enalteceu o valoroso trabalho dos ex-ministros Gilberto Gil, Juca Ferreira e Ana de Hollanda.
Marta Suplicy “lembrou que o Brasil tem a cultura como identidade e que é esta riqueza diversificada, fruto da miscigenação tupiniquim”.
Também pediu aos parlamentares da Câmara, presentes na cerimônia, o mesmo empenho dos senadores que aprovaram a PEC do Sistema Nacional de Cultura, a aprovação do Vale Cultura, que segundo a ministra “fará uma revolução na vida do povo brasileiro, assim como incentivará a produção cultural. Muito ajudará na sinergia da política cultural nas três esferas federativas”.
A criação do Sistema Nacional de Cultura (SNC) foi aprovada nesta quarta-feira (12), pelo plenário do Senado Federal em primeiro e segundo turno. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 34/2012, que cria o SNC, obteve votação unânime e quebra regulamentar de interstício. A PEC é de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e insere o SNC na Constituição de 1988, ao acrescentar o artigo 216-A.
Em São Paulo, 129 municípios já aderiram SNC, o que representa 20 % de adesão.” (Fonte Ascom/MinC) de 13/09/2012 e Comunicação SP [comunicacao.sp@cultura.gov.br] Ministério da Cultura - Informativo Cultural - Ano 02 - n° 51)
Nós, Mulheres Brasileiras, somos as principais responsáveis pela transmissão da cultura popular, e a propagação dos valores artísticos de nosso país, desde o lar mais simples até aos bancos acadêmicos.
Assim sendo, será de boa valia para as mulheres o acesso ao Vale Cultura, oferecendo-lhes novas oportunidades de enriquecimento e intercâmbio, diálogo com seus familiares, e até mesmo, como uma justa e merecida oportunidade de lazer.
Com esta notícia, entregamos para você esta edição n° 128 do Jornal da Mulher Brasileira, desejando muito sucesso a ministra Marta Suplicy junto Ministério da Cultura, e um fraternal abraço para você, de Elisabeth Mariano e equipe JMB.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
A internação de adolescentes que tenham cometido algum ato ilegal deve ser o último recurso, limitado a casos específicos. A medida restritiva de liberdade deve ser substituída, sempre que possível, por prestação de serviços no regime de semi-liberdade, defende Cristiana Cordeiro, juíza auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, junto com a juíza Joelci Diniz, coordena o programa Justiça ao Jovem.
"Só deve ser encaminhado para uma medida mais gravosa, como a medida de internação, adolescente que não tem condição de cumprir as outras duas medidas, independentemente do ato infracional", alerta a magistrada. "Ao contrário do que acontece com o adulto, que a lei estabelece penas, a gente deve aplicar a medida mais adequada ao ato infracional cometido, mas principalmente levando em conta a condição do adolescente de cumprir a medida. A medida em meio aberto deve ser mais aplicada pelos juízes", aconselhou.
Esquecimento - Embora medidas de semi-liberdade sejam as mais indicadas para a ressocialização dos adolescentes e menos onerosas para o Estado, elas são esquecidas. "São poucos adolescentes que cumprem essa medida de semi-liberdade, uma medida ainda difícil de ser aplicada, porque é uma transição entre o meio aberto e fechado", diz Cristiana Diniz. "É muito complicado isolar os adolescentes", alerta a juíza Joelci Diniz.
A reeducação do jovem e sua reinserção na sociedade exigem várias iniciativas concomitantes: "Não adianta construir a melhor unidade, se o adolescente ficar o dia inteiro no quarto. Ele vai procurar o que fazer se estiver só contido. Tem que buscar atividade que interesse ao adolescente. Tem que preparar o adolescente porque ele vai voltar para a família, para a comunidade. Então, é melhor que volte mais educado, que tenha escolaridade maior, que consiga um trabalho para afastá-lo do crime", comenta a juíza Joelci Diniz.
Justiça ao Jovem - O CNJ, por meio do programa Justiça ao Jovem, acompanha a aplicação de medidas socioeducativas aos menores infratores nas unidades de internação em todo o país. Na semana passada as magistradas estiveram em Sergipe e esta semana, acompanham e fiscalizam a situação das unidades do Espírito Santo.
Gilson Luiz Euzébio
Agência CNJ de Notícias
Os tribunais são cada vez mais o lugar escolhido pelos brasileiros para conseguir o nem sempre fácil acesso à assistência em saúde. Mais de 240 mil processos judiciais envolvendo pedidos de atendimento, cirurgias, medicamentos ou próteses tramitam nas justiças estaduais e Federal em todo o Brasil.
O que chama a atenção é que quase a metade dessas ações — 113 mil, o equivalente a 43% — se concentra em um único Estado, o Rio Grande do Sul. É como se todos os habitantes de uma cidade do tamanho de Bento Gonçalves tivessem apelado à Justiça para tentar conquistar benefícios em saúde.
Os dados são do Conselho Nacional de Justiça. O universo de 240 mil ações até não é expressivo, se pinçado dentre os 80 milhões de processos que tramitam hoje no Judiciário. A questão é que a maioria dessas ações envolve urgência, seja para delicados tratamentos, para compra de medicamentos custosos ou para cirurgias que, de outra forma, demorariam anos. Os dados, que são de 2011 (ainda não foi feito balanço em 2012), não incluem informações de três Estados: Paraíba, Pernambuco e Amazonas. Em segundo lugar está São Paulo, com 44.690 processos do gênero.
Não se tem uma ideia de quanto é gasto para atender a essas demandas, em todo o país. A União já informou sua parte: em 2010 foram gastos R$ 144 milhões do orçamento federal para o cumprimento das decisões. Isso representa 64 vezes mais do que o gasto em 2005: R$ 2,24 milhões. A estimativa é de que em 2011 tenha ocorrido um gasto ainda maior, de R$ 260 milhões.
O juiz Martin Schulze, representante do Estado no Fórum Nacional de Saúde do CNJ (que congrega juízes que atuam com muitas ações desse tipo) diz que só em Porto Alegre tramitam mais de 5 mil pedidos judiciais referentes a atendimentos na área de saúde. Metade dessas demandas é composta por reivindicações que o Estado teria obrigação de atender. É o caso de remédios especiais ou controlados, que deveriam ser fornecidos, mas estão faltando nas farmácias estatais.
O restante desses pedidos que o Estado deveria cumprir e não cumpre se referem à espera por internações hospitalares, próteses ou cirurgias, calcula o magistrado.
A outra metade das demandas é composta de pedidos que o Estado não é obrigado a atender, estima Schulze. São medicamentos raros e caros, de última geração, ou então próteses importadas, das quais existem similares nacionais.
O governo estadual gastou R$ 118,5 milhões este ano, até agora, em atendimento a ordens judiciais na área de saúde – metade disso com medicamentos especiais (da tabela do SUS) ou excepcionais (via de regra, importados). O valor gasto com demanda judicial representa 7,73% do orçamento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), que é de R$ 1,5 bilhão.
Quando não existe no Estado o medicamento solicitado pelo paciente, o governo estadual tem duas opções. Uma delas é abrir licitação internacional, pois, em alguns casos, o medicamento é raro. A entrega da medicação ao doente é feita por meio das centrais de dispensação do próprio Estado.
Quando o medicamento não tem registro na Anvisa, mas mesmo assim a Justiça ordena que seja adquirido, a importação é vetada e resta à SES depositar o dinheiro equivalente ao tratamento — deixando para o paciente a missão de adquirir o remédio.
No interior de Serafina Corrêa, a 210 quilômetros de Porto Alegre, um casal de agricultores trava uma batalha há oito meses com a Justiça. Jucélia Bidese, 40 anos, e o marido, Valnei De Marco, 39 anos, lutam para que o filho Igor, de um ano e oito meses, seja atendido por um médico geneticista na Capital.
Cansados de esperar pela consulta pelas vias comuns, por meio da Secretaria de Saúde do município, o casal entrou com um ação judicial em julho contra o Estado. Só depois de vencido o prazo, no último dia 15, a Secretaria Estadual da Saúde agendou para o dia 10 de setembro a consulta no Hospital de Clínicas.
— Eu até chorei de felicidade. Nenhuma mãe merece esperar tanto tempo para levar o filho doente a uma consulta — desabafou Jucélia.
Segundo a secretaria, a demora no agendamento ocorreu devido às poucas vagas oferecidas para a genética médica pediátrica. São sete consultas nos dois hospitais cadastrados para atendimento do Interior — Santa Casa e Presidente Vargas. Para agilizar o atendimento de Igor, ele foi remanejado para a genética médica geral do Hospital de Clínicas, onde há 23 consultas mensais. De acordo com a secretaria, há 361 pessoas do Interior na fila para esta especialidade.
À espera desde de janeiro, Igor é assistido por um pediatra e uma fisioterapeuta em Serafina Corrêa desde outubro do ano passado, quando a mãe começou a notar que o menino, então com nove meses, não tinha firmeza e nem segurava objetos.
A pedido de um neurologista, Igor fez exames que apontaram um distúrbio denominado erro inato de metabolismo, o que envolve patologias raras e precisa de um diagnóstico especializado.
'PARIS - Especialistas finlandeses em informática desenvolveram um programa de computador que compõe música automaticamente a partir de dados gravados durante o sono de um indivíduo.
"Este programa compõe uma peça única baseada em diferentes fases do sono, o movimento, os ritmos cardíacos e respiratórios. Ele condensa toda uma noite de sono em alguns minutos" de música, explicou, em um comunicado, a criadora do software, Aurora Tulilaulu, estudante da Universidade de Helsinque.
Para compor a melodia, os ritmos, as mudanças de ritmo ou definir as variações de volume, o processo aplica princípios bem conhecidos dos musicólogos para transcrever os dados gravados durante o sono.
Contudo, para obter todos estes dados é preciso usar um aparelho de detecção que se coloca sobre o colchão do indivíduo.
Na falta de um detector como estes, é sempre possível acessar o site do programa para ouvir as composições de outros dorminhocos. Também é possível compartilhar as canções mais agradáveis por meio de um link.
Segundo o site, o objetivo do projeto é "ajudar os usuários a compreender e analisar a estrutura de seu sono para melhorar a qualidade".
No interior costumam brincar: “Quem gosta de sal é bezerro”, em referência ao suplemento mineral adotado desde o nascimento ao desmame do animal. Não fosse a incidência de hipertensão arterial, doença que atinge um em cada três adultos, poderíamos até concordar. Fato é que o sódio, presente não só no saleiro mas também nas frutas, verduras, carnes, produtos industrializados e até na água, é consumido em excesso. A conta vem depois. A ingestão diária superior a 2g de sódio ou 5g de cloreto de sódio, o sal de cozinha, representa uma série de malefícios ao organismo.
Primeiramente adotado como conservante, o homem logo descobriu as propriedades do sal para temperar alimentos. O mineral também é indispensável para o funcionamento das células. Segundo o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, diretor clínico do instituto de Hipertensão Arterial de Minas Gerais e professor da Faculdade de Ciências Médicas, é ele que mantém o equilíbrio entre líquidos e sólidos no interior de cada célula. “Não fosse o sal, os líquidos sairiam das células. A hiponatremia, baixa de sódio no sangue, resulta em desordens.”
Seu excesso também tem consequências graves. Com muito sal, o organismo tende a acumular água. Como o sódio participa do equilíbrio entre líquidos e sólidos, em excesso provoca retenção de líquidos no organismo, causando a hipertrofia e o aumento da contração das células da parede das artérias. “Elas se contraem mais e a luz do vaso é diminuída. Vem a hipertensão arterial e, daí, o coração e os rins trabalham mais”, acrescenta Malachias. Além disso, cerca de 50% da população têm maior sensibilidade ao sal. Como metade dos 2g de sódio diários considerados saudáveis já estão nos alimentos naturais, resta pouco a ser ingerido nos industrializados ou adicionado ao prato.
É preciso “visualizar” esse sódio, em sua maioria invisível, para não ultrapassar o limite de 5g de sal por dia. Tal quantidade é suficiente para atender as necessidades de iodo. Segundo a nutricionista Daniella Perdigão, assessora técnica do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Estado de Minas Gerais (Consea-MG), em porções para uma refeição humana, nenhum alimento sozinho contém essa quantidade de sódio. O problema é que quase todo alimento já contém sódio naturalmente e os industrializados, em sua maioria, têm um percentual elevado do mineral. Quem almoça fora consome ainda realçadores de sabor como o glutamato de sódio.
“Esses produtos químicos alteram a sensibilidade das papilas gustativas, fazendo com que as pessoas passem cada vez mais a utilizar o sal de mesa em suas refeições, por diminuírem a sensação de sabor dos alimentos naturais”, alerta a especialista.
O cloreto de sódio e outros compostos químicos que contêm sódio – fosfato de sódio, glutamato de sódio, hidróxido de sódio, sulfato de sódio, propionato de sódio – são muito usados pela indústria no processamento de inúmeros produtos. O consumo de sal deve então ser limitado para o risco de doenças. Desde 2003, a informação nutricional nas embalagens é obrigatória. Se a quantidade de sódio não for apresentada é porque não aparece significativamente no produto. Mas não temos como saber a quantidade de sódio usada no preparo das refeições fora de casa. “Não há legislação que obrigue o estabelecimento a passar ao consumidor a quantidade de sódio no preparo dos pratos. Nesse caso, o melhor é não usar sal de mesa, nem em casa nem fora dela. Os únicos estabelecimentos obrigados a pôr rotulagem nos alimentos são padarias, confeitarias e estabelecimentos que fornecem produtos para o consumo em embalagens.”
Quando for comprar algum produto no supermercado, aproveite para consultar os dados nutricionais do que está levando para casa e priorize as opções com menor quantidade de sódio. Dentro do quadro há informações como porção, percentual de valores diários, nutrientes e medida caseira. Porção é a quantidade média do alimento que deve ser usualmente consumida por pessoas sadias, promovendo a alimentação saudável. Já o Percentual de Valores Diários (%VD) é um número em percentual que indica o quanto o produto em questão apresenta de energia e nutrientes em relação a uma dieta diária de 2 mil calorias.
Já os nutrientes (macro e micro) discriminados na informação nutricional do rótulo são aqueles contidos no produto, como carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, fibra alimentar, sódio, cálcio, fósforo, ferro e outros. Já a medida caseira indica a porção normalmente adotada pelo consumidor para medir alimentos, como fatias, unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa. Essa informação ajuda as pessoas a entender melhor as informações nutricionais. Para Daniella, é importante que o consumidor fique atento ao rótulos.
Mas no dia a dia fica difícil calcular o sódio presente nos alimentos. “O melhor é criar uma postura mais saudável ao longo do dia”, defende a nutricionista. “Procure ter uma alimentação saudável ao longo do dia, com consumo de frutas, verduras e legumes; alimente-se de três em três horas; e tente diminuir a ingestão de produtos industrializados. Ao preparar sua alimentação em casa tenha em mente que o sal de cozinha não tempera, apenas salga, podendo o consumidor fazer uso de ervas caseiras.”
O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) devem assinar ainda este ano o quarto e último termo do acordo que estabelece metas para a redução do teor de sódio em alimentos processados. O próximo grupo contemplará laticínios, embutidos e refeições prontas. A iniciativa faz parte do Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, lançado em agosto do ano passado, e que além do sódio pretende reduzir também a quantidade de açúcar em alguns alimentos industrializados.
Totalmente reformulada, a feira de negócios do setor de folheados e joias em prata reunirá coleções premium de 30 seletas grifes
Reconhecida como “Capital Nacional das Joias Folheadas”, a cidade de Limeira, a 154 km de S. Paulo, se prepara para ser palco de mais uma Polo Joias - Feira de Joias Folheadas de Limeira que chega à sexta edição com proposta totalmente remodelada e repleta de glamour.
A Núcleo de Feiras, promotora da Polo Joias, elegeu o Espaço Zarzuela para ser palco dos lançamentos de 30 seletas grifes de joias folheadas e prata para a temporada do Verão 2012/2013. O evento acontece em data estratégica, dias 30 e 31 de outubro, momento oportuno para lojistas, atacadistas e revendedores programarem suas vendas para o final de ano.
Com um formato mais sofisticado, a nova Polo Joias foi idealizada para atender os compradores que buscam coleções diferenciadas, com design arrojado, sintonizadas com as últimas tendências da moda. “O objetivo é oferecer aos visitantes o que há de melhor e inovador na indústria joalheira de Limeira, em um ambiente luxuoso e, ao mesmo tempo, propício a bons negócios”, afirma Helena Cássia Oliveira, diretora do evento. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 1.100 compradores cadastrados.
6ª Polo Joias – Feira de Joias Folheadas de Limeira
Edição Verão 2012/2013
Data: 30 e 31 de outubro de 2012
Horário: das 10h às 20h
Local: Espaço Zarzuela (http://www.zarzuela.com.br)
Endereço: Rua José Jorge Rodrigues, 485 – Vila Nova Limeira
Organização e promoção: Núcleo de Feiras Eventos e Negócios.
Mais informações: (19)3444-4902
Evento profissional, com acesso restrito a lojistas, revendedores e profissionais do setor.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Nos Jogos de Londres, ela foi a única brasileira a disputar o esporte que envolve cinco diferentes modalidades, obtendo o bronze
Yane Marques, que entra para o RankBrasil, conquistou o bronze nos Jogos de Londres, sendo a primeira medalha olímpica do país no pentatlo. Com 28 anos, a atleta foi a única brasileira a disputar o esporte nas Olimpíadas de 2012 e a última a subir no pódio.
Bolsista do Ministério do Esporte, ela integra a equipe da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno em Pernambuco Salesiano/ Powerade. Com a patente de Terceiro Sargento, também faz parte da Comissão de Desportos do Exército no Rio de Janeiro (CDE-RJ).
Antes de fazer história nos Jogos Olímpicos, Yane garantiu, em 2011, outro recorde para o esporte. A brasileira atingiu a terceira colocação no ranking mundial do pentatlo moderno, obtendo a melhor posição já conquistada por uma atleta sul-americana na modalidade.
Em 2009, ela foi uma das primeiras atletas do Brasil a ser integrada ao Exército, com o objetivo da formação de uma equipe forte para os Jogos Mundiais Militares do Rio, que aconteceram em 2011. Como sargento da instituição, passou a contar com estrutura e apoio financeiro para os treinamentos.
Yane nasceu em Afogados de Ingazeira – PE, em 07 de janeiro de 1984. Considerada o maior nome do pentatlo moderno brasileiro, foi ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. O título garantiu sua participação nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, onde ficou em 18º lugar.
Em 2011, nos Jogos Militares, conquistou três medalhas: ouro por equipes e prata individual, na disputa feminina, e bronze no revezamento misto. No final do mesmo ano, ganhou o sétimo Prêmio Brasil Olímpico de Pentatlo Moderno consecutivo, sendo campeã desde 2005.
Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, ainda em 2011, Yane obteve a medalha de prata. Em sua carreira, possui também, entre outros títulos, o tricampeonato pan-americano da categoria (2007, 2009 e 2010), e o pentacampeonato sul-americano (2004 a 2009).
O pentatlo olímpico tem mais de 10 horas de duração, contando com intervalos, e envolve cinco diferentes modalidades: esgrima, natação, hipismo, tiro e corrida. O vencedor é aquele que obtiver o melhor desempenho geral nas provas. Na era moderna dos jogos, o esporte estreou em Estocolmo, no ano de 1912.
Fontes: Portal Terra, Globo Esporte e Ministério do Esporte
Redação: Fátima Pires
Os Jogos Paralímpicos chegaram ao fim neste domingo, com o Brasil ocupando o sétimo lugar no quadro de medalhas: foram 43 no total, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze. Confira, a seguir, todos os atletas do País que subiram no pódio
Os atletas brasileiros que disputaram os Jogos Paralímpicos de Londres retornaram ao Brasil na manhã desta terça-feira. Após o desembarque no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, os medalhistas desfilaram em carro aberto pelas ruas da capital paulista, com destino ao Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul.
Divididos em dois carros de bombeiros, e contando com a escolta da polícia militar, que parava o trânsito para a passagem deles, os campeões foram saudados pela população paulistana, que até se surpreendia com o cortejo, pouco divulgado pela organização, mas acenava com satisfação para os atletas.
A passagem pela Av. Paulista, uma das principais da capital, aconteceu às 10h50 (de Brasília), demonstrando um atraso em relação à programação incial, que previa a chegada dos medalhistas ao Palácio dos Bandeirantes às 10h30. Na sede do Governo de São Paulo, os campeões do Brasil receberão das mãos do governador Geraldo Alckmin a medalha de honra ao mérito esportivo.
10/9/20129h19 - São Paulo
A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, felicitou os atletas paralímpicos do Brasil após a campanha nos Jogos de Londres 2012, em que a delegação brasileira realizou a melhor campanha da história da competição, subindo 43 vezes ao pódio para receber 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze.
"Quero felicitar os valorosos atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos. Graças a sua força, garra e capacidade de superar limites, alcançamos uma inédita sétima colocação", declarou a Presidente em nota oficial.
Além dos medalhistas, Dilma também lembrou dos atletas que viajaram a Londres mas não conseguiram subir ao pódio. Segundo ela, a história de vida de cada um deles e a persistência em querer competir independentemente das adversidades é o que faz a diferença.
"É importante dizer, no entanto, que cada um de nossos atletas paralímpicos, tenha conquistado ou não medalhas, representa uma história pessoal de luta e superação, exemplo para toda nossa nação", disse.
De acordo com a nota, o Governo brasileiro intensificará o apoio aos atletas paralímpicos por meio do programa Bolsa Atleta para as próximas competições, que acontecem em 2016, no Rio de Janeiro (RJ).