O que mais impressiona não são os poucos dados estatísticos organizados para comprovar o número de mulheres violentadas no país, e o quanto faltam de delegacias e policiais, juízes etc médicos, psicólogos, peritos, advogados etc. bem preparados para lidarem esta questão. Aqui estão citados no gênero masculino as profissões e cargos, porque ainda neste segmento são homens que lideram na maioria desses cargos.
E, além disto, é absurdo os comportamentos usuais por inúmeros homens que se consideram cultural e socialmente avançados, e que continuam como “primatas” a ironizar e atrapalhar a vida das mulheres em todos os segmentos da sociedade, não batem com “chibatas”’ mas com a malignidade no olhar, no sorriso sarcástico, como quem ainda “moleque de calças curtas colocar o “pé na frente de outra pessoa” para assistir-lhe o tombo, e esconder-se em meio aos grupos para deliciar-se com o maleficio causado, normalmente, a vítima desses episódios são mulheres. Ocorre assim, por que elas ainda não predominam nas decisões e poderes, cuja violência estrutural e institucional, muitas até ainda ignoram que exista.
Tantos homens em cargos de “liderança” que se auto-intitulam os “patamares” da sabedoria e cultura, em pleno século 21, não estão se sentindo capazes de fazer uma abordagem junto aos outros homens, orientando-lhes boas maneiras, educação e atitudes de não-violência, quer seja junto às mulheres, idosos, crianças, enfim, pessoas que lhes sejam mais frágeis.
Poderia ser esta sugestão um trabalho de muitas agremiações masculinas, como Meta de Milênio, quem sabe por que tenha uma consciência cristã de verdade, ou porque não queira mais patrocinar ou expandir a malignidade de “exemplares machos” que devem ser extintos da sociedade, basta para isto haver critérios de admissão em empresa, clubes, entidades etc. impedindo-os de cometerem atos continuados de violação aos direitos humanos.
O que falta é a educação continuada, e, de preferência pelos próprios homens para outros homens... É um desafio? É uma utopia? Ou é uma boa sugestão?´
É bem melhor ser SÓCIO-EDUCADO do que estar sendo citado em relatórios de mulheres que foram prejudicadas nos âmbitos morais, econômicos, sociais etc. pois isto também é violência contra a mulher, e podem ser denunciados até mesmo internacionalmente. E isto, é um novo desafio para o país na proteção das mulheres quando violentadas psicológica, econômica, social, cultural e politicamente, etc.
Com esta reflexão, entregamos Pra você esta edição com mais notícias e pesquisas, e um fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe Jornal da Mulher Brasileira
“Sancionada em 2006, a Lei Maria da Penha (11.340/2006) completou sete anos no dia 7 de agosto, apresentando resultados importantes no combate à violência familiar e contra a mulher, mas ainda padecendo de apoio estrutural maior para que a proteção às vítimas seja maior e melhor e para que os agressores sejam exemplarmente punidos, como previsto na lei.” A lei é um avanço, mas ainda depende de meios para sua materialização”, diz Gislaine Caresia, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB SP.
Desde que o serviço de denúncias – por meio do telefone 180 – foi criado, em 2005, o número médio de casos relatados cresceu quase sete vezes, ultrapassando a marca de 3 milhões de ligações ao longo destes quase 8 anos de existência. Em breve, o governo pretende ampliar a capacidade de atendimento e formalizar os contatos diretos para comunicar as emergências ao serviço de atendimento do SAMU e à Polícia Militar, algo que só ocorre hoje em casos de tráfico de mulheres, com informação repassada à Polícia Federal.
Para a presidente da Comissão da Mulher Advogada, a elevação no número de denúncias revela o início de uma mudança cultural, de não aceitação das agressões e da violência do parceiro ou ex-parceiro, mas também está dando números mais precisos e reveladores do universo de mulheres que sofrem com este problema. “As pesquisas sobre o tema são as mais variadas, mas constatar que 54% dos brasileiros conhecem uma mulher que sofre agressões de seu parceiro [Data Popular / Inst. Patrícia Galvão] é algo estarrecedor, o que revela a urgência em ampliarmos o número de delegacias para atendimento à mulher, que hoje no país não chegam a 600”, aponta Gislaine Caresia.”
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“Três cooperativas filiadas à Unisol Brasil – Cocajupi, Casa Apis e a Comapi – vão participar com doces e guloseimas da 9ª Piauí Sampa. A feira, que será realizada entre os dias 5 e 11 de agosto, que ocorreu no Shopping Eldorado, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, reuniu empreendimentos de vários segmentos e locais do estado do Piauí.
Com 960 cooperados, a Casa Apis (Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro) vê no evento a possibilidade de expandir a sua atuação no Sul e Sudeste do País. Produtor de mel, o empreendimento já fornece produtos a uma rede de supermercados no Nordeste. A capacidade de produção da cooperativa é de duas mil toneladas por ano.
A Comapi (Cooperativa Mista dos Apicultores da Microregião de Simplício Mendes), outra expositora da feira, também atual no mesmo segmento da Casa Apis. Fundada em 2007, a cooperativa conta com 582 cooperados e trabalha com foco na exportação. Para se ter uma ideia, 80% das vendas da empresa são voltadas aos consumidores dos Estados Unidos. “Queremos que uma parte maior da nossa produção fique no mercado interno”, afirma Paulo José da Silva, gerente da cooperativa. Para isso, a empresa trará a São Paulo uma tonelada em produtos.
Outro empreendimento, a Cocajupi (Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí), que tem 450 cooperados, vai aproveitar a feira para apresentar um novo produto: a paçoca de castanha. “Essa é uma boa oportunidade para comercialização e prospectar o mercado”, ressalta Jocibel Belchior Bezerra, diretor-presidente do empreendimento. “Nosso foco ainda é o Nordeste, mas já temos clientes pontuais no Sul e Sudeste”, complementa.”
O 2º congresso 'Educação: agenda de todos, prioridade nacional' será realizado pelo movimento Todos Pela Educação nos dias 10 e 11 de setembro de 2013, em Brasília, na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE).
O encontro será organizado em quatro sessões, e em cada uma delas vamos refletir sobre as articulações necessárias entre áreas (Educação, economia, demografia, ciência política, sociologia), entes da federação (União, estados e municípios), poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário) e setores (público, privado e social) pela melhoria da qualidade da Educação Básica no Brasil.
“Os professores devem documentar sua rotina profissional, o que significa guardar os holerites, horários de aulas, convocações para reuniões e eventos, entre outros comunicados. Tal procedimento pode fazer toda diferença na hora de comprovar trabalhos realizados, questões contratuais, remuneração e pode ser fundamental na hora da aposentadoria. Da mesma forma, é importante registrar toda atividade extra, com especial atenção àquelas mediadas por tecnologias digitais e ao trabalho a distância.”
Texto define diretrizes para o fortalecimento e a organização das políticas de juventude
Autoria: Do R7, com Agência Brasil e Estadão Conteúdo
Texto garante 40% de ingressos para beneficiados com meia-entrada
AUTOR: Roberto Stuckert Filho/PR
“A presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 5 de agosto, o Estatuto da Juventude, que, entre outros pontos, reserva uma cota de 40% de ingressos de meia-entrada para estudantes e jovens de baixa renda em eventos culturais e esportivos.
Dilma, porém, vetou um ponto do texto que diz respeito ao pagamento de meia passagem para ônibus interestadual. A presidente vetou a meia passagem para estudante em geral, mas manteve o direito para o jovem de baixa renda.
O texto é uma declaração de direitos da população jovem, que atualmente alcança cerca de 51 milhões de brasileiros com idade entre 15 e 29 anos, o maior número de jovens registrado na história do Brasil.
O Estatuto da Juventude foi aprovado pelo Congresso Nacional em 9 de julho, após mais de nove anos de tramitação.
O texto define os princípios e diretrizes para o fortalecimento e a organização das políticas de juventude, em âmbito federal, estadual e municipal. Isso significa que estas políticas se tornam prerrogativas do Estado e não só de governos.”
“A partir de agora será obrigatória a criação de espaços para ouvir a juventude, estimulando sua participação nos processos decisórios, com a criação dos conselhos estaduais e municipais de Juventude.
O texto do Estatuto da Juventude faz com que novos direitos sejam assegurados pela legislação, como os direitos à participação social, ao território, à livre orientação sexual e à sustentabilidade. Durante a cerimônia de sanção, a presidente também assinou o decreto de criação do Comitê Interministerial da Política de Juventude.
Para a presidente de UNE (União Nacional dos Estudantes), Vic Barros, o Estatuto da Juventude representa o "aprofundamento da democracia por integrar de forma protagonista a juventude na sociedade que queremos".
A sanção, segundo Vic Barros, dialoga com as "vozes que foram para as ruas" nos meses de junho e julho.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Alessandro Belchior, os jovens têm feito da rua um “espaço privilegiado de vivência”, mas criticou a violência na repressão policial das manifestações pelo País.
— Agora as ruas pedem mais, mais direitos, mais liberdade e mais democracia. Não conseguiremos materializar os direitos dos jovens sem falar nas recentes e violentas repressões.”
Câmara aprova Estatuto da Juventude
Senado aprova Estatuto da Juventude
Segmento: Meio Ambiente
Data: 13 a 15 de agosto 2013
Local: Expo Center Norte - Pavilhão Amarelo
Cidade/UF: São Paulo/SP - Brasil
Promotor: Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (ABRALIMP)
Tel: 11 3079-2003 - Site da Feira: http://www.higicon.com.br
Segmento: Utilidades do Lar
Data: 14 a 18 de agosto de 2013
Local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera (Pavilhão Ciccillo Matarazzo)
Cidade/UF: São Paulo/SP - Brasil
Promotor: Associação Brasileira das Empresas de Utilidades e Presentes (ABUP)
Tel: 11 5054-6800 - Site da Feira: http://www.abup.com.br
“A terapia de casal trabalha o tipo e a qualidade do vínculo entre os parceiros, a história da relação, e se propõe a evidenciar a dinâmica emocional que os une, revelando seu contrato inconsciente, as expectativas e os ideais de cada um (realistas ou ilusórios), suas frustrações.
Ao longo das sessões ficam claras as emoções em jogo, como por exemplo a agressividade (que permeia qualquer relação amorosa) e que tem fundamental importância - não para destruir, mas para fazer as separações necessárias. Além disso, a TC revela a matriz afetiva (vínculos familiares) dos sujeitos, suas fantasias inconscientes que vão determinar os papéis, o lugar ocupado por cada um na relação.
A Terapia de Casal tem objetivos e técnica específicos e busca a compreensão mais ampla e profunda do que une o casal (amor, amizade, necessidade ou a neurose) levando assim a uma melhora significativa na qualidade da relação ou auxiliando o casal a se separar, quando isso for necessário.
Todas as sessões são a dois, mas se eventualmente algum deles precisar se aprofundar em alguma questão específica sua que surja nas sessões de casal e que esteja “interferindo” na relação, pode-se fazer uma ou algumas sessões individuais para trabalhar aquele ponto, ou mesmo recomendar terapia individual, além das sessões de casal. Mas há que se avaliar cada caso separadamente.
O tratamento dura em média três meses, uma vez por semana, sessões de uma hora e meia. Mas existem casos em que o trabalho continua dando muitos frutos e então o próprio casal decide continuar por mais um tempo. Normalmente as pessoas seguem fazendo terapia individual depois da TC, mas não é uma regra geral.
Falta de diálogo, perda da cumplicidade e dos objetivos em comum, traição, problemas financeiros, uso de álcool e drogas, a exaustão pelas discussões intermináveis sem resultados, a decepção com o outro, no caso de traição, por exemplo. Raiva, ressentimento, medo, insegurança também são sentimentos que os acompanham.
Eles esgotaram os seus recursos e a separação parece iminente. Os que ainda se amam querem salvar a relação, os que já não se amam mais desejam realizá-la, mas muitas vezes têm dificuldade.
O casal se ama, mas não consegue ficar junto e viver bem. O diálogo se tornou impossível, o casal não se escuta mais. A sensação é de total incompreensão. A irritabilidade, a raiva, a falta de paciência permeiam a relação. As discussões se tornaram infrutíferas e constantemente viram brigas. As conversas são carregadas de críticas e acusações. As constantes agressões começam a se mostrar destrutivas para a relação e o desgaste emocional é cada vez maior.
Construíram muralhas em torno de si, verdadeiras fortalezas para se defender do inimigo. O casal se afasta, a cumplicidade se perde e a sensação de solidão é imensa.
Com o passar do tempo, sentem-se exaustos e impotentes. Muitos pensam em jogar a toalha.
A existência da dependência, da falta de espaço, da perda de identidade. O casal monta uma simbiose. Não é que eu ame, eu preciso do outro. Eu vivo misturado no outro e brigo com ele por causa disso. O amor é da ordem do Desejo, o precisar é da ordem da Necessidade. Eu devo estar com o outro porque amo e não porque preciso.
A simbiose gera a perda dos limites do próprio eu, a invasão do outro - uma confusão de identidades. E as consequências disso são catastróficas. A promiscuidade emocional é fonte de muita agressividade, pela necessidade de separação dos sujeitos, imprescindível para sua própria sobrevivência psíquica. Eu fui me perdendo no outro sem perceber, diz uma mulher de 38 anos, quando dei por mim já era tarde, hoje já nem sei mais quem eu sou...
A imaturidade emocional. Nos casos em que o casal é imaturo emocionalmente, os egos trombam constantemente e são comuns as disputas pelo poder. Os parceiros são egocêntricos e bastante narcisistas. O ego precisa estar mais amadurecido para poder amar de verdade: dialogar, considerar o outro, negociar, suportar frustração, saber postergar, ceder...
Quando o casal fica junto é por ter conseguido resgatar a boa comunicação, a capacidade de acolhimento, a cumplicidade, o afeto, o carinho, a boa vida sexual. Aqui há um desejo claro e comum de permanecerem juntos. E uma compreensão de que coisas não vem prontas, de que há que se trabalhar sempre por aquela relação. Cuidar dela. Porque vale a pena.
Os bons resultados vêm também pelo desmantelamento do vínculo simbiótico, pelas separações necessárias, resgate das identidades. Aqui os espaços de cada um foram resgatados, para que possam saudavelmente ser um casal ao criar um espaço possível de intersecção.
No entanto, em alguns casos a separação é a melhor solução, pois é ela que vai trazer alívio e felicidade para o casal. Às vezes, num determinado ponto da vida, o casal passa a seguir por caminhos diferentes. A vida é dinâmica e as coisas podem mudar. Então é melhor se desvincular de uma relação infeliz e que mina forças e disponibilizar energia para investir em outras coisas, interesses ou pessoas.
Claro, é preciso evitar separações prematuras e só partir quando se finalizou uma etapa, como consequência lógica de um processo de conscientização.
Algumas pessoas ainda acham que quando um casal procura a TC é porque a relação já acabou. E não é assim necessariamente. Pelo contrário, se eles o fazem é porque têm esperança. Em sua maioria, são casais que se amam e que, apesar das dificuldades, lutam para permanecer juntos.
Quando se inicia uma terapia de casal não se sabe exatamente a priori para qual direção ela irá seguir. O que se sabe, com certeza, é que ela caminhará para que todos tenham uma vida mais feliz, não importando se juntos ou separados.”
Autora e contatos: Carmen Silvia Villaça de Cerqueira Cesar