Conta-se que a origem do Dia das Secretárias é comemorado a 150 anos, no Brasil foi regulamentada em 1985. Sendo maioria mulheres, embora haja homens que cursam e trabalham na função de Secretários, esses profissionais possuem curso técnico e curso superior, além de especializações, e fazem parte de Congressos e Seminários nacionais e internacionais, cujos temas apresentam as inovações tecnológicas que facilitam as tarefas do Secretariado Executivo.
Há também assessorias junto aos cargos de presidência ou de diretoria, tanto em empresas, quanto de instituições e junto a Parlamentares e outras esferas de poder. Atualmente secretariar está quase sinônimo de gerenciar e responsabiliza-se das tarefas sigilosas da empresa, até a agenda pessoal e da vida familiar de um/a executivo/a, ou da diretoria e presidência.
É preciso ser bem organizada, comunicativa, sigilosa, ter calma nos momentos e situações complicadas, saber decidir o que é mais urgente e imprescindível, tanto nas rotinas diárias quanto nos relacionamentos e negociações da empresa, ou seja dela dependem o êxito e progresso de quem a secretária esteja a assessorar.
Nosso parabéns a todas as mulheres que secretariam desde micro empresas até os grupos transnacionais, muitas falantes de 3 ou mais idiomas, sempre viajando por todos os países, e sempre se atualizando e sendo alicerce a quem assessora.
Com esta homenagem entregamos para você esta edição do Jornal de Mulher Brasileira, com noticias e pesquisas, e um abraço de Elisabeth Mariano e equipe.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O exercício da profissão de Secretário é regulado pela presente Lei.
Art. 2º - Para os efeitos desta lei, é considerado:
I - Secretário-Executivo o profissional diplomado no Brasil por Curso Superior de Secretariado, reconhecido na forma da lei, ou diplomado no exterior por curso superior de Secretariado, cujo diploma seja revalidado no Brasil, na forma da lei;
II - Técnico em Secretariado o profissional portador de certificado de conclusão de curso de Secretariado, em nível de 2º grau.
Art. 3º - Fica assegurado o direito ao exercício da profissão aos que, embora não habilitados nos termos do artigo anterior, contem, pelo menos, 5 (cinco) anos ininterruptos, ou 10 (dez) intercalados, de exercício em atividades próprias de secretaria, na data de início de vigência desta lei, e sejam portadores de diplomas ou certificados de alguma graduação de nível superior ou de nível médio.
Art. 4º - São atribuições do Secretário Executivo:
I - planejamento, organização e direção de serviços de secretaria;
II - assistência e assessoramento direto a executivos;
III - coleta de informações para a consecução de objetivos e metas de empresas;
IV - redação de textos profissionais especializados, inclusive em idioma estrangeiro;
V - interpretação e sintetização de textos e documentos;
VI - taquigrafia de ditados, discursos, conferências, palestras de explanações, inclusive em idioma estrangeiro;
VII - versão e tradução em idioma estrangeiro, para atender às necessidades de comunicação da empresa;
VIII - registro e distribuição de expedientes e outras tarefas correlatas;
IX - orientação da avaliação e seleção da correspondência para fins de encaminhamento à chefia;
X - conhecimentos protocolares.
Art. 5º - São atribuições do Técnico em Secretariado:
I - organização e manutenção dos arquivos de secretaria;
II - classificação, registro e distribuição da correspondência;
III - redação e datilografia de correspondência ou documentos de rotina, inclusive em idioma estrangeiro;
IV - execução de serviços típicos de escritório, tais como recepção, registro de compromissos, informações e atendimento telefônico.
Art. 6º - O exercício da profissão de Secretário requer prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e far-se-á mediante a apresentação de documento comprobatório de conclusão dos cursos previstos nos incisos I e II do Art. 2º desta lei e da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS.
Parágrafo único. No caso dos profissionais incluídos no art. 3º desta lei, a prova de atuação será feita por meio das anotações da Carteira de Trabalho e Previdência Social ou por qualquer outro meio permitido em Direito.
Art. 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 30 de setembro de 1985; 164º da Independência e 97º da República.
JOSÉ SARNEY
Almir Pazzianotto
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Por Felipe Arruda em 28/08/2013
Humanos começam a escutar sons quando ainda estão no útero, com cerca de 27 semanas de gestação. Porém, nunca ficou claro se esse processo auxilia o bebê a moldar sua própria percepção e desenvolvimento de linguagem, durante a infância. Agora, pesquisas revelam que há indícios de que isso aconteça.
Há inúmeros casos de crianças que aparentemente reconhecem e até respondem a músicas que foram tocadas enquanto elas ainda estavam esperando a “cegonha”. E de acordo com entrevista cedida para o site Ars Technica, a psicóloga Alexandra Lamont afirma que sons podem ser ouvidos com clareza dentro do útero e, uma vez que o cérebro está em desenvolvimento, o feto já é capaz de aprender canções ou outros sons antes do nascimento. Isso explicaria, por exemplo, o fato de que a maior parte dos bebês tem preferência pela voz da mãe.
Mas cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, pretendem analisar isso tudo de forma muito mais detalhada, sob o ponto de vista neurológico. A equipe de Eino Partanem tem investigado a influência dessa experiência pré-natal no processo de aprendizado do ser humano, com a ajuda de sons muitos simples.
Em vez de ópera ou narração de contos de fadas, as famílias voluntárias reproduzem a pseudopalavra “tatata” diversas vezes ao longo da semana, incluindo variações de entonação. Depois, cientistas comparam a reação do bebê a essa palavra logo depois do nascimento. Para tornar o resultado mais imparcial, o mesmo teste é submetido a recém-nascidos que não passaram pela experiência intrauterina.
Com a ajuda de exames de eletroencefalograma, os pesquisadores puderam perceber que as crianças expostas ao som durante a gestação possuem uma reação bem mais forte à pseudopalavra, sendo inclusive capazes de reconhecer a diferença na entonação. Com isso, Partanen acredita que os bebês são capazes de aprender esses pequenos blocos de linguagem ainda no estágio fetal.
Talvez essa característica da formação do ser humano possa ser explorada para solucionar, por exemplo, casos de dislexia. Apesar de não existir um método capaz de prever se um bebê desenvolverá ou não dislexia, há fatores que podem indicar se ele está em risco, como uma predisposição genética. Por isso, uma terapia pré-natal poderia ser iniciada para facilitar o aprendizado após o nascimento.
De acordo com Partanen, a descoberta não seria capaz de criar super-humanos, com inteligência excepcional. Mas pode ser útil para auxiliar no tratamento de problemas cognitivos.
Fonte: Ars Technica
10 de setembro de 2013
Em vez de quadro-negro e carteiras, a sala de aula tem furadeira, martelos, parafusos, grampos e serra tico-tico. E como atividade principal: a construção de um robô. O nome da aula é robótica, uma “multidisciplina” que, apesar de parecer ficção científica, é um aparato pedagógico capaz de desenvolver raciocínio lógico, criatividade e relacionamento interpessoal.
O objetivo final não é construir um robô perfeito, mas superar as fases envolvidas no projeto. Para concluir uma máquina que ande em linha reta, por exemplo, o Aluno precisa utilizar fórmulas matemáticas, conceitos da física, geometria, mecânica, raciocínio lógico e até noções de planejamento.
A robótica foi introduzida na Educação na década de 60 pelo cientista Saymourt Papert, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele direcionou seu trabalho ao desenvolvimento de programas capazes de fortalecer atividades intelectuais nas crianças. No Brasil, o primeiro kit de montagem de robótica foi o da Lego, composto por sensores, motores e engrenagens.Didática
A rede pública de Ensino também oferece a robótica educacional. A Secretaria Municipal de Educação adquiriu 3 mil kits de montagem e 11.500 fascículos de material didático da Lego, que foram distribuídos entre as 11 Escolas da capital. Uma delas é a CAIC Cândido Portinari, localizada da Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
Nas aulas os Alunos veem na prática a teoria estudada em sala, como ângulo, força, rotação e velocidade. “Atendo 15 crianças, que demonstram ser bem mais curiosas do que as outras”, afirma Ronnie Zanatta, Professor e mestrando em ciências que coordena o projeto no colégio.
Em âmbito estadual, três Escolas trabalham com a metodologia. No Colégio Estadual Professora Maria Aguiar Teixeira, localizado no Capão da Imbuia, a disciplina entrou na grade curricular. “Como aqui a Educação é integral, com carga horária de 9 horas, resolvemos incluir disciplinas mais práticas”, diz Alexandre Torrilhas, diretor-geral do colégio que usa o tema durante duas horas/aula por semana. Como o projeto foi implantado neste ano, os Alunos estão conhecendo as peças que compõem um carrinho, parte elétrica, parte mecânica e todos os conceitos envolvidos. O próximo passo, de acordo com Torrilhas, será a montagem de um carro com mouses de computadores.
“Desenvolve-se a parte prática, sempre fortalecendo a teoria”, diz Leandro Augusto, diretor da Escola de Educação tecnológica LA Robótica Educacional, localizada em Curitiba.
Entre seus Alunos de 5 a 11 anos está Pedro Achraf, 6 anos, do Colégio Marista Paranaense. “Quando ele sai das aulas normais, não se lembra de quase nada do que aprendeu. Agora, depois da aula de robótica, lembra-se de tudo. Isso porque ele toca nos aparelhos, experimenta, erra, acerta e socializa com os colegas”, diz o pai do menino, o engenheiro da computação Omar Achaf, 43 anos, que considera a experimentação algo fundamental na aprendizagem.
A construção de robôs em sala de aula não significa a panaceia para o modelo de Educação brasileira, afirma o Professor e mestrando em Ensino de Ciências, Ronnie Zanatta. “É só um recurso. O aprendizado do Aluno vai depender mais de como o Docente ensina”, comenta.
Segundo ele, o primeiro passo para utilizar robôs em sala de aula é entender que o modelo tradicional de Ensino – associado a aulas expositivas e Alunos enfileirados um atrás do outro – está mais do que saturado. Já o segundo passo é explorar o equipamento. “Não adianta usar algo que você não conhece. É ideal passar uns três meses estudando o material antes de apresentá-lo aos estudantes”, explica.
Enquanto algumas Escolas usam madeira, peças antigas e até controles de videogames no processo de construção de robô, outras preferem os kits de montagem. Um dos mais conhecidos é o kit Lego, composto por peças, polias, engrenagens e bloco de programação – um “cérebro”, que deve ser programado por meio de softwares simples, como a Logo, um tipo de linguagem de programação para crianças desenvolvida na década de 60 nos Estados Unidos.
Para o Ph.D. em Enge¬nheira Mecânica Robótica Alcy Rodolfo dos Santos Carrara, a inclusão da robótica na Educação brasileira é uma forma de enriquecer o currículo Escolar, que hoje é pobre em atividades práticas. “A criança e o jovem já começam a ter aquela ideia de que podem inventar, algo até então tolhido em sala de aula”, diz.
Das dez melhores Escolas curitibanas no Exame Nacional do Ensino médio (Enem), realizado em 2012, sete oferecem a robótica como disciplina extracurricular. “Resolvemos incluí-la porque é uma atividade lúdica. Quando o Aluno se sente livre, aprende mais fácil”, diz o diretor educacional do Marista Paranaense, Mário José Pykocz.
A metodologia pode ser uma alternativa para fazer os Alunos se interessarem mais por matemática, já que foge do modelo tradicional de Ensino. “A disciplina faz a criança e o adolescente compreenderem a matemática e a física de forma mais ampla”, diz Alexandre Torrilhas, diretor-geral do Colégio Estadual Professora Maria Aguiar Teixeira.
No último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado pela OCDE, o Brasil ocupou a 57.ª posição no quesito desempenho em matemática, atrás de Argentina, México e Chile. Outra pesquisa, a Prova Brasil, realizada em 2011, constatou que apenas 33% dos Alunos do 5.º ano da Escola pública têm o conhecimento desejado da disciplina.
Fonte: Gazeta do Povo (PR)
Nesse dia, são fomentados em todo o mundo compromissos e medidas práticas para prevenir os suicídios. A cada dia há em média quase 3.000 pessoas que põem fim à sua vida, e, pelo menos 20 pessoas tentam fazê-lo para cada uma que o consegue.
Com o patrocínio da Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio, a OMS e seus colaboradores preconizam uma terapia adequada e medidas de seguimento para quem tentou cometer suicídio, junto com um tratamento mais mesurado do suicídio por parte dos meios de comunicação.
É necessário um trabalho em âmbito mundial de conscientização de que o suicídio é uma das grandes causas de morte que pode ser prevenida. Os governos devem elaborar marcos normativos para as estratégias nacionais de prevenção do suicídio. Em âmbito local, as declarações políticas e os resultados da investigação devem ser apresentados em programas de prevenção e em atividades comunitárias.
O tema para 2013 é: "Preconceito: uma barreira significativa para a prevenção do suicídio”.