Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 141 - de 15 de Outubro de 2013 a 14 de Novembro de 2013

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Profissão de secretária no século 21

Regulamentada pela lei 7.377 de 1985 e atualizada pela lei 9.261 de 1996, a profissão de secretariado executivo ainda sofre com a desvalorização da carreira e o desconhecimento de sua importância, o quanto estuda e se aperfeiçoa, para estar apta para atuar em áreas multidisciplinares, e até mesmo estratégicas de grandes grupos empresariais, ou junto a autoridades nacionais e internacionais.

Atualmente, com o avanço tecnológico, a velocidade das informações, a necessidade da segurança estratégica e documental, estar ciente das decisões essenciais e confidenciais da empresa, a área de secretariado passa a ter atuação de gestão administrativa junto à diretoria.

Cabe também ao secretariado buscar o desenvolvimento de planos e projetos, atuar para o melhor êxito de recepção e comunicação de diretoria em eventos, recepção às autoridades, avaliação de resultados, atuando assim também junto com áreas de tradução, marketing, políticas empresariais e sociais, e atuação pública junto a parlamentares.

As mudanças e alterações dessa profissão indispensável requerem atualizações, debates e novas decisões para o século 21, e por isto e para isto o SINSESP /Sindicato de Secretárias e Secretários do Estado de São Paulo, está promovendo o COINS 2013 - Congresso Internacional de Secretariado, cuja divulgação destacamos abaixo.

Nossos parabéns a todas as pessoas que nas mais variadas atividades diárias assessoram as áreas mais importantes de empresas, negócios, autoridades etc.

Nesta edição homenageamos as novas conquistas dessa categoria profissional. E, dedicamos a você as pesquisas e notícias desta edição, enviando-lhe o nosso fraternal abraço, de Elisabeth Mariano e equipe Jornal da MULHER BRASILEIRA.

COINS 2013 - CONGRESSO INTERNACIONAL DE SECRETARIADO

Desde 21 até dia 24/de novembro de 2013

Campos do Jordão Convention Center

Av. Macedo Soares, 499 - Vila Capivari - Campos do Jordão - SP

“Evento criado para o aperfeiçoamento, desenvolvimento e reciclagem de secretárias e assistentes executivas. Promovido pelo Sindicato de Secretárias e Secretários do Estado de São Paulo.

Em cenários competitivos, Inovação é o nome do jogo, é a palavra de ordem.

No âmbito das organizações, a Inovação tem a capacidade de gerar vantagens a curto, médio e longo prazo.

Para o Profissional de Secretariado, inovar torna-se essencial para a sustentabilidade da profissão e para a ampliação de suas competências multiculturais.

Em um mundo interconectado e sem fronteiras, com forte ênfase em ambientes colaborativos, o que se espera é que o Profissional de Secretariado seja especialista, mas, ao mesmo tempo, interdisciplinar, multifuncional, suportando bem as pressões e que se adapte aos processos interculturais.

De forma coletiva, o COINS 2013 pretende propiciar a construção, por meio do acesso a informações, debates e intensa troca de experiências, de um saber que, se praticado, garantirá um mundo melhor para se viver e trabalhar.”

Saiba mais sobe o evento em: http://coins.sinsesp.com.br/2013/pt-br/ ou em http://www.coins.sinsesp.com.br/

Contato: Sindicato das Secretárias e Secretários do Estado de São Paulo - SINSESP

coins@sinsesp.com.br; http://www.sinsesp.com.br; http://www.revistagesec.org.br;

http://www.eco.sinsesp.com.br; http://www.develop.org.br

SINSESP - Sindicato das Secretárias e Secretários do Estado de São Paulo

Fundado em 07 de dezembro de 1987. Sua base territorial abrange um contingente de 800 mil profissionais de secretariado no Estado de São Paulo. O SINSESP tem um quadro de 12 mil associados.

Mais informações em http://www.sinsesp.com.br e em http://www.coins.sinsesp.com.br/

(Fonte: divulgação e convite enviado pela Presidência SINSESP)

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Pressão de Giannazi ajuda a aprovar o PLC 34/13, que beneficia professores categorias ‘F’ e ‘O’

Deputado luta, agora, para acabar com a prova, garantir o IAMSPE e o SPPrev aos profissionais da Educação categoria ‘O’

“Em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa, na noite de 08 de outubro, foi aprovado o PLC 34/13, que altera a Lei Complementar 1093/09 — que dispõe sobre a contratação temporária do funcionalismo no âmbito estadual —, responsável pela precarização da relação profissional entre o estado de São Paulo e, no caso, os professores categoria ‘O’ da rede pública de ensino.

O projeto, aprovado com o voto e empenho do deputado Carlos Giannazi, acabou com a prova aos docentes categoria ‘F’. Para os que se enquadram na categoria ‘O’, a prova passar a ter apenas um caráter classificatório e não mais eliminatório. O PLC também diminui o número de dias da quarentena, de 200 para 40. No entanto, as alterações feitas pelo deputado em um projeto substitutivo por ele apresentado (e rejeitado pela base governista) previam mais respeito profissional e dignidade a estes professores: acabavam com as provas para todas as categorias de educadores, decretavam o fim da quarentena e garantiam o acesso dos professores categoria ‘O’ ao Hospital do Servidor Público Estadual — bem como seus dependentes — e à aposentadoria pelo SPPrev.

Giannazi defendeu, no encaminhamento oral de votação, suas emendas e justificativas, e argumentou que o PLC, como se configurava no original, representava uma vitória parcial do magistério, que há tempos vem denunciando a precarização da contratação de quase 50 mil professores categoria ‘O’. Todos os tópicos levantados pelo deputado no debate são antigas lutas dele como parlamentar, que também é professor e membro titular da Comissão de Educação e Cultura da ALESP. Historicamente Giannazi vem fazendo, através dos mandatos, a defesa intransigente da valorização salarial e da carreira do magistério.

Com relação à aprovação da famigerada Lei 1093/09 — de autoria do ex-governador José Serra — pela ampla maioria governista na ALESP, o parlamentar disse que esta representou um verdadeiro ataque aos profissionais da Educação, pois criou um segmento no magistério paulista com reduzidos direitos trabalhistas e previdenciários (o deputado ingressou, à época dessa aprovação, com um projeto de lei e uma ação no Ministério Público para alterá-la).”

(Fonte: assessoria de imprensa: http://www.carlosgiannazi.com.br/)

Comemorações do Dia das Pessoas Idosas no Brasil

O Dia do Idoso é comemorado no Brasil no dia 1º de Outubro e tem como objetivo a valorização do idoso. Até o ano de 2006, esta data era celebrada no dia 27 de setembro, porém, em razão da criação do estatuto do idoso em 1º de outubro, a celebração do dia foi transferido para esta data de acordo com a lei número 11.433 de 28 de dezembro de 2006.

Evento debateu a situação da população idosa

Participaram do encontro cerca de 300 pessoas, vindas do Brasil e de outros 13 países. Deste total, metade são oriundos da sociedade civil e metade do governo. O evento foi organizado pela SDH, em parceira com a Organização Ibero-Americana de Seguridade Social

“O 3º Encontro Ibero-Americano sobre Direitos Humanos das Pessoas Idosas na Região começou no dia 30 de setembro, em Brasília, e seguiu até dia 2 de outubro. O evento reuniu organismos internacionais, entidades da sociedade civil e representantes dos governos Federal, estaduais e municipais, para debater políticas públicas para a população idosa.

O encontro foi organizado pela Secretaria de Direitos Humanos, em parceira com a Organização Ibero-Americana de Seguridade Social, e teve como objetivo debater temas relativos à garantia de direitos com foco na seguridade social, saúde, combate e prevenção da violência, diálogo social e participação das pessoas idosas.

Também foi visado o intercâmbio de políticas e práticas voltadas às questões referentes às pessoas idosas, além de conhecer a situação, avaliá-la e propor melhorias em conjunto com os países Ibero-Americanos.

Participaram do encontro cerca de 300 pessoas, vindas do Brasil e de outros 13 países. Deste total, metade são oriundos da sociedade civil e metade do governo. Os participantes foram indicados pelo Comitê Internacional Preparatório ao 3º Encontro Ibero-Americano sobre Direitos Humanos das Pessoas Idosas na Região.

De acordo com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, o principal desafio do governo é assimilar o crescente envelhecimento da população brasileira.

“O governo brasileiro trabalha para que o sentimento de envelhecer da população não seja de perda, mas sim de conquista. Devemos preencher todos os vazios de proteção social daqueles que se encontram em vulnerabilidade. Para isso, temos que ampliar nossas políticas públicas para assegurar a garantia de direitos humanos em todas as fases da vida”, destacou Rosário.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de pessoas com mais de 60 anos saltou de 14,5 milhões em 1999 para 23,5 milhões em 2011, representando 12,1% da população. Em 2020, a projeção é de que esse total suba para 26 milhões.

Ética entre gerações

A ministra defendeu ainda um pacto geracional em torno da garantia dos direitos básicos e constitucionais. “Precisamos promover uma mudança cultural, capaz de fazer com que as pessoas compreendam desde criança o que significa o envelhecimento humano. Isso não significa abandonarmos as demais fases da vida, mas sim assumirmos um compromisso ético entre as gerações”, finalizou.

Presente no evento, o Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, ressaltou o impacto do envelhecimento da população na previdência social. De acordo com o ministro, atualmente, 82% da população idosa (com mais de 60 anos), é atendida pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).

Recorte de gênero

A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), apresentou dados que mostram que a violência contra a população idosa atinge principalmente as mulheres. “A população idosa sofre todo tipo de violência que se possa imaginar. Entretanto, as mulheres são as mais afetadas, devido à maior longevidade”, disse.

Estatuto do Idoso

Ao registrar os dez anos do Estatuto do Idoso, o presidente do Conselho Nacional do Direito do Idoso e secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da SDH/PR, Biel Rocha, destacou os avanços obtidos na última década a partir a implementação do Estatuto. O secretário lembrou ainda os 25 anos da Constituição Federal de 1988, que assegura a garantia dos direitos da pessoa humana, com recorte para a população idosa. Uma edição comemorativa dos 10 anos do Estatuto do Idoso foi lançada durante o evento.”

Itens relacionados

Decreto estabelece Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo

Ministra exalta a melhoria dos direitos dos idosos

(Fonte: Dia internacional do idoso por Portal Brasil — publicado01/10/2013 18:10, última modificação 01/10/2013 18:10 Fonte: Secretaria do Desenvolvimento Humano da Presidência da República http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2013/10/evento-discute-a-situacao-da-populacao-idosa)

Idosos vivem melhor dez anos depois de promulgação de Estatuto

“A aposentada goiana Ilda Maria do Carmo é daquelas que acreditam que o avanço da idade não está necessariamente associado à diminuição da disposição, por exemplo, para atividades físicas e culturais. Aos 68 anos, ela aproveita o tempo livre para ir à academia, onde, três vezes por semana, caminha na esteira e faz musculação.

Para manter o cérebro ativo, Ilda lê revistas semanais, livros de temas variados e costuma ir a feiras de artesanato, cinemas e espetáculos musicais. Para fazer todos esses gastos caberem no orçamento doméstico, ela usa alguns dos benefícios previstos no Estatuto do Idoso, que completa dez anos hoje (1º), como a meia-entrada em teatros, cinemas e eventos culturais. Para Ilda, a facilidade estimula essa parcela da população a ter uma vida mais prazerosa.

"É bom porque a gente já tem que gastar tanto com remédios, que facilita um pouco para ter uma vida mais movimentada e até agradável. Em geral, eu fico sozinha em casa, porque minha filha sai para trabalhar, então tenho que encontrar atividades para ocupar o corpo e a mente", contou. "Muita gente fica admirada, mas eu digo que é importante. Enquanto eu puder, vou me movimentar bastante", acrescentou.

Esse tipo de benefício previsto no Estatuto do Idoso, válido para pessoas com 60 anos ou mais, é um dos principais avanços da lei na avaliação da demógrafa Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ela cita ainda a criminalização da violência contra brasileiros nessa idade e a definição de sanções administrativas para o não cumprimento dos dispositivos legais, atribuindo ao Ministério Público a responsabilidade de agir para garanti-los.

Por outro lado, a demógrafa critica o fato de o estatuto não ter estabelecido prioridades para a implementação nem fontes para o seu financiamento, como no caso da meia-entrada. Em sua avaliação, essa lacuna causa uma divisão mal planejada dos custos entre a sociedade.

“Esses dispositivos são importantes para promover a integração e a participação social da população idosa, mas com os avanços na cobertura dos benefícios da seguridade social, desde a Constituição Federal de 1988, houve uma dissociação entre envelhecimento e pobreza. Não se pode mais dizer que a população idosa é mais pobre do que a dos demais grupos etários”, disse. A pesquisadora sugere que os benefícios sejam concedidos por necessidade e não apenas em razão da idade.

Em 1994, a esperança de vida da população brasileira era estimada em 68 anos. Em 2011, ela passou para 74 anos. A pesquisadora destacou que isso tem sido acompanhado por uma melhoria das condições de saúde física, cognitiva e mental dos idosos, bem como maior participação social.

O aposentado pernambucano Eliseu Pereira, de 84 anos, também acredita que 60 anos é "cedo" para uma pessoa ser considerada idosa. Em sua opinião, graças às melhores condições gerais de vida, o evelhecimento nos dias atuais pode ser adiado, embora ressalte que esse processo ocorre em ritmo diferente para cada pessoa.

"É verdade que hoje em dia é possível demorar mais para envelhecer. Temos acesso a muitos serviços que os velhinhos de antigamente não tinham. Meu pai, por exemplo, mal sabia o que era uma academia. Já eu frequento regularmente a minha, faço pilates e sou um velho muito mais enxuto", brincou.

"Mas o envelhecimento não ocorre da mesma forma para todo mundo. Aos 79 anos, fiz uma viagem para Israel e muitos jovens que faziam parte do meu grupo não tinham a mesma disposição que eu. Deixei para trás boa parte deles que, por exemplo, não conseguiram subir o Monte Sinai", acrescentou Eliseu. Apesar disso, ele considera injusto elevar a idade mínima para que pessoas "que já contribuíram por tanto tempo para o desenvolvimento da sociedade" tenham acesso aos benefícios previstos no Estatuto do Idoso.”

ABr - Brasília Terça, 01 de outubro de 2013, 08h47

(Fonte: http://www.plantaonews.com.br/conteudo/show/secao/48/materia/90602/t/Idosos+vivem+melhor+dez+anos+depois+de+promulga%E7%E3o+de+estatuto)

Brasil reduziu miséria em 40% em 11 anos, diz ONU

Combate à fome - por Portal Brasil — publicado 01/10/2013 16:39, última modificação 01/10/2013 17:08

Relatório da FAO mostra que País tirou mais de 9 milhões de pessoas da fome entre 1992 e 2013, resultado acima da média de redução da América Latina

“O Brasil reduziu em 9,2 milhões o número de pessoas que passam fome no País entre 1992 e 2003, uma diminuição de 40%, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (1º) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A redução ficou acima da média da América Latina, na qual a queda ficou em 48,5%.

O relatório confirma os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), que constatou que o Brasil já superou a Meta do Milênio para a pobreza, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), antes da data limite.

No entanto, a FAO afirma que dificilmente a maioria dos países irá cumprir o desafio adotado por líderes mundiais de diminuir pela metade a fome no mundo até 2015. Por enquanto, apenas o Brasil e mais 37 países atingiram a meta.

Além disso, o estudo constatou uma redução de 54,3% no número de brasileiros subnutridos entre o mesmo período, de 15% da população para 6,9% dos brasileiros neste ano. De acordo com o estudo sobre segurança alimentar no mundo, eram 22,8 milhões de pessoas em situação de miséria no País em 1992, contra 13,6 milhões neste ano.

Segundo o estudo, cerca de 842 milhões de pessoas, ou aproximadamente uma em cada oito no mundo inteiro sofreu de fome crônica no período entre 2011 e 2013. O número é menor que os 868 milhões de divulgados no relatório de 2010-2012, de acordo com o estudo “Situação de Insegurança Alimentar no Mundo”, publicado todos os anos pela FAO. A vasta maioria das pessoas famintas vivem em regiões em desenvolvimento, enquanto 15,7 milhões vivem em países desenvolvidos.

Confira o relatório completo

Crescimento ajuda a reduzir a fome no mundo

De acordo com a FAO, o crescimento econômico de países em desenvolvimento e o aumento da renda real dessas populações têm contribuído determinantemente para a diminuição da fome e o acesso à comida no mundo. O relatório também constatou aumento na oferta global de alimentos, o que é atribuído ao aumento da produtividade na agricultura e investimentos públicos e privados no setor. Segundo a FAO, a definição de desnutrição ou fome é “não ter comida suficiente para uma vida ativa e saudável”.

Políticas de transferência de renda são fundamentais

O relatório destaca a importância de políticas públicas voltadas às reduções das desigualdades sociais e programas de transferência de renda como parte importante do combate à fome. No estudo, a FAO afirma que o crescimento econômico pode não levar a uma melhora da qualidade de vida de todos, especialmente os mais pobres e pessoas que vivem em regiões rurais.”

(Fonte: Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2013/10/brasil-reduziu-miseria-em-40-em-11-anos-diz-onu)

IPEA revela que 3,5 milhões saíram da pobreza em 2012

Brasil já superou meta do milênio para diminuição da pobreza, diz relatório do Instituto sobre dados da PNAD

“O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou no dia 1º de outubro a primeira análise social da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2012, divulgada na última sexta-feira (27/9). Segundo o Ipea, diminuiu o número de pessoas na linha ou abaixo da linha de pobreza entre as pesquisas de 2011 e do ano passado, ao mesmo tempo em que a desigualdade social permaneceu estável, porém, com uma renda média superior em todas as camadas. Além disso, o Brasil já superou, em 12 anos, as metas estabelecidas para reduzir a pobreza pela metade até 2025.

De acordo com o estudo, cerca de 3,5 milhões de brasileiros saíram da pobreza no ano passado. Hoje, são cerca de 15,7 milhões de pessoas vivendo na pobreza no Brasil, dos quais 6,53 milhões continuam abaixo da linha de pobreza. Em 2011, esses números eram de 7,6 milhões de pobres e em torno de 19,2 milhões de pessoas na extrema pobreza.

O ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE-PR) e presidente do Ipea, Marcelo Neri, afirmou que essa é a maior diferença que ele já viu entre os resultados macroeconômicos e a pesquisa PNAD, mas ressaltou que os dados estão alinhados com o que vem sendo observado nos últimos 10 anos. Para efeito de comparação, em 2002 o PNAD revelou que havia 41 milhões de pobres no País, com cerca de 15 milhões vivendo na extrema pobreza.

A pesquisa revela ainda que a renda real média dos brasileiros cresceu 8% acima da inflação no ano passado, contra 0,9% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2012. Segundo o Ipea, o PNAD de 2012 revela o impacto das políticas econômicas e de transferência de renda do governo sobre a população mais pobre e a mais rica. Confira aqui o estudo completo.

“Os dois extremos da distribuição de renda tiveram crescimento excepcional, mas os 25% mais pobres tiveram um crescimento maior que os 5% mais ricos”, afirmou. Entre 2011 e 2012, os 10% mais pobres da população tiveram um crescimento de 14% na renda real, ou seja, descontando a inflação e o crescimento populacional. Ao mesmo tempo, os 20% mais ricos também acumularam um aumento de renda de 9,4%.

Segundo Neri, a principal razão para a diminuição da pobreza no Brasil vem das políticas econômicas e dos programas de transferência de renda tocados pelo governo federal. Para o ministro, tais resultados mostram que a estratégia adotada pelo governo federal é consistente com o combate à pobreza por meio de programas como o Brasil Sem Miséria e o Bolsa Família. “Teve uma redução de pobreza duas vezes mais forte do que se o bolo crescesse igual para todos. O bolo cresceu com mais fermento para os mais pobres”, disse. “O Brasil é um país que cresce e reduz a desigualdade.”

Meta do milênio já foi superada

O Brasil já superou a meta estabelecida para 2025 no combate à pobreza, revelam os dados do Ipea com base na PNAD. Estabelecido em 2001, o objetivo era diminuir pela metade o número de pobres no País até 2020, mas em 2012 o País já havia reduzido em 83% o número de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia, tendo alcançado a meta inicial em apenas seis anos. Segundo o Ipea, o índice de extrema pobreza caiu 57% entre 2002 e 2008, e mais 15,9% somente entre 2011 e 2012.

“O Brasil está fazendo 25 anos em menos de cinco. Seguindo o ritmo de queda necessário para a meta do milênio, esse índice tinha que cair 5% ao ano, mas caiu quase 20%”, comemorou Neri. Entre 2011 e 2012, o número de brasileiros vivendo na linha de pobreza caiu de cerca 19 milhões para 15,7 milhões, uma queda de 19,8% em apenas um ano. Destes, mais de 1 milhão de brasileiros saíram da extrema pobreza nesse mesmo período. Para efeito de comparação, eram 43 milhões de pobres em 1992, e 41 milhões em 2002.

Desigualdade

Segundo Neri, não se pode dizer que a desigualdade social e de renda caiu no Brasil, mas sim que o nível de pobreza diminuiu muito. “Esse é o menor índice de desigualdade da série histórica, mas só um pouco mais baixo apenas que nos anos 1960. Fizemos uma revolução de 360º”, lembrou ao comparar a progressão histórica do índice, que atingiu, em 2012, níveis mais próximos aos de mais de 50 anos atrás, antes da acentuação da disparidade de renda e pobreza medidos pelo Ipea nas últimas décadas. “Boa parte da queda da desigualdade se deu a partir de 2001”, afirmou.

De acordo com os dados do Ipea, os 5% dos brasileiros mais ricos também registraram um forte aumento de renda real entre 2011 e 2012, mas 5% menor que a melhora nas contas dos 10% mais pobres da população. Além disso, as projeções do instituto mostram que, a partir de fevereiro de 2013, já se acentuou a queda na desigualdade de renda no País.”

(Fonte: por Portal Brasil — publicado01/10/2013 15:21, última modificação 01/10/2013 17:07 - http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2013/10/mais-de-3-5-milhoes-sairam-da-pobreza-em-2012-diz-ipea)

Brasil fica no penúltimo lugar em ranking de valorização do professor

País está na frente apenas de Israel entre 21 nações avaliadas. China lidera lista, seguida por Grécia, Turquia e Coreia do Sul

“O Brasil ficou na penúltima colocação entre 21 nações em um índice sobre a valorização dos professores divulgado nesta quinta-feira pela fundação internacional Varkey Gems, sediada em Londres. O País está à frente apenas de Israel no status dado aos seus educadores. Em primeiro lugar aparece a China, seguida de Grécia, Turquia, Coreia do Sul e Nova Zelândia. Os 21 países analisados foram selecionados pelo desempenho no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Em cada nação foram feitas 1 mil entrevistas que levaram em conta o status do professor, a recompensa recebida pelo trabalho e a organização do sistema de ensino.

Os países asiáticos tiveram desempenho superior a nações europeias – como Holanda, Reino Unido e França - e aos Estados Unidos, que aparecem no meio da fila. A pesquisa também comparou o status do professor a outras profissões. Em dois terços dos países, eles foram comparados a assistentes sociais. No Brasil, Estados Unidos, França e Turquia, as pessoas pensam que os professores são mais semelhantes a bibliotecários. Apenas na China os entrevistados disseram que acreditam que o professor tem o mesmo status de um médico.

Enquanto na China 50% dos entrevistados disseram que incentivariam seus filhos a seguir carreira no magistério, apenas 8% fariam o mesmo em Israel. Já no Brasil, cerca de 20% afirmaram que encorajariam seus filhos a seguir a profissão. Em relação à confiança de que o professor pode ajudar a dar uma boa educação aos alunos, o Brasil liderou as respostas positivas, seguido da Finlândia. Sobre o salário, 95% dos entrevistados em todos os países disseram que acreditam que o educador deve ganhar mais do que recebe atualmente.”

A pesquisa completa está disponível do site da instituição (apenas em inglês).

Saiba Mais: Com reputação em queda, USP deixa elite de ranking de universidades

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/,20a6079cebe71410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html?fb_ref=FBActivityFeed)

Governo realiza ações para fortalecer Conselhos Tutelares

Direitos das Crianças - Conselhos Tutelares receberão aporte em infraestrutura

“No dia 14, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), fez a entrega de conjuntos de equipagem para 1.000 conselhos tutelares de todo o País. Esses conjuntos são formados por um veículo, cinco computadores, uma impressora um bebedouro e um refrigerador. O investimento total nesse programa é de R$ 54,3 milhões.

A fim de fortalecer a ação dos Conselhos Tutelares, presentes em 99% do território nacional, o governo faz a distribuição dos conjuntos de equipamentos, oferecendo estrutura para que os possam proteger os direitos das crianças. Com esse mesmo objetivo, o governo criou o programa de Escolas de Conselhos Tutelares, presente em 18 estados da federação, que oferece cursos de capacitação e qualificação.

Foi iniciado ainda, o projeto de Conselhos Tutelares de Referência, com a meta de construir uma unidade padrão em cada capital, ao custo de R$ 600 mil por edifício. Com isso, o País caminha para atender as demandas da área do Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3) e a efetivação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), garantindo a convivência familiar e comunitária de todas as crianças e adolescentes.”

Denúncias

O Disque Direitos Humanos – Disque 100, serviço de utilidade pública da SDH/PR, que recebe denúncias de violações de todo o País, sete dias por semana, 24 horas por dia, incluindo casos que envolvam crianças e adolescentes. Criado há dez anos, o Disque 100 já recebeu mais de 400 mil denúncias, sendo que desde 2011 o serviço faz o registro, encaminhamento e monitoramento de todos os casos.

Itens relacionados

Ações do governo buscam levar educação a 100% das crianças

Brasil sem Miséria beneficia 24 milhões de crianças e jovens

(Fonte: Secretaria de Direitos Humanos - http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2013/10/governo-realiza-acoes-para-fortalecer-conselhos-tutelares)