Patrícia Abravanel, do Programa Silvio Santos, sairá em licença-maternidade e por esta ocasião Maisa Silva apresentará o quadro "Patrícia Tá na Rua" do "Programa Silvio Santos”.
Após o fim de "Carrossel", em 2013, ela apareceu neste ano em alguns episódios da segunda temporada do seriado "Patrulha Salvadora" e fez participação em "Chiquititas" como ela mesma.
Maisa Silva é apontada como uma das crianças mais talentosas da atualidade, iniciou sua carreira artística com dublagens em shows de calouros mirins, no programa do apresentado Raul Gil.
Conta-se que desde os 2 anos de idade ela dia que iria ser atriz, e trabalhar na televisão, e tem demonstrado que já sabia o que queria.
Obteve o apoio de pessoas próximas e o estímulo de oportunidades, que fizeram dela uma revelação de talentos inatos, e, que desafiam a média das crianças /adolescentes brasileiras.
Além de um caso para ser estudado ela é um encanto e oferta momentos encantadoras com sua apresentação.
Aqui nossa homenagem para ela com sucesso na nova oportunidade de trabalho como apresentadora, e, parabéns a Patrícia Abravanel, que a maternidade de seu primogênito lhe traga muitas alegrias. Com esta noticia, trazemos para você esta edição do Jornal da Mulher Brasileira, com noticias que poderão ser úteis para você.
Muito agradecemos a sua atenção e enviamos-lhe cordial abraço com votos de muito sucesso, Elisabeth Mariano e equipe.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
O superdotado, ou Portador de Alta Habilidade (PAH), significa situar-se acima da média das pessoas em relação a alguma habilidade relevante. As características pessoais dos superdotados variam muito, mas existem alguns traços comuns entre eles.
Os Portadores de Altas Habilidades podem ser classificados em diversos tipos, enquadrando-se em um ou mais de um, de acordo com o Ministério da Educação e da Cultura.
Os fibroadenomas são tumores (nódulos) duros, benignos, na mama, que aparecem com mais frequência em jovens adolescentes e mulheres com menos de 30 anos.
Um fibroadenoma é um nódulo firme, liso, com uma consistência dura ou de borracha e uma forma bem definida. Move-se facilmente no interior da pele quando se toca nele e é normalmente indolor. Apresentando, normalmente, um tamanho semelhante ao de um berlinde, os fibroadenomas podem aumentar durante a gravidez e a amamentação.
Os fibroadenomas são um dos nódulos da mama mais comuns nas mulheres jovens. O tratamento pode incluir uma vigilância atenta para detectar alterações em termos de tamanho ou da textura do fibroadenoma, ou cirurgia para removê-lo.
Os fibroadenomas são nódulos ou massas sólidas na mama que geralmente:
Um fibroadenoma pode parecer um berlinde no interior da sua mama quando pressionado. Pode ter um ou mais fibroadenomas. O fibroadenoma médio tem aproximadamente 2,5 centímetros de diâmetro. Quando têm mais de 5 centímetros são designados por fibroadenomas gigantes.
Os fibroadenomas que surgem durante a adolescência são designados por fibroadenomas juvenis. Podem crescer rapidamente e ficarem com 10 centímetros de diâmetro.
O tecido mamário normal em mulheres saudáveis apresenta, muitas vezes, uma textura irregular. Se detectar quaisquer nódulos mamários novos - ou se sentir que um nódulo da mama anteriormente avaliado parece ter crescido ou sofrido qualquer outra alteração - marque uma consulta com seu médico para avaliação.
A causa dos fibroadenomas é desconhecida. No entanto, o desenvolvimento de um fibroadenoma está provavelmente relacionado com as hormonas sexuais. Os fibroadenomas surgem com maior frequência durante os anos férteis, podem aumentar de tamanho durante a gravidez ou terapia de estrogénio e tendem a diminuir após a menopausa, quando diminui a estimulação do estrogénio.
Durante o exame físico, o seu médico examinará ambas as mamas para detectar nódulos e outros problemas. Dependendo da sua idade e das características do nódulo, o seu médico pode recomendar a realização de um ou mais dos seguintes exames:
Em muitos casos não é necessário qualquer tratamento. No entanto, a maioria das mulheres opta por remover cirurgicamente os seus fibroadenomas apenas para ficar mais descansada.
Se o seu médico estiver razoavelmente seguro que o seu nódulo da mama é um fibroadenoma e não cancro da mama - com base nos resultados do exame clínico da mama, exame imagiológico e biópsia - a cirurgia pode ser desnecessária.
Se optar por não remover um fibroadenoma, é importante que o vigie permanentemente para se certificar que não aumenta. Em qualquer altura que fique demasiado ansiosa em relação ao fibroadenoma pode reconsiderar a cirurgia.
O seu médico pode recomendar uma cirurgia para remover o fibroadenoma se um dos seus exames - exame clínico da mama, exame imagiológico e biópsia – não estiver normal.
O procedimento para remover um fibroadenoma é designado por tumorectomia ou biópsia excisional. O tecido será examinado num laboratório para verificar a existência ou não de cancro. Depois da remoção de um fibroadenoma, é possível que um ou mais fibroadenomas novos apareçam.
É necessário examinar os nódulos novos, através de mamografia, ultra-sonografia e possivelmente biópsia, para determinar se o nódulo é um fibroadenoma ou cancro. Poderá ser necessário recorrer a uma nova cirurgia para remover o fibroadenoma se a sua não remoção a deixar ansiosa.
O fibroadenoma mamário geralmente não se torna um câncer, sua malignização é um evento raro. É um tumor benigno, que surge na mama de mulheres jovens e tende a aumentar de tamanho, diante de situações onde ocorra uma maior quantidade de hormônios circulando na corrente sanguínea, como acontece na fase da menstruação e na gravidez.
As mulheres com mais de 30 anos de idade, que nunca tiveram um fibroadenoma da mama, podem ficar despreocupadas, pois as chances dele surgir são mínimas. Este tipo de tumor é mais encontrado nas adolescentes e na idade da menopausa, quando a quantidade de hormônios no sangue diminui drasticamente.
O exame recomendado para avaliar o fibroadenoma é, inicialmente, o autoexame da mama, a ultrassonografia e, em alguns casos, pode ser realizada uma punção, para avaliar o material de que é feito o tumor.
A cirurgia para a retirada do fibroadenoma mamário pode ser indicada para casos em que o tumor esteja muito grande e cause má aparência estética ou dor mamária.
Jovens mulheres negras destacam os desafios de enfrentar o racismo no Brasil. No Dia Internacional da Juventude, a ONU Brasil coloca em evidência o tema ‘Juventude Negra contra o Racismo e pela Paz’ no contexto da Década Internacional de Povos Afrodescendentes, que se iniciará em janeiro de 2015.
Duas das 15 integrantes do programa ‘Mulheres Jovens Líderes’ lançam seus olhares sobre os desafios de ser jovem negra e negro no Brasil. Neste Dia Internacional da Juventude, 12 de agosto, elas revelam suas opiniões sobre as desigualdades de raça e de gênero no país. Fazem parte de 51,3 milhões de jovens, que representam 26% da população brasileira.
Com o tema ‘Juventude Negra contra o Racismo e pela Paz’, o Dia Internacional da Juventude na ONU Brasil está dedicado à expressão da juventude negra por meio de grafite e debate. A ação coloca em evidência a Década Internacional de Povos Afrodescendentes, que se estenderá de janeiro de 2015 a dezembro de 2024.
Para a jornalista Mia Lopes, de 25 anos, entre as principais preocupações das jovens negras estão o feminicídio, a baixa ocupação nos espaços de poder e a “ridicularização da imagem das mulheres negras”.
Diante da violência racial, Mia faz o alerta para “a morte simbólica das jovens negras, especialmente as abusadas sexualmente. E a morte simbólica das mulheres negras cujos filhos foram assassinados e ainda têm de conviver com a imagem escrachada dos filhos. São mortas em vida. Como conseguem estudar? Como conseguem trabalhar? Isso é uma forma de feminicídio”, diz.
Ela é uma das participantes do programa ‘Mulheres Jovens Líderes’, realizado pela Secretaria Nacional da Juventude, ONU Mulheres e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Sintonizada com as principais preocupações da juventude brasileira – segurança/violência, emprego/profissão e saúde estão entre as três questões com 24%, 19% e 7%, respectivamente –, Mia questiona as oportunidades de trabalho para as jovens negras.
“Não conseguimos ainda um plano que nos possibilite outras carreiras e sair do subemprego. Muitas jovens ainda são baianas de acarajé, manicures, cabeleireiras e vendedoras de lanche”, afirma sobre as realidades percebidas na Bahia e no Rio de Janeiro.
E coloca em destaque outra demanda juvenil, percebida como oportunidade para 27% da juventude: as possibilidades de estudo. “Temos vários programas de educação para jovens irem ao exterior, mas a juventude negra esbarra no idioma. Eu mesma me encaixo em vários perfis de seleção, mas a língua ainda é uma barreira”, aponta.
Outro tema positivo – a liberdade de expressão alcança 21% entre os temas positivos para a juventude brasileira – também é questionado pela jovem jornalista sob o prisma do racismo e do sexismo.
“Se a gente não se sente contemplada sobre a maneira como as mulheres negras são representadas, nós fazemos outros conteúdos. Antes a gente não se via na TV, ficávamos incomodadas e fazíamos fanzine. Agora, posso fazer vídeo sobre bordadeiras, sobre contadoras de histórias e minha mãe, por exemplo”. E completa: “as novas mídias são novos braços de conteúdo. Basta ver as blogueiras negras que escrevem e apoiam umas às outras”.
Antenada nas novas tecnologias, Mia ressalta a criação do aplicativo Clique 180, desenvolvido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), ONU Mulheres e Embaixada do Reino Unido. “As novas mídias são braço de apoio e de defesa. Na Bahia, muitas mães querem que as filhas as ensinem a gravar vídeos para documentar os maus-tratos de maridos e as brigas. O Clique 180 é um alerta”, finaliza Mia Lopes.
Quilombola do Jatimane (BA), a jovem Pedrina Belém do Rosário, 23 anos, segue na luta pela defesa das comunidades tradicionais. De acordo com a ativista, o racismo precisa ser enfrentado como ideologia, porque afeta identidade, saberes e capacidade de resistência.
“Sem isso o jovem não analisa e deixa que prevaleça o que o outro fala. O racismo está presente e forma conhecimento. A juventude precisa de oportunidades, ter novos olhares e conhecimento sobre si e o seu povo. Se não for assim, recebe tudo como algo normal”, afirma.
Vivendo numa comunidade quilombola litorânea e incrustada no sul da Bahia, Pedrina chama a atenção para a consciência negra. “A juventude quilombola tem de ter informação e formação política. Vejo que muitos não conhecem nem entendem o processo” – o que, segundo ela, fragiliza a preservação e a luta pelas terras ancestrais.
A Década Internacional de Povos Afrodescendentes foi criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2013, sob o lema “Pessoas afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”. Abrange o período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024.
A iniciativa dá seguimento aos esforços dos Estados-membros das Nações Unidas de enfrentar o racismo, a discriminação e o preconceito racial e tem como objetivo dar efetividade a compromissos internacionais contra o racismo, entre eles a Declaração e o Plano de Ação de Durban.
De acordo com a resolução de criação da Década, “os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e têm o potencial de contribuir construtivamente para o desenvolvimento e o bem-estar de suas sociedades, e qualquer doutrina de superioridade racial é cientificamente falsa, moralmente condenável, socialmente injusta e perigosa e deve ser rejeitada, juntamente com teorias que tentam determinar a existência de raças humanas distintas”.
A utilização do Dispositivo de Segurança Preventiva (DSP), que ajuda a proteger mulheres vítimas de violência doméstica, completou um ano no Espírito Santo. Os resultados alcançados com a medida foram apresentados no CNJ, no Ar, pela juíza Hermínia Azoury, coordenadora estadual de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES).
O instrumento conhecido como Botão do Pânico, quando acionado, envia um chamado diretamente para a central da Guarda Municipal, que passa a agir para garantir a prevenção da agressão. O dispositivo eletrônico é constituído por GPS e por mecanismo para a gravação de áudio que também poderá ser utilizado como prova para o processo criminal ou de medidas protetivas de urgência.
Outro destaque do CNJ no Ar de hoje é a realização do primeiro Mutirão Fiscal de Campina Grande, promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJPB) e pela Prefeitura Municipal de Campina Grande/PB. Com o apoio do Centro de Conciliação e Mediação da comarca, empresas e cidadãos poderão negociar dívidas com o município na ação marcada para o período de 5 a 16 de maio.
Transmitido pela Rádio Justiça na frequência 104.7 FM, o programa CNJ no Ar é uma parceria entre o CNJ e a Rádio Justiça e vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir das 10 horas. O programa também pode ser acessado pelo site http://www.radiojustica.jus.br.
Agência CNJ de Notícias - 02/05/2014 - 08h00
Levantamento divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que, entre setembro de 2006 e dezembro de 2011, a Justiça brasileira recebeu 677.087 procedimentos relacionados à violência contra a mulher, entre inquéritos, ações penais e pedido de medidas protetivas.
O documento analisa os cinco primeiro anos de vigência da lei, que visa proteger mulheres em casos de violência doméstica, e apontar propostas para melhoria do atendimento à população.
Segundo os dados divulgados, o maior número de procedimentos se concentra nos estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal. "São Paulo apresenta um número relativamente reduzido de procedimentos, embora constitua um dos maiores tribunais do Brasil", diz relatório.
O CNJ indica que dos mais de 670 mil procedimentos, 280.062 se referem à solicitação de medidas protetivas. Os estados nos quais os juízes mais analisaram pedidos, como impedir que o companheiro se aproxime da mulher, por exemplo, são: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
"Considerando-se ao número de medidas protetivas por 100 mil mulheres, Acre, Amapá e Mato Grosso ocupam as primeiras posições", destaca o relatório.
O conselho afirma ainda que levantamento realizado em todos os tribunais mostra que há necessidade de ampliação das varas exclusivamente voltadas para a proteção da mulher.
Atualmente, há 66 varas especializadas. O CNJ afirma que, para melhor atendimento, seriam necessárias 120 varas especializadas no país. São Paulo onde há necessidade da criação do maior número de varas, cinco especializadas, diz o CNJ.
De acordo com o relatório, "o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de homicídios de mulheres. No Brasil, ocorrem 4,6 mortes para cada 100 mil mulheres. o Espírito Santo apresenta a taxa mais alta, com 9,8 homicídios a cada 100 mil mulheres."
19/03/2013 15h29 - Atualizado em 19/03/2013 17h12
Cerca de 30 grupos de mulheres, de todo o Estado de São Paulo, participaram no dia 9 de agosto, da Mostra de Economia Feminista e Solidária, no Largo da Batata (próximo ao Mercado Municipal de Pinheiros).
A Mostra foi organizada pela SOF (Sempreviva Organização Feminista), em parceria com a AMESOL (Associação de Mulheres da Economia Solidária de São Paulo).
Além dos produtos, a mostra contou com uma programação de oficinas para promover o intercâmbio de saberes e práticas das mulheres, em sua luta cotidiana para transformar a economia.
O que fez parte da Mostra: Pães, bananas chips, bolos, brigadeiros, biscoitos e conserva de coração de banana, tudo produzido a partir da biomassa da banana, sem glúten. Conservas, compotas, geleias, molhos e sucos naturais – tudo orgânico! Pão de mel, tapioca, caldos, mel em natura e outras delícias!
Também haviam artesanatos em costura, palha, chaveiros, tapetes, bonecas, almofadas, gravuras em vidro e bordados. Sabonetes aromáticos, sabão ecológico, ponchos e cachecóis feitos no tear, polainas, artigos de papelaria produzidos com papel reciclado, camisetas temáticas, batas, fuxico, bijuterias e arte em prata.]
A Programação foi composta das seguintes de oficinas: 10h - Oficina de Bordado;11h – Oficina de Turbante;12h- Bonecas de pano; 13h30 – Oficina de tear de dedos;14h – Oficina de Bijuterias;15h - Demonstração técnica de gravura em vidro;15h30 – Demonstração de tear;16h – Oficina de Fuxico;16h30 – Roda de Conversa sobre a luta das mulheres para mudar o sistema político
A Mostra aconteceu das 9h as 17h, no Largo da Batata, próximo ao Mercado Municipal de Pinheiros (Estação Faria Lima do metrô)
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/306470269527187/?ref=ts&fref=ts
A reciclagem reduz, de forma importante, impacto sobre o meio ambiente: diminui as retiradas de matéria-prima da natureza, gera economia de água e energia e reduz a disposição inadequada do lixo. Além disso, é fonte de renda para os catadores.
A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. As vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar os lixões e aterros sanitários, chegando até eles apenas os rejeitos (restos de resíduos que não podem ser reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser reaproveitada. A reciclagem economiza recursos naturais e gera renda para os catadores de lixo, parte da população que depende dos resíduos sólidos descartados para sobreviver.
Segundo a última pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são recolhidas no Brasil cerca de 180 mil toneladas diárias de resíduos sólidos. O rejeito é resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.
Mais da metade desses resíduos é jogado, sem qualquer tratamento, em lixões a céu aberto. Com isso, o prejuízo econômico passa dos R$ 8 bilhões anuais. No momento, apenas 18% das cidades brasileiras contam com o serviço de coleta seletiva. Ao separar os resíduos, estão sendo dados os primeiros passos para sua destinação adequada. Com a separação é possível: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; as melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.
É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.
Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral e outros.
Não misture recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.
Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores.
Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados.
Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.
Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis sujos, papéis sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas de aço, canos. Espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana. Pilhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos.
Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção, desmonte-a separando as partes de metal, plástico e vidro e deposite-as nos coletores apropriados. No caso de cartelas de comprimidos, é difícil desgrudar o plástico do papel metalizado, então descarte-as junto com os plásticos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria-prima para blocos da construção civil.
Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.
Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo são à base de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.
Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.
Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.
Isopor: Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.
Reportagem: Rafaela Ribeiro