Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 152 - de 15 de Setembro de 2014 a 14 de Outubro de 2014

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Dia Nacional de Luta dos Portadores de Deficiências

Dia 21 de Setembro

Queremos chamar sua atenção para que organize alguma atividade em sua escola, empresa, associação classista ou religiosa, ou em seu condomínio, para que em reunião com seus colegas, amigos ou familiares possam refletir sobre a situação das pessoas com deficiências em sua área de convivência profissional ou social etc. A conscientização é o primeiro passo para se evitar a discriminação, e o preconceito e evitar-se a violência contra quaisquer tipos de deficiências que alguma pessoa possa sofrer, em seu convívio. Humanizar as relações é algo muito urgente é preciso em todas as situações da vida de cada um e nós. Ninguém está livre de passar por alguma situação inesperada na vida, um acidente ou tragédia urbana, que venha ter que suportar alguma decência em seu próprio corpo, ou em algum membro de sua família. Trate todas as pessoas como apreciaria ser tratado, e como exigiria que tratassem um familiar seu. Pois no Brasil, há uma população acima de 24,5 milhões de pessoas que são portadoras de algum tipo de deficiência, incluindo física e mental, o que representa 14,5% da população em 2000. Esse dado inclui também as pessoas que se declaram incapazes de ouvir, enxergar e andar. Então é um coletivo que mercê o seu respeito e colaboração. Com esta sugestão entregamos nossas notícias pesquisadas, para esta edição, e enviamos-lhe um fraternal abraço, de Prof.ª Elisabeth Mariano e equipe Jornal da MULHER BRASILEIRA.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Lei Nº 11.133, de 14 de Julho de 2005 - Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes - 21 de Setembro

O Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes foi instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido o dia 21 de setembro pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições.

Esta data é comemorada e lembrada todos os anos desde então em todos os Estados; serve de momento para refletir e buscar novos caminhos em nossas lutas, e também como forma de divulgar as lutas DAS PESSOAS com deficiência, e neste dia se tem como um de seus principais objetivos mostrar a importância da luta de todos os portadores de deficiência, seja física, mental ou sensorial (cegos e surdos-mudos).

Os direitos reivindicados pelos portadores de deficiência não deixam de ser simples: ir e vir pelas ruas das cidades, frequentar lugares públicos sem a obrigação de entrar pela porta dos fundos, ou assistir a espetáculos na última fileira, por não haver espaço acessível a uma cadeira de rodas.

O preconceito e a discriminação devem ser combatidos ininterruptamente. Quem discrimina ignora que as deficiências apontadas nos demais são, em outra escala e em outra dimensão, as mesmas que carregamos conosco. Se não possuímos alguma deficiência “física”, certamente temos outras deficiências – de caráter, morais, éticas ou semelhantes – que nos tornam também deficientes.

Quem discrimina se coloca, equivocadamente, em um plano superior às outras pessoas, desconhecendo, ou fingindo desconhecer, que todos somos mais ou menos aptos a exercer alguma função ou atividade.

Os deficientes físicos, portanto, se têm, por exemplo, sua capacidade motora prejudicada, não perdem a capacidade mental, de raciocínio e inteligência.

Alguns pontos listados por entidades e movimentos devem ser destacados: maior investimento na área de prevenção de doenças ou condições de saúde que causem deficiências, sendo enfatizado o combate à desnutrição e aos acidentes de trânsito e do trabalho; promoção de campanhas de esclarecimento em instituições de ensino, empresas e comunidades sobre a importância da doação de órgãos; incentivo à pesquisa sobre tratamentos e equipamentos para uso dos portadores de deficiência.

Na educação, podem ser citadas a proposta de oferta, obrigatória e gratuita, de educação especial, em estabelecimentos públicos de ensino, sendo garantido, nos orçamentos (da União, Estados e municípios) um percentual mínimo destinado à educação especial.

Lei Nº 11.133, de 14 de Julho de 2005

Institui o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência.

O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, que será celebrado no dia 21 de setembro.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14 de julho de 2005; 184o da Independência e 117o da República.

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA

Erenice Guerra

Referências

Bolsa Funarte de Fomento aos Artistas e Produtores Negros

Sobre o Edital

Inscrições abertas até 10 de outubro

A Bolsa de Fomento aos Artistas e Produtores Negros vai contemplar 45 projetos que promovam a reflexão, a pesquisa de linguagem e a criação nas áreas de artes visuais, circo, dança, música, teatro, preservação da memória e artes integradas. Com investimento total de R$ 4 milhões, oriundos do Fundo Nacional de Cultura (FNC), a seleção vai distribuir as premiações em três módulos. Para o Módulo A, vão ser destinados 15 prêmios de R$ 150 mil; para o Módulo B, 12 prêmios de R$ 80 mil; e para o Módulo C, 18 prêmios de R$ 30 mil. Podem participar proponentes autodeclarados negros (pretos e pardos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE).

O objetivo é proporcionar aos produtores e artistas negros oportunidade de acesso a condições e meios de produção artística. O edital foi publicado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte no Diário Oficial da União do dia 25 de agosto de 2014. As inscrições terminam no dia 10 de outubro e devem ser feitas somente pelos Correios.

Acesse aqui o edital e demais anexos, em arquivos relacionados.

Mais informações: Centro de Programas Integrados – Cepin

Tel.: (21) 2279-8080

(Fonte: http://www.funarte.gov.br/artes-integradas/lancado-edital-bolsa-funarte-de-fomento-aos-artistas-e-produtores-negros/)

Veja Como Abrir Uma Empresa Na Internet

Com o crescimento do mercado online, é cada vez mais comum empreendedores terem interesse em abrir uma empresa para vender produtos ou serviços diretamente pela Internet. Segundo eles, abrir um negócio no mundo virtual exige praticamente as mesmas etapas que as para iniciar qualquer empresa. É preciso elaborar um plano de negócio, ter um público-alvo e estratégias de marketing e de divulgação bem definidas, para que os consumidores saibam de sua existência na internet. É necessário, ainda, formalizar o negócio.

A única diferença com relação a uma empresa "física" é que, em vez de procurar um ponto comercial para atender os clientes presencialmente, será preciso investir em site ou plataforma de e-commerce, para quem for apostar no varejo.

Segue abaixo o passo a passo para abrir uma empresa pela Internet:

  1. Estabeleça o foco do negócio e o público-alvo;
  2. Elabore um plano de negócio;
  3. Abra a empresa;
  4. Crie um site;
  5. Invista em marketing e divulgação;
  6. Defina as formas de pagamento;
  7. Crie um sistema de logística e entrega;
  8. Ofereça canais de atendimento ao consumidor.
(Fonte: http://www.bahiaeconomica.com.br/noticia/93787,veja-como-abrir-uma-empresa-na-internet.html)

Quantos amigos de verdade você realmente tem?

Por Guilherme Dias 14 ago 2014 - 19h 51

Se você está neste momento na internet, lendo o Mega Curioso, provavelmente possui cadastro em alguma rede social. Vá a alguma delas agora, olhe quantos amigos você tem. Se tiver cerca de 100, há chances de que você conheça todas as pessoas da lista, tenha contato com elas de alguma forma e saiba algo sobre elas.

Porém, se você tiver mais de 250, suas conexões com eles é bem menos consistente e, encaremos a verdade, você provavelmente nem conhece metade deles direito.

Devemos isso ao Número de Dunbar. A teoria social desenvolvida pelo professor de antropologia da Universidade de Oxford Robin Dunbar diz que o maior número de relacionamentos que nós conseguimos manter é de 150.

Ele também diz que, a cada amigo incluído nessa lista (ou a cada pessoa chamada de amigo), a qualidade da amizade cai, sugerindo que a qualidade realmente é contrabalanceada com quantidade.

Qual a razão disso?

Tudo tem a ver com a forma como nossos cérebros estão conectados e com a evolução da gerações através da história da sociedade. Humanos podem reconhecer cerca de 1.500 rostos, mas reconhecer quem é alguém e conseguir lembrar seu nome não constitui uma amizade.

Quanto mais pessoas você adiciona em seu círculo social, mais tempo, energia e força cerebral você gasta apenas tentando lembrar nomes e detalhes importantes, como onde foi que vocês se viram pela última vez — e menos você precisa se dedicar a lembrar mais detalhes íntimos, como o nome dos bichinhos de estimação que elas tinham na infância ou quem elas odiavam na escola.

A pesquisa de Dunbar mostrou que há uma interessante correlação entre o tamanho de nossos cérebros, o tamanho de nossos grupos sociais e qualidade dos relacionamentos que geralmente desenvolvemos. Espécies que são geralmente monogâmicas — sejam eles humanos, pássaros ou outros animais — tendem a ter cérebros maiores que espécies não monogâmicas.

Dunbar sugere que isso é para permitir que eles processem a enorme quantidade de informação que é necessária para manter a consistência e manutenção de um único relacionamento. Relacionamentos — mesmo amizades — exigem esforço e pedem poder de processamento.

A História comprova

Historicamente, há um grande número de exemplos de grupos sociais que naturalmente se fecham quando chegam aos 150 membros. Entre eles, grupos de caça, residentes de vilas medievais e grupos de soldados — até mesmo nos tempos modernos. Mesmo no mundo animal, bichos que vivem em grupos sociais raramente são vistos em famílias com mais de 150 membros.

Estudos de empresas modernas também descobriram que, uma vez que o número de funcionários sobe muito além desse número mágico, você tem menos chances de ter colegas de trabalho que também sejam amigos fora do expediente e de cumprimentar as pessoas pelo nome, mas mais possibilidades de sentir-se invisível e oprimido pela rede social do ambiente de trabalho.

Se você ainda duvida disso, dê uma olhada em seus amigos do Facebook e conte para quantos deles você poderia pedir um grande favor, além daqueles que você sabe lhe ajudariam. Atualmente, mesmo com o advento da tecnologia digital e de nossa tendência de ir para muito longe de casa, a fórmula persiste. Dunbar sugere que esse número um dia pode crescer, mas, antes de isso acontecer, nossos cérebros precisam ficar maiores.

(Fonte(s): Knowledge Nuts - http://www.megacurioso.com.br/comportamento/45278-quantos-amigos-de-verdade-voce-realmente-tem.htm)

45% dos brasileiros admitem excesso de peso

9 de setembro de 2014 - Agência Estado | São Paulo

Quase metade dos brasileiros com mais de 16 anos admite que esteja acima do peso ideal, mas apenas 16% deles fazem algum tipo de dieta. A percepção dos hábitos alimentares nacionais foi medida pelo Conecta, plataforma online do Ibope, que entrevistou 1.100 internautas de todas as regiões e classes sociais do País, entre 6 e 13 de agosto. O resultado mostra ainda que uma parcela de 49,4% não faz exercício ou se movimenta menos de uma vez por semana.

Com pequenas alterações nos índices, os dados confirmam os levantamentos mais recentes do Ministério da Saúde. De acordo com o órgão, a obesidade já atinge metade dos brasileiros. O que o Conecta revela agora é que o excesso de peso não é mais escondido, mas assumido por quem briga com a balança. Essa nova consciência explica porque 88,7% das pessoas reconhecem que devem mudar seus hábitos alimentares de forma radical ou moderada.

A contradição, segundo a diretora executiva do Conecta, Laure Castelnau, está na pergunta relacionada à dieta. “A pesquisa mostra que as pessoas, especialmente acima dos 35 anos, sabem que precisam emagrecer, mas poucas tomam de fato uma atitude nesse sentido”, diz. Os que resolvem reduzir as porções ou iniciar a prática de exercícios são os mais ricos, da classe A. “Nesse grupo, 29% fazem dieta e 13,2% se exercitam todos os dias. São os maiores índices”, afirma Laure.

Quando se analisa as respostas por região, os moradores do Centro-Oeste são os que fazem mais autocrítica em relação ao peso. De acordo com o Conecta, 56,3% se consideram gordos. Na contramão, só 41% da população do Sudeste tem a mesma opinião. Já quem mora no Nordeste demonstra mais preocupação médica. Segundo a pesquisa, 46% procuraram, em algum momento da vida, um médico para tratar obesidade. No Sul, essa taxa é de 28%.

Sedentarismo

A combinação de hábitos alimentares ruins com a falta de atividade física é cruel para a saúde dos brasileiros. Quase 15% não tomam café da manhã, considerada por nutricionistas refeição indispensável, e 33% não fazem nenhum tipo de exercício. “O sedentarismo é ainda maior entre as mulheres”, afirma Laure Castelnau. “A pesquisa mostra que esse índice chega a 40% no público feminino. Os homens, por sua vez, praticam o futebol nos fins de semana.”

Entre os jovens, outras práticas esportivas, além do futebol, ajudam a aumentar o interesse pelo esporte. O designer Renato Faustino, de 24 anos, decidiu andar de patins para aumentar a disposição no dia a dia. “Estava muito parado. Descobri os patins e comecei”, diz.

(Fonte: http://www.dihitt.com/barra/45-dos-brasileiros-admitem-excesso-de-peso)

12 milhões de crianças e adolescentes menores de 20 anos já sofrerem violência sexual

Crianças e Adolescentes 10.09.2014 [ Mundo ]

Autora: Natasha Pitts in Adital

Relatório recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apresenta dados preocupantes relacionados à prevalência da violência contra crianças em 195 países. Ao divulgar os dados sobre abuso físico, sexual e emocional, que se desenvolvem, sobretudo, em ambientes como a casa, escola e a comunidade de crianças, o Unicef faz um alerta sobre a necessidade de mudar as atitudes que perpetuam e justificam a violência contra meninas em meninos.

"Ocultos em plena luz: Uma análise estatística da violência contra as crianças” mostra que, independente das circunstâncias econômicas, sociais, culturais, religiosas ou étnicas das crianças, a violência ainda é um componente muito real e presente na vida delas. Apesar de que, na década passada, registrou-se um constante aumento do grau de consciência geral sobre os efeitos nocivos da violência contra as crianças, ainda é comum, em algumas sociedades, a aceitação tácita de algumas formas de violência e a não compreensão disso como abuso.

O relatório detalha os efeitos da violência em longo prazo e mostra que crianças que foram vítimas de abusos graves ou de abandono têm dificuldade de aprendizagem e baixo desempenho escolar; também podem ter baixos níveis de autoestima e, no pior dos casos, sofrerem depressão, o que pode levá-las a adotarem condutas de alto risco e comportamentos autodestrutivos. Crianças que testemunharam episódios violentos também podem apresentar comportamentos similares.

"Os meninos e meninas que crescem em lares ou comunidades violentas tendem a interiorizar essas condutas violentas como maneira de resolver disputas e a repetir esses atos de violência e abuso contra seus cônjuges e filhos. Além de suas consequências trágicas para os indivíduos e famílias, a violência contra as crianças acarreta graves custos econômicos e sociais, devido tanto ao desperdício de potencial como à redução da capacidade produtiva”, destaca o relatório.

Dados

Dados sobre violência sexual encontrados pelo Unicef apontam que cerca de 12 milhões de meninas menores de 20 anos em todo o mundo já sofreram relações sexuais e/ou outros atos sexuais forçados e uma em cada três adolescentes de 15 a 19 anos que foram casadas (84 milhões) foram vítimas de violência emocional, física ou sexual por parte de seu esposo ou companheiro. A forma mais comum de violência sexual para ambos os sexos foi a vitimização através da Internet.

Com relação aos homicídios, o Unicef relata que um quinto das vítimas desse crime são crianças e adolescentes menores de 20 anos, o que representou cerca de 95 mil mortes em 2012. O homicídio é a primeira causa de morte entre os homens de 10 a 19 anos no Panamá, Venezuela, El Salvador, Trinidad e Tobago, Brasil, Guatemala e Colômbia. Entre os países da Europa Ocidental e América do Norte, a taxa de homicídios mais alta se encontra nos Estados Unidos.

No que diz respeito à disciplina violenta, uma média de seis em cada 10 crianças no mundo, de dois a 14 anos, sofre, reiteradamente, castigos físicos pelas mãos de seus cuidadores. Na maioria dos casos, as crianças são vítimas de uma combinação de castigos físicos a agressões psicológicas. O Unicef apurou que 17% das crianças de 58 países estão sujeitas a formas graves de castigo físico (golpes na cabeça, orelhas, rosto ou golpes violentos e repetidos). Em escala mundial, três em cada 10 adultos acreditam que o castigo físico é necessário para criar bem as crianças.

Preocupada com essa realidade, o Unicef sugere no relatório algumas estratégias para evitar e reduzir a violência contra as crianças. Entre elas: apoiar os pais e dotar as crianças de habilidades para a vida; mudar as atitudes; fortalecer os sistemas e serviços judiciais, penais e sociais; gerar provas e uma tomada de consciência sobre a violência e seus custos humanos e socioeconômicos, a fim de mudar as atitudes e as normas.

Natasha Pitts

Jornalista da Adital

(Fonte: http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=82413)

O que é ansiedade? Causas e tratamento

O que é ansiedade?

A ansiedade é caracterizada pela sensação difusa ou vaga de apreensão, tensão e insegurança, muito frequentemente é acompanhada de percepções físicas como palpitações, sudorese e desconfortos abdominais (veja a tabela abaixo). Assim como o medo a ansiedade é um sinal de alerta que avisa sobre a existência de um perigo iminente, entretanto enquanto no medo a ameaça é algo conhecido e externo (baratas, assaltos, etc.) na ansiedade o perigo é algo desconhecido ou difuso, sua origem é muito mais interna do que externa.

A ansiedade avisa o indivíduo sobre a possibilidade de frustrações das suas necessidades sociais, ameaça ao sucesso ou status, separação das pessoas que ama, a impotência de realizar o que deseja, e também a possíveis danos a integridade física. A ansiedade é uma emoção normal e extremamente útil assim como o medo, entretanto existem situações em que ele passa a ser uma doença consequências.

A diferença entre ansiedade normal e a patológica (doença)

A ansiedade normal ou objetiva surge somente quando existe razão para se estar ansioso, como por exemplo: em uma entrevista de emprego, antes de uma prova importante, no dia do casamento etc. Ela é pelo menos moderadamente controlável, ou seja, o indivíduo consegue administrar ao menos um pouco a sua tensão. A ansiedade normal é passageira e desaparece tão logo o motivo que a gerou tenha acabado.

Na ansiedade patológica o indivíduo por vezes não sabe determinar o que o levou a esse estado, ou então o nível de tensão é desproporcional ou exagerado em relação à causa. Ela se configura um estado crônico, que quer dizer que não é algo passageiro e pode perdurar de meses a anos, mesmo quando o que a motivou já tenha passado. Pacientes com transtornos de ansiedade relatam não conseguir exercer nenhum controle sobre sua tensão ou insegurança.

Sintomas da Ansiedade

Causas dos Transtornos da Ansiedade

As causas da ansiedade ainda não estão muito claras para a ciência, hoje se acredita que os fatores psicológicos e ambientais possuam um peso maior que os biológicos no que tange ao surgimento dessa patologia.

Teorias psicológicas: dentro da teoria comportamental a ansiedade seria uma resposta condicionada a estímulos específicos. Para dar um exemplo: um determinado rapaz bate o carro enquanto está dirigindo (o que pode acontecer com qualquer um), esse rapaz teve que arcar com os custos do concerto, além de levar uma bronca do seu pai. Após isso ele acaba acreditando que caso volte a dirigir baterá o carro novamente (generalização), assim sempre que lhe for solicitado que dirija, ele irá emitir sinais e sintomas de ansiedade. O enfoque cognitivo comportamental propõe que o ansioso superestima a probabilidade do perigo (ou das consequências dele) ao mesmo tempo em que subestima própria capacidade de lidar com a situação. Tais crenças são resultadas de uma percepção distorcida da realidade. As teorias comportamentais e cognitivas comportamentais para ansiedade não são antagônicas, na verdade elas se complementam.

Teoria biológica: a noradrenalina é um hormônio neurotransmissor, estudos feitos em animais demonstram que ela está associada a estados de alerta e de medo. Existem teorias que propõe que quem sofre com os Transtornos de Ansiedade teria um sistema noradregérnico (que produz noradrenalina) não tão bem regulado, por isso a noradrenalina teria surtos de produção fazendo com que o sujeito experimente sensações de ansiedade e medo.

Alguns estudos mostram que outros neurotransmissores: serotonina e GABA (y-aminobutírico) também podem estar associados aos Transtornos de Ansiedade.

Transtornos relacionados a ansiedade

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): Caracteriza-se pela preocupação exagerada ou excesso de expectativas relacionadas a questões comuns do cotidiano. Quem sofre com esse transtorno costuma apresentar-se nervoso e tenso a maior parte do tempo, também apresenta inquietude, irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia, cansaço e tensão muscular, além dos sintomas descritos na tabela acima. Os sintomas oscilam de intensidade, porém não aparecem em formas de ataques ou crises. Pacientes com TAG costumam afirmar que sempre foram nervosos ou agitados.

Tratamento: psicoterapia de apoio, dirigida ao insight ou cognitiva comportamental. O uso de medicação também é indicado, dependendo do caso.

Transtorno ou Síndrome do pânico: é caracterizada pela presença recorrente e inesperada de crises intensas de ansiedade (ataques de pânico), após as primeiras crises o individuo desenvolve uma preocupação persistente com novos ataques. Além dos sintomas associados a ansiedade, aparecem também o medo de ficar louco, de morrer e de fazer algo vergonhoso. Saiba mais sobre Síndrome do Pânico.

Tratamento: medicação e psicoterapia cognitiva comportamental. Técnicas de autocontrole e relaxamento também são utilizadas.

Fobia social ou transtorno de ansiedade social: os sintomas aparecem quando ocorrem situações de interação social: conversar, apresentar trabalhos, até mesmo escrever ou ser observado realizando qualquer tipo de atividade. Quem sofre com esse transtorno apresenta medo exagerado e persistente de ser avaliado de forma negativa por outras pessoas. Entenda o que é Fobia Social.

Tratamento: psicoterapia cognitiva comportamental, treino de habilidades sociais e dependendo do caso psicofarmacos também são utilizados.

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): o indivíduo com TOC apresenta ideia e comportamentos repetitivos que ele reconhece como irracionais, porém não consegue evitá-los. Alguns desses comportamentos e ideias podem ser inofensivos, em outros casos podem prejudicar o sujeito impedindo-o de realizar coisas do cotidiano se ele não cumprir o seu ritual. Entenda mais sobre o TOC.

Tratamento: psicoterapia e medicação.

Fobia específica: é o medo persistente, excessivo ou irracional de alguma coisa ou situação específica: animais, injeções, etc. Entenda o que são Medos e Fobias.

Tratamento: psicoterapia cognitiva comportamental é o que traz o melhor resultado.

Transtorno de estresse pós-traumático: após vivenciar ou tomar conhecimento de um evento traumático o sujeito passa a desenvolver comportamentos de esquiva sobre qualquer coisa que lhe façam lembrar a situação traumática, ocorrem sintomas de revivência através de sonhos ou em vigília. Quem sofre com esse mal é tomado constantemente por sensações de insegurança, impotência e horror além dos sintomas presentes na tabela acima. Entenda mais sobre Traumas e como lidar com eles.

Tratamento: a maioria das psicoterapias trás ótimos resultados, dependendo do caso é indicado o uso de psicofármacos.

(Fonte: http://www.psicologosp.com/2013/05/o-que-e-ansiedade-causas-e-tratamento_16.html)

Livro: Ansiedade: como enfrentar o mal do século

Autor: Augusto Cury Editora: Saraiva

Categoria: Autoajuda ISBN: 9788502218482

Número de pp.: 160 Preço: R$ 14,90

Autoajuda

9415

Livro: Estudos sobre a histeria

Formato: Livro

Coleção: SIGMUND FREUD, 2

Autor: FREUD, SIGMUND

Idioma: PORTUGUES

Editora: IMAGO

Assunto: PSICANALISE

Este livro traz os seguintes temas - Sobre o mecanismo psíquico dos fenômenos histéricos - Comunicação preliminar; Casos clínicos; Considerações teóricas; A psicoterapia da histeria; A cronologia do caso da Sra. Emmy von N.; Lista de obras de Freud que tratam principalmente da histeria de conversão.

ISBN: 8531209773

ISBN-13: 9788531209772

Idioma: português

Encadernação: Brochura

Peso: 0,533 kg

Edição: 1ª

Ano de Lançamento: 2006

Número de páginas: 350

Sinopse

(Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=1371975)