Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 155 - de 15 de Dezembro de 2014 a 14 de Janeiro de 2015

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Plantar flores é um negócio milionário e de futuro promissor

Quando recebemos flores ficamos muito felizes e “adoramos o presente”, que enfeitará o ambiente e impregnará o ambiente de doces recordações afetivas principalmente. As flores tem em si um segredo que é além de embelezar, provocar os mais variados sentimentos, elas alegram avida desde o nascimento até a morte.

Por trás deste evocar de tristezas e alegrias, paixões e recordações, há uma cadeia de agro negócios de flores, cuja sustenta a renda anual de pequenos agricultores, principalmente, mulheres, cujas compõem mais de 80 % da mão-de-obra do plantio a colheita, isto sem contar as outras áreas produtivas da venda à decoração.

Há informações que esta área promove uma inserção de mão-de-obra em torno de 120 mil pessoas, e as culturas agrícolas possuem um caráter familiar.

No Brasil há uma grande exportação de flores exóticas e nativas, que em certas regiões são como mato, mas que possuem alto valor em decoração em países europeus e em outras partes do mundo.

No Sudeste, o Estado de São Paulo, se destaca no plantio e no consumo de flores para decoração ambiental e familiar, embora a maior parte da população apensa utilizam as flores para eventos festivos (casamento, noivado, formaturas, festas de aniversário tanto de pessoas quanto de empresas, festas natalinas ou religiosas, ou réveillon). E, ainda para funerais.

A decoração de ambiente está mais associada ao ramo da hotelaria, a decoração em ambientes sociais mais sofisticados e até mesmo em residência de pessoas com maior poder econômico, inclusive em relação a decoração de ambientes com flores e plantas ornamentais.

Par que você compreenda a importância do plantio ao mercado de vendas das Flores, trazemos a seguir um artigo muito interessante que revelará para você, que no ano de 2013 o Brasil faturou mais de 5 bilhões de reais, ou seja plantar flores é um negócio milionário. Esta é a nossa sugestão para uma nova oportunidade de negócios: Flores!

Receba esta edição com muitas informações e notícias que pesquisamos para você, e nosso agradecimento pelo apoio em 2014, com um fraternal abraço para que tenhamos muitas alegrias e paz no ano de 2015, repleto de novas e boas realizações,

Elisabeth Mariano e equipe Jornal da Mulher Brasileira.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.


Floricultura brasileira faturou r$ 5,2 bilhões no ano passado

19/01/2014 - 17h16 - Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – “A produção de flores no Brasil movimentou R$ 5,2 bilhões no ano passado, com aumento de 13% em relação a 2012, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Kees Schoenmaker. Ele salientou que o valor se refere ao faturamento dos atacadistas e varejistas de flores. Para os produtores, a atividade gerou receita entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,3 bilhão. “O atacadista sempre dobra [o preço da produção]”. Observou, também, que sobre o valor é acrescida a parte do varejista, o que acaba resultando nos R$ 5,2 bilhões de faturamento em 2013.

São Paulo é o mais importante estado produtor, apresentando faturamento de R$ 1,8 bilhão em 2013. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que movimentou R$ 576 milhões, com aumento de 23% em comparação ao valor registrado no ano anterior, de acordo com informação da Secretaria Estadual de Agricultura. O secretário Christino Áureo acredita que a expansão é resultado da profissionalização da atividade nos últimos anos, da diversificação da produção e da oferta de crédito para investimento e custeio.

Esclareceu que por meio do programa de fomento ao setor, o Florescer, têm sido intensificadas as ações de capacitação de produtores, “preparando nossos produtos para competir e conquistar espaço, tanto no Rio de Janeiro, como para atender outras unidades da Federação”. Hoje, 52 dos 92 municípios fluminenses trabalham com floricultura, criando 18 mil postos de trabalho.

O presidente do Ibraflor estimou que, em 2014, o crescimento do setor não mostrará grande incremento, devendo fechar com alta em torno de 8%. Isso resulta de vários fatores. Entre eles, citou o Dia Internacional da Mulher, que este ano cairá no sábado depois do carnaval. “Sábado não é um dia bom. Depois do carnaval, é pior ainda”, manifestou.

Outro fato que reduzirá as vendas, segundo Schoenmaker, é a Copa do Mundo. “Nós já passamos por várias Copas do Mundo e sabemos o efeito disso. As vendas caem bastante”. O setor pretende promover ações voltadas para a Copa, mas não sabe qual será o resultado. “A gente tem que esperar”.

Atualmente, o Brasil conta 8 mil produtores, dos quais 98% são de pequeno e médio porte. A área cultivada no ano passado totalizou 13,8 mil hectares. Mais de 350 espécies foram produzidas, somando 3 mil variedades. O mercado engloba 60 centrais de atacado, 650 empresas atacadistas e 22 mil pontos de venda no varejo.

Kees Schoenmaker disse que a tendência não é aumento do emprego na floricultura nacional, mas expansão da área para produção, “porque o pessoal está mecanizando mais, automatizando mais”. Além disso, apontou que há dificuldade em encontrar pessoal capacitado para a atividade. “A dificuldade que outros negócios sentem, nós sentimos também. Está difícil”.

Edição: Beto Coura

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

(Fonte: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2014-01-19/floricultura-brasileira-faturou-r-52-bilhoes-no-ano-passado, data de acesso 12/12/2014)

Década dos Afrodescendentes: Tema “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”

Promovida pela ONU. A década será celebrada de 2015 a 2024

Com o objetivo de reforçar o combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo.

Década dos Afrodescendentes deverá impulsionar Declaração e Programa de Ação de Durban.

Aumentar a conscientização das sociedades no mundo quanto ao combate do preconceito, da intolerância, da xenofobia e do racismo. Este é o objetivo da Década Internacional dos Afrodescendentes, criada por resolução da Assembleia Geral da ONU no dia 23 de dezembro último. Com o tema “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década será celebrada de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024.

A abertura oficial do decênio ocorrerá entre setembro e dezembro deste ano, logo após o debate geral da sexagésima nona sessão da Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas. Instituída, a Década dos Afrodescendentes deverá impulsionar a Declaração e o Programa de Ação da Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerância Correlata, ocorrida em Durban, África do Sul, em 2001.

Enfatizando a resolução da ONU que proclamou 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, o documento que cria a Década destaca que apesar de muitos esforços pelo mundo, “milhões de seres humanos continuam a ser vítimas do racismo, da discriminação racial, da xenofobia e da intolerância relacionada, inclusive suas manifestações contemporâneas, algumas das quais tomam formas violentas”.

O documento reitera também que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e têm a capacidade de contribuir de forma construtiva para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade.

Brasil - No Brasil, as ações do decênio serão desenvolvidas sob a coordenação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, a SEPPIR-PR, e do Ministério das Relações (MRE). Durante as negociações pela instalação da Década nas Nações Unidas, a representação brasileira ressaltou que o país tem o maior número de pessoas de ascendência africana fora do continente, mas continua a enfrentar o racismo e a intolerância herdada de seu passado colonial.

No 20 de novembro do ano passado, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e parceiros promoveram o show “Encontro das Áfricas”, no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação da ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial), de artistas brasileiros e estrangeiros que sintetizaram as diferentes culturas africanas com apresentações que foram dos tambores à música eletrônica. A iniciativa foi realizada em apoio à então campanha para que os Estados-membros da ONU aprovassem a Década dos Afrodescendentes.

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Década Internacional de Afrodescendentes é aprovada na Assembleia Geral da ONU

Coordenação de Comunicação da SEPPIR - Data: 08/01/2014

(Fonte: http://www.seppir.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2014/01/decada-internacional-de-afrodescendentes-e-aprovada-na-assembleia-geral-da-onu)

16 Dias de Ativismo - Em Defesa dos Direitos da Mulher, na Defensoria Pública, em São Paulo

“A expressão violência de gênero é utilizada para tipificar um padrão específico de violência, padrão este que visa à preservação secular do sistema patriarcal e sua lógica de subalternizar o gênero feminino, ancorado na desigualdade social e nas formas de dominação reproduzidas na sociabilidade do capital.

Os indicadores são estarrecedores e indignantes: a Unifem (2009) afirma que a violência de gênero contra as mulheres é um fenômeno que atinge uma em cada três mulheres e meninas no mundo. O Ministério da Saúde brasileiro (2007), no Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de AIDS e outras DST, mostra que 17,3 milhões de mulheres com 15 anos ou mais estão vivendo com HIV no mundo. Isto representa cerca de 50% do total de pessoas infectadas.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD, 1998) apontava que a cada 5 anos a mulher perde um ano de vida saudável se sofrer violência doméstica; que um a cada 5 dias de faltas de trabalho no mundo é causado pela violência doméstica sofrida pelas mulheres. O Brasil é considerado o maior exportador de mulheres para fins de exploração sexual e comercial na América Latina.

São meninas e jovens entre 15 e 27 anos, em sua maioria negra. A pesquisa IBOPE (2004) aponta que a violência de gênero contra elas é o problema que mais preocupa as mulheres brasileiras. Pesquisa da Fundação Perseu Abramo indica que a cada 15 segundos uma mulher é vítima de espancamento por um homem (companheiro ou ex-companheiro). A mesma pesquisa apresenta que, em mais da metade destes casos, as mulheres não pedem ajuda. Isso revela como as relações desiguais de gênero marcam a vida das mulheres, silenciando suas vozes e a tomada de decisão para exigir reparação e justiça quando seus direitos são violados. Contribui enormemente para esse silêncio o medo, muitas vezes fortalecido nas relações pessoais e familiares, quando as mulheres que sofrem violência não dispõem de acesso aos serviços e políticas públicas que reconheçam suas necessidades e demandas objetivas e subjetivas.” Mais informações sobre a Defensoria na Capital, na Grande São Paulo e no Interior:

Acesse http://www.defensoria.sp.gov.br Ou ligue para (11) 3105-5799

Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública

Rua Boa Vista, 103, 10º andar, Centro, São Paulo, SP,

Tel: (11) 3101 0155 ramal 233 ou 238

Site: http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/mulher

e-mail: núcleo.mulher@dpesp.sp.gov.br

Guia de Endereços e Telefones

Centros e Casas de Atendimento para mulheres vítimas de violência Capital

Casa Eliane de Grammont:

Rua Doutor Barcelar, 20, Vila Clementino,

Tel: (11) 5549-9339 / 5549-0335

Casa Brasilândia:

Rua Silvio Bueno, 538, Peruche,

Tel: (11) 3983-4294 / 3984-9816

Centro de Cidadania da Mulher de Parelheiros:

Rua Terezinha do Prado Oliveira, 119, Jardim Novo

Parelheiros, Tel: (11) 5921-3935

Centro de Cidadania da Mulher de Perus:

Rua Joaquim Antônio Arruda, 74, Perus,

Tel: (11)3917-5955

Centro de Cidadania da Mulher da Capela do Socorro:

Rua Professor Oscar Barreto Filho, 350, Parque

América, Tel: (11) 5925-5429

Centro de Cidadania da Mulher de Santo Amaro:

Rua Mario Lopes Leão, 240, Santo Amaro,

Tel: 5524-4782

Centro de Cidadania da Mulher:

Rua 25 de Março, n. 205, Centro,

Tel: (11) 3106-1100

Centro de Cidadania da Mulher de Itaquera:

Rua Ibiajara, 495, Parada XV,

Tel: (11) 2073-5706 / 2073-4863

Casa Ser:

Rua Dr. Guilherme de Abreu Sodré, 485/493,

Conjunto Prestes Maia

Tel: (11) 2555 7090 / 2555-4806

Central de Atendimento à Mulher

Ligue 180 (ligação gratuita)

Campanha Mundial dos 16 Dias de Ativismo

Durante a campanha, algumas datas ganham destaque no Brasil, senão vejamos:

20 de novembro

Dia Nacional da Consciência Negra:

Este dia é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594). A importância da inclusão desta data não se resume somente na história da cultura negra no Brasil, mas na tripla discriminação sofrida pela mulher negra, que se baseia numa opressão de gênero, raça e classe social.

25 de novembro

Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres:

Esta data é marcada pelo assassinato brutal das irmãs Minerva, Pátria e Maria Tereza, pela bravura de “Las Mariposas”, como eram conhecidas, uma vez que utilizavam este nome secreto nas atividades clandestinas, na tentativa da busca pela liberdade política do país, em oposição a Rafael Leônidas Trujillo, ditador que governou com mãos de ferro a República Dominicana, entre o período de1930 a 1961, o qual matava todos os seus opositores. O intuito desta data é de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.

29 de novembro

Dia Internacional dos Defensores dos Direitos da Mulher:

Esta campanha foi lançada no ano de 2004 e tem por objetivo o reconhecimento e a proteção das mulheres defensoras dos direitos humanos. De acordo com a campanha, as mulheres que lutam pelos direitos humanos e todos os ativistas que defendem os direitos das mulheres enfrentam violações específicas, resultado de sua atuação ou de seu gênero. Chama-se a atenção, especialmente, para as violações sofridas por militantes lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Suas identidades, bem como a natureza dos direitos que se esforçam para manter, caracterizam o ponto central da campanha.

1º de dezembro

Dia Mundial de Combate à AIDS:

Por ocasião do Encontro Mundial de ministros de Saúde de 140 países, ocorrido no dia 1º de dezembro de 1988, que ocorreu em Londres, foi criada esta data com o objetivo de mobilizar os governos, a sociedade civil e demais segmentos no sentido de incentivar a solidariedade, a reflexão sobre as formas de combater a epidemia e o preconceito com os portadores de HIV. As estatísticas indicam crescimento significativo e preocupante de casos de mulheres contaminadas, inclusive no Brasil, fato que levou o Governo a lançar o Plano de enfrentamento da Feminização da AIDS e outras DST’s.

6 de dezembro

Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres:

Marcado pelo massacre de mulheres em Montreal no Canadá, ocorrido no dia 06 de dezembro de 1989, no qual Marc Lepine, invadiu armado uma sala de aula da Escola Politécnica, ordenou que os 48 homens presentes se retirassem da sala, permanecendo no recinto somente as mulheres, Lepine atirou e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. Em uma carta deixada por ele, justificava seu ato dizendo que não suportava a ideia de ver mulheres estudando Engenharia, um curso tradicionalmente voltado para os homens. O massacre tornou-se símbolo da injustiça contra as mulheres e inspirou a criação da Campanha do Laço Branco, que escolheu o laço branco como símbolo e como lema, “jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos diante dessa violência”.

10 de dezembro

O Dia Internacional dos Direitos Humanos:

Na mesma data do ano de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), como resposta à barbárie praticada pelo nazismo contra judeus, comunistas e ciganos e ainda às bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos sobre Hiroshima e Nagazaki, matando milhares de inocentes. Posteriormente, os artigos da Declaração fundamentaram inúmeros tratados e dispositivos voltados à proteção dos direitos fundamentais. Essa data é importante para lembrar que sem os direitos das mulheres, os direitos não são humanos. A luta, atualmente, não consiste somente na conquistas de direitos, mas na possibilidade de exercê-los.

A Defensoria Pública não quer deixar esta campanha passar em branco! Junte-se a nós.

E DIGA NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER!

Fontes:

(Fonte: http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/repositorio/41/FOLDER.16DIAS.pdf, data de acesso 08/12/2014)

Dilma diz que número de estupros no Brasil é alarmante

"É uma vergonha que a sociedade brasileira precisa superar", afirmou a presidente

do R7

Presidente admitiu que registros de estupros são 'subestimados' Antonio Cruz/30.09.2013/ABr

A presidente Dilma Rousseff classificou como "alarmantes" os dados apresentados na 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que diz que o número de casos de estupro foi superior ao de homicídios dolosos (com intenção de matar) no País em 2012.

Em sua conta no Twitter, Dilma afirmou que os 50 mil casos registrados no ano passado são subestimados, já que muitas mulheres ainda não denunciam as violências a que são submetidas.

— São alarmantes os dados do 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública de que mais de 50 mil estupros foram registrados no Brasil em 2012. Mas sabemos que estes registros são, infelizmente, subestimados. A violência contra a mulher é uma vergonha que a sociedade brasileira precisa superar. Para isso é necessário: o fim da impunidade dos agressores, o combate implacável ao preconceito sexista, o respeito às diferenças e o apoio e acolhimento às vítimas.

Os dados preliminares sobre a violência contra a mulher foram divulgados na última segunda-feira (4). De acordo com o estudo, o Brasil registrou 50.617 ocorrências, o que corresponde a 26,1 estupros por grupo de 100 mil habitantes — um crescimento de 18,17% na comparação com 2011, quando a taxa era de 22,1.

A pesquisa mostra que Roraima, Rondônia e Santa Catarina são o Estados que registraram as maiores taxas deste tipo de violência por grupo de 100 mil habitantes, respectivamente: 52,2, 49 e 45,8.

Os números de estupros podem ser ainda mais alarmantes, já que os três estão no chamado grupo dois de qualidade de dados, que reúne os estados que preencheram adequadamente o Sinesp (Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública), mas que não têm informações confiáveis.

A presidente aproveitou para anunciar que ainda nesta semana serão publicados os editais para a construção de unidades do programa Casa Mulher em 26 capitais.

— Nessas casas, atuaremos em parceria com os demais poderes para coibir a violência contra a mulher e para ampliar e humanizar o acolhimento e a proteção à mulher vítima de violência.

Segundo Dilma, as Casas da Mulher reúnem num único lugar a delegacia da mulher, os juizados e as varas, as defensorias, as promotorias e e a equipe psicossocial de apoio às vítimas de violência.

— É projeto conjunto com os governos estaduais, as prefeituras e a Justiça

Em relação aos integrantes do grupo um (com alta qualidade de informações e que preencheram o Sinesp com dados adequados), Rio Grande do Sul (43,5), Mato grosso do Sul (40,6) e Mato Grosso (38,6) são os que têm as maiores taxas do crime.

A pesquisa enfatiza, entretanto, que no Estado gaúcho as ocorrências de estupro e tentativa de estupro são registradas da mesma maneira, o que eleva o índice. Na outra ponta da estatística estão: Paraíba (8,8), Rio Grande do Norte (9,9) e Minas Gerais (10,1). Os três têm os menores índices de estupro.

Segundo a pesquisa, enquanto Paraíba e Minas integram o grupo um, Rio Grande do Norte está no grupo três, que apresenta alta qualidade de informações (credibilidade), mas não preenche corretamente o Sinesp.

Os números apresentados no Anuário sobre ocorrências criminais foram obtidos com base em fontes, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública e Justiça Criminal, gerido pela Senasp do Ministério da Justiça.

(Fonte: http://noticias.r7.com/brasil/dilma-diz-que-numero-de-estupros-no-brasil-e-alarmante-05112013, data de acesso 30/11/2014)

UNAIDS: estratégias de combate ao HIV devem ter jovens como foco

Agência Brasil/Paula Laboissière - 01/12/2014 - 11h52m

Um relatório de agosto deste ano aponta aumento de 11% nos novos casos registrados no país

Brasília - Para combater de forma eficiente a aids no Brasil e no mundo é preciso ter estratégias que tenham como público-alvo os jovens.

Na avaliação da diretora do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, a juventude atual representa o núcleo de resposta para conter a doença.

“O jovem de hoje não viu a epidemia de 30 anos atrás. As mensagens têm que ser adaptadas – não somente à faixa etária, mas às diferenças da sociedade hoje”, disse.

Em entrevista à Agência Brasil, Georgiana destacou que é preciso desenvolver estratégias que levem o jovem a agir de forma responsável dentro de sua própria sexualidade.

Para a diretora, é preciso acabar com o que chama de hipocrisia em torno do diálogo sobre sexo e do medo de que a conversa incentive o sexo mais cedo entre os mais novos.

Outra aposta das Nações Unidas é criar uma espécie de cultura do teste rápido, fazendo com que a testagem passe a ser um hábito e não uma medida a ser tomada apenas após a exposição a uma situação de risco.

“Tive a oportunidade de, recentemente, conversar com vários jovens que se infectaram neste último ano. A sensação é que eles não achavam que o problema era com eles. Não se achavam vulneráveis e não achavam que tinham ficado expostos”.

A estimativa do Unaids é que mais de 720 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, cerca de 150 mil não sabem que são soropositivas.

Um recorte por faixa etária está previsto para ser divulgado em 2015, mas um relatório de agosto deste ano aponta aumento de 11% nos novos casos registrados no país – a maioria entre homossexuais e muitos deles jovens.

“Passei 15 anos fora do Brasil. Voltei no ano passado e me assustei ao não ver mais a aids nos jornais. Fala-se muito da parte clínica, dos avanços. Mas a aids não tem mais rosto. E essa personificação da mensagem é importante”, disse. “As pessoas estão cada vez menos confortáveis para conversar sobre a sua sexualidade e isso pode gerar grandes consequências”, concluiu.

(Fonte: http://hojesaopaulo.com.br/noticia/unaids-estrategias-de-combate-ao-hiv-devem-ter-jovens-como-foco/8560)

Quais são os exames pré-nupciais para noivas e noivos?

O casamento inaugura uma nova fase de intimidade para o casal, tenham vocês uma vida sexual ativa ou estejam se preparando para dar os primeiros passos. Tendo em vista a saúde do casal e seus planos em relação a filhos, existe uma série de exames médicos que recomenda-se que os dois façam antes de se casar. É uma coisa meio chata, mas muito importante.

Entrevistei a drª. Silvana Chedid, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana para listar os principais exames pré-nupciais e explicar porque eles são importantes para o casal.

Quais são os exames pré-nupciais indicados para noivas e noivos?

Para mulher, a avaliação pré-nupcial envolve a consulta com seu ginecologista, que fará uma avaliação através da história clínica da paciente de prováveis fatores de risco para uma gestação, orientação sobre métodos anticoncepcionais e sobre relacionamento sexual.

O controle ginecológico através do exame de Papanicolau deverá ser realizado nas pacientes que não são virgens, além de uma ultrasonografia transvaginal. Para as virgens pode ser realizada a ultrasonografia pélvica por via abdominal.

A mulher deverá também fazer coleta de exames de sangue para avaliar doençaas infecciosas (hepatites B e C, sífilis, AIDS, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus), além de tipagem sanguínea (ABO + Rh), glicemia de jejum para detecção de Diabetes, hemograma para ver anemia e dosagens hormonais para avaliar a função ovariana e a ovulação.

No caso do homem, os exames de sangue são os mesmos da mulher acrescidos de um espermograma que é o exame através do qual podemos saber se o homem e fértil ou não.

Por que fazer estes exames é importante?

Essa avaliação é fundamental para tratar precocemente problemas que poderiam comprometer o relacionamento conjugal do casal e as chances de se obter gravidez de uma maneira tranquila, saudável e planejada.

A doutora recomenda testes de fertilidade antes do casamento?

Os testes de fertilidade devem ser realizados em mulheres com mais de 35 anos, pois sabemos que o avançar da idade diminui a fertilidade da mulher. Devem também ser realizados naquelas que tenham antecedentes que sabidamente podem levar a infertilidade como – por exemplo – endometriose, doença inflamatória pélvica e problemas de ovulação.

Quais cuidados o casal deve manter depois do casamento? Há quem recomende o uso de camisinha, por exemplo.

No caso de casais que não desejam gestação, a camisinha poderá ser utilizada – a critério do casal – para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Essa questão envolve aspectos relacionados a confiança e respeito mútuo do casal e deverá ser discutido por cada casal.

De quanto em quanto tempo devem refazer exames? Quais?

As sorologias para doenças infecciosas poderão ser repetidas de 6 em 6 meses. Exames como Papanicolau e Ultrasom podem ser repetidos anualmente.

(Fonte: http://www.sitesnobrasil.com/notas/2010/abril/exames-pre-nupciais.htm)