Embora muitas pessoas critiquem as politicas públicas para o combate a violência contra as Mulheres, e, são investidas novas soluções, e, o Brasil passa a ocupar uma posição de liderança mundial fazendo parceria com instituições mundiais de direitos humanos, em parcerias para solucionar o “feminicídio íntimo” onde as mulheres sofrem vários tipos de tortura até a morte. Há quem até faça sugestões que parecem ser sábias, diante das primeiras agressões, já deveria o casal passar por acompanhamento psicológico/´psiquiátrico e terem sua vida monitorada, com treinamentos de convívio etc. Pois são emoções negativas que levam as vidas das mulheres para a destruição da morte e a dos homens para a destruição no sistema prisional, e ainda a destruição de crença de seu filhos filhas em uma vida melhor com amor, além desses traumas, também detorem-se os os idosos que compõem a família, obrigando-se a assumir o que já talvez nem tenham mais condições biológicas para este fim.
Nesta edição também trazermos o enfoque dos malefícios a autoestima e qualidade de vida das pessoas idosas, que cada vez mais longevas, passam a sofrer de incontinência urinária e fecal, e todas a situações terá que contar com um familiar para cuidados especiais e até mesmo um cuidador profissional, os custeios são altos, e, as soluções ainda não estão satisfatórias para as contenções (urinarias e fecal), cuja falha pode trazer assaduras extras e até mesmo infecções fatais, é preciso que se repense o atendimento e inclusão de remédios, fraldões e calças plásticas etc. na cestas populares, além de treinamentos para alimentação adequada, higienização correta e para combater as assaduras em peles senis etc.
E, consideramos interessantes alguns comentários em um saite chamado “Ah duvido!” uma análise humorada mas que tem algum fundamento em certas “chamadas de atenção” aos costumes do povo brasileiro, (homens e mulheres), estão em 12 itens de abordagens diferentes, diante da extensão de textos. que ficaria a página, fizemos a transcrição parcial de alguns, e incentivamos a que acessem o link d fonte para verificar o artigo completo, com suas imagens.
Cremos que nesta edição do Jornal da Mulher Brasileira, as indicações de textos possam ser de grande valia para as mulheres no país, recordando-nos que sempre somos as primeiras educadoras de outros seres humanos, que nós transformamos bebês em homens e mulheres que atuarão na sociedade para o “bem e para a paz”.
Nosso cordial abraço, com votos de muito sucesso para você que nos prestigia. Elisabeth Mariano e equipe JMB.
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“Pesquisa da FGV de São Paulo, “a violência doméstica fatal: o problema do feminicídio íntimo no brasil”, mostra o excesso de agressividade em situações de homicídios contra mulheres por questões de gênero.
“Faca, peixeira, canivete. espingarda, revólver. socos, pontapés. garrafa de vidro, fio elétrico, martelo, pedra, cabo de vassoura, botas, vara de pescar. Asfixia, veneno. espancamento, empalamento. Emboscada, ataques pelas costas, tiros à queima-roupa. cárcere privado, violência sexual, desfiguração. quando se volta o olhar para a maneira pela qual foi infligida a violência, chamam a atenção a diversidade dos instrumentos usados no cometimento do crime e a imposição de sofrimento às vítimas anteriormente à execução.”
O trecho acima – extraído da pesquisa “a violência doméstica fatal: o problema do feminicídio íntimo no brasil” – mostra o excesso de agressividade em situações de homicídios contra mulheres por questões de gênero. O documento foi divulgado pela Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça (MJ), por meio do Centro de Estudos da Justiça (CEJUS), e é fruto do projeto fortalecimento do acesso à justiça no Brasil, parceria entre a SRJ e o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O lançamento aconteceu no auditório do Ministério no dia 30 de abril.
Participaram do debate a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STF), Carmem Lúcia; a ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci; a senadora Vanessa Grazziotin; a pesquisadora e professora da Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, Marta Machado; e a pesquisadora da ONU Mulheres Vânia Pasinato.
A pesquisadora Marta Machado apresentou o estudo, dividido em três partes. Na primeira, é abordada a inserção do Brasil no Sistema Internacional de Proteção de Direitos Humanos. Em seguida, é realizada comparação da regulação do feminicídio nos países latino-americanos. Na última parte, são trazidos os resultados da pesquisa qualitativa e empírica que analisou 34 casos de violência fatal praticada contra mulheres em cinco estados brasileiros: Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Paraná.”
Saiba mais sobre a publicação clicando aqui.
“A fala, o andar, o equilíbrio, junto com o razoável controle da bexiga e do intestino são sinais de evolução de uma criança que está saindo da primeira infância. Aprendemos que o ato de urinar e de evacuar são necessidades importantes, porém apresentam conotações de sujeira e de mal-estar, se há falta de controle.
Numa idade mais avançada, principalmente após os 80-90 anos, muitos idosos podem apresentar problemas relacionados ao ato de urinar. Pode ser somente um pouco de urina que escapole ao tossir, mas também pode acontecer sem que o idoso perceba, trazendo desconforto, isolamento e problemas mais sérios de saúde. Também para a família e para o cuidador é motivo de estresse e desconforto, pois piora ainda mais um trabalho já cansativo.
Quando o cuidador/familiar estiver diante de uma situação como esta, deve sempre perguntar ao médico qual é a causa. O médico, por sua vez, deverá fazer um questionário detalhado do problema, onde incluiria:
Para responder estas perguntas com a maior fidelidade, o cuidador/familiar deverá fazer um relatório, um diário sobre a incontinência, ou seja, registrar todas as vezes que o idoso urinar, no vaso ou como incontinência, durante alguns dias, para poder entender um possível padrão, qualificando e quantificando melhor esta intercorrência. Assim, seu médico terá mais subsídios para um correto diagnóstico e condições de intervir de maneira mais eficaz.
Se o idoso não consegue ir até ao banheiro, para urinar ou evacuar, por problemas diversos e a incontinência é mais severa, o uso de fralda geriátrica é imperativo, durante todo o dia (dia e noite). Deve-se atentar, então, para alguns cuidados como a troca de fraldas, em intervalos regulares. Nunca deixar fraldas molhadas no corpo por muito tempo, evitando assaduras e feridas na pele. Uma boa higiene, em cada troca, é muito importante, com o uso de água e sabonete para retirar resíduos de fezes e de urina. Nas mulheres, a má higiene pode, inclusive, ser causa de infecção urinária. Ao fazer a limpeza, sempre limpar a região anal de frente para trás, isto é, da vagina para o ânus, evitando levar fezes para o canal da uretra, contaminando a urina.
A incontinência fecal é rara e só acontece em fases mais avançadas, de demência ou em idosos acamados por outros motivos. Lembrar que é comum, mesmo no idoso sadio, o ritmo intestinal não ser diário, podendo acontecer de 2 em 2 dias ou até de 5 em 5 dias. Desta maneira, o idoso não se sente mal e não ocorre a prisão de ventre. Os problemas iniciam quando o idoso e o cuidador pensam que o correto é evacuar diariamente, fazendo, com isso, uso de laxantes, lavagens intestinais e supositórios de glicerina. Esta atitude só tende a piorar a situação. Para evitar a constipação intestinal, o ideal seria dar uma dieta rica em fibras (cereais, farelos de trigo, legumes, frutas e bastante líquido). A imobilização também pode ser uma das causas da prisão de ventre. Evite a imobilidade e sempre faça caminhadas diárias com o idoso. Se o idoso não puder andar, exercícios fisioterápicos são de grande valia. Outra dica é a rotina de levá-lo ao banheiro, sempre no mesmo horário, para evacuar. O cuidador deve observar também alterações no ritmo intestinal, se era mais constipado e ficou mais diário e pastoso, ou vice-versa, pois poderá significar alguma doença em curso, ou problemas com a dieta do idoso. Não deixe de relatar estas alterações para o seu médico.”
Autor: Márcio Borges - geriatra - marcioborges@cuidardeidosos.com.br
(Fonte: http://www.cuidardeidosos.com.br/incontinencias-urinaria-e-fecal/#sthash.3aygdeu5.dpuf - http://www.cuidardeidosos.com.br/incontinencias-urinaria-e-fecal/, data de acesso 10/05/2015)
“Se você me perguntasse qual o melhor país do mundo, sem dúvida, responderia Brasil. A resposta seria a mesma se perguntasse sobre o povo. Os brasileiros são incríveis, além de únicos, pois entre os povos que habitam esse planeta, os brasileiros são os mais acolhedores. Entretanto, certos comportamentos, melhor dizendo, caraterísticas do nosso povo são extremamente irritantes. Talvez sejam resultados de fatos históricos, talvez seja resultado dessa cultura tão miscigenada…. não dá de saber ao certo de onde provém esses defeitos mas é certo que eles estão presentes do norte ao sul desse país. Não que tais sejam exclusividades brasileiras, apesar de que nas terras tupiquinis pareça muito mais acentuado que em outros lugares. Veja a lista e dê sua opinião:
Obs:. Lembrando que o post fala da maioria dos brasileiros e não está generalizando. Maioria = Número excedente a metade do todo; Grupo preponderante.
Ressalto também que os itens também não estão por ordem de importância.
Reclamação vem do latim reclamatione, que designa o ato de “desaprovação manifestada por gritos”, e do verbo reclamare (reclamar) que significa exigir ou reivindicar. Essa, sem sombras de dúvida, é a atitude mais adorada e praticada pelos brasileiros. Nosso povo reclama de tudo!
Apesar do abuso desse ato, o problema não está em reclamar: o problema está em apenas reclamar. Não existe o hábito do segundo passo por aqui. A pessoa reclama, xinga muito no Twitter e fica por isso mesmo. A parte mais importante, que seria achar a solução para reclamação, simplesmente é abandonada, transformando a atitude de reclamar em algo totalmente inútil.
A explicação para o excesso de reclamação e para a falta de reação já virou estudo aqui no Brasil. O resultado não apresentou nenhuma novidade: O brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidiano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais. Por que isso acontece? A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna.
“Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?”, diz Iglesias. O problema é que, se ninguém diz nada e consequentemente nada é feito, o desejo coletivo é sufocado. O brasileiro, de acordo com Iglesias, tem necessidade de pertencer a um grupo. “Ele não fala sobre si mesmo sem falar do grupo a que pertence.”
Iglesias começou sua pesquisa com filas de espera. Ele observou as reações das pessoas em bancos, cinemas e restaurantes. Quando alguém fura a fila, a maioria finge que não vê. O comportamento-padrão é cordial e pacífico. Durante dois meses, ele analisou o pico do almoço num restaurante coletivo de Brasília. Houve 57 “furadas de fila”. “Entravam como quem não quer nada, falando ao celular ou cumprimentando alguém. A reação das pessoas era olhar para o teto, fugir do olhar dos outros”, afirma. O aeroviário carioca Sandro Leal, de 29 anos, admite que não reage quando vê alguém furar a fila no banco. “Fico esperando que alguém faça alguma coisa. Ninguém quer bancar o chato”, diz.
Iglesias dá outro exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia.
Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca. É o caso da professora carioca Maria Luzia Boulier, de 58 anos. Ela já comprou uma enciclopédia em que faltava um volume; pagou compras no cartão de crédito que jamais fez; e adquiriu, pela internet, uma esteira ergométrica defeituosa. Maria Luzia reclamou apenas neste último caso. Durante alguns dias, ligou para a empresa. Não obteve resposta. Foi ao Procon, mas, depois de uma espera de 40 minutos, desistiu de dar queixa. “Sou preguiçosa. Sei que na maioria das vezes reclamar não adianta nada”, afirma.
O “não-vai-dar-em-na-da” é um discurso comum entre os “não-reclamantes”. O estudante de Artes Plásticas Solano Guedes, de 25 anos, diz que evita se envolver em qualquer situação pública. “Sou omisso, sim, como todo brasileiro. Já vi brigas na rua, gente tentando arrombar carro. Mas nunca denuncio. É uma mistura de medo e falta de credibilidade nas autoridades”, afirma.
A apatia diante de um escândalo público também é frequente no Brasil. Nas décadas de 80 e 90, o contador brasiliense Honório Bispo saiu às ruas para lutar pelas Diretas Já e pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Caso que apenas se concretizou pelo massivo uso da imprensa. Estudiosos acreditam que o Impeachment nunca aconteceria se a mídia não colocasse no ar o ataque massivo ao presidente: 10 das 24 horas de programação das emissoras nas semanas anteriores ao ato divulgavam a ideia das Diretas Já e Impeachment.
O estudo da UnB constatou que a “cultura do silêncio” também acontece em outros países. “Portugal, Espanha e parte da Itália são coletivistas como o Brasil”, afirma o psicólogo. Em nações mais individualistas, como em certos países europeus e a vizinha Argentina, o que conta é o que cada um pensa. “As ações são baseadas na auto referencia”, diz o estudo. Nos centros de Buenos Aires e Paris, é comum ver marchas e protestos diários dos moradores. A mídia pode agir como um desencadeador de reclamações, principalmente nas situações de política pública. “Se o cidadão vê na mídia o que ele tem vontade de falar, conclui que não está isolado”, afirma o pesquisador.
O antropólogo Roberto DaMatta diz que não se pode dissociar o comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral para reclamar do político corrupto. “Existe um elo entre todos esses comportamentos. Uma sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de protesto”, diz o antropólogo.
O sociólogo Pedro Demo, autor do livro Cidadania Pequena s (ed. Autores Associados), diz que há baixíssimos índices de organização da sociedade civil – decorrentes, em boa parte, dos também baixos índices educacionais. Em seu livro, que tem base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sociólogo conclui que o brasileiro até se mobiliza em algumas questões, mas não dá continuidade a elas e não vê a importância de se aprofundar. Um exemplo é o racionamento de energia ocorrido há doze anos: rapidamente as pessoas compreenderam a necessidade de economizar. Passada a urgência, não se importaram com as razões que levaram à crise. Para o sociólogo, além de toda a conjuntura atual, há o fator histórico: a colonização portuguesa voltada para a exploração e a independência declarada de cima para baixo, por dom Pedro I, príncipe regente da metrópole. “Historicamente aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do bem comum. Acredito que, ao longo do tempo, não tivemos lutas suficientes para formá-la”, diz Demo.
A historiadora e cientista política Isabel Lustosa, autora da biografia Dom Pedro I, um Herói sem Nenhum Caráter (ed. Companhia das Letras), acredita que os brasileiros reclamam, mas têm dificuldades de levar adiante esses protestos sob a forma de organizações civis. “Nas filas ou mesas de bar, as pessoas estão falando mal dos políticos. As seções de leitores de jornais e revistas estão repletas de cartas de protesto. Mas existe uma espécie de fadiga em relação aos resultados das reclamações, especialmente no que diz respeito à política.” Segundo Isabel, quem mais sofre com a falta de condições para reclamar é a população de baixa renda. Diante da deterioração dos serviços de educação e saúde, o povo fica sem voz. “Esses serviços estão pulverizados. Seus usuários não moram em suas cercanias. A possibilidade de mobilização também se pulveriza”, diz.
Apesar das explicações diversas sobre o comportamento passivo dos brasileiros, os estudiosos concordam num ponto: nas filas de espera, nos direitos do consumidor ou na fiscalização da democracia, é preciso agir individualmente e de acordo com a própria consciência. “Isso evita a chamada espiral do silêncio”, diz o pesquisador Iglesias. O primeiro passo para a mudança é abrir a boca.
“A culpa é minha e eu coloco ela em quem eu quiser” uma das famosas frases de Homer Simpson faz total sentido nessa republica. Segundo International Stress Management Association – em pesquisa com mais de com 1 000 profissionais – praticamente metade dos brasileiros analisados (47%) apresentam um comportamento agressivo quando algo dá errado e tende a negar a participação no erro. Percentual altíssimo se comparado aos países orientais e alguns europeus, os quais não ultrapassam os 14%.
Já faz parte da nossa cultura colocar a culpa nos outros. Não unicamente no trabalho, mas em tudo que estamos envolvidos. O Brasil não funciona é culpa dos políticos e não nossa e do nosso voto e apatia frente a tanta corrupção. Enchentes ocorrem por causa do acúmulo de lixo nos bueiros e a culpa é do El nino. Para tudo há sempre um bode expiatório.
Um exemplo clássico disso é a falta de leitura dos brasileiros atribuída aos preços dos livros. O Brasileiro consumiu a média 120 litros de cerveja por habitante em 2010. A estimativa é que ultrapasse a marca de 15 bilhões de litro de cerveja em 2012 segundo a Sindicerv. Acredita-se que o gasto do brasileiro de classe C2 a B2 seja de R$ 360 reais anuais. O estudo da CBL (Camara Brasileira dos Livros) mostra que o brasileiro lê em média 1,8 livros/ano e os livros mais comprados no nosso mercado tem preço em torno de 35 reais. Desse modo, assumindo todos esses fatos, fica claro que a falta de leitura do brasileiro vem pela ausência de vontade. Oras, comprar R$ 360 reais de cerveja pode, mas gastar R$ 35 reais com um livro é muito caro? Eita “paísinho”….
Eis que existe um problema que incomoda muita gente e que ninguém nunca mexeu um dedo para solucionar. Certo dia, um brasileiro resolve sair do seu estado apático e coloca a mão na massa. Consegue um percentual razoável de apoio para sua ideia e ela começa a evoluir até que se torna popular. Nesse momento, o outro lado dos brasileiros apresenta-se: o de querer resolver tudo de uma vez só.
Você apresenta uma proposta para reduzir os impostos da importação de produtos e aparece sujeito dizendo que “enquanto perdemos tempo querendo diminuir os impostos, políticos roubam verbas em Brasília”. Você apresenta uma proposta para acabar com a violência nos esportes e aparece um brasileiro dizendo que “enquanto perdemos tempo querendo cessar a violência nos esportes, faltam medicamentos nas farmácias populares”. PORRA! Mas que diabos esse sujeito estava fazendo que não tomou a iniciativa para resolver esses problemas…. ficou esperando alguém tomar a iniciativa para resolver outro problema que não tem nada a ver com aquele que ele exalta para ficar reclamando. E assim, ninguém nunca resolve nada! Achar que tudo pode ser resolvido de uma só vez é um pensamento de babaca que leva ao fracasso. Se você acha que tal problema não é prioridade, faça a sua campanha para resolver o problema que você considera principal e não fique criticando quem está tentando melhorar o nosso país.
A raça mais odiada da Internet tem nome: Brasileiros. Não é questão de xenofobia, o repúdio dos brasileiros por outros povos na Internet é pela total falta de postura e ética nossa no meio virtual. O comportamento baderneiro incomoda muitos povos, por isso que os brasileiros tem seu acesso restrito em diversos MMORPG, fóruns, sites, redes sociais, entre outros. Somos o povo mais irritante e troll da Internet.
O Orkut e Facebook são exemplos disso. Quando o Orkut era febre nos outros países, tudo era muito organizado, até que os brasileiros colocaram os pés nas terras googleanas. Foi um deus nos acuda, tamanha a bagunça que a rede virou. As comunidades de idioma inglês foram invadidas pelos brasileiros que começavam a falar em português no meio de debates em inglês. Os gringos irritados com tanta bagunça mudaram para o Facebook. E assim foi até que os brasileiros migraram para o Facebook e o abrasileiraram (leia-se Orkutizaram). O reflexo dessa mudança canarinho já foi demonstrado na última pesquisa de ingresso e saída da empresa que mostram a migração dos gringos para redes sociais alternativas. A invasão brasileira acabou se tornando ameaças para essas empresas da web por representarem grandes baixas nos países onde a empresa já possui determinado sucesso, levando a mesma proibir a nossa entrada com o intuito de manter o negócio.
Brasileiro enche essas redes de spam, de gifs que brilham, de páginas de humor, de páginas de putaria… compartilham qualquer coisa a qualquer tempo. Embora não exista nenhum Código de Ética para Internet, o bom senso deve estar sempre presente. Assim, compartilhar no Facebook, por exemplo, a foto de um gato esquartejado ou algo do gênero não é legal, todo mundo sabe disso, exceto a massa brasileira.
De modo parecido os brasileiros invadem os MMORPG’s. Em semanas eles destroem com os servers. Talvez devido a nossa natureza corrupta, corrompemos tudo que tocamos. E daí surge os BOTS, hacks, cheats e tantos outros mecanismos para obter vantagens sobre os outros que nós inventamos e que fazem os jogos perderem toda a graça.
Espero que com o tempo nós percebamos o quanto somos inconvenientes e irritantes, adquirindo uma postura mais sensata antes que sejamos expulso de tudo que é canto da web.
A Educação no Brasil é lastimável, isso não é segredo para ninguém. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que para 2.773 entrevistados (27,3%) , que avaliaram nosso sistema educacional, não houve mudanças na qualidade do ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou. Já o IBGE mostrou no seu estudo de 2011 que apenas 11% dos brasileiros conseguiram concluir o ensino superior (percentual baixo se analisarmos outros países, tais como Russia (54%), Cuba (92%), Chile (24%)).
Apesar dos pesares, com toda essa estrutura educacional precária, ainda é inexplicável o domínio débil do brasileiro sobre a sua língua. Não estou me referindo ao domínio completo – compreendendo todas aquelas regras exageradas e chatas -, estou dizendo do “basicão”.
Você leitor deve estar pensando que isso é resultado da falta de investimento do governo, ou não? Logicamente, essa é uma das possíveis causas, contudo, não é a única. Existem outras causas para explicar as anomalias do nosso sistema educacional, como a pesquisa feita por uma das principais empresas de contratos de estágio do país, que constatou no primeiro semestre de 2011 que nem mesmo os graduando de jornalismo dominam a língua. Através de um ditado de 30 palavras, a empresa verificou que o índice de erro ficou na média 1/3 das palavras.
Esse defeito pode ser verificado em todas as áreas, desde das melhores escolas particulares até mesmo no próprio Sistema Judiciário.
Percebeu leitor? Estamos falando do topo da escala financeira e não um bando de pobre coitado que não tem aonde cair morto. Os grandes nomes da Língua Portuguesa do país, como o autor do livro “Preconceito Linguístico” Marcos Bagno, afirmam que a explicação para esses acontecimentos é mais simples do que parece:
Por esse e outros motivos, nesse país, a Língua virou arma de manipulação e fator gerador de preconceito.