Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 164 - de 15 de Setembro de 2015 a 14 de Outubro de 2015

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Quanto será que foi investido para doações em responsabilidade social na área de tecnologia em projetos de crianças e adolescentes?

Quando nos deparamos com faturamentos acima de bilhões de reais, em que o país se destaca em um segmento econômico da ÁREA DE TECNOLOGIA E COMÉRCIO ELETRÔNICO, cujas áreas de atuação, predominam jovens e adolescentes (em consumo de games etc.), é impossível não se questionar, o quanto será que foi doado para obras sociais nas regiões carentes do país? Ou será que colaboraram nas construções de postos de treinamentos ou escolas públicas em periferias, fazem doações de equipamentos, para quem não tem a condição de pagar.

Afinal, tal segmento econômico rico em sua maioria, poderá contribuir muito para a responsabilidade social de atendimento a crianças e jovens carenciados, desde a área de ensino básico até a doação de bolsas de estudos nas faculdades, e facilitando o acesso a aquisição e equipamentos, suprimentos etc. E, quiçá treinando-os profissionalmente (desde ensinar a fazer consertos em equipamentos, quanto a se especializarem nos mais diversos setores profissionais) dando-lhes a chance de que façam os estágios. E até orientar na preservação do Meio ambiente e do descarte eletrônico responsável.

Abaixo você poderá saber mais sobre o tema seguindo o link.

Agora agradecemos os muito a sua atenção e esperamos que as pesquisas desta edição sejam muito úteis para você. Elisabeth Mariano e equipe Jornal da Mulher Brasileira.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Faturamento do e-commerce brasileiro cresce 24% em 2014

Comércio eletrônico: valor médio das compras foi de R$ 347, ante R$ 327 em 2013

Thiago Moreno, do Estadão Conteúdo

São Paulo - O comércio eletrônico brasileiro registrou um crescimento nominal de 24% em 2014 na comparação anual, com faturamento acumulado de R$ 35,8 bilhões.

De acordo com relatório WebShoppers, realizado pela E-Bit, o volume de pedidos feitos via internet chegou a 103,4 milhões, resultado 17% superior ao apresentado no ano anterior. O valor médio das compras foi de R$ 347, ante R$ 327 em 2013.

Para 2015, a E-bit prevê que as vendas pela internet terminem o ano com faturamento de R$ 43 bilhões, 20% maior do que o apresentado no ano passado. Segundo a projeção, o número de encomendas deve ser 19% maior do que em 2014, chegando a 122,9 milhões.

(Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/faturamento-do-e-commerce-brasileiro-cresce-24-em-2014)

Dia 29 de Setembro - Dia do Policial

Esforços para aumentar o número de policiais mulheres geram frutos

•    A iniciativa das Nações Unidas para aumentar o número de policiais mulheres em missões de paz em todo o mundo tem feito progressos reais desde que foi lançada há um ano, afirma a Polícia da ONU. Publicado em 30/09/2010

A iniciativa das Nações Unidas para aumentar o número de policiais mulheres em missões de paz em todo o mundo tem feito progressos reais desde que foi lançada há um ano, afirma a Polícia da ONU.

O Esforço Global foi lançado em agosto de 2009 com o objetivo de mais do que dobrar a proporção de mulheres pertencentes à Polícia da ONU (UNPOL) para 20% até 2014. Hoje, cerca de 8,7% dos quase 14 mil policiais na UNPOL em todo o mundo – ou 1.218 – são mulheres.

“Faz apenas um ano que lançamos o Esforço Global, mas estamos vendo sinais encorajadores e progresso de verdade”, disse a Consultora da Polícia da ONU, Ann-Marie Orler, na conferência anual de treinamento da Associação Internacional de Polícia da Mulher, realizada na cidade de Minneapolis (EUA), no início desta semana.

Orler esclareceu que o aumento do número de mulheres em quase todas as missões da ONU não se deve apenas à luta contra a violência sexual e baseada no gênero. “De modo geral, a presença de policiais mulheres oferece maior confiança na polícia. As policiais mulheres desempenham um papel importante como provedoras de segurança, mediadoras, investigadoras e instrutoras na reconstrução dos serviços da polícia em todo o mundo”.

(Fonte: http://nacoesunidas.org/esforcos-para-aumentar-o-numero-de-policiais-mulheres-geram-frutos/)

Defesa e Segurança

Mulheres policiais conquistam aposentadoria especial

Sancionada

Períodos de exercício na carreira e de contribuição foram reduzidos em 5 anos e agora são de 15 anos e de 25 anos, respectivamente

O Projeto de Lei PL 275/2001 que garante às mulheres policiais aposentadoria especial acaba de ser sancionado. Com a publicação no Diário Oficial da União no dia 16 de maio de 2014), deu-se fim a uma luta da classe que durava quase 13 anos.

Com a medida, a mulher policial poderá se aposentar após 25 anos de contribuição, desde que conte, pelo menos, com 15 anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial. Até então, a aposentadoria da policial mulher era possível após 30 anos de serviço, com pelo menos 20 anos de exercício em cargo policial, o mesmo tempo do policial homem.

O PL foi criado em dezembro de 2001 pelo então deputado Romeu Tuma, que faleceu em 2010, e aprovado na Câmara dos Deputados no dia 22 de abril deste ano com 343 votos a favor, 13 contra e duas abstenções.

(Fonte: Portal Brasil, com informações da Imprensa Nacional e da Câmara dos Deputados - Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative CommonsCC BY ND 3.0 Brasil)
(Fonte: http://www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2014/05/aprovada-aposentadoria-especial-para-mulheres-policiais)

Quase 40% das policiais foram vítimas de algum tipo de assédio

Brasília - 30/03/2015 17h42 Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil

De acordo com a pesquisa, apenas 11,8% das policiais que sofreram assédio prestaram queixa

A pesquisa “As Mulheres nas Instituições Policiais”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostrou que 39,2% das policiais declaram ter sido vítimas de algum tipo de assédio (moral ou sexual) dentro da corporação. Dentre essas, 74,5% se declaram vítimas de assédio moral e 25,5% afirmam ter sido assediadas sexualmente, sentindo-se desrespeitadas ou forçadas a dar consentimento. Entre os homens, dos 20,1% que declararam que foram assediados, 95,6% sofreram assédio moral.

De acordo com a pesquisa, apenas 11,8% das policiais prestaram queixa do assédio e, destas, 68% não ficaram satisfeitas com os desdobramentos da denúncia. No caso dos homens, 11,7% prestaram queixa e 80,7% deles não ficaram satisfeitos com o resultado. Entre os desfechos citados, estão o arquivamento da denúncia, sindicância interna, advertência formal, transferência do denunciado, promoção do denunciado, além daqueles que desconhecem o desfecho.

A pesquisa mostrou que 57,4% das 2.415 policiais entrevistadas acreditam que o comportamento das mulheres no trabalho pode incentivar comentários inapropriados ou assédio, tanto moral quanto sexual. Entre os policiais que responderam à pesquisa, 63,2% compartilham da mesma opinião.

Segundo a diretora executiva do FBSP, Samira Bueno, é preciso desmistificar essa visão, porque as mulheres não podem ser responsabilizadas pela violência que sofrem. “É interessante ver como isso está colocado na cabeça das mulheres, um reflexo da cultura machista que faz parte da nossa sociedade”, disse. Além disso, 40,4% das entrevistadas acreditam que as mulheres usam de troca de favores sexuais para ascender hierarquicamente na instituição.

O FBSP fez em parceria com o Núcleo de Estudos em Organizações e Pessoas da Fundação Getulio Vargas, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e o Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais.

Foram ouvidos 13.055 policiais em todo país, de 12 a 26 de fevereiro deste ano, das polícias Civil, Militar, Técnico-Científica, Federal e Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e guardas municipais. A pesquisa foi respondida voluntariamente por meio de formulário eletrônico.

De acordo com Samira, os resultados também mostram a perspectiva dos homens em relação à mulheres e os níveis de violência a que são submetidas. “As mulheres estão mais vulneráveis ao assédio. Se compararmos as respostas, é mais comum para as mulheres perceber piadas ou comentários inapropriados como formas de violência, e os homens não entendem isso como ofensa. Mas 62,9% das mulheres passaram por essa situação.”

Ela explicou que o objetivo da pesquisa era explorar as relações de gênero nas instituições de segurança pública, tendo em vista o crescente protagonismo das mulheres nesse trabalho. Segundo o FBSP, estima-se que o Brasil tenha cerca de 75 mil policiais, ou cerca de 12% do universo pesquisado.

“A maior parte das policiais não sabe como denunciar, as corporações não têm fluxo definido para quando esse assédio acontece. As corregedorias, em tese, podem receber denúncias, mas não têm protocolos ou normativas, é muito subjetivo”, disse Samira. Entre os canais usados pelos policiais para denúncias, estão a corregedoria e a ouvidoria, delegacias de polícia, o Ministério Público e as entidades de classe (associação ou sindicato).

Edição: Fábio Massalli

(Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-03/574-de-policiais-femininas-acreditam-que-comportamento-das-mulheres)

Especialistas dão orientações de como se recuperar de um trauma

Buscar caminho de comunicação para instituição que atuará contra as armadilhas e violência no trânsito.

Cada um pode reagir de uma forma, diante de um acidente, de um susto. O importante é que dá para superar o trauma, seja com tratamento ou com a ajuda de parentes e amigos.

Em outra edição, o Bom Dia Brasil mostrou: o revestimento da turbina de um avião se soltou logo depois da decolagem e provocou pânico entre os passageiros. Mas tudo acabou bem, não passou de um susto. Ficou a pergunta: o que fazer? Como agir em uma situação de emergência, como na pane de um avião, na batida de um trem ou de um ônibus?

Muitos passageiros têm passado por esses sustos. E isso pode provocar um trauma grave? A resposta dos médicos é ampla: cada um pode reagir de uma forma, diante de um acidente, de um susto. Até mesmo fatores genéticos podem influenciar nesses casos. O importante é que dá para superar o trauma, seja com tratamento ou com a ajuda de parentes e amigos.

A fuselagem da turbina se soltou bem na hora da decolagem. E os passageiros reagiram, cada um de um jeito. “Algumas pessoas começaram a gritar para a aeromoça, outras rezaram, outras choraram”, conta uma testemunha.

Foi em um voo que ia de Natal para São Paulo. Uma hora depois, o avião pousou sem problemas. Passageiros e tripulantes de outro voo que partiu de Ribeirão Preto, no interior paulista, na semana passada, também passaram apuros. Um pássaro entrou em uma das turbinas do avião, que teve de pousar pouco tempo depois de ter decolado. Como reagir a uma batida entre dois trens? Aconteceu semana passada na capital paulista. Mais de 100 pessoas foram levadas para hospitais.

Acidentes podem provocar traumas. No caso da dentista Thatiane Cristina de Freitas, o susto foi no trânsito. Depois de bater o carro, ela parou de dirigir. Já são 14 anos longe do volante. Até no banco do passageiro, Thatiane sente medo: “Se a pessoa faz uma ultrapassagem mais brusca, fico gelada, fico em choque”.

Ficar nervoso e agitado durante alguns dias depois de viver uma situação inesperada é considerado normal pelos especialistas. Esse comportamento começa a preocupar quando o trauma se prolonga, persiste por mais de um mês. Aí é preciso buscar ajuda.

Quem passa por um trauma geralmente lembra com frequência do que aconteceu e sofre com isso. Ou, ao contrário, evita a todo custo falar ou reviver o acontecimento. Também pode desenvolver o que os especialistas chamam de hipervigilância, quando a vítima se mantém alerta a todo o momento.

“O problema é como isso vai influenciar a vida daquela pessoa, como a pessoa vai responder ao trauma e como esse trauma pode paralisar a vida dessa pessoa”, comenta o psiquiatra Jair Borges Barbosa Neto, da Unifesp.

O tratamento é feito com terapia e medicação em alguns casos, mas a família e os amigos também podem ajudar. “Se a pessoa acabou de sofrer esse trauma, é importante que ela procure ajuda da sociedade, ajuda das pessoas que estão em volta dela. É importante ela conseguir pedir principalmente aos familiares, aos amigos, que ajudem, que acolham aquela dor. Se não tiver sendo suficiente, ela deve procurar também ajuda de profissionais da saúde ou psicologia, ou psiquiatra mesmo, se for o caso”,

A Thatiane decidiu: vai ter novas aulas de direção, desta vez, com o psicólogo do lado.

De acordo com os médicos, uma pessoa pode desenvolver um transtorno de estresse pós-traumático até 10 ou 20 anos depois de ter sofrido um trauma. É o caso de veteranos de guerra.

Um estudo da Universidade Federal de São Paulo também aponta que uma em cada dez pessoas que sofrem traumas, pode desenvolver o estresse agudo, que dura cerca de um mês.

Original em “Buscar caminho de comunicação para instituição que atuará contra as armadilhas e violência no trânsito”. Postado por ONG ALERTA às 10:36:00.

(Fonte: http://ong-alerta.blogspot.com.br/2012/05/especialistas-dao-orientacoes-de-como.html, data de acesso 11/09/2015)

Ensino de libras pode se tornar obrigatório nas escolas

Por Débora Spitzcovsky Em Mundo 06 abr 2015

Tramita, na Câmara Municipal de São Paulo, Projeto de Lei que prevê o ensino obrigatório da Língua Brasileira de Sinais – mais conhecida como Libras – nas escolas da capital paulista.

Caso o PL 90/2013 seja aprovado, a disciplina deverá ser incluída na grade curricular de todas as instituições públicas e privadas da cidade de São Paulo, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental. A medida estabelece, ainda, que professores surdos devem ter prioridade para ensinar a matéria.

A ideia é promover a inclusão social dos quase 10 milhões de deficientes auditivos que vivem, atualmente, no Brasil. “Negar a Língua Brasileira de Sinais provoca perdas consideráveis nos aspectos cognitivos, sócio-afetivos, linguísticos, políticos, culturais e na aprendizagem dos surdos”, diz o texto do PL.

A medida já foi aprovada por cinco Comissões – entre elas, a de Educação e Cultura e a de Saúde e Promoção Social – e segue, agora, para votação no plenário da Câmara. Se aprovado pelos vereadores, o PL vai para sanção do prefeito, Fernando Haddad, e as instituições de ensino terão três anos para se adequar à nova Lei e incluir Libras em suas grades curriculares.

(Fonte: http://www.thegreenestpost.com/ensino-de-libras-pode-se-tornar-obrigatorio-nas-escolas/, data de acesso 10/09/2015)

Papa vai simplificar processo de reconhecimento de anulação do casamento

Reconhecer a nulidade de um casamento significa dizer que, em razão de um defeito desde o início, o matrimônio nunca ocorreu.

Publicado por Brasil Jurídico - Cursos Online

O papa Francisco publicou duas cartas para simplificar o procedimento de anulação matrimonial – segundo anunciou o Vaticano, um mês antes do sínodo dos bispos sobre a família. Em 2014, o papa criou uma comissão encarregada de trabalhar nesta reforma, que protege o princípio de indissolubilidade do sacramento do matrimônio.

Reconhecer a nulidade de um casamento significa dizer que, em razão de um defeito que se arrastava desde o início, o matrimônio nunca ocorreu. Isso permite aos antigos cônjuges voltar a se casar religiosamente, enquanto a Igreja nega o divórcio e considera que um segundo casamento civil é uma infidelidade ao verdadeiro casal.

As duas cartas, uma para o Código de direito canônico e outra para o Código dos cânones das Igrejas orientais, devem simplificar procedimentos que atualmente são longos, caros e complicados.

Em janeiro, Jorge Bergoglio declarou que o procedimento era visto como "muito longo e cansativo". Além disso, o pontífice manifestou em várias ocasiões seu desejo de que o procedimento seja gratuito.

Foram propostas duas soluções em particular: a de dois julgamentos com uma só pessoa e a implementação de um recurso administrativo sob a responsabilidade de um bispo.

Além disso, a falta de fé do casal pode ser levada em conta entre os motivos da revogação. Muitas vezes, o casal se casou na igreja por pressão social, não percebendo que o sacramento que recebem é um compromisso de vida.

(Fontes: http://goo.gl/tn38mA 09.09.15 - http://brasiljuridico.jusbrasil.com.br/noticias/229833977/papa-vai-simplificar-processo-de-reconhecimento-de-anulacao-do-casamento)

Causas de Nulidade Matrimonial

As causas que podem tornar inválido o contrato matrimonial são de três espécies: 1) presença de impedimentos; 2) defeitos no consentimento; 3) falta de forma canônica.

Os impedimentos são obstáculos que impossibilitam contrair o matrimônio validamente e a Igreja como tais os configura para evitar que possam ocorrer matrimônios inconvenientes ou prejudiciais.

O Código de Direito Canônico, promulgado em 1983, estabelece 12 impedimentos dirimentes:

  1. Idade: os rapazes não podem se casar validamente antes dos 16 anos completos nem as moças antes dos 14 anos completos. Embora a legislação civil brasileira exija dois anos a mais e a CNBB tenha decretado o mesmo acréscimo, isso diz respeito apenas à licença ao ato de casar;
  2. Impotência: a relação sexual realizada de modo humano é considerada pela legislação como consumação daquilo que se prometeu no ato do casamento. Por isso, as pessoas que são incapazes de ter uma relação sexual autêntica não podem se casar validamente (Cân. 1084). Não basta a esterilidade e a impotência deve ser anterior ao matrimônio e perpétua.
  3. Vínculo: A Igreja Católica afirma e sempre afirmou que o matrimônio é indissolúvel. Por isso, se alguém está validamente casado e realizasse uma cerimônia de casamento com outra pessoa, essa cerimônia não teria nenhum valor (Cân. 1095).
  4. Disparidade de Culto: entre um católico e uma pessoa não batizada (por exemplo, um judeu ou um muçulmano) existe uma diferença tão grande de religião que dificilmente vão conseguir realizar uma comunhão de vida plena. Por isso, o matrimônio entre eles está proibido, sob pena de nulidade (Cân. 1086), precisando ser dispensado pelo Bispo para a validade do casamento, caso se derem as garantias exigidas.
  5. Ordem Sagrada: os que receberam o sacramento da ordem, ou seja, os diáconos, os presbíteros e os bispos não podem casar validamente (C. 1087). No caso dos diáconos casados, porém, permite-se que alguém, previamente casado, seja ordenado diácono e atue como tal.
  6. Profissão religiosa perpétua: os religiosos, ou seja, os membros de certas instituições que têm gênero de vida especial aprovado pela Igreja, fazem voto de castidade, pobreza e obediência. Isto se chama profissão religiosas. Quando é feita de modo perpétuo ou definitivo, torna nula qualquer tentativa de matrimônio (Cân. 1088).
  7. Rapto: Uma mulher conduzida ou retida à força não pode casar validamente com quem está exercitando essa violência contra ela enquanto não for posta em liberdade em lugar seguro.
  8. Crime: A fim de proteger a vida do marido ou da mulher traídos, a Igreja declara que os que matam seu cônjuge para facilitar um matrimônio posterior ficam impedidos de realizar validamente este casamento. E também se um homem ou mulher. E comum acordo, matam o esposo ou a esposa de um deles, não podem casar-se entre si (Cân 1090). A dispensa está reservada à Santa Sé.
  9. Consangüinidade: A legislação canônica atual estabelece que este impedimento atinge todos os antecedentes e descendentes (ou seja, pai com filha, avô com neta) e também até o quarto grau na linha colateral, ou seja, primos legítimos ou primos primeiros entre si (Cân. 1091).
  10. Afinidade: Em razão deste impedimento, um viúvo ou viúva não podem casar legitimamente com os respectivos: sogra(a), enteada(o) ou ascendentes e descendentes destes. (Cân. 1092).
  11. Honestidade pública: afeta a quem está vivendo uma união não legalizada pela Igreja e torna inválido o casamento com os filhos ou pais do(a) parceiro(a). (Cân 1093).
  12. Parentesco legal: Não está permitido o casamento entre o adotante e o adotado ou entre um destes e os parentes próximos do outro (Cân. 1094).

Os defeitos de consentimentos mais comuns são:

1o – Da parte do intelecto:

  1. defeito da mente:
  1. Ignorância: carência de ciência mínima necessária para o casamento (Cân. 1096);
  2. Erro: de fato, sobre a identidade da pessoa com quem se casa (Cân 1097§ 1)

2o – Da parte da Vontade

  1. Simulação
  1. Medo: casar sob pressão, medo grave externo, torna nulo o casamento quando é indeclinável (Cân. 1103);
  2. Condição: por uma condição sem a qual não valerá o consentimento, em caso de não cumprimento é inválido o casamento. Precisa de licença escrita do Bispo (Cân. 1102).

A falta de forma canônica habitualmente acontece quando se celebra perante um assistente que ano tem jurisdição sob os nubentes e não recebe a oportuna delegação; por falta da duas testemunhas exigidas ou por alteração substancial de fórmula ritual do matrimônio.

(Fonte: http://www.diocesedelages.org.br/nulidade.htm)

No Piauí, 36 casais pediram anulação do casamento na Igreja Católica

O princípio da indissolubilidade do casamento permanece, contudo, medidas anunciadas pelo papa Francisco, na semana passada, simplificam o processo para a nulidade das uniões. A mudança está sendo bem vista por casais que querem ter o direito de casar novamente com as bênçãos da igreja.

Em 2014, 36 processos tramitaram na Igreja Católica no Estado. O prazo para a conclusão era em média de dois anos e deve diminuir para 45 dias. Casais que lutavam para conseguir a nulidade tinham que recorrer aos tribunais eclesiásticos no Piauí e Ceará.

Em entrevista a Notícia da Manhã, o presidente do Tribunal Eclesiástico do Piauí, padre João Pereira, elenca algumas situações em que casais podem pedir a nulidade do matrimônio.

"Como o casamento é um ato jurídico, ele pode ser nulo no momento da realização, somente se não foram cumpridos todos os requisitos como o critério da imaturidade- quando a pessoa não faz a devida ponderação ou avaliação em relação ao casamento, o que se assume como consequência da vida matrimonial. Essa é um dos casos mais incidentes. Além disso, existe a incompatibilidade para o matrimônio, que acontece devido a problemas psicológicos, entre outros", explica o religioso.

No Piauí, os casais que pretendem anular o casamento devem procurar o tribunal eclesiástico em Teresina ou a sede de uma das oito dioceses em todo o Estado.

Graciane Sousa

Com informações Notícia da Manhã

(Fonte: http://cidadeverde.com/noticias/202226/no-piaui-36-casais-pediram-anulacao-do-casamento-na-igreja-catolica)

Valentino lamenta morte de Betty Lago: "uma das grandes musas que o Brasil deu à moda"

Bastante emocionado com a notícia da morte de Betty Lago, neste domingo (13), o estilista italiano Valentino Garavani, para quem Betty desfilou várias vezes nos anos 80 em Paris, deu um depoimento à coluna sobre a ex-modelo e atriz. "Ela foi uma das grandes musas que o Brasil deu à moda", disse ele.

E completou: "Quando ela andava na passarela, fazia-se silêncio na plateia. Ela não era uma modelo clássica, era como uma imperatriz encantando o público com sua presença, encarnando uma diva nada amigável, com o queixo para cima. Aqueles olhos incríveis olhavam para você com orgulho, além daquele inacreditável nariz aristocrático. Quanta magia! Descanse em paz, minha querida amiga".

No início da década de 1970, Betty foi descoberta pelo fotógrafo Evandro Teixeira e, sete anos depois, foi tentar a sorte no exterior. Passou 15 anos se dividindo entre as principais passarelas da França, Itália e Estados Unidos. Desfilou para estilistas como Pierre Cardin e Azzedine Alaïa, Valentino, Thierry Mugler, de quem inclusive foi musa. "Era uma modelo cheia de personalidade e uma mulher extraordinária. Trabalhou para mim diversas vezes. Fazia parte dessas brasileiras magnéticas", disse Azzedine Alaïa.

A atriz e ex-modelo morreu neste domingo (13), em sua casa, no Rio de Janeiro, aos 60 anos. Vítima de um câncer na vesícula, ela lutava contra a doença há três anos.

Fonte: Época
(Fonte: http://cidadeverde.com/noticias/202294/valentino-lamenta-morte-de-betty-lago-uma-das-grandes-musas-que-o-brasil-deu-a-moda)