Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 174 - de 15 de Julho de 2016 a 14 de Agosto de 2016

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Divertir a garotada, e ao mesmo tempo aumentar a renda mensal

Nas férias as crianças e adolescentes querem se divertir, então é a hora de se faturar a mais com este público alegre, e feliz com as travessuras que podem realizar em seus passeios inesquecíveis, com brincadeiras e conhecimento de novos amiguinhos.

Assim nas férias o melhor mesmo é dar oportunidade de que eles tenham contato com a natureza, daí há uma variedade de oportunidades para quem quer ganhar algum dinheiro extra. Desde ofertar os lanches para cardápios, e ajudar a organizar os pertences para o passeio até estar junto no monitoramento e ajudando-os a se divertirem quando acampados, contando-lhe estórias ou ensinando-os a cantar, dançar e tocar instrumentos.

O essencial que precisa é se divertir também para ser aquela monitora inesquecível para cada um deles, e delas, nessa aventura junto a natureza. E, para as mães é ótimo, pois saberão que há alguém muito especial cuidando dos filhotes. E elas também poderão relaxar um pouco, sem tantas atribuições maternais. Que tal é uma excelente dica? Divertir-se ao mesmo tempo arrumar um ganho extra? Leia mais sobre o assunto, a seguir. E as outras notícias que pesquisamos para você. Receba nosso abraço, Elisabeth Mariano e Equipe Jornal da Mulher Brasileira.

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Acampar é importante para crianças e adolescentes

Relaxamento, novas amizades, respeito à natureza... confira os benefícios de um acampamento.

Por: Danusa Spricigo Pasqual

Acampar é uma atividade antiga, praticada há anos pela humanidade e pode ser realizada de diversas maneiras e em diferentes locais.

Apostando no acampamento em sítio, o Eterna Amizade pretende resgatar a velha frase de que "o menos é mais". Com tanta estrutura que a vida moderna proporciona, acampar num sítio e aproximar a moçadinha do que é simples, mas confortável e inesquecível, é uma prática adotada pelo Acampamento há muitos anos.

"Muitos valores são transmitidos para as crianças durante uma temporada e posso citar principalmente: sociabilidade, amizade, trabalho em equipe, respeito ao próximo e às diferenças, respeito aos pais, respeito à natureza, ensinamentos dos afazeres de casa, formação moral, valorização do brincar, entre outros", diz Rodrigo Oehlmeyer, diretor do Eterna Amizade.

Segue abaixo alguns motivos principais escolhidos pelo Acampamento para ilustrar a importância do acampar na vida de uma criança:

Respeito ao próximo e às diferenças, aos pais e à natureza

Não é incomum as crianças voltarem para casa e os pais relatarem ao EA que se comportam de forma mais carinhosa com pessoas, animais e plantas, valorizam mais o que possuem, ajudam nas tarefas simples, como arrumar a própria cama, e demonstram mais satisfação no convívio familiar.

Relaxar e se livrar do estresse da cidade Sim, crianças e adolescentes também ficam muito estressados com a pesada rotina do dia a dia numa cidade e precisam sair do ambiente de casa para voltar com as energias renovadas. Com uma rotina alegre, divertida e educativa, uma temporada no Acampamento relaxa e revigora a criançada.

Fazer novas e boas amizades

Por mais tímida que a criança chegue ao Acampamento, os monitores conseguem, com sua simpatia e preparo, inseri-las no grupo. É muito comum as crianças chorarem na hora de ir embora, quando as férias acabam, por causa do carinho e amizade que desenvolveram pelos colegas e organizadores. Não existe lugar melhor e mais apropriado para se fazer novas e boas amizades do que no Acampamento.

Deixar o computador e a TV de lado

No mundo atual a internet tomou conta da vida das crianças com inegáveis benefícios, mas criando ao mesmo tempo uma distância com o mundo físico, com as brincadeiras saudáveis, no modo de conversar com pessoas queridas e principalmente no contato visual. Esse resgate certamente é proporcionado pela temporada no Acampamento, que aproxima a turma da vida simples, deixando um pouco de lado o mundo online.

Contato com a Natureza

A paisagem do sítio é um lindo cenário e com certeza as crianças vão adorar acordar com o canto dos pássaros, dormir ao som de grilos, sentir o cheiro de mato e o ar fresco do local, participar de uma roda de violão diante de uma bela fogueira e até mesmo curtir o barulho de chuva enquanto os monitores contam estórias interessantes!

Desenvolver a musicalidade

Crianças e adolescentes adoram música, então participar de uma oficina de iniciação a instrumentos musicais no Eterna Amizade, aproxima a turminha da cultura e da arte. Pais relatam que os filhos voltam pra casa querendo se inscrever em um curso de determinado instrumento que tiveram contato durante a temporada no sítio.

"O contato com outras crianças e adolescentes em um ambiente saudável, como o do Acampamento, agrega e desenvolve valores positivos e, com certeza, influencia na vida adulta dos acampantes. Por isso, nosso trabalho nos realiza e fortifica para o aprimoramento das atividades a cada ano", finaliza Rodrigo.

(Fonte: http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~18983~n~acampar+e+importante+para+criancas+e+adolescentes.htm)

Acampar faz as crianças irem melhor na escola, diz estudo

Pedro Katchborian em 14 de julho de 2016

O ato de acampar pelo menos uma vez por ano faz crianças irem melhor na escola, também sendo responsável por deixá-las mais saudáveis e felizes, de acordo com os pais. Pelo menos é o que diz um estudo da Instituto de Educação na Plymouth University.

Realizado no Reino Unido, o estudo perguntou para pais e filhos sobre os benefícios educacionais, psicológicos e sociais de acampar para crianças de todas as idades. Segundo a pesquisa, quatro em cada cinco pais acharam que o acampamento teve um efeito positivo na educação da criança. A opinião de que acampar conecta as crianças com a natureza foi quase unânime: 98% dos pais afirmaram que sim. Em relação a felicidade dos filhos, o resultado também foi avassalador: 95% dos pais disseram que as crianças eram felizes quando acampando, enquanto 93% disseram que a experiência pode ajudar os filhos no futuro.

O afastamento temporário da tecnologia (tablets, smartphones e etc.) foi apontado por 15% dos pais como algo bom, enquanto 20% indicaram que acampar deu liberdade, independência e confiança para as crianças. Um dos dados mais significativos é que 68% dos pais acharam que acampar ajuda os pequenos nas salas de aula, por que os filhos podem compartilhar suas aventuras e experiências.

Sue Waite, que liderou a pesquisa, afirmou que algumas disciplinas específicas são ajudadas pelo camping. "Os pais pesquisados acharam que acampar ajuda em matérias como Geografia, História e Ciências. Isso faz sentido por que as atividades mais comuns de acampamentos eram naturais, como caminhadas, em que as crianças podem entender sobre ecossistemas e outros animais, respeitando a natureza e o ambiente", afirma.

Já as crianças que participaram da pesquisa foram perguntadas sobre o que eles amam sobre acampar e as respostas mais comuns foram: fazer novos amigos, divertir-se, brincar fora de casa e aprender várias habilidades de acampamento. Os pequenos também reconheceram o valor de acampar em disciplinas e na resolução de problemas.

Essa ligação entre acampamento e educação é o mote da campanha Get Kids Camping, lançada pelo The Camping and Caravanning Club, em Londres. Julia Bradbury, presidente do clube, falou mais sobre o projeto. "Levar as crianças para acampar é uma experiência ótima para a família inteira", comenta ao site da Plymouth.

É uma maneira brilhante de levar nossas crianças para fora, longe de TV e computadores, desenvolvendo o cérebro e ensinando-as a interagir entre si.

Acampar: mais uma tentativa de levar crianças para fora Segundo um estudo apresentado pelo The Guardian, três em cada quatro crianças britânicas passa mais tempo dentro de casa do que fora - e muito disso tem a ver com a oferta de tablets e smartphones.

Assim como o ato de acampar, a realidade aumentada também tem levado os pequenos para fora de casa.

São várias as empresas de tecnologia que criaram jogos em que é necessário sair de casa para brincar: o Hybrid Play e o PlayBiba são alguns dos exemplos. Recentemente, o lançamento de Pokemon Go virou febre e também tem ajudado crianças a frequentar áreas verdes.

(Fonte: http://www.freetheessence.com.br/unplug/escapadas-urbanas/acampar-criancas-escola/, data de acesso 10/07/2016)

Professores brasileiros ganham menos que outros profissionais com a mesma formação

Seg, 27/06/2016 - 09:20

Atualizado em 27/06/2016 - 09:47

No Brasil, os professores com ensino superior recebem salários inferiores aos profissionais que tem o mesmo nível de formação, segundo levantamento do movimento Todos Pela Educação. A análise mostra que os docentes ganham o equivalente a 54,% do que recebem outros profissionais com cursos superior.

Para Alejandra Meraz Velasco, superintendente do Todos Pela Educação, a baixa atratividade da carreira de professor resulta em uma desvalorização social. "A carreira não é tida como uma boa opção profissional, diferentemente do que acontece nos países que estão no topo dos rankings internacionais", afirma.

O Plano Nacional de Educação tem como uma de suas metas a valorização do professores, e prevê a elevação do investimento em educação de 6,6% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB). A lei, que completou dois anos no último dia 25, afirma que o país deveria ter assegurado a existência de planos de carreira para os docentes da educação básica e superior públicas. O “Todos Pela Educação” afirma que não há uma ferramenta de monitoramento sobre a aplicação do piso salarial dos professores no país.

Da Agência Brasil

Professores no Brasil ganham menos que outros profissionais com a mesma formação

Os professores de nível superior no Brasil ganham menos do que outros profissionais com o mesmo nível de formação. De acordo com análise feita pelo movimento Todos pela Educação, os docentes recebem o equivalente a 54,5% do que ganham outros profissionais também com curso superior. A valorização dos professores é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, que completou dois anos.

"Como é pouco atraente a carreira de professor, isso leva à desvalorização social. A carreira não é tida como uma boa opção profissional, diferentemente do que acontece nos países que estão no topo dos rankings internacionais. Além de serem carreiras atraentes, têm valorização social da função. Parte disso é decorrente da compreensão da sociedade de que educação importa", diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.

O PNE estabelece metas e estratégias para serem cumpridas até 2024. A lei trata desde o ensino infantil até a pós-graduação. Uma das metas do PNE prevê a elevação do investimento em educação dos atuais 6,6% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano, até o final da vigência.

Pelo PNE, em até dois anos de vigência, o país deveria ter assegurado a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior públicas. De acordo com dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/IBGE), em 2014, 89,6% dos municípios brasileiros declararam ter plano de carreira para o magistério; metade deles diz ter ações de regulamentação e valorização do magistério e 65,9% afirmam ter adotado concurso público para a contratação de professores. Dados do Censo Escolar mostram que, em 2015, 28,9% dos contratos docentes da educação básica pública eram temporários, o equivalente a quase 630 mil contratos.

Segundo o Todos pela Educação, não há medições qualitativas dessas políticas e nem uma ferramenta de monitoramento sobre a aplicação do piso salarial dos professores. "Não é uma mudança do salário que muda a qualidade na educação, mas a atratividade na carreira. É preciso pensar em todos os componentes, desde a atratividade das licenciaturas e pedagogia, a programas com identidade própria, que levem ao exercício do magistério e perspectivas de carreira atraentes, com bom salário inicial, condições para crescer na carreira e condições de trabalho e infraestrutura", diz Alejandra.

De acordo com ela, a carreira do professor tem que ser discutida na ponta, ao mesmo tempo em que deve envolver um esforço conjunto do Ministério da Educação (MEC), dos estados e municípios. Deve-se ser capaz de simular diferentes carreiras e o impacto financeiro disso para cada ente. A discussão, no entanto, fica comprometida pela situação econômica do país.

Falta de verbas

"Temos visto que para melhorar a educação são necessários três elementos: bom salário, boa carreira e boas condições de trabalho, que envolvem não só a hora-atividade, mas escolas bem equipadas e democracia na escola. Não adianta ter um só, tem que ter os três elementos", diz a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli.

Marta acredita que o contexto econômico tem impacto direto na qualidade da educação e critica a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo governo interino, que limita o aumento do gasto público à variação da inflação. "Isso nos preocupa muito. A imposição do governo federal será de mais arrocho para servidores públicos", diz.

Para os estados e municípios, falta verba para pagar os professores e até mesmo para cumprir a Lei do Piso. De acordo com levantamento da CNTE, mais da metade dos estados não pagam o piso salarial dos professores. Atualmente, o valor está em R$ 2.135,64. Os entes defendem maior participação da União nos gastos, uma vez que é a que mais arrecada.

Discussão

A questão começou a ser discutida no âmbito do Ministério da Educação, no Fórum Permanente para Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional, composto por representantes do MEC, dos estados, dos municípios e dos trabalhadores. O fórum foi convocado ainda na gestão da presidenta afastada Dilma Rousseff. Ainda não houve reuniões depois de o atual ministro Mendonça Filho assumir a pasta. Marta integra o fórum e diz que o CNTE decidiu que só participará das discussões após o fim do processo de impeachment e que não negociará com o governo de Michel Temer enquanto for interino.

Em nota, o MEC assegura que está realizando "análise cuidadosa do orçamento para a implantação do CAQi [Custo Aluno-Qualidade inicial]". Previsto para ser implantado ainda este ano pelo Plano Nacional de Educação, o CAQi poderia ajudar os estados e municípios a remunerar melhor os professores. "Importante destacar que a atual gestão recebeu o orçamento com um corte de R$ 6,4 bilhões. No entanto, já foi possível recompor R$ 4,7 bilhões para minimizar qualquer prejuízo a políticas do MEC", diz a nota.

(Fonte: http://jornalggn.com.br/noticia/professores-brasileiros-ganham-menos-que-outros-profissionais-com-a-mesma-formacao, data de acesso 10/07/2016)

Violência doméstica: 5 obstáculos que mulheres enfrentam para denunciar

Renata Mendonça - Da BBC Brasil em São Paulo

10 dezembro 2015

O combate à violência doméstica no Brasil, apesar do avanço na legislação que persegue e pune os agressores, ainda tem um tortuoso e longo caminho pela frente.

A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, que estabelece como crime a violência doméstica, foi vista como um marco – é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra a mulher.

No entanto, a cada ano, mais de um milhão de mulheres ainda são vítimas de violência doméstica no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A lei incentivou vítimas a denunciarem casos de agressões – só entre 2006 (quando a lei foi sancionada) e 2013, houve aumento de 600% nas denúncias de abuso doméstico. Mas é nesse processo, no da denúncia, que ainda estão alguns dos principais obstáculos no combate à violência contra mulheres no país.

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O caso de Maria Fernanda* ilustra o problema. Ela resolveu denunciar o namorado após ter sofrido agressões por dois anos e meio. Mas a experiência que teve na delegacia a traumatizou.

"Vocês vêm aqui todo dia por causa dessas 'coisas de mulher' e depois fica tudo bem", foi a primeira coisa que o delegado disse ao ouvir o início do depoimento de Maria Fernanda – e ele passou a meia hora seguinte fazendo de tudo para convencê-la de que seria um erro denunciar o namorado agressor. "Eles tentam de todas as formas fazer você desistir. No meu caso, conseguiram. Saí de lá humilhada."

Experiências como a de Maria Fernanda fizeram com que muitas mulheres vítimas de violência preferissem permanecer caladas. Segundo uma pesquisa DataSenado de 2013, 20,7% das mulheres que admitiram ter sofrido violência doméstica nunca procuraram a polícia.

"Às vezes, o processo de denunciar acaba sendo mais violento pra essas mulheres do que a própria violência", disse à BBC Brasil Silvia Chakian, promotora de Justiça e coordenadora do GEVID (Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica).

Ela afirma que, apesar dos avanços da Lei Maria da Penha, "ainda é preciso melhorar a efetividade dela" para que o processo seja menos traumático e resulte em punições concretas. Ainda assim, Chakian ressalta: "Essas críticas precisam chegar ao Ministério Público. Elas não podem simplesmente acreditar que a lei não funciona e que vão viver uma vida de violência e apanhar até morrer – porque é isso que acontece se a gente não rompe esse ciclo".

Em conversa com a promotora e algumas vítimas de violência, a BBC Brasil listou alguns dos principais obstáculos que uma mulher enfrenta para denunciar um agressor.

1 - Delegacia da Mulher não é 24h, nem abre aos finais de semana

A Delegacia da Mulher (DDM) foi criada para proporcionar um atendimento diferenciado às mulheres vítimas de violência. Em teoria, em unidades especiais da polícia civil criadas só para atender esses casos, a mulher poderia receber um acolhimento mais adequado.

No entanto, essas delegacias especiais, em geral, funcionam somente no horário comercial. Em São Paulo, por exemplo, elas fecham em horários variados na faixa das 18h às 20h.

Aos finais de semana – quando ocorrências de estupro ou violência doméstica são mais frequentes –, as DDMs estão fechadas, o que obriga mulheres a esperarem alguns dias para fazer a denúncia ou então a recorrerem às delegacias tradicionais, como foi o caso de Maria Fernanda.

2 - São 368 Delegacias da Mulher para 5,5 mil municípios no Brasil

O número de Delegacias da Mulher no país ainda é bastante restrito. Milhares de cidades não contam com unidades especiais desse tipo – são 368 espalhadas por 5.597 cidades brasileiras.

Sem uma DDM por perto, novamente a mulher é encaminhada para uma delegacia tradicional, onde há menos preparo dos policiais para lidar com casos de violência desse tipo.

3 - Falta de capacitação de agentes públicos

A reclamação mais comum e recorrente entre as mulheres é sobre a forma como são tratadas nas delegacias.

"Você tem certeza que vai fazer isso (denunciar)? Essas marcas aí? Estão tão fraquinhas...até você chegar no IML (para fazer exame de corpo de delito), já vão ter desaparecido. Se você denunciar, vai acabar com a vida dele. Ele vai perder o emprego e não vai adiantar nada, porque vai ficar alguns dias preso, depois vai pagar fiança e vai sair ainda mais bravo com você", dizia o delegado à Maria Fernanda.

Por já ter ouvido histórias como essa, Luísa Guimarães também não procurou a polícia quando foi estuprada por dois taxistas. "Seria mais um sofrimento. Estava traumatizada. Tinha certeza de que, se fosse a uma delegacia, provavelmente sairia de lá culpada", afirmou.

A promotora de Justiça Silvia Chakian admite que esse é o maior problema para melhorar a eficiência da Lei Maria da Penha. "Os agentes públicos – da polícia e até do judiciário – são membros de uma sociedade machista. E reproduzem esses estereótipos às vezes no atendimento dessas mulheres. Falta uma capacitação desses agentes", afirmou.

"Muitas vezes, eles fazem perguntas absurdas de busca de detalhes que é impossível elas recordarem. É um tipo de violência que há um mecanismo psicológico de querer esquecer, querer apagar. E eles tratam essa mulher como se ela não fosse digna de crédito. Ela acaba tendo a responsabilidade de provar que não está ali mentindo."

Para amenizar esse problema, o governo federal lançou o programa "Mulher, Viver Sem Violência" em março de 2013. Ele tem, entre outros objetivos, o de capacitar policiais e agentes públicos em geral para atender melhor essas mulheres vítimas de violência.

Além disso, a pasta também criou unidades chamadas de "Casa da Mulher Brasileira", lugares que integram no mesmo espaço serviços especializados para os diversos tipos de violência contra a mulher: acolhimento, delegacia, Ministério Público, etc. Desde 2013, foram criadas duas unidades – uma em Brasília e outra em Campo Grande – e outras cinco estão em construção.

4 - Ter de comprovar a violência

Quando consegue vencer as dificuldades de fazer uma denúncia, a mulher vítima de violência precisa passar por outro processo complexo: o de conseguir comprovar o crime. Primeiro porque alguns tipos de agressão não deixam vestígios – a violência psicológica, por exemplo.

E, segundo, porque algumas marcas são "facilmente contestáveis" por advogados de defesa. "Na lei aqui, muitas vezes a discussão fica em torno do consentimento. E aí em uma violência que acontece entre quatro paredes, não tem testemunha", explica Chakian.

"Aqui a gente adota o critério do 'No Means No' ('Não significa não'). A vítima tem que dar sinais que está rejeitando a relação sexual. A lei diz que só configura estupro mediante ao uso da violência ou grave ameaça. Na prática, isso significa que são essas mulheres que têm de comprovar que rejeitaram o ato sexual, e isso é cruel. As circunstâncias deveriam comprovar."

"No Canadá, por exemplo, a legislação avançou para o 'Yes Means Yes' (Sim significa sim). Ou seja, o consentimento precisa ser expresso e afirmativo. Se a vítima não dá evidências de consentimento, se ela não contribui para a relação, é estupro. Por exemplo, se a menina está bêbada, com os braços repousados, isso não é símbolo de consentimento", conta a promotora.

Segundo Chakian, muitas vezes, no julgamento de casos assim, acaba prevalecendo o "conservadorismo comportamental". "Eles usam muito isso, dizem: 'ah, mas ela não se deu o respeito'. Mas como assim? Se ela está pelada, de saia curta ou coberta até o pescoço, ela tem que ser respeitada do mesmo jeito."

5 - O agressor nem sempre é punido

A dificuldade em comprovar a violência parece se refletir nos dados que comparam números de denúncias com o de agressores punidos.

Segundo informações do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, 2.439 homens estavam presos por crimes de violência doméstica até junho de 2014. Para se ter uma ideia, no mesmo ano de 2014, 52.957 mulheres denunciaram casos de violência – entre eles violência física, psicológica, moral, sexual, etc. –, uma média de 145 por dia.

"Temos que melhorar a efetividade da lei. Não tem que ser difícil comprovar essa punição. Temos que mudar esse pensamento de que é preciso comprovar essa violência com testemunha e com prova pericial. Temos que avançar para dar credibilidade à palavra dessas mulheres", disse Silvia Chakian.

Além disso, segundo a promotora, é preciso avançar na punição determinada por lei a alguns casos graves de violência contra a mulher que, atualmente, se encaixam em tipos penais muito brandos.

"Ainda não tem tipo penal com gravidade compatível ao da violência de divulgar vídeos ou fotos íntimas de mulheres, por exemplo. Ele se encaixaria no 'crime contra a honra', ou 'injúria', 'difamação'. Mas esses crimes têm punição muito branda, cerca de 15 dias de prisão ou 3 meses no máximo", explicou.

*Nome fictício

(Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151209_obstaculos_violencia_mulher_rm, data de acesso 10/07/2016)

INSS: viúva não perde pensão ao se casar novamente

As viúvas que recebem o benefício pensão por morte podem se casar novamente, sem perdê-lo. Contudo, caso o segundo marido contribua para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e venha a falecer, a viúva não poderá acumular as duas pensões, mas poderá optar pela de maior valor. Para isso, basta procurar a Agência da Previdência Social mais próxima da residência, com os seus documentos e os do marido, para que sejam comparados os valores dos benefícios. O INSS não interfere na opção da viúva, apenas a orienta.

A pensão por morte só pode ser acumulada com um benefício da mesma espécie caso tenha sido deixada por um filho do qual a mãe dependia, mesmo recebendo uma pensão do marido. Nesse caso, é preciso que a mãe apresente ao INSS três provas, no mínimo, de dependência econômica do filho, que podem ser a declaração do imposto de renda, plano de saúde, comprovante de que residiam no mesmo endereço e até recibos de pagamento de água, luz, gás ou telefone.

Receber uma pensão por morte não significa que a viúva, por exemplo, não possa ter benefícios de outras espécies, como os auxílios doença e acidentário, um dos quatro tipos de aposentadorias e até mesmo o salário-maternidade. Se ela for contribuinte isso é possível e está previsto na legislação previdenciária.

Segundo a chefe da Divisão de Benefícios do INSS em Salvador, Aidê Lopes, existem viúvas que não formalizam o segundo casamento com receio de perder o benefício deixado pelo primeiro marido. "Também existem aquelas que trabalham, contribuem para a Previdência e não procuram seus direitos por desconhecerem as leis", comenta Lopes.

Jucelino Ap. Santos

Consultor previdenciário em SP

Fonte: AgPREV - Agência de Notícias da Previdência Social

Data: 30/01/2004 17h34

(Fonte: https://jus.com.br/duvidas/29586/viuva-que-recebe-pensao-pode-casar-sem-perder-o-beneficio, data de acesso 10/07/2016)

Mitos sobre a nutrição que nós acreditamos!

Quando entramos em um mercado, seja ele de pequeno ou grande porte, nos deparamos com uma infinidade de alimentos de diferentes tipos. São milhares de itens e você precisa se decidir qual deve levar para casa, o melhor produto para a sua saúde e de seus familiares, preferir aquele que faz bem e não o que faz mal... Não é tarefa fácil! Como fazer essas escolhas, então? Normalmente, pelas informações que chegam até nós. E elas estão por todas as partes: em sites na internet, revistas, jornais, televisão, rádio... É tanto “coma isso, não coma aquilo, faça desse jeito, não faça assim” que ficamos até perdidos. E será que tudo isso é verdade? Confira alguns mitos sobre nutrição em que nós acreditamos.

  1. Ter necessidade de alguns alimentos significa que falta alguns nutrientes específicos na sua alimentação - Você é louco por chocolate? Tem verdadeira necessidade de comer arroz? Não pode ver um pedaço de queijo na sua frente? Calma, diferente do que você já deve ter ouvido falar, não está faltando nenhum nutriente na sua alimentação. Bem, pelo menos esse não é um fator que poderia identificar a carência de alguma coisa no seu organismo. Talvez a ânsia por algum alimento tenha mais a ver com o lado emocional do que com o lado físico. Porém, há uma exceção: se você é carente de ferro, você pode ter desejos, mas não de coisas realmente nutritivas, e sim de coisas estranhas como argila ou cubos de gelo. Isso é um distúrbio conhecido como pagofagia.
  2. Dieta sem glúten pode melhorar a saúde - Cada vez mais, a gente ouve falar nas dietas sem glúten. Elas são destinadas exclusivamente para pessoas com doença celíaca e intolerância ao glúten, porém, elas estão cada vez mais em evidência e sendo utilizadas até mesmo por quem não precisa. No entanto, há pouca evidência (quase nenhuma) de que evitar o glúten faz bem para a população em geral. Pessoas com doença celíaca não conseguem digerir o glúten — uma proteína encontrada no trigo, centeio e cevada. Se elas consomem o glúten, o intestino delgado acaba danificado, o que dificulta a absorção de nutrientes, causando fadiga e desconforto abdominal. Parando de consumi-lo, elas se sentem bem e tem mais energia. Porém, se você não sofre desse problema, tirar o glúten da sua alimentação não vai trazer bons resultados.
  3. Evite leite integral por causa da gordura - A ideia de que a gordura do leite faz mal e aumenta o risco de doença cardiovascular surgiu na década de 50 e fez com que a indústria de laticínios trocasse o leite integral pelo desnatado nos derivados, como queijo, manteiga ou sorvete, por exemplo. Mas, segundo pesquisas, a gordura de produtos lácteos não é ruim para o coração ou para o seu peso. Pelo contrário. O leite gordo tem sido associado em dietas para pessoas com doenças cardiovasculares e com diabetes tipo 2. Além disso, pessoas obesas que lutam contra o peso têm recomendação para tomar leite integral e crianças que são alimentadas com leite gordo são menos propensas a se tornarem obesos na idade adulta. Os benefícios residem em gorduras complexas do leite integral, que incluem mais de 400 ácidos gordos diferentes misturados com uma grande quantidade de proteínas, cálcio e outros nutrientes. Além disso, os cientistas suspeitam que o leite pode conter uma substância ainda sem nome que altera o metabolismo, queimando a gordura e transformando em energia, em vez de armazená-la.
  4. A pele do frango deve ser retirada - Você só come frango sem pele, seja qual for a parte (peito, coxa, asa...)? Muita gente não come simplesmente porque não gosta do sabor, mas algumas pessoas acham que, na pele, encontra-se uma quantidade imensa de gorduras que podem fazer mal. Então é hora de começar a repensar o seu conceito. A cada 350 gramas de peito de frango com pele, você tem apenas 50 calorias a mais e 2,5 gramas de gordura. 55% dessa gordura monoinsaturada é boa para o coração. Mas consuma, de preferência, sem ser frita. Na verdade, a pele desempenha um papel importante no cozimento e garante uma carne sempre macia e suculenta.
  5. Fibras são sempre boas - Elas são facilmente encontradas em muitos dos alimentos que comemos: frutas, legumes, cereais integrais e leguminosas. As fibras são excelentes auxiliadoras contra a constipação, reduzem o risco de diabetes e doenças cardíacas, além de ajudarem você a manter o peso ideal, prevenindo obesidade e outras doenças relacionadas. Porém, existem aqueles alimentos enriquecidos com fibras, como pão branco, iogurte, sorvete e, agora, até mesmo refrigerante. Essas fibras são quimicamente sintetizadas e não fazem tão bem quanto as que são naturais. Elas não são eficientes para incentivar o movimento do intestino e têm pouco impacto sobre o açúcar no sangue. Se essas fibras são consumidas em excesso, elas podem causar gases e flatulência. Portanto, se você quer aproveitar os benefícios que as fibras (as verdadeiras) trazem para a vida, então consuma-as em forma de alimentos naturais. Essas sim vão auxiliar você em tudo o que você precisa, sem causar danos para o organismo.
  6. O sal marinho é mais saudável que o sal de mesa (refinado) - Você pode usá-lo por causa do sabor que ele dá à comida, das cores (preto, rosa, cinza, vermelho) e da textura, mas o sal marinho não é melhor do que o sal de mesa. Eles são obtidos de forma diferente, mas ambos têm o mesmo teor de sódio (575 miligramas por colher de chá) e podem desenvolver pressão arterial elevada na mesma proporção. Se você resolver diminuir a quantidade de sal, você pode encontrar os minerais do sal marinho em outros alimentos comuns, como nozes, legumes, laticínios e algumas frutas e legumes, enquanto o iodo do sal refinado também pode ser encontrado em peixes, produtos lácteos, molho de soja e ovos.
  7. Comer cenoura melhora a visão - Quem é que, quando criança, não ouviu a mãe falar que comer cenoura faz bem para a visão? Muitas delas até aumentavam e contavam que algumas crianças ganhavam visão noturna depois de ingerirem o alimento. Isso era o suficiente para que comêssemos toda a cenoura que se encontrava em nosso prato. Embora a cenoura seja rica em betacaroteno, um componente da vitamina A, ela não tem ação direta sobre a visão. E o boato da visão noturna surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando o governo britânico atribuiu a capacidade de voo noturno de seus pilotos à ingestão de cenoura, quando, na verdade, eles estavam empregando um novo tipo de radar.
  8. Frutose de milho é pior do que o açúcar - O xarope de milho rico em frutose (HFCS) está no topo da lista dos alimentos que são verdadeiros vilões. Ele surgiu como uma ótima alternativa ao açúcar, mas, como ele apareceu em refrigerantes, pães e alimentos que engordam, ele passou de mocinho a bandido em um piscar de olhos. Ele é culpado ou inocente pela obesidade das pessoas? As substâncias que compõem a HFCS são bem semelhante ao do açúcar refinado. O açúcar é composto 50% de frutose e 50% de glicose, enquanto o HFCS tem 55% de frutose, 42% de glicose e 3% de sacarídeos. Com relação ao número de calorias, HFCS e açúcar empatam. Se consumidos em excesso, qualquer adoçante pode levar ao ganho de peso, doença do fígado, resistência à insulina, doenças cardíacas e diabetes tipo 2.
  9. Os nutrientes da batata estão todos na casca - Difícil quem goste de comer a casca da batata (embora ela seja, sim, comestível). Então algumas pessoas, para estimular o consumo do que é descartado, dizem que os nutrientes do alimento estão todos na casca. Embora ela seja, sim, nutritiva, apenas 20% da nutrição encontrado no alimento integral se encontra na casca. Além disso, a carne de uma batata média contém vitaminas C, K e B6, bem como uma boa dose de niacina e tiamina, sem falar do magnésio, fósforo, cobre, manganês, zinco, riboflavina e ácido fólico, tudo por menos de 150 calorias.
  10. Alimentos livres de gordura são melhores para pessoas que querem emagrecer - Se você está de dieta, provavelmente já encheu o seu armário da cozinha de molho de salada sem gordura, maionese light, biscoitos com baixo teor de gordura, e essas coisinhas. Lamento informar, mas as suas trocas podem não fazer muito efeito na sua corrida contra a balança. Pelo contrário, eles podem estar enganando você. Tudo porque os famosos “sem gordura” trapaceiam e, para suprir a falta de gordura, eles enchem o alimento de açúcar — muito açúcar, por sinal. E o que é o açúcar, na nutrição, senão mais gordura? Porém, eles precisam ficar mais gostosos, por isso é que recebem essa dose extra de sacarose (ou você não vai conseguir engolir). Além disso, comer a versão “mini” e “light” do alimento pode fazer você consumir mais gordura. Por exemplo, o Blueberry Muffin do Dunkin’ Donuts tem 460 calorias, 44 gramas de açúcar e 450 miligramas de sódio. A versão reduzida de gordura tem 410 calorias, 40 gramas de açúcar e 620 miligramas de sódio. Aí você acaba pensando: “Ah, ele é light, vou comer dois!” e pronto. Está feito o estrago.
(Fonte: http://www.oswaldobuzzo.com.br/Home/mito-ou-verdade, data de acesso 10/07/2016)

Cães e gatos já podem tirar passaporte no Brasil?

Pode soar estranho mas é verdade! Desde Fevereiro de 2014 foi aprovada uma lei que possibilita a emissão gratuita de passaportes para cães e gatos no Brasil. A solicitação deve ser feita pelo pelo dono do animal (sorte dos animais que não precisam encarar as filas que nós temos…) em postos da unidade de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) encontrados em portos, aduanas, aeroportos e nas fronteiras do país. Já tirou a foto 3×4 do seu animalzinho hoje?

(Fonte: http://veja.abril.com.br/politica/caes-e-gatos-ja-podem-tirar-passaporte/, data de acesso 10/07/2016)

Saquinhos de sílica

Não jogue fora esses sacos! Eles podem ser muito úteis (saiba como)

Sabe aqueles saquinhos de sílica que vêm em caixas de sapato ou em alguns frascos com comprimidos?

Todo mundo jogo aquilo fora como se fosse algo inútil.

Mas não é bem assim.

Branco ou amarelo, não importa!

Os saquinhos de sílica têm muitas funções.

Veja:

1. Mantêm sua mochila e seu material de treino secos

Estes saquinhos absorvem a umidade.

Então você pode colocá-los juntos com os equipamentos de treino (como tênis e meias), pois isso vai impedir a proliferação de bactérias.

Além disso, eles removem o mau cheiro.

2. Conservam melhor a maquiagem

Por causa da umidade, muitas maquiagens perdem a validade mais rápido.

Mas, graças aos saquinhos de silício, você pode preservá-las - basta colocar um saquinho dentro da sua caixa de maquiagens.

3. Melhoram o cheiro das roupas lavadas

Ninguém gosta daquele cheiro de "guardado" que fica nas roupas limpas, não é mesmo?

Sabe como você pode resolver isso?

Coloque os saquinhos com o gel de sílica nas gavetas do armário ou no guarda-roupa.

Assim, os saquinhos especiais vão afastar a umidade e o mau cheiro, principalmente das roupas que ficam muito tempo sem serem usadas.

4. Recuperam o celular danificado pela água

Já pensou que notícia maravilhosa?

Muita gente já derrubou o celular na água e não conseguiu recuperá-lo depois.

Coloque sobre o celular entre 4 ou 5 saquinhos de sílica para que eles absorvam a umidade e deixem seu aparelho bem sequinho.

(Fonte: http://www.curapelanatureza.com.br/post/02/2016/nao-jogue-fora-esses-sacos-eles-podem-ser-muito-uteis-saiba-como, data de acesso 10/07/2016)