Nas férias as crianças e adolescentes querem se divertir, então é a hora de se faturar a mais com este público alegre, e feliz com as travessuras que podem realizar em seus passeios inesquecíveis, com brincadeiras e conhecimento de novos amiguinhos.
Assim nas férias o melhor mesmo é dar oportunidade de que eles tenham contato com a natureza, daí há uma variedade de oportunidades para quem quer ganhar algum dinheiro extra. Desde ofertar os lanches para cardápios, e ajudar a organizar os pertences para o passeio até estar junto no monitoramento e ajudando-os a se divertirem quando acampados, contando-lhe estórias ou ensinando-os a cantar, dançar e tocar instrumentos.
O essencial que precisa é se divertir também para ser aquela monitora inesquecível para cada um deles, e delas, nessa aventura junto a natureza. E, para as mães é ótimo, pois saberão que há alguém muito especial cuidando dos filhotes. E elas também poderão relaxar um pouco, sem tantas atribuições maternais. Que tal é uma excelente dica? Divertir-se ao mesmo tempo arrumar um ganho extra? Leia mais sobre o assunto, a seguir. E as outras notícias que pesquisamos para você. Receba nosso abraço, Elisabeth Mariano e Equipe Jornal da Mulher Brasileira.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Relaxamento, novas amizades, respeito à natureza... confira os benefícios de um acampamento.
Por: Danusa Spricigo Pasqual
Acampar é uma atividade antiga, praticada há anos pela humanidade e pode ser realizada de diversas maneiras e em diferentes locais.
Apostando no acampamento em sítio, o Eterna Amizade pretende resgatar a velha frase de que "o menos é mais". Com tanta estrutura que a vida moderna proporciona, acampar num sítio e aproximar a moçadinha do que é simples, mas confortável e inesquecível, é uma prática adotada pelo Acampamento há muitos anos.
"Muitos valores são transmitidos para as crianças durante uma temporada e posso citar principalmente: sociabilidade, amizade, trabalho em equipe, respeito ao próximo e às diferenças, respeito aos pais, respeito à natureza, ensinamentos dos afazeres de casa, formação moral, valorização do brincar, entre outros", diz Rodrigo Oehlmeyer, diretor do Eterna Amizade.
Segue abaixo alguns motivos principais escolhidos pelo Acampamento para ilustrar a importância do acampar na vida de uma criança:
Não é incomum as crianças voltarem para casa e os pais relatarem ao EA que se comportam de forma mais carinhosa com pessoas, animais e plantas, valorizam mais o que possuem, ajudam nas tarefas simples, como arrumar a própria cama, e demonstram mais satisfação no convívio familiar.
Relaxar e se livrar do estresse da cidade Sim, crianças e adolescentes também ficam muito estressados com a pesada rotina do dia a dia numa cidade e precisam sair do ambiente de casa para voltar com as energias renovadas. Com uma rotina alegre, divertida e educativa, uma temporada no Acampamento relaxa e revigora a criançada.
Por mais tímida que a criança chegue ao Acampamento, os monitores conseguem, com sua simpatia e preparo, inseri-las no grupo. É muito comum as crianças chorarem na hora de ir embora, quando as férias acabam, por causa do carinho e amizade que desenvolveram pelos colegas e organizadores. Não existe lugar melhor e mais apropriado para se fazer novas e boas amizades do que no Acampamento.
No mundo atual a internet tomou conta da vida das crianças com inegáveis benefícios, mas criando ao mesmo tempo uma distância com o mundo físico, com as brincadeiras saudáveis, no modo de conversar com pessoas queridas e principalmente no contato visual. Esse resgate certamente é proporcionado pela temporada no Acampamento, que aproxima a turma da vida simples, deixando um pouco de lado o mundo online.
A paisagem do sítio é um lindo cenário e com certeza as crianças vão adorar acordar com o canto dos pássaros, dormir ao som de grilos, sentir o cheiro de mato e o ar fresco do local, participar de uma roda de violão diante de uma bela fogueira e até mesmo curtir o barulho de chuva enquanto os monitores contam estórias interessantes!
Crianças e adolescentes adoram música, então participar de uma oficina de iniciação a instrumentos musicais no Eterna Amizade, aproxima a turminha da cultura e da arte. Pais relatam que os filhos voltam pra casa querendo se inscrever em um curso de determinado instrumento que tiveram contato durante a temporada no sítio.
"O contato com outras crianças e adolescentes em um ambiente saudável, como o do Acampamento, agrega e desenvolve valores positivos e, com certeza, influencia na vida adulta dos acampantes. Por isso, nosso trabalho nos realiza e fortifica para o aprimoramento das atividades a cada ano", finaliza Rodrigo.
Pedro Katchborian em 14 de julho de 2016
O ato de acampar pelo menos uma vez por ano faz crianças irem melhor na escola, também sendo responsável por deixá-las mais saudáveis e felizes, de acordo com os pais. Pelo menos é o que diz um estudo da Instituto de Educação na Plymouth University.
Realizado no Reino Unido, o estudo perguntou para pais e filhos sobre os benefícios educacionais, psicológicos e sociais de acampar para crianças de todas as idades. Segundo a pesquisa, quatro em cada cinco pais acharam que o acampamento teve um efeito positivo na educação da criança. A opinião de que acampar conecta as crianças com a natureza foi quase unânime: 98% dos pais afirmaram que sim. Em relação a felicidade dos filhos, o resultado também foi avassalador: 95% dos pais disseram que as crianças eram felizes quando acampando, enquanto 93% disseram que a experiência pode ajudar os filhos no futuro.
O afastamento temporário da tecnologia (tablets, smartphones e etc.) foi apontado por 15% dos pais como algo bom, enquanto 20% indicaram que acampar deu liberdade, independência e confiança para as crianças. Um dos dados mais significativos é que 68% dos pais acharam que acampar ajuda os pequenos nas salas de aula, por que os filhos podem compartilhar suas aventuras e experiências.
Sue Waite, que liderou a pesquisa, afirmou que algumas disciplinas específicas são ajudadas pelo camping. "Os pais pesquisados acharam que acampar ajuda em matérias como Geografia, História e Ciências. Isso faz sentido por que as atividades mais comuns de acampamentos eram naturais, como caminhadas, em que as crianças podem entender sobre ecossistemas e outros animais, respeitando a natureza e o ambiente", afirma.
Já as crianças que participaram da pesquisa foram perguntadas sobre o que eles amam sobre acampar e as respostas mais comuns foram: fazer novos amigos, divertir-se, brincar fora de casa e aprender várias habilidades de acampamento. Os pequenos também reconheceram o valor de acampar em disciplinas e na resolução de problemas.
Essa ligação entre acampamento e educação é o mote da campanha Get Kids Camping, lançada pelo The Camping and Caravanning Club, em Londres. Julia Bradbury, presidente do clube, falou mais sobre o projeto. "Levar as crianças para acampar é uma experiência ótima para a família inteira", comenta ao site da Plymouth.
É uma maneira brilhante de levar nossas crianças para fora, longe de TV e computadores, desenvolvendo o cérebro e ensinando-as a interagir entre si.
Acampar: mais uma tentativa de levar crianças para fora Segundo um estudo apresentado pelo The Guardian, três em cada quatro crianças britânicas passa mais tempo dentro de casa do que fora - e muito disso tem a ver com a oferta de tablets e smartphones.
Assim como o ato de acampar, a realidade aumentada também tem levado os pequenos para fora de casa.
São várias as empresas de tecnologia que criaram jogos em que é necessário sair de casa para brincar: o Hybrid Play e o PlayBiba são alguns dos exemplos. Recentemente, o lançamento de Pokemon Go virou febre e também tem ajudado crianças a frequentar áreas verdes.
Seg, 27/06/2016 - 09:20
Atualizado em 27/06/2016 - 09:47
No Brasil, os professores com ensino superior recebem salários inferiores aos profissionais que tem o mesmo nível de formação, segundo levantamento do movimento Todos Pela Educação. A análise mostra que os docentes ganham o equivalente a 54,% do que recebem outros profissionais com cursos superior.
Para Alejandra Meraz Velasco, superintendente do Todos Pela Educação, a baixa atratividade da carreira de professor resulta em uma desvalorização social. "A carreira não é tida como uma boa opção profissional, diferentemente do que acontece nos países que estão no topo dos rankings internacionais", afirma.
O Plano Nacional de Educação tem como uma de suas metas a valorização do professores, e prevê a elevação do investimento em educação de 6,6% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB). A lei, que completou dois anos no último dia 25, afirma que o país deveria ter assegurado a existência de planos de carreira para os docentes da educação básica e superior públicas. O “Todos Pela Educação” afirma que não há uma ferramenta de monitoramento sobre a aplicação do piso salarial dos professores no país.
Da Agência Brasil
Os professores de nível superior no Brasil ganham menos do que outros profissionais com o mesmo nível de formação. De acordo com análise feita pelo movimento Todos pela Educação, os docentes recebem o equivalente a 54,5% do que ganham outros profissionais também com curso superior. A valorização dos professores é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, que completou dois anos.
"Como é pouco atraente a carreira de professor, isso leva à desvalorização social. A carreira não é tida como uma boa opção profissional, diferentemente do que acontece nos países que estão no topo dos rankings internacionais. Além de serem carreiras atraentes, têm valorização social da função. Parte disso é decorrente da compreensão da sociedade de que educação importa", diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.
O PNE estabelece metas e estratégias para serem cumpridas até 2024. A lei trata desde o ensino infantil até a pós-graduação. Uma das metas do PNE prevê a elevação do investimento em educação dos atuais 6,6% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano, até o final da vigência.
Pelo PNE, em até dois anos de vigência, o país deveria ter assegurado a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior públicas. De acordo com dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/IBGE), em 2014, 89,6% dos municípios brasileiros declararam ter plano de carreira para o magistério; metade deles diz ter ações de regulamentação e valorização do magistério e 65,9% afirmam ter adotado concurso público para a contratação de professores. Dados do Censo Escolar mostram que, em 2015, 28,9% dos contratos docentes da educação básica pública eram temporários, o equivalente a quase 630 mil contratos.
Segundo o Todos pela Educação, não há medições qualitativas dessas políticas e nem uma ferramenta de monitoramento sobre a aplicação do piso salarial dos professores. "Não é uma mudança do salário que muda a qualidade na educação, mas a atratividade na carreira. É preciso pensar em todos os componentes, desde a atratividade das licenciaturas e pedagogia, a programas com identidade própria, que levem ao exercício do magistério e perspectivas de carreira atraentes, com bom salário inicial, condições para crescer na carreira e condições de trabalho e infraestrutura", diz Alejandra.
De acordo com ela, a carreira do professor tem que ser discutida na ponta, ao mesmo tempo em que deve envolver um esforço conjunto do Ministério da Educação (MEC), dos estados e municípios. Deve-se ser capaz de simular diferentes carreiras e o impacto financeiro disso para cada ente. A discussão, no entanto, fica comprometida pela situação econômica do país.
"Temos visto que para melhorar a educação são necessários três elementos: bom salário, boa carreira e boas condições de trabalho, que envolvem não só a hora-atividade, mas escolas bem equipadas e democracia na escola. Não adianta ter um só, tem que ter os três elementos", diz a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli.
Marta acredita que o contexto econômico tem impacto direto na qualidade da educação e critica a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo governo interino, que limita o aumento do gasto público à variação da inflação. "Isso nos preocupa muito. A imposição do governo federal será de mais arrocho para servidores públicos", diz.
Para os estados e municípios, falta verba para pagar os professores e até mesmo para cumprir a Lei do Piso. De acordo com levantamento da CNTE, mais da metade dos estados não pagam o piso salarial dos professores. Atualmente, o valor está em R$ 2.135,64. Os entes defendem maior participação da União nos gastos, uma vez que é a que mais arrecada.
A questão começou a ser discutida no âmbito do Ministério da Educação, no Fórum Permanente para Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional, composto por representantes do MEC, dos estados, dos municípios e dos trabalhadores. O fórum foi convocado ainda na gestão da presidenta afastada Dilma Rousseff. Ainda não houve reuniões depois de o atual ministro Mendonça Filho assumir a pasta. Marta integra o fórum e diz que o CNTE decidiu que só participará das discussões após o fim do processo de impeachment e que não negociará com o governo de Michel Temer enquanto for interino.
Em nota, o MEC assegura que está realizando "análise cuidadosa do orçamento para a implantação do CAQi [Custo Aluno-Qualidade inicial]". Previsto para ser implantado ainda este ano pelo Plano Nacional de Educação, o CAQi poderia ajudar os estados e municípios a remunerar melhor os professores. "Importante destacar que a atual gestão recebeu o orçamento com um corte de R$ 6,4 bilhões. No entanto, já foi possível recompor R$ 4,7 bilhões para minimizar qualquer prejuízo a políticas do MEC", diz a nota.
Renata Mendonça - Da BBC Brasil em São Paulo
10 dezembro 2015
O combate à violência doméstica no Brasil, apesar do avanço na legislação que persegue e pune os agressores, ainda tem um tortuoso e longo caminho pela frente.
A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, que estabelece como crime a violência doméstica, foi vista como um marco – é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra a mulher.
No entanto, a cada ano, mais de um milhão de mulheres ainda são vítimas de violência doméstica no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A lei incentivou vítimas a denunciarem casos de agressões – só entre 2006 (quando a lei foi sancionada) e 2013, houve aumento de 600% nas denúncias de abuso doméstico. Mas é nesse processo, no da denúncia, que ainda estão alguns dos principais obstáculos no combate à violência contra mulheres no país.
O caso de Maria Fernanda* ilustra o problema. Ela resolveu denunciar o namorado após ter sofrido agressões por dois anos e meio. Mas a experiência que teve na delegacia a traumatizou.
"Vocês vêm aqui todo dia por causa dessas 'coisas de mulher' e depois fica tudo bem", foi a primeira coisa que o delegado disse ao ouvir o início do depoimento de Maria Fernanda – e ele passou a meia hora seguinte fazendo de tudo para convencê-la de que seria um erro denunciar o namorado agressor. "Eles tentam de todas as formas fazer você desistir. No meu caso, conseguiram. Saí de lá humilhada."
Experiências como a de Maria Fernanda fizeram com que muitas mulheres vítimas de violência preferissem permanecer caladas. Segundo uma pesquisa DataSenado de 2013, 20,7% das mulheres que admitiram ter sofrido violência doméstica nunca procuraram a polícia.
"Às vezes, o processo de denunciar acaba sendo mais violento pra essas mulheres do que a própria violência", disse à BBC Brasil Silvia Chakian, promotora de Justiça e coordenadora do GEVID (Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica).
Ela afirma que, apesar dos avanços da Lei Maria da Penha, "ainda é preciso melhorar a efetividade dela" para que o processo seja menos traumático e resulte em punições concretas. Ainda assim, Chakian ressalta: "Essas críticas precisam chegar ao Ministério Público. Elas não podem simplesmente acreditar que a lei não funciona e que vão viver uma vida de violência e apanhar até morrer – porque é isso que acontece se a gente não rompe esse ciclo".
Em conversa com a promotora e algumas vítimas de violência, a BBC Brasil listou alguns dos principais obstáculos que uma mulher enfrenta para denunciar um agressor.
A Delegacia da Mulher (DDM) foi criada para proporcionar um atendimento diferenciado às mulheres vítimas de violência. Em teoria, em unidades especiais da polícia civil criadas só para atender esses casos, a mulher poderia receber um acolhimento mais adequado.
No entanto, essas delegacias especiais, em geral, funcionam somente no horário comercial. Em São Paulo, por exemplo, elas fecham em horários variados na faixa das 18h às 20h.
Aos finais de semana – quando ocorrências de estupro ou violência doméstica são mais frequentes –, as DDMs estão fechadas, o que obriga mulheres a esperarem alguns dias para fazer a denúncia ou então a recorrerem às delegacias tradicionais, como foi o caso de Maria Fernanda.
O número de Delegacias da Mulher no país ainda é bastante restrito. Milhares de cidades não contam com unidades especiais desse tipo – são 368 espalhadas por 5.597 cidades brasileiras.
Sem uma DDM por perto, novamente a mulher é encaminhada para uma delegacia tradicional, onde há menos preparo dos policiais para lidar com casos de violência desse tipo.
A reclamação mais comum e recorrente entre as mulheres é sobre a forma como são tratadas nas delegacias.
"Você tem certeza que vai fazer isso (denunciar)? Essas marcas aí? Estão tão fraquinhas...até você chegar no IML (para fazer exame de corpo de delito), já vão ter desaparecido. Se você denunciar, vai acabar com a vida dele. Ele vai perder o emprego e não vai adiantar nada, porque vai ficar alguns dias preso, depois vai pagar fiança e vai sair ainda mais bravo com você", dizia o delegado à Maria Fernanda.
Por já ter ouvido histórias como essa, Luísa Guimarães também não procurou a polícia quando foi estuprada por dois taxistas. "Seria mais um sofrimento. Estava traumatizada. Tinha certeza de que, se fosse a uma delegacia, provavelmente sairia de lá culpada", afirmou.
A promotora de Justiça Silvia Chakian admite que esse é o maior problema para melhorar a eficiência da Lei Maria da Penha. "Os agentes públicos – da polícia e até do judiciário – são membros de uma sociedade machista. E reproduzem esses estereótipos às vezes no atendimento dessas mulheres. Falta uma capacitação desses agentes", afirmou.
"Muitas vezes, eles fazem perguntas absurdas de busca de detalhes que é impossível elas recordarem. É um tipo de violência que há um mecanismo psicológico de querer esquecer, querer apagar. E eles tratam essa mulher como se ela não fosse digna de crédito. Ela acaba tendo a responsabilidade de provar que não está ali mentindo."
Para amenizar esse problema, o governo federal lançou o programa "Mulher, Viver Sem Violência" em março de 2013. Ele tem, entre outros objetivos, o de capacitar policiais e agentes públicos em geral para atender melhor essas mulheres vítimas de violência.
Além disso, a pasta também criou unidades chamadas de "Casa da Mulher Brasileira", lugares que integram no mesmo espaço serviços especializados para os diversos tipos de violência contra a mulher: acolhimento, delegacia, Ministério Público, etc. Desde 2013, foram criadas duas unidades – uma em Brasília e outra em Campo Grande – e outras cinco estão em construção.
Quando consegue vencer as dificuldades de fazer uma denúncia, a mulher vítima de violência precisa passar por outro processo complexo: o de conseguir comprovar o crime. Primeiro porque alguns tipos de agressão não deixam vestígios – a violência psicológica, por exemplo.
E, segundo, porque algumas marcas são "facilmente contestáveis" por advogados de defesa. "Na lei aqui, muitas vezes a discussão fica em torno do consentimento. E aí em uma violência que acontece entre quatro paredes, não tem testemunha", explica Chakian.
"Aqui a gente adota o critério do 'No Means No' ('Não significa não'). A vítima tem que dar sinais que está rejeitando a relação sexual. A lei diz que só configura estupro mediante ao uso da violência ou grave ameaça. Na prática, isso significa que são essas mulheres que têm de comprovar que rejeitaram o ato sexual, e isso é cruel. As circunstâncias deveriam comprovar."
"No Canadá, por exemplo, a legislação avançou para o 'Yes Means Yes' (Sim significa sim). Ou seja, o consentimento precisa ser expresso e afirmativo. Se a vítima não dá evidências de consentimento, se ela não contribui para a relação, é estupro. Por exemplo, se a menina está bêbada, com os braços repousados, isso não é símbolo de consentimento", conta a promotora.
Segundo Chakian, muitas vezes, no julgamento de casos assim, acaba prevalecendo o "conservadorismo comportamental". "Eles usam muito isso, dizem: 'ah, mas ela não se deu o respeito'. Mas como assim? Se ela está pelada, de saia curta ou coberta até o pescoço, ela tem que ser respeitada do mesmo jeito."
A dificuldade em comprovar a violência parece se refletir nos dados que comparam números de denúncias com o de agressores punidos.
Segundo informações do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, 2.439 homens estavam presos por crimes de violência doméstica até junho de 2014. Para se ter uma ideia, no mesmo ano de 2014, 52.957 mulheres denunciaram casos de violência – entre eles violência física, psicológica, moral, sexual, etc. –, uma média de 145 por dia.
"Temos que melhorar a efetividade da lei. Não tem que ser difícil comprovar essa punição. Temos que mudar esse pensamento de que é preciso comprovar essa violência com testemunha e com prova pericial. Temos que avançar para dar credibilidade à palavra dessas mulheres", disse Silvia Chakian.
Além disso, segundo a promotora, é preciso avançar na punição determinada por lei a alguns casos graves de violência contra a mulher que, atualmente, se encaixam em tipos penais muito brandos.
"Ainda não tem tipo penal com gravidade compatível ao da violência de divulgar vídeos ou fotos íntimas de mulheres, por exemplo. Ele se encaixaria no 'crime contra a honra', ou 'injúria', 'difamação'. Mas esses crimes têm punição muito branda, cerca de 15 dias de prisão ou 3 meses no máximo", explicou.
*Nome fictício
As viúvas que recebem o benefício pensão por morte podem se casar novamente, sem perdê-lo. Contudo, caso o segundo marido contribua para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e venha a falecer, a viúva não poderá acumular as duas pensões, mas poderá optar pela de maior valor. Para isso, basta procurar a Agência da Previdência Social mais próxima da residência, com os seus documentos e os do marido, para que sejam comparados os valores dos benefícios. O INSS não interfere na opção da viúva, apenas a orienta.
A pensão por morte só pode ser acumulada com um benefício da mesma espécie caso tenha sido deixada por um filho do qual a mãe dependia, mesmo recebendo uma pensão do marido. Nesse caso, é preciso que a mãe apresente ao INSS três provas, no mínimo, de dependência econômica do filho, que podem ser a declaração do imposto de renda, plano de saúde, comprovante de que residiam no mesmo endereço e até recibos de pagamento de água, luz, gás ou telefone.
Receber uma pensão por morte não significa que a viúva, por exemplo, não possa ter benefícios de outras espécies, como os auxílios doença e acidentário, um dos quatro tipos de aposentadorias e até mesmo o salário-maternidade. Se ela for contribuinte isso é possível e está previsto na legislação previdenciária.
Segundo a chefe da Divisão de Benefícios do INSS em Salvador, Aidê Lopes, existem viúvas que não formalizam o segundo casamento com receio de perder o benefício deixado pelo primeiro marido. "Também existem aquelas que trabalham, contribuem para a Previdência e não procuram seus direitos por desconhecerem as leis", comenta Lopes.
Jucelino Ap. Santos
Consultor previdenciário em SP
Fonte: AgPREV - Agência de Notícias da Previdência Social
Data: 30/01/2004 17h34
Quando entramos em um mercado, seja ele de pequeno ou grande porte, nos deparamos com uma infinidade de alimentos de diferentes tipos. São milhares de itens e você precisa se decidir qual deve levar para casa, o melhor produto para a sua saúde e de seus familiares, preferir aquele que faz bem e não o que faz mal... Não é tarefa fácil! Como fazer essas escolhas, então? Normalmente, pelas informações que chegam até nós. E elas estão por todas as partes: em sites na internet, revistas, jornais, televisão, rádio... É tanto “coma isso, não coma aquilo, faça desse jeito, não faça assim” que ficamos até perdidos. E será que tudo isso é verdade? Confira alguns mitos sobre nutrição em que nós acreditamos.
Pode soar estranho mas é verdade! Desde Fevereiro de 2014 foi aprovada uma lei que possibilita a emissão gratuita de passaportes para cães e gatos no Brasil. A solicitação deve ser feita pelo pelo dono do animal (sorte dos animais que não precisam encarar as filas que nós temos…) em postos da unidade de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) encontrados em portos, aduanas, aeroportos e nas fronteiras do país. Já tirou a foto 3×4 do seu animalzinho hoje?
Sabe aqueles saquinhos de sílica que vêm em caixas de sapato ou em alguns frascos com comprimidos?
Todo mundo jogo aquilo fora como se fosse algo inútil.
Mas não é bem assim.
Branco ou amarelo, não importa!
Os saquinhos de sílica têm muitas funções.
Veja:
Estes saquinhos absorvem a umidade.
Então você pode colocá-los juntos com os equipamentos de treino (como tênis e meias), pois isso vai impedir a proliferação de bactérias.
Além disso, eles removem o mau cheiro.
Por causa da umidade, muitas maquiagens perdem a validade mais rápido.
Mas, graças aos saquinhos de silício, você pode preservá-las - basta colocar um saquinho dentro da sua caixa de maquiagens.
Ninguém gosta daquele cheiro de "guardado" que fica nas roupas limpas, não é mesmo?
Sabe como você pode resolver isso?
Coloque os saquinhos com o gel de sílica nas gavetas do armário ou no guarda-roupa.
Assim, os saquinhos especiais vão afastar a umidade e o mau cheiro, principalmente das roupas que ficam muito tempo sem serem usadas.
Já pensou que notícia maravilhosa?
Muita gente já derrubou o celular na água e não conseguiu recuperá-lo depois.
Coloque sobre o celular entre 4 ou 5 saquinhos de sílica para que eles absorvam a umidade e deixem seu aparelho bem sequinho.