Nossas homenagens hoje são para as milhares de pessoas voluntárias que no país inteiro se dedicam para ouvir, e compreender as pessoa que estão em desespero nas suas almas, e, ao ponto de acabar com as suas próprias vidas. Tive a honra de um período de minha existência fazer parte desse voluntariado, que possui treinamento e acompanhamento.
São incontáveis números de pessoas, de todas as classes sociais, que ali encontram alguém anônimo, para escutar com paciência, toda a atenção e afeto possível, sem fazer censuras, e, quaisquer atos de reprovação, apenas o afeto e a atenção, o conforto de ser acolhido, e encontra um tempo de paz.
Milhões de parabéns a todos os milhões de pessoas voluntárias, que em quase todo o mundo, se fazem presentes no CVV, e salvaram milhões de vidas, em 55 anos.
Trouxemos nossos parabéns e incentivo para que você se torne um/a voluntario/a também.
Leia as informações que pesquisamos para você, com nosso fraternal abraço, desejamos-lhe muito sucesso e paz. Elisabeth Mariano e equipe JMB.
O CVV — Centro de Valorização da Vida, fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo.
Realizamos mais de um milhão de atendimentos anuais por aproximadamente 2.000 voluntários em 18 estados mais o Distrito Federal. Esses contatos são feitos pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 72 postos de atendimento) ou pelo site http://www.cvv.org.br via chat, VoIP (Skype) e e-mail.
É associado ao Befrienders Worldwide, entidade que congrega as instituições congêneres de todo o mundo e participou da força tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde.
Em setembro de 2015 iniciamos o atendimento pelo telefone 188, primeiro número sem custo de ligação para prevenção do suicídio que, neste primeiro momento só funciona no estado do Rio Grande do Sul, onde o 188 é operado pelo CVV em fase de teste para ampliação a todo território nacional.
O CVV desenvolve outras atividades relacionadas a apoio emocional além do atendimento, com ações abertas à comunidade que estimulam o autoconhecimento e melhor convivência em grupo e consigo mesmo em todo o Brasil. A instituição também mantém o Hospital Francisca Julia que atende pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos-SP.
Um setembro mais amarelo
Apenas hoje, até o final do dia, 32 brasileiros vão morrer por suicídio. A questão é de saúde pública, nove em cada dez destas mortes poderiam ser evitadas, pois a pessoa passava por um transtorno mental naquele momento e não recebeu ajuda a tempo. Falar, quebrar tabus, superar estigmas e senso comum, alertar a população e conscientizar são tarefas cotidianas, mas, neste mês, ganham sentido especial: é o Setembro Amarelo, movimento para prevenção do suicídio.
“Doe um minuto, mude uma vida”. O tema da Associação Internacional de Prevenção do Suicídio (IASP) deste ano para o 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, visa sensibilizar e conscientizar a população sobre os altos índices de suicídio no mundo e que essas mortes podem ser prevenidas. Segundo a entidade, há 25 vezes mais tentativas. São 830 brasileiros que buscam a morte todos os dias, o que dá uma média de uma pessoa a cada dois minutos.
Como parte das atividades deste ano, o CVV promoveu o IV debate Abordagem Responsável do Suicídio na Mídia. Porto Alegre foi a capital escolhida para o evento, já que das 20 cidades com maior número de suicídios no Brasil, 11 estão no Rio Grande do Sul. O presidente do CVV, Robert Paris, defendeu a necessidade de se quebrar o tabu de que falar sobre suicídio na mídia agrava o problema ou mesmo estimula. “Falar salva, mas é preciso falar seriamente. A boa mídia informa sobre a complexidade do fenômeno. Todo suicídio é, em geral, uma história de muito sofrimento”, observou.
O editor-chefe do Diário Gaúcho, Carlos Etc.hichury, lembrou que mil pessoas morrem no estado todos os anos por suicídio. Para ele, entre abordar mal o assunto e o silêncio, é preferível este caminho, pois o tema exige responsabilidade e, as pessoas, respeito. “O limite é sempre esse. Falar com respeito, evitar expor as pessoas, a família”, destacou.
O professor Juremir Mavhadi, também articulista do Correio do Povo, observou que o senso comum é o da não divulgação do suicídio pela mídia. “Penso que os jornalistas acham que estão fazendo o certo, mas estão mal informados”. Os manuais, inclusive o da Organização Mundial de Saúde, que tratam do como a mídia deve abordar o suicídio, foram destacados pelos participantes. Entre as recomendações, evitar sensacionalismo, não abordar métodos e não glamourizar.
E consenso que falar é a melhor solução. Muitas mortes poderiam ser evitadas se a informação de que se pode pedir ajuda e dividir o que se sente com alguém fossem disseminadas. É isto que a campanha Setembro Amarelo quer. Participe! Vista amarelo, ajuda na iluminação de prédios, ruas, use o laço símbolo da campanha, converse com amigos, familiares e, se precisar, entre em contato conosco pelo http://www.cvv.org.br
AUTOR: Eixo Comunicação
8 de set de 2016 - A mortalidade por suicídio cresceu 30% no estado de São Paulo
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/suicidio-cresce-30-no-estado-de-sao-paulo.html
Transtornos mentais como depressão são principais causas.
Valeria PerassoRepórter especial do Serviço Mundial
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150922_suicidio_jovens_fd
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Postado por Duda Buchmann
21-08-2017 às 12h58
“Desde o anúncio da vencedora do concurso Miss Brasil 2017 em 19 de agosto, a internet se dividiu. Monalysa Alcântara, miss Piauí 2017, 18 anos, venceu o maior concurso de beleza do país. E daí? Daí que ela é negra. Tem cabelos cacheados. E é uma miss Brasil negra pela segunda vez consecutiva. Foi o que bastou para muitos internautas saírem criticando a escolha de todas as formas.
Você sabia que, em 61 anos de concurso, só uma negra tinha sido eleita a mulher mais bonita do país até o ano passado? Isso mesmo, a primeira foi a gaúcha Deise Nunes em 1986. O período de 30 anos foi quebrado com o título dado à paranaense Raíssa Santana em 2016. Ou seja, desde que o concurso foi criado, só três mulheres negras venceram o Miss Brasil – e isto em um país com mais da metade da população negra. Por que isso nunca foi questionado? E por que agora que temos novamente uma negra eleita isso é considerado “cota”?
É claro que muitas pessoas apoiaram a jovem Monalysa imediatamente. Mas, com o Brasil do jeito que está, com discursos de ódio para todos os lados, inúmeras críticas surgiram. E, pior, muitas mensagens com palavras racistas e preconceitos generalizados contra nordestinos.
Li comentários irreproduzíveis aqui, nos quais comparavam as diferenças entre as duas finalistas do concurso. A miss Piauí disputou o título com a miss Rio Grande do Sul, Juliana Mueller, que ficou em segundo lugar. E só isso já foi suficiente para lermos muitos absurdos comparando a beleza e a origem de ambas. Li nas redes sociais pessoas falando que não teremos chance na etapa final do Miss Universo, gente questionando a beleza e a simplicidade da candidata, dizendo que Monalysa irá passar vergonha. Vergonha tenho eu de tanta gente preconceituosa!
Em tempos de ascensão do feminismo e liberdade capilar e corporal, uma nova mulher negra cacheada vencer o concurso de beleza mais importante do país é revigorante. Acho que concursos excluem a mulher “fora dos padrões” e podem influenciar nessa “busca pela perfeição” em que as mulheres vivem. Mas fatos como esses não podem ser ignorados: que este episódio possa ser um início de reestruturação desse tipo de concurso.
Monalysa é uma mulher deslumbrante e, além disso, tem todo o contexto que uma miss deve ter, além da beleza, muito carisma e simpatia. Porém, não concordo com o uso do termo “brasilidade” descrito por um dos jurados em voto aberto ao indicar a Miss Piauí para o título. Esse estereótipo aliás é extremamente fraco para um concurso deste porte. Nenhuma brasileira tem mais ou menos cara do Brasil – não importa a origem ou a cor. O que é essa tal brasilidade, afinal? E aproveitando: outros padrões representativos desta suposta “cara do Brasil”, como mulata do Carnaval e “da cor do pecado”, também não servem mais.
No passado, já gostei muito de concursos de beleza, depois que entendi o quão parciais sempre foram e estavam sendo, parei de me interessar. Agora, depois destes últimos dois anos, o Miss Brasil me despertou certa esperança, já que finalmente começou a me representar.
Quanto mais aparece a mulher negra em todos os lugares, mas elas (nós) iremos aceitar nossa imagem e isso atinge nossa autoestima diretamente. Ver que estamos integradas e somos lindas. Porque não se ver é não se sentir representada, é como se estivéssemos apagadas. Afinal, não é estranho termos mais da metade da população negra no país e mesmo assim sentirmos falta disso? A própria Monalysa diz que não se reconhecia como negra na infância e quer justamente ajudar a mulher negra a valorizar a própria beleza. Ela quer que através de sua história abra espaço para as mulheres negras poderem sonhar.
Por fim, uma mulher branca vencer um concurso de beleza é “mais do mesmo”, uma “mulher negra vencer são milhões de meninas que não se sentem representadas vencendo junto.”
Postado por Redação Donna - 31-08-2017 às 10h30
“A Miss Reino Unido Zoiey Worlds decidiu entregar a coroa depois de ouvir da organização do evento internacional do qual participaria que deveria começar uma dieta para emagrecer. Na área há mais de 10 anos, a inglesa relatou no Facebook a realidade por trás de alguns concursos de beleza e desabafou: “Se não me querem por causa do meu tamanho, a perda é deles”.
De volta aos concursos depois de uma pausa, Zoeiy criticou organizadores que tentam convencer as participantes: “na minha carreira já vi de tudo: de competições maravilhosas a diretores de concursos internacionais fazendo jogos psicológicos e fazendo jovens meninas acreditarem que a única forma de ser bonita é ser magra”.
“Me choca mais do que qualquer coisa que ainda existam concursos de beleza em que apenas meninas que vestem tamanho 36 são modelos”, disse a britânica que atualmente veste tamanho 40. Sobre as funções de uma rainha, ela frisou a importância dos trabalhos de caridade e, acima de tudo, servir de inspiração às outras meninas: “Rainhas reais empoderam outras mulheres, são inteligentes e ajudam suas comunidades a se unir”.
Confira abaixo a tradução do relato postado no Facebook:
“Me choca mais do que qualquer coisa que ainda existam concursos de beleza em que apenas meninas que vestem tamanho 36 são modelos. Deixa eu contar uma coisa: as meninas que participam desses concursos são muito mais do que os números nas etiquetas. Rainhas reais empoderam outras mulheres, são inteligentes e ajudam suas comunidades a se unir. Só para exemplificar.
Estando na indústria por mais de 10 anos, vi de tudo: de competições maravilhosas a diretores de concursos internacionais fazendo jogos psicológicos e fazendo jovens meninas acreditarem que a única forma de ser bonita é ser magra. Estou falando em primeira mão, porque durante oito anos eu fui uma dessas. Essas duras competições que se intitulam concursos, mas insistem que você coma menos, desfile de biquíni por dias e sente-se no braço de um homem no jantar enquanto brinca com uma única azeitona no prato. Querida, deixa eu te dizer: isso não é um concurso. Eu fui rotulada de “gorda” por se tamanho 40. Eu acreditei que eu era tão horrível que ninguém nunca iria me amar. Adivinhe quem disse isso?
Depois de sair do meu confinamento do último concurso de Miss, ganhei outro título nacional. Era pra ter sido uma experiência positiva, já que os concursos mudaram muito na última década. Eu amo ver as rainhas na minha timeline trabalhando com caridade, aprendendo, comendo bem e curtindo a vida. Essas pessoas sabem o quão difícil é ser uma rainha e continuar tendo uma vida normal. Me entristece quando vejo diretores desses mesmos concursos dizendo que você precisa ser magra para ser linda.
Depois de me dizerem para perder peso e começar uma dieta para uma competição internacional, eu saí.Alguns de você podem pensar que fui covarde, mas não me sinto bem representando um concurso em que não acredito. Estou devolvendo a minha coroa e desejo muito sorte à nova rainha.
Eu me amo e não vou mudar por ninguém. Meu corpo me carregou pelos meus mais de 20 anos, permitindo que eu tivesse uma carreira da qual me orgulho muito, que eu gerasse uma criança e tudo mais de bom que me aconteceu.O meu corpo nunca desistiu de mim, tive experiências maravilhosas participando desses concursos e fiz amigos para a vida toda. Mesmo assim, não acredito que alguém deva manipular você e roubar o seu brilho natural.
Se o concurso não me quiser por causa do meu tamanho, a perda é deles. Eu quero agradecer a todos os meus patrocinadores e fãs que me apoiaram no meu retorno. Além de tudo, nós arrecadamos dinheiro para caridade e fizemos a diferença em milhares de vidas. me sinto muito orgulhosa de tudo o que alcancei. Não estou aqui para acusar e julgar ninguém, só queria ser honesta com todos vocês e explicar o porquê de eu abandonar a competição. Sou muito agradecida pela minha experiência na passarela e por tudo que vivi durante meu reinado. Isso me abriu os olhos para situações em que eu nunca tinha me colocado. Obrigada aos juízes nacionais por me verem como vitoriosa. Obrigada ao diretor nacional pelo suporte e pela compreensão. Espero que vocês tenham muita sorte no futuro. Era o caso da garota certa, no concurso errado.”
Depois de viralizar nas redes sociais, a notícia envolvendo Zoiey gerou uma enquete no perfil oficial do programa britânico Today Show, no Twitter. A questão é se as pessoas concordam com a decisão da Miss. Com mais de 1700 votos até o momento, 84% do público afirma que sim.
Postado por Redação Donna - 29-08-2017 às 12h30
A modelo Brianna McDonnell, do blog The B Word, anunciou recentemente o calendário #BEinyourskin. Repleto de fotos de modelos e blogueiras plus size, as duas versões do projeto já estão à venda pela internet. A iniciativa busca espalhar confiança e ser, além de inspiração para outras mulheres, um espaço de identificação.
Pelo Instagram, Brianna comunicou o lançamento da ideia: “Estou tão animada de finalmente compartilhar isso com todos vocês! Não vamos mais guardar segredos haha! Nós trabalhamos nisso por muuuuito tempo! Conceituando o projeto desde agosto passado, fotografando pelos últimos cinco meses e envolvidas em uma produção que durou três meses, então finalmente está aqui!”
O calendário 2018 apresenta 18 mulheres, entre blogueiras e modelos plus size. Em diversos cliques, a nudez foi cuidadosamente trabalhada, transmitindo sensualidade. A cada mês, um grupo de mulheres aparece retratado em cliques conceituais e, na capa, Brianna posa cobrindo os seios com o título do projeto estampado pelo corpo.
“Eu buscava criar algo em que as mulheres plus size conseguissem se ver. Elas também podem ser fortes e poderosas. Trata-se de representação”, disse Brianna. As duas versões do calendário, Standard ($19,90) e Deluxe ($29,90) estão à venda pelo e-commerce do site.
REUTERS / Ricardo Moraes
Governador do Rio de Janeiro libera acesso por identificação de gênero
“Os vagões com exclusividade feminina no metrô do Rio de Janeiro vão permitir o acesso de mulheres transgênero. A decisão foi feita pelo governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, nesta quarta-feira (30). O decreto da lei estadual que regulamenta o fluxo de vagões em horários de rush está orientado pela "identidade de gênero feminino”, conforme informou o noticiário Extra, com prazo previsto para implementação nos próximos seis meses, junto às concessionárias.
Além de prever a circulação de carros femininos entre 6h às 9h e 17h às 20h, em dias úteis, a lei estadual estabelece ainda obrigatoriedade para a SuperVia e para o MetrôRio de investir em campanhas educativas nos transportes. A Polícia Militar (PM) ficará responsável por fiscalizar que a medida está sendo cumprida e aplicar multas a quem desrespeitar a exclusividade.
As exceções para entrada de pessoas do gênero masculino são poucas, apenas para crianças até 12 anos assistidas por mulheres, acompanhantes de portadoras de deficiência, agentes de segurança e policiais devidamente uniformizados e profissionais de saúde em atendimentos de emergência.
Usuários indevidos serão notificados, mas poderão ser penalizados com multas acumulativas entre R$ 185,27 a R$ 1.156,34, fundos que serão convertidos para as delegacias especializadas de Atendimento à Mulher e para a PM.”
Caso aprovada, proposta do vereador Toninho Vespoli (PSOL) dá prazo de seis meses para estabelecimentos se adequarem
Por Adriana Farias
access_time9 set 2017, 14h01 - Publicado em 9 set 2017, 13h08
O vereador Toninho Vespoli (PSOL) quer instituir fraldários para o público masculino em shopping centers e outros estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo por meio do Projeto de Lei (PL) 79/2017. Os também vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Sâmia Bomfim (PSOL) são co-autores da proposta divulgada neste sábado (9) pela Câmara Municipal de São Paulo.
Segundo o documento, os atuais equipamentos existentes hoje são destinados exclusivamente às mães e a maioria alocado nos banheiros femininos, porém, de acordo com Vespoli, “essa mentalidade ignora a nova configuração da família brasileira, com um grande número de ex-casais, agora separados, com crianças pequenas”.
“Além disso, essa responsabilidade de trocar os filhos não pode ser só da mãe e há também os casais homoafetivos, como eles fazem se os fraldários ficam quase sempre nos banheiros femininos?”, diz Vespoli a VEJA SÃO PAULO.
O PL irá para votação definitiva sobre sua aprovação ou não até o fim do ano. Caso deferido, seguirá para o prefeito João Doria que poderá sancionar ou vetar a medida.
A proposta diz que caso os locais não possam construir um local específico para a troca dos bebês, estão liberados para que se faça uma adaptação. Os fraldários poderão ser instalados em locais reservados próximos aos sanitários quando não houver esse equipamento tanto no banheiro feminino quanto no masculino, cujo acesso seja livre aos usuários. “O estabelecimento poderá criar um “espaço família” específico para esse fim caso não queira instalar o equipamento no banheiro masculino, por exemplo”, explica o vereador.
Caso aprovado, os locais terão prazo de seis meses para se adequarem a partir da data da regulamentação da lei. O PL também institui multa de 10 000 por dia para quem descumprir a medida.
A especialista em primeira infância Giovanna Balogh, jornalista do site Mães de Peito, lembra que os pais ainda não encontram fraldários na maioria dos estabelecimentos, mas aponta aspectos importantes na proposta.
“É preciso sim chamar atenção sobre esse e outros assuntos para que a maternidade seja mais leve para as mães. Os pais que trocam fraldas ainda são vistos como heróis quando, na verdade, não fazem mais que a obrigação”, diz. “Precisamos de mais pais cuidando e criando os filhos junto com as suas parceiras não só trocando fraldas, mas em todos os momentos difíceis da vida deles”.
Publicado: 24/08/2017 18h47Última modificação: 24/08/2017 18h47
A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo é a mais nova entidade a fazer parte da rede Brasil Mulher, uma ampla mobilização nacional que reúne agentes públicos do Governo Federal, Estados e Municípios, a sociedade civil, empresas privadas e entidades internacionais em prol do empoderamento das mulheres.
A adesão da Febrasgo à proposta da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/SEGOV) foi confirmada hoje (24) pelo presidente César Eduardo Fernandes, em reunião com a secretária Fátima Pelaes, em São Paulo.
Para a secretária, a participação da Febrasgo na rede Brasil Mulher é muito importante, “especialmente no momento em que a SPM participa de debates para avançar nas políticas públicas que tratam da saúde da mulher, como a Conferência Nacional de Saúde da Mulher e a proposta de realização do I Fórum Latino-Americano para a mesma demanda”.
O objetivo da rede Brasil Mulher é reunir ações concretas e ideias em torno de cinco eixos: educação, saúde, espaços de poder e decisão, autonomia econômica e enfrentamento à violência.