Ao observar a recente decisão do STF sobre o ensino religiosos nas escolas, e ao verificar que no dia 21 de outubro se comemora o DIA DO ECUMENISMO, e sabedora por estudos que se expandem estes temas, citamos que há também o diálogo inter-religioso, e há os estudos sobre o sincretismo religioso! Assim, diante de tantas outras verificações trazemos aqui alguns links para que você leia e conclua a seu modo e crença, o que falta para que todos nós possamos viver em paz, se cremos nesses superiores universais de poder absoluto sobre a Terra?
Nosso fraternal abraço com agradecimentos por sua atenção, na expectativa de que aprecie as pesquisas que fizemos nesta edição, Elisabeth Mariano e equipe Jornal da Mulher Brasileira.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Ecumenismo é a busca da unidade entre todas as igrejas cristãs. É um processo de entendimento que reconhece e respeita a diversidade entre as igrejas. A ideia de ecumenismo é exatamente reunir o mundo cristão. Na prática, porém, o movimento compreende diversas religiões inclusive aquela não cristã.
O ecumenismo procura estabelecer boas relações de amizade entre pessoas e igrejas diferentes. Realiza trabalhos em conjunto para ajudar os necessitados e lutar por justiça. Realiza celebrações e orações em conjunto para causa da unidade, e realiza estudos sobre as doutrinas das várias igrejas, em busca de métodos novos para tratar as divergências.
Cabe aqui apresentar a distinção entre ecumenismo e diálogo inter-religioso. O ecumenismo diz respeito à relação entre igrejas cristãs e, consequentemente, entre cristãos. ...
Já o diálogo inter-religioso refere-se à relação entre religiões e grupos religiosos.
Chamamos de ecumenismo a busca da unidade entre as Igrejas Cristãs.
Chamamos de Diálogo Inter-Religioso o processo de entendimento mútuo entre diferentes tradições religiosas.
Leia mais - http://casadareconciliacao.com.br/dialogo-inter-religioso/
Por Deutsche Welle — publicado 29/09/2017 10h37
Para especialista, Igreja Católica é a principal interessada no ensino religioso nas escolas públicas e a única com estrutura para formar professores.
Escrito por Ligia Lotério
Doença cardiovascular é a principal causa de morte entre mulheres em todo o mundo. Apesar das mais de 17,5 milhões de pessoas que morrem do problema todos os anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, um estudo norte-americano descobriu que as mulheres não dão a devida atenção à condição. Entenda:
O estudo, conduzido pela Women’s Heart Alliance e publicado Jornal da Faculdade Americana de Cardiologia, entrevistou 1.011 mulheres com idades entre 25 e 60 anos sobre o que sabiam acerca dos acometimentos que afetam o sistema cardiovascular. Os resultados foram alarmantes:
Quarenta e cinco porcento das entrevistadas desconheciam que a doença que mais mata mulheres é a cardiovascular e quase 71% assumiram que quase nunca perguntavam aos médicos sobre a saúde do coração.
Ainda por cima, a maioria relatou ter feito exames de rotina no último ano, mas 40% afirmou que, entre os testes, não havia nenhum que avaliasse a saúde cardíaca.
Ainda por cima, 45% das mulheres afirmaram que já cancelaram ou adiaram uma consulta médica por estarem acima do peso, com o objetivo de remarcá-la apenas depois de emagrecer.
Os dados sugerem que as pacientes não reconhecem a real importância de rastrear doenças cardiovasculares e que o preconceito da sociedade, particularmente no que se refere ao peso corporal, é uma barreira importante para que o tratamento.
Esse é um erro grave, já que o sobrepeso aumenta o risco de diversos acometimentos e, portanto, é a situação em que é mais importante buscar atendimento médico. AIém disso, perder peso com a orientação de um especialista é muito mais fácil e seguro do que tentar sozinho.
Todas as pessoas, homens e mulheres, devem realizar exames periódicos para analisar a saúde do coração.
Alguns fatores de risco aumentam ainda mais essa necessidade, já que colaboram com o surgimento de doenças cardíacas, como hipertensão, níveis altos de colesterol LDL, tabagismo, diabetes, sobrepeso e obesidade.
Entre os testes indicados, há os sanguíneos que avaliam as taxas de colesterol e glicemia em jejum, a aferição da pressão arterial e os ecocardiograma e eletrocardiograma. No entanto, essa relação pode variar de acordo com as características do paciente e abordagem do médico.
Também é importante conhecer o histórico de saúde cardíaca de seus parentes, especialmente os primários, como mãe, pai, irmãos ou irmãs. Conte ao médico se algum deles teve doença cardiovascular, especialmente se ocorreu antes dos 55 anos.
Não é uma coincidência que todos os médicos recomendem a prática de exercícios físicos e o mantimento de uma dieta equilibrada. A dupla é capaz de blindar o coração, de modo a reduzir a chance de problemas cardiovasculares.
Os exercícios bons para o coração são os cardiovasculares, como caminhada, corrida e natação.
A aprendiz também tem direito à estabilidade provisória da empregada grávida. O entendimento é da 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que admitiu o recurso de uma adolescente contratada como aprendiz por uma empresa de motivação profissional para deferir o pagamento de indenização equivalente à estabilidade da gestante. Na função de assistente administrativo, ela engravidou sete meses antes do fim do contrato de aprendizagem.
A decisão da turma reforma acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que julgou improcedente o pedido de indenização por entender que o contrato de aprendizagem é diferenciado e tem caráter educativo. Segundo a decisão, o contrato de aprendizagem, regido pela Lei 10.097/2000, não é um contrato comum de trabalho em que o empregador tem liberalidade para contratar. “Ao contrário, o empregador, por uma imposição legal, é obrigado a manter nos seus quadros a função de aprendiz.”
A corte entendeu também que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) “visa primordialmente o caráter educativo ao invés do aspecto produtivo” e equiparar o contrato de aprendizagem ao de emprego “viola não só o ECA, mas também a Lei do Aprendiz”.
No recurso ao TST, a aprendiz alegou que a previsão constitucional, para fins de concessão da estabilidade à empregada gestante, não estabeleceu distinção entre contratos a prazo determinado ou indeterminado. Sustentou ainda que a decisão do TRT contrariou a Súmula 244 do TST, que garante a proteção à gestante também em contratos por prazo determinado.
A ministra Maria Helena Mallmann, relatora do recurso, disse que as normas relativas à estabilidade da gestante são normas de ordem pública, que visam amparar a saúde da trabalhadora e proteger o nascituro, garantindo o seu desenvolvimento a partir da preservação de condições econômicas mínimas necessárias à tutela da sua saúde e de seu bem-estar. “Portanto, não poderia a empregada, mesmo contratada como aprendiz, sequer dispor desse direito”, afirmou.
Para Mallmann, o TRT não poderia chegar a uma interpretação contrária a um dos fundamentos da República — a dignidade da pessoa humana —, “neste caso, do nascituro”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.
Processo AIRR-1977-38.2014.5.02.0072
Em Ananindeua, no Pará, o aumento da violência doméstica alcançou 730% em uma década
Autora: ANDREA DIP E BRUNO FONSECA*
A sala está quente, abafada. O pequeno ventilador que gira no canto da mesa não dá conta de vencer os quase 40º C que o termômetro marcava naquele começo de tarde no Pará.
Os minutos de silêncio, timidez e hesitação precedem o peso dos depoimentos que viriam a seguir. Cada mulher sentada naquela roda sabe que não será fácil reconstituir as lembranças da violência sofrida durante anos. Algumas delas ainda vivem com seus agressores.
Elas estão reunidas na sede do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cram) em Ananindeua, cidade da zona metropolitana de Belém.
São mulheres diversas em idade, raça, classe e história, todas atendidas pelo serviço. Apesar das diferenças, têm algo em comum: o fato de estarem vivas para contar o que viveram significa que venceram as estatísticas.
A Agência Pública mergulhou nos registros do Ministério da Saúde para encontrar a cidade brasileira com mais mortes violentas de mulheres e a evolução desse número em dez anos (de 2005 a 2015 –-último ano com dados disponíveis no sistema).
Essa categoria inclui mortes por violência por diversos meios, como sufocamento, arma de fogo, objetos cortantes ou mesmo agressões sexuais (leia mais ao final do especial.
Nesse recorte, Ananindeua foi o município com a maior taxa de morte de mulheres em 2015, com 21,9 homicídios para cada 100 mil residentes mulheres.
Em comparação, a segunda colocada, Camaçari, na Bahia, teve uma taxa de 13 por 100 mil.
A escalada da taxa de mortes de mulheres em Ananindeua ao longo dos anos também chama a atenção: em 2005, foram apenas três mortes por agressões por 100 mil mulheres na cidade paraense –-ou seja, houve aumento de 730% em uma década.
Ananindeua aparece também entre as cidades com as maiores taxas de homicídio da América Latina e Caribe, segundo o Observatório de Homicídios. No último Mapa da Violência, que traz os homicídios por armas de fogo no país, de 2012 a 2014, ela fica em sétimo lugar.
A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) promove no início de novembro (1 a 4) na capital paulista o I Encontro Brasileiro de Saúde Trans, que reunirá pessoas trans, profissionais de saúde, gestores públicos e especialistas nacionais e internacionais.
O evento é realizado em parceria com o Programa das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil. “A população trans é, sem dúvida, uma das mais desprovidas de direitos, principalmente quando constatamos que até mesmo o próprio direito de existir lhe é negado na maioria das vezes”, disse Georgiana Braga-Orillard, diretora do UNAIDS no Brasil.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) lançou nesta terça-feira (26) um conjunto inédito de diretrizes para engajar o setor privado no combate à LGBTIfobia. Os chamados Padrões de Conduta apresentam recomendações contra a discriminação em diferentes contextos — locais de trabalho, mercados de fornecedores e nas próprias comunidades onde vivem funcionários, clientes e parceiros de negócios.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) informou que acompanha com preocupação a tramitação no Senado de proposta para a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.
“Reduzir a maioridade penal não resolverá o problema de segurança e dos altos índices de violência. No Brasil, os adolescentes são hoje mais vítimas do que autores de atos de violência”, disse a agência da ONU em nota. “O país precisa se comprometer com a garantia de oportunidades para que suas crianças e seus adolescentes se desenvolvam plenamente, sem nenhum tipo de violência”.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (28), a ONU Mulheres no Brasil se posicionou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2012, que prevê a redução da maioridade penal. Para a agência das Nações Unidas, a culpabilização dos jovens e a restrição precoce da liberdade não são solução para a violência. De acordo com o organismo, ‘não há país possível nem sustentabilidade humana com o aprisionamento crescente de crianças, adolescentes e jovens’.