Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 203 - de 15 de DezEmbro de 2018 a 14 de Janeiro de 2019

Olá Leitoras! Olá Leitores!

O Brasil com as suas crianças e adolescentes...

Em dados estatísticos do IBGE em 2017, havia um milhão e oitocentos mil crianças a adolescentes, e um quarto desta população estavam nas estatísticas de trabalho infantil no País, e, recebiam alguma remuneração pela atividade que desempenhavam em 2016. A maioria não recebia nada. E o observou-se ser comum o ingresso tardio na escola, evasão escolar e um bom percentual com doenças adquiridas nas atividades em que trabalhavam.

Ao se verificar as publicações sobre a educação familiar na fase que a adolescência ocupa o momento de não ser mais criança, muito menos ainda ser um ou uma jovem com sua liberdade e manutenção própria, encontram-se novas barreiras para desde a educação familiar, nas escolas e adaptação deles em esferas de trabalho.

Daí, outros “fantasmas rondam a adolescência e a juventude”! desde a gravidez precoce, tornando meninos e meninas precocemente em pais e mães não adultos, e sem preparos para esta fase de via, e, o mais grave ainda são os altos riscos de AIDS e outros tipos de doenças transmissíveis associadas sexualidade precoce... Lamentável o envolvimento com vários tipos de bebidas alcoólicas, drogas, etc. Daí, a grande dor do assassinato de adolescentes e jovens, e os mesmos sendo aliciados para áreas de criminalidade, que lhes prometem facilidades, e acabam ceifando sua juventude em prisões e amargando um preço que a sociedade deveria pagar por não estar preparada par acolher, treinar, monitorar esta fatia de cidadãs e cidadãos brasileiros em desenvolvimento...

Trazemos algumas pesquisas e notícias da ONU sobre este tema. Muito grata por seu apoio até aqui, e, que em 2019, possamos estar juntos estruturando novos projetos para a nossa riqueza em adolescentes e jovens, brasileiras e brasileiros, futuro da nação!

Elisabeth Mariano e equipe.

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Como lidar com os conflitos que acercam o relacionamento entre pais e filhos na adolescência?

Publicado em: 07/08/2017 Por: Equipe SBie

Para lidar melhor com os conflitos entre vocês e os seus filhos adolescentes é preciso seguir algumas dicas importantes, tais como: aceitar que seu filho cresceu, manter um diálogo horizontal e fazer críticas construtivas.

Quando os filhos chegam na adolescência, é comum que sua relação com os pais sofra algumas modificações que podem gerar conflitos familiares. Isso acontece porque é justamente nessa idade que os jovens começam a questionar mais e ter uma atitude vista como rebelde dentro de casa.

Para os pais, essa fase pode ser marcada pela insegurança por conta de todas as mudanças comportamentais dos filhos. Trata-se de uma situação nova para a família e, para que essa nova etapa seja vivenciada de maneira tranquila, é preciso desenvolver Inteligência Emocional para administrar os conflitos naturais e evitar brigas desnecessárias.

Dicas para administrar conflitos com filho adolescentes

Aceite que seu filho cresceu

Muitos pais têm dificuldades para aceitar que aquela criança que viram nascer está crescendo e, por conta disso, acabam criando regras muito rígidas e monitorando demais os filhos — impedindo que eles tenham sua privacidade. Essa é uma maneira que os pais encontram para manter os filhos por perto, mas é fundamental sempre questionar se os limites estão sendo impostos para proteger seu filho ou a si mesmo.

A adolescência é uma fase da vida em que o indivíduo precisa descobrir coisas novas, e esse processo é fundamental para que ele cresça e se desenvolva. Portanto, não tente retardar essas mudanças ou dificultar situações novas como namorar e sair com os amigos. Em vez disso, prefira sempre incentivar e orientarseu filho a rever seu comportamento.

Mantenha um diálogo horizontal

Durante essa fase, é importante modificar a maneira como você conversa com seu filho. Tente não se impor tanto com algumas coisas e manter um diálogo mais horizontal: fale sobre suas experiências, mas sempre tentando entender os pontos de vista do seu filho. Dessa maneira é possível criar uma relação de confiança em que o jovem se sinta mais confortável para contar sobre as novas situações que está vivenciando, sem ter medo de ser reprendido.

Lembre-se que você é um espelho

Ao exigir determinado comportamento de seu filho, certifique-se que você está dando o exemplo adequado. Os filhos repetem os comportamentos dos pais, e não adianta você cobrar uma atitude respeitosa se vive brigando com os outros e tratando os familiares com agressividade. Faça um exercício de observação de suas atitudes, refletindo se elas estão de acordo com o que você cobra dos seus filhos.

Faça críticas construtivas

A tendência é que, nessa fase da vida, as cobranças em relação aos estudos e a construção de um futuro aumentem. Por esse motivo, alguns pais criticam e exigem em excesso, estabelecendo uma relação muito tensa. Fique atento para fazer críticas construtivas, explicando sempre o motivo de suas cobranças. Quando houver alguma punição, explique as razões para o castigo e não deixe de elogiar quando seu filho realizar algo positivo.

(Fonte: http://www.sbie.com.br/blog/como-lidar-com-os-conflitos-que-acercam-o-relacionamento-entre-pais-e-filhos-na-adolescencia/, data de acesso: 10/12/2018)

Seleção de notícias recebidas e publicadas no Boletim da ONU Brasil #267 – enviado por UNIC Brazil - edição de 4 de dezembro de 2018

Estudo mostra que 23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam

Cerca de 23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam, um dos maiores percentuais entre os países da região da América Latina e do Caribe, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgada na segunda-feira (3) e que teve apoio operacional do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), vinculado às Nações Unidas.

A pesquisa refuta a ideia de que esses jovens sejam improdutivos, destacando que 31% deles, principalmente homens, estão à procura de trabalho, e mais da metade, 64%, dedicam-se a trabalhos de cuidado doméstico e familiar, o que ocorre principalmente entre as mulheres.

(Fonte: https://nacoesunidas.org/estudo-mostra-que-23-dos-jovens-brasileiros-nao-trabalham-nem-estudam/, data de acesso: 10/12/2018)

UNAIDS lança site ‘Deu positivo, e agora?’ com informações essenciais para jovens recém-diagnosticados com HIV

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lança hoje a plataforma online Deu Positivo, e Agora? (deupositivoeagora.org): um site que reúne informações sobre HIV em linguagem atualizada, clara, acessível, com foco em jovens que acabaram de receber diagnóstico positivo para o HIV, o vírus da imunodeficiência humana.

A iniciativa conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Comunicação (UNESCO).

(Fonte: https://nacoesunidas.org/unaids-lanca-site-deu-positivo-e-agora-com-informacoes-essenciais-para-jovens-recem-diagnosticados-com-hiv/, data de acesso: 10/12/2018)

Gestores públicos, ONU e sociedade civil discutem em recife violência contra juventude negra

Uma pessoa negra entre 15 e 19 anos tem hoje três vezes mais chance de ser assassinada do que uma pessoa branca na mesma faixa etária no país. Pesquisas recentes mostram que este fenômeno também se distribui de forma desigual pelos municípios brasileiros. Em 2015, 111 municípios — ou seja, 2% do total — responderam por metade dos homicídios.

Os dados demonstram que o enfrentamento à violência no Brasil merece atenção de gestoras e gestores públicos. Pensando nisso, a ONU Brasil, em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos e a Prefeitura de Recife, realizou esta semana na capital pernambucana o primeiro seminário “Vidas Negras: diálogos sobre ações governamentais de enfrentamento à violência contra as juventudes”.

(Fonte: https://nacoesunidas.org/gestores-publicos-onu-e-sociedade-civil-discutem-em-recife-violencia-contra-juventude-negra/, data de acesso: 10/12/2018)

MP-RJ adota resolução para priorizar investigações de homicídios de jovens

No Brasil, 31 adolescentes são assassinados por dia. Em cada dez dessas mortes, uma acontece no estado do Rio de Janeiro. A fim de combater a violência e esclarecer episódios de homicídio, o Ministério Público do RJ assinou neste mês (21) uma resolução que prioriza a investigação e responsabilização de crimes contra jovens.

Medida foi adotada em meio às atividades do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para lembrar o Dia Mundial da Criança, 20 de novembro. No Brasil, a data coincide com o Dia da Consciência Negra.

(Fonte: https://nacoesunidas.org/ministerio-publico-do-rj-adota-resolucao-para-priorizar-investigacoes-de-homicidios-de-jovens/, data de acesso: 10/12/2018)

A paternidade na adolescência

Na questão referente ao que os adolescentes pensavam da gravidez nessa fase da vida... perguntamos se o sexo é igual para os meninos e as meninas. Três deles... A autora também enfatiza que ao ocorrer uma gravidez inesperada.

(Fonte: http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/5.Maysa.pdf, data de acesso: 10/12/2018)

Experiência de gravidez e aborto em crianças, adolescentes e jovens em situação de rua

Resumo

O objetivo deste estudo é identificar a prevalência de experiência de gravidez e aborto e os fatores associados em crianças, adolescentes e jovens em situação de rua, das cidades de Porto Alegre e Rio Grande, RS, Brasil. Neste estudo transversal, como método de amostragem, foi utilizado o Respondent-Driven Sampling (RDS), inovador em pesquisas com populações de difícil acesso. Foram entrevistados 307 indivíduos, com idade entre 10 e 21 anos. Na análise multivariada foi utilizada regressão de Poisson, com ajuste robusto da variância. A maioria dos participantes foi do sexo masculino, sem vínculos com escola e com a família. Quase metade estava há cinco anos ou mais na rua, permanecendo mais de 15 horas diárias nela. A prevalência de experiência de gravidez foi de 29,3%, estando independentemente associada com ser do sexo feminino, ter mais de 10 parceiros sexuais no último ano, ter parceiro sexual fixo no último ano e ter mais idade. A prevalência de experiência de aborto foi de 10,4%, estando associado com não morar com a família, ter duas ou mais gravidezes e ter menos idade. A alta prevalência de experiência de gravidez e aborto aponta para a necessidade de melhores políticas de saúde sexual e reprodutiva específicas para esta população.

(Fonte: https://scielosp.org/article/csc/2018.v23n4/1055-1066/pt/, data de acesso: 10/12/2018)