Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 206 - de 15 de Março de 2019 a 14 de Abril de 2019

Olá Leitoras! Olá Leitores!

A importância de uma ouvidoria tanto nas áreas privadas, quanto nas áreas governamentais

Sem dúvida o respeito ao público consumidor de serviços ou de produtos, ou de negócios, ou até mesmo em segmentos que precisa saber como proceder legalmente, enfim... tanto quanto como para receber, como financiar, como devolver, como consertar etc. em tudo a porta de entrada em uma boa empresa, ou de um bom prestador de serviços, ou de uma repartição pública, está na OUVIDORIA...

Assim também quando precisamos nos defender, busca socorro na proteção de nossas vidas, quando ocorrem abusos de poder desde os econômicos até o que for contra nossa vida, ou direitos etc., sempre se tem a porta aberta para soluções, via a ouvidoria de um Ministério Publico, ou de Judiciário etc.

Nossos parabéns as pessoas que optaram pela carreira de Ouvidoria e assim podem colaborar com as pessoas continuadamente.

Aqui trazemos esta edição com nossas pesquisas e esperamos que possam ser interessantes para você.

Fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe.

16 DE MARÇO - DIA NACIONAL DO OUVIDOR

Comemorado oficialmente pela primeira vez este ano, ouvidores já são celebrados há tempos pela CNseg

O Dia Nacional do Ouvidor comemora-se em 16 de março de 2013 pela primeira vez no Brasil, após a promulgação da Lei nº 12.632/2012 instituindo oficialmente o dia e fortalecendo o papel desse profissional, cujo objetivo é dar voz, tanto interna quanto externamente, ao cidadão, ao consumidor e ao funcionário, contribuindo para o exercício da cidadania.

A data foi escolhida em referência ao aniversário da criação da Associação Brasileira de Ouvidores/ Ombudsman (ABO), em 1995.

https://www.cnseg.org.br/cnseg/servicos-apoio/noticias/16-de-marco-dia-nacional-do-ouvidor.html

OUVIDORIAS TÊM PAPEL CADA VEZ MAIS ESTRATÉGICO NO MERCADO

Mudanças de atitudes nas empresas e contribuição para a educação financeira estão no radar de ouvidores

http://cnseg.org.br/fenseg/servicos-apoio/noticias/ouvidorias-tem-papel-cada-vez-mais-estrategico-no-mercado.html

ESTUDOS SOBRE A ATUAÇÃO DAS OUVIDORIAS EM INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

13 situações de violência contra a mulher e por que denunciá-las

Por Adriana Nakamura em 11/04/17

Neste ano, o lançamento da série da Netflix 13 Reasons Why (Os 13 Porquês), baseada no livro de mesmo nome, de Jay Asher, trouxe à tona o tema do bullying e da violência contra a mulher. Ainda na mesma época, chamou a atenção do Brasil a expulsão de Marcos Harter do BBB, devido às brigas com Emilly Araújo durante o confinamento na casa.

Atos de violência contra a mulher ocorrem todos os dias e podem acontecer também no seu ambiente de trabalho e na sala de aula, na faculdade ou na escola. E quando se pensa em violência é importante saber que a lei protege as mulheres não apenas daquelas agressões que deixam marcas explícitas na pele, mas também daquelas que ferem a autoestima, que intimidam suas ações, que ridicularizam e limitam seus direitos como cidadã.

Fonte: Página da Taís Araújo no Facebook

“Toda e qualquer violência física e psicológica contra a mulher deve, sim, ser repudiada. Quando se fala em agressão, não devemos pensar apenas em socos, tapas e chutes. A agressão também se faz com palavras, atitudes e manipulações que ferem a nossa dignidade. Estar presa em um relacionamento abusivo é também não ter real dimensão da gravidade da situação. É preciso que fique claro aqui que as atitudes de Marcos Harter são de truculência e violência, principalmente psicológica, contra Emilly Araújo. Sempre é importante destacar: a lei Maria da Penha enquadra a tortura psicológica como violência doméstica.

Para além dessa nossa fala, o protagonismo do público em denunciar e amplificar o caso é comovente. Que nossa voz ecoe e ajude a não deixar uma de nós só. Porque se mexeu com uma, mexeu com todas, SIM.

#MexeuComUmaMexeuComTodas”

Taís Araújo, atriz.

Não precisa deixar hematomas na pele para ser violência contra a mulher

Como disse a atriz Taís Araújo, a violência contra a mulher não ocorre apenas contra seu corpo. A Lei Maria da Penha, de 2006, descreve a violência psicológica como uma das formas de violência contra a mulher:

“A violência psicológica [é] entendida como qualquer conduta que lhe cause [à mulher] dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.”

A mesma Lei também descreve a violência moral contra a mulher:

“A violência moral [é] entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.”

De acordo com o balanço de 2015 da Central de Atendimento à Mulher do Ligue 180, foram recebidas 76,6 mil ligações naquele ano. Dessas, mais de 30% corresponderam a relatos de violência psicológica. [Imaginem a quantidade de agressões que nem chegaram a ser denunciadas.]

13 SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A Revista QB listou aqui 13 situações de violência que nem sempre são percebidas como agressões à mulher e aos seus direitos:

1. PRECONCEITO CONTRA MULHERES EM DETERMINADAS CARREIRAS

acesse e assista video pelo link da fonte:

Fonte: Vídeo CEC - Survivor - IntegraPoli 2017 (Youtube)

Embora seja negada por boa parte dos empregadores e colegas de trabalho, mulheres que seguem carreiras que têm em sua maioria profissionais do sexo masculino ainda sofrem muito para serem aceitas e respeitadas. Apenas como exemplo, a Engenharia ainda é uma dessas carreiras nas quais as mulheres precisam, no mínimo, do dobro de esforço para se destacarem e serem reconhecidas e respeitadas como merecem. Veja este vídeo produzido pelas estudantes de Engenharia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP):

2. DIFERENÇA SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES

De acordo com a mais recente Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, a média salarial da mulher equivale a 76% da média salarial do homem no Brasil. Em cargos de direção ou gerência, a diferença é ainda maior. Uma gerente ou diretora recebe, em média, apenas 68% da média salarial paga a uma pessoa no mesmo cargo, mas do sexo masculino.

3. NÃO RESPEITAR O DIREITO À LICENÇA-MATERNIDADE NA FACULDADE E NO TRABALHO

Não deveria ser tão natural quanto são os casos de repreensão às mulheres no ambiente de trabalho para que não engravidem. Às vezes velada em forma de piada, outras em forma de ameaça, não é incomum mulheres ouvirem perguntas como “você não tem medo de perder o emprego se sair de licença-maternidade?” ou “como você vai fazer para trabalhar e cuidar dos filhos?” ou ainda “você prefere se dedicar à família ou ser promovida?” (como se a mulher precisasse escolher um ou outro!). Agora, pare e reflita: quantas vezes essa pergunta já foi feita a um homem que pretende ser pai? A licença-maternidade no trabalho e na escola ou faculdade é um direito da mulher e deve ser respeitado como tal. A partir do oitavo mês de gravidez, a gestante tem direito a pelo menos 4 meses de licença. Caso ela seja estudante, pode fazer os trabalhos da escola ou da faculdade em casa.

4. DISCRIMINAÇÃO PELO MODO DE SE VESTIR

A mulher tem o direito de se vestir como quiser, como se sentir bem, e não deve ser julgada por isso. Nenhuma roupa dá o direito a homem algum de assediar uma mulher.

Com relação ao ambiente de trabalho, recentemente uma polêmica trouxe o Reino Unido às manchetes do mundo. Na ocasião, foi averiguado que algumas empresas britânicas impunham às mulheres um dress code sexista. Uma funcionária foi dispensada do trabalho e teve o pagamento da diária de trabalho suspenso porque não estava de salto. Além disso, empresas impunham que as mulheres deveriam usar roupas que “valorizassem as formas do corpo” e até uma maquiagem específica.

5. DISCRIMINAÇÃO EM FUNÇÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL

A liberdade de orientação sexual é direito de todos no Brasil. No entanto, lésbicas e trans ainda são vítimas de violência.

“Fala-se muito em tolerância à população LGBTTI [lésbicas, gays, bissexuais, trans, travestis e intersexuais]. E tolerância diz respeito àquilo que é suportável. Mas e quando a pessoa não suporta? Respeito exige algo mais sólido e concreto, que é entender e aceitar a outra pessoa. E a gente tem que se esforçar para garantir a todos o pleno gozo dos direitos humanos, que são os direitos mais básicos de uma pessoa.”

Ticiane Figueiredo, advogada, especialista em Direito Civil pela Universidade Mackenzie.

6. VIOLAÇÃO DA PRIVACIDADE

A privacidade é um direito de todos e sua violação pode ser considerada um ato de violência contra a mulher. O “cyberbullying” e a “pornografia de vingança” foram retratados pela série da Netflix 13 Reasons Why e exemplificam casos em que, na vida real, as redes sociais e outras formas de comunicação digital se tornam mais um ambiente para a violência contra a mulher. Expor a privacidade alheia sem consentimento com o objetivo de humilhar ou constranger é um ato violento que precisa ser banido.

Fonte: Netflix (Divulgação)

7. INJÚRIA

A injúria consiste em espalhar boatos que prejudiquem a reputação e a honra de uma pessoa. Muitos casos de bullying nas escolas e faculdades podem ser vistos assim. Esse tipo de violência pode prejudicar o desenvolvimento e acabar com a segurança de uma pessoa. Lembrou de 13 Reasons Why de novo?

8. PERSEGUIÇÃO E AMEAÇA

A ameaça oprime e obriga a tomar atitudes contra a própria vontade. É baseada na perseguição e na ameaça que acontecem muitos dos casos de assédio sexual e abuso de mulheres em todo o mundo. Essa é uma forma de violência e ninguém deve ser conivente com ela.

9. IMPOSIÇÃO DE PENSAMENTO

Muitas vezes, sob ameaça, assédio e violência psicológica, homens conseguem impor pensamentos às mulheres, fazendo-as acreditar que são inferiores e que merecem ser violentadas. Esse tipo de agressão está previsto como criminoso pela Lei Maria da Penha.

10. FAZER A PESSOA SE SENTIR CULPADA PELO QUE NÃO É SUA CULPA

Da mesma família da imposição de pensamento. Fazer com que alguém se sinta culpado pelos seus erros é uma forma de violência. Quando uma mulher andando de saia na rua é assediada, a culpa não é dela. A culpa não é da saia. A culpa não é do horário. A culpa não é do bairro. A culpa não é da obra. A culpa não é da calçada do posto de combustível. A culpa é da pessoa que a assediou. Da mesma forma, atenção: a culpa nunca será do álcool (nem pra vítima, nem pro assediador).

11. CONDUTAS QUE CAUSEM DIMINUIÇÃO DA AUTOESTIMA

Amar a si mesmo é um direito. Quando alguém tira isso de uma mulher, os danos são catastróficos. A agressão psicológica que causa humilhação, que diminui a mulher e sua autoestima e que a faz acreditar que ela é incapaz, é uma grande violência contra a mulher.

Fonte: Vídeo CEC - Survivor - IntegraPoli 2017 (Youtube)

12. NÃO RESPEITAR QUANDO ELA DISSER “NÃO”

Não é não. Não é joguinho, não é charme. Quando ela disser “não”, precisa ser respeitada.

Fonte: página do Facebook Arrumando Letras

Da página do Facebook Arrumando Letras - “Aqui o preconceito não tem licença poética”. #Amamos

13. NÃO RESPEITAR [E NÃO AMAR] AS DIFERENÇAS

A diversidade é linda. Quanto mais diferentes somos, mais aprendemos uns com os outros. Não somos todos iguais, afirmar isso seria absurdo. Somos todos diferentes, mas merecemos ter os mesmos direitos e oportunidades. Preconceito e intolerância são formas de violência.

LEI MARIA DA PENHA E OUTRAS PROTEÇÕES LEGAIS À MULHER

Apesar da Lei Maria da Penha significar um grande avanço em defesa da mulher contra agressões, ela é direcionada a agressões ocorridas apenas em âmbito familiar, incluindo namorados, ex-namorados, maridos e ex-maridos. Mas há outras ferramentas legais de proteção à mulher, como as leis trabalhistas, que caracterizam o assédio sexual e moral, e o próprio Código Penal Brasileiro.

De acordo com a advogada Aline Faria, responsável pelo departamento Jurídico da Quero Educação, a pena para assédio sexual é de 1 a 2 anos de prisão e, para estupro, de 6 a 10 anos. Importante lembrar que a violência sexual e o crime de estupro podem ser caracterizados mesmo quando não há conjunção carnal, ou seja, atos libidinosos como carícias não autorizadas, que causem constrangimento à vítima, também se enquadram na Lei. De acordo com o Código Penal Brasileiro:

“A violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.”

Apesar das proteções legais, ainda há um longo caminho até conseguirmos superar a cultura da violência contra a mulher. De acordo com dados compilados no Dossiê Violência contra as Mulheres, elaborado pelo Instituto Patrícia Galvão, acontecem:

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO

O Data Popular, em parceria com o Instituto Avon, realizou uma pesquisa em 2015 com 1.823 universitários e universitárias de graduação e pós-graduação.

Entre as alunas, 67% afirmaram já ter sofrido violência sexual, física, moral ou psicológica.

Entre os homens, 27% acreditam que abusar de uma garota alcoolizada não é violência.

A cultura da violência contra a mulher está no trabalho, na família, na faculdade, na escola. Ela está enraizada. A missão de todos para acabar com ela é entendê-la e compartilhar esse entendimento, para que ela pare de se disseminar.

“Não é a violência que cria a cultura, mas é a cultura que define o que é violência. Ela é que vai aceitar violências em maior ou menor grau a depender do ponto em que nós estejamos enquanto sociedade humana, do ponto de compreensão do que seja a prática violenta ou não.”

Luiza Bairros, doutora em Sociologia pela Universidade de Michigan e ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).

A cantora estadunidense Lady Gaga foi vítima de abuso sexual aos 19 anos. Em 2015, a trilha sonora de The Hunting Ground, interpretada por ela, emocionou muita gente na cerimônia do Oscar. O documentário trata da violência sexual dentro das universidades nos Estados Unidos e da conivência das instituições de ensino que encobriam a série de crimes.

No Twitter, Lady Gaga disse:

“@diane_warren e eu fizemos "Til It Happens To You" para todas as pessoas no mundo que sofreram com experiências dolorosas. Esperamos que vocês sintam nosso amor e solidariedade pela música e talvez encontrem alguma paz sabendo por esse vídeo que vocês não estão sozinhas.”

Confira a tradução da letra:

Til it happens to you (Até acontecer com você)

Você diz que vou me sentir melhor com o passar do tempo

Você me diz que eu vou me recompor

Vou me recompor, que vou ficar bem

Me diga, o que você sabe? O que você sabe?

Me diz como é que você pode saber? Como pode saber?

Até que aconteça com você,

Você não sabe como é, como é

Até que aconteça com você,

Você não saberá, não será real

Não será real, não vai saber como é

Você me diz para manter a cabeça erguida

Manter a cabeça erguida e ser forte

Pois quando você cai, precisa levantar

Precisa levantar e seguir em frente

Diga-me como você pode falar isso? Como pode falar isso?

Pois até você andar por onde andei

Isso não é brincadeira

Até que aconteça com você,

Você não sabe como é, como é

Até que aconteça com você,

Você não saberá, não será real

(Como você pode saber?)

Não, não será real

(Como você pode saber?)

Não vai saber como eu me sinto

Até que o seu mundo queime e desmorone

Até que você esteja no fim, no fim da sua corda

Até que você esteja no meu lugar

Eu não quero ouvir nada de você, de você, de você

Pois você não sabe

POR QUE DENUNCIAR A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER?

A Revista QB está falando tudo isso porque acreditamos no poder da informação. Conhecer os direitos, saber o que é crime e distinguir atitudes violentas e opressoras são os primeiros passos para acabar com a cultura da violência contra a mulher.

“É necessário que as mulheres tenham noção de seus direitos. É preciso, em primeiro lugar, informá-las que têm direitos; em segundo, quais são e que elas podem exigir esses direitos; e, em terceiro, aonde ir para exigi-los. É preciso ainda promover a educação em direitos não só para as mulheres, mas para toda a população. Precisamos mostrar que nós, mulheres, não queremos acesso à Justiça porque somos vítimas, mas porque somos sujeitos de direitos.”

Silvia Pimentel, professora de Filosofia do Direito da PUC-SP, é integrante do Comitê Cedaw (Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres) das Nações Unidas.

Para a advogada da Quero Educação, Aline Faria, é preciso denunciar os casos de violência contra a mulher porque assim será possível cessar o abuso, evitar que outras mulheres passem pelas mesmas situações e diminuir a impunidade.

Denunciar é um dever de todos que presenciem um ato de violência contra a mulher. Especificamente no caso de empresas, saber de casos de assédio e não fazer nada é ser condescendente.

COMO DENUNCIAR A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER?

O Ligue 180 é um serviço de ligação gratuita de enfrentamento à violência contra a mulher. Trata-se de uma rede de atendimento à mulher vítima de violência pode ser acessada rapidamente por qualquer telefone. Além do atendimento no Brasil, pelo número 180, é possível obter atendimento também na Espanha, em Portugal e na Itália.

DISQUE-DENÚNCIA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

No Brasil: ligue 180.

Na Espanha: ligue 900 990 055, disque 1 e informe o número 61-3799.0180.

Em Portugal: ligue 800 800 550, disque 1 e informe o número 61-3799.0180.

Na Itália: ligue 800 172 211, disque 1 e informe em Português o número 61-3799.0180.

Existem ainda as delegacias da mulher, em todo o Brasil, funcionando 24 horas por dia. Procure a mais próxima da sua região.

AJUDE-NOS A COMBATER A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.

Faça a sua parte, compartilhe esta matéria.

Sobre o autor

Adriana Nakamura

Jornalista de educação, apaixonada pela língua portuguesa. Fundou a Revista QB, na qual atuou como editora até julho de 2018.

(Fonte: https://querobolsa.com.br/revista/violencia-contra-a-mulher, data de acesso em 10/03/2019)

8 de Março é dia de luta: resistência feminista segue em marcha em defesa da aposentadoria, contra a violência, por democracia e justiça.

O “Dia Internacional de Luta das Mulheres”, 8 de março, é um marco na luta feminista mundial. Neste 2019, inúmeros são os desafios que colocam as mulheres em uma das principais frentes de resistência contra o avanço do conservadorismo e do neoliberalismo no Brasil e no mundo. (continua...)

Leia o original, acesse o link a fonte:

http://www.marchamundialdasmulheres.org.br/8-de-marco-e-dia-de-luta-resistencia-feminista-segue-em-marcha-em-defesa-da-aposentadoria-contra-a-violencia-por-democracia-e-justica/

(Fonte: e-mail recebido de Marcha Mundial das Mulheres em sex 01/03/2019 16:59 - Marcha Mundial das Mulheres <marchamulheres@sof.org.br>)

Declaração Internacional para o 8 de Março

Nossa ação coletiva tem questionado o patriarcado, desnaturalizado a violência sobre nossos corpos e exigido o reconhecimento de nosso trabalho e de todas as nossas contribuições à economia e ao conjunto da sociedade. A força da luta das mulheres está presente ao longo da história e em nosso cotidiano. Tem como marca a rebeldia e os sonhos: rebeldia diante da injustiça e da dominação; sonhos de liberdade, igualdade, justiça, harmonia entre os seres humanos e com a natureza. | [Leia mais] (continua)

(Fonte: e-mail recebido de Marcha Mundial das Mulheres em sex 01/03/2019 16:59 - Marcha Mundial das Mulheres <marchamulheres@sof.org.br>)

10 razões para marchar contra a Reforma da Previdência

Nós da Marcha Mundial das Mulheres estamos contra a reforma da previdência! Essa reforma irá na verdade destruir a previdência no Brasil e piorar as condições de vida de toda a população. Confira as 10 razões que elencamos para marchar contra a reforma da previdência! [Leia mais] (continua)

(Fonte: e-mail recebido de Marcha Mundial das Mulheres em sex 01/03/2019 16:59 - Marcha Mundial das Mulheres <marchamulheres@sof.org.br>)

A necessidade de controlar a Internet nas empresas

O mau uso pode causar até mesmo demissão por justa causa

Por Bernt Entschev

Muita gente torce o nariz quando se fala em controle da internet nas empresas. Porém, esse é uma atitude perfeitamente normal, legal e, inclusive, necessária, a meu ver. O uso inadequado pode trazer problemas não apenas ao trabalhador, mas também às organizações. Situações que envolvem uso de softwares piratas, acesso a sites de pornografia ou pedofilia, mensagens de cunho preconceituoso, mesmo quando feitas por funcionários, podem trazer prejuízos à imagem corporativa. Por isso, é necessário, sim, que a empresa controle o uso que se faz da web.

Ao ingressar em uma empresa, o funcionário precisa saber quais são as regras em relação à internet e redes sociais. Grandes firmas costumam oferecer aos funcionários códigos de conduta gerais logo que são admitidos. Mas mesmo empregadores de menor porte devem explicitar essas normas – seja por escrito ou verbalmente. Algumas corporações colocam lembretes no computador: ao abrir o sistema, aparece o texto lembrando a utilização para fins profissionais. Simples, não é?

Em relação às redes sociais, é preciso estar ainda mais atento. Elas acabam muitas vezes dispersando a atenção dos funcionários e comprometendo a produtividade. É preciso ter disciplina para determinar um horário para acesso, mesmo ao celular. Nem toda mensagem enviada por rede social precisa ser respondida na hora. É usual que empresas bloqueiem o acesso a sites do gênero no horário de expediente. Entretanto, permitem o acesso no almoço, por exemplo.

As empresas também precisam perceber que, para algumas funções, especialmente as ligadas ao comercial, as redes podem aumentar o volume de negócios e são usadas profissionalmente, criando uma rede de network que inclusive pode abrir novas frentes de trabalho. Ressalto, ainda, que o mau uso da internet pode causar até mesmo demissão por justa causa. Inclusive, já existe jurisprudência sobre o tema. Portanto, o melhor a fazer é ter bom senso e deixar para tratar de assuntos particulares no computador de sua própria casa.

(Fonte: http://www.amanha.com.br/posts/view/1393/a-necessidade-de-controlar-a-internet-nas-empresas, data de acesso em 10/03/2019)

Acordar tarde afeta o metabolismo? Entenda

Dra. Andressa Soares

Cada pessoa tem seu ritmo de sono. Enquanto uns gostam de acordar bem cedinho, outros preferem dormir até mais tarde. Esse padrão de comportamento individual com relação ao sono é o que chamamos de cronotipo.

Nos últimos anos pesquisas têm sido desenvolvidas com a ideia de que o padrão do nosso sono pode afetar o risco de desenvolvimento de doenças metabólicas como diabetes tipo 2 e obesidade, ou ainda contribuir para a perda de massa muscular.

Os pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos, estudaram adolescentes e adultos que iam para a cama mais tarde e, consequentemente, também acordam mais tarde. Os resultados mostraram que comparados com os madrugadores, os corujinhas tinham maiores chances de ganho de peso.

As pesquisas convergem para o entendimento de que pessoas com o cronotipo vespertino - ou seja, que dormem até mais tarde - tem maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2, por exemplo. Por outro lado, é como se os madrugadores tivessem o ciclo hormonal mais adaptado e de certa forma mais ajustado para responder às oscilações dos níveis de açúcar e do hormônio cortisol, que é o nosso hormônio do estresse.

Sabe-se, por exemplo, que o cortisol é liberado assim que despertamos, e que teoricamente se você acorda cedo, sua liberação de cortisol poderia ocorrer de forma mais harmônica ao longo do dia - e ajudaria a controlar os níveis de açúcar e regular o metabolismo mais facilmente.

Já para quem acorda mais tarde, a liberação de cortisol ocorre no meio do dia, fazendo com que os níveis de cortisol permanecem elevados por períodos maiores. E justamente este desbalanço relativo na liberação do cortisol e outros hormônios, como a melatonina, poderiam explicar este risco mais elevado de doenças metabólicas.

Como reverter esse risco?

O primeiro passo é buscar dormir mais cedo, caso você seja um corujinha. Mas a qualidade do sono também é crucial. Evite cafeína, nicotina e álcool antes de deitar. Apesar de aparentemente a sensação de relaxamento surgir depois de fazer uso destas substâncias, sabemos que a qualidade do sono é melhor quando as evitamos.

Além disso, é importante estar atento aos alimentos consumidos, proteínas magras, legumes e verduras oferecem energia equilibrada e fornecem antioxidantes que lutam e protegem contra a fadiga.

Outro ponto é a prática de exercícios, isso porque eles liberam endorfinas, que melhoram as dores nas articulações e musculares. Sabe-se que os praticantes regulares de atividades físicas têm chances de sono de melhor qualidade.

E, para finalizar, evite televisão, vídeo game ou atividades estimulantes aproximadamente 2 horas antes de deitar - seu que é difícil - mas ao evitarmos exposição à luz artificial, estamos ajudando nosso cérebro a entrar no ritmo noturno de forma mais adequada.

Referências

Lauren D. Asarnow, e colaboradores. Evidence for a Possible Link between Bedtime and Change in Body Mass Index. SLEEP, 2015; 38 (10): 1523 DOI: 10.5665/sleep.5038

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/saude/medicina/acordar-tarde-afeta-o-metabolismo-entenda/ar-BBUDVlj?li=AAggPNl&fbclid=IwAR1RbBNloULytmsOFiii231O9ajkwxdFzWj-OmwjJMZ8IM4y5_w_5UcE-b0&ocid=NL_PTBR_A1_20190208_4_2#page=2, data de acesso em 10/03/2019)