No Dia Mundial da Infância, 21 de Março, relembramos a importância de se conscientizar as políticas públicas e o apoio social as famílias com filhos/filhas que são portadores de Sindrome de Down (21/03), Epilepsia (26/03), Autismo (02/04), e, Dia das pessoas que sem a “visão leem o mundo, pelo Sistema Braille (08//04).
Quando se gesta um bebê, maioria das mulheres independente de idade e a forma pela qual ficou grávida, sempre terá um momento de ternura e carícia, diante dos movimentos inesperados em sua barriga de gestante, ali está um bebê, como será quando ele nascer?
Mas, no dia do nascimento de cada filho/a, os exames preliminares no parto já indicarão como está a saúde e a condição do bebê, se já apresenta alguma dificuldade...
A responsabilidade e a preocupação “como vou criar, educar, e será que este/a bebê “vingará”, como enfrentará a vida e como irá se inserir neste mundo “tão complicado!”
E, os primeiros meses até os primeiros anos escolares, mais difíceis em que tudo dentro de uma casa e todos da família terão que viver em função da saúde e atendimento desta criança, jovem, adulto/a, e idosa. Será uma “pessoa especial” como dizem alguns, ou se trata de uma pessoa “com deficiência em...! ”
Surge o modo correto de se expressar, se referir, buscar recursos e atendimentos que deve ser sem ferir aquela pessoa, que vive e se torna exemplo em adaptação de si mesma, de suas diferenças para um mundo despreparado para ela! (desde bebê!).
Aqui indicamos um “manual de acessibilidade” da Câmara dos Deputados, que pode ser muito útil para todas/todos nós, a fim nos comunicarmos “politicamente correto, e não ser uma pessoa “inconveniente que pelo linguajar descuidado fere os direitos humanos destas pessoas!”
Mas, entra e saem dezenas de anos, e para quem se interessa ou estuda a situação destas pessoas diante das “obras sociais e de direitos para especiais” a realidade de todas as três instancias de governos e, também, as de poderes, fazem para melhorar a qualidade de vida desta “cidadania” e, nos âmbitos e esferas judiciais, sequer há um compêndio atualizado de decisão de jurisprudências e súmulas, que respeitariam a “dignidade humana dessas pessoas”, acelerando as decisões processuais (que ainda hoje está vergonhosamente fazendo “apenas bem financeiro” a algumas categorias, que se beneficiam dos processos que se arrastam com custos adicionais por dezenas de anos).
Além do que “administrativamente” ninguém mostra em cada ano, um “ balanço social de atividades aplicadas a benefícios “deste público que nasce com variadas modalidades que requerem cuidados especiais em toda a sua existência, mas, contudo, aprendem se treinam, trabalham, são cidadãs!
Aliás, ninguém apresenta um “balanço social anual” do que fez comprovadamente para algum benefício social para as pessoas excluídas em cortiços, e favelas!”, imagine agora quem tem que viver ali, com a soma das dificuldades de nascimento ou adquiridas por acidentes, sem escolas preparadas e tudo longe, dependendo de condução pública.
Rever e solicitar as condições básicas de sobrevivência e desenvolvimento em aprendizados para poder sobreviver na sua “tragédia pessoal e familiar” é o mínimo que as pessoas buscam para si e familiares... Qual família nobre, deixa de comer, beber, dormir e ter condições para viver com dignidade, com acesso a saúde e bens sociais?! Então, por quê se utilizar de torturas e desprezos contra a “família pobre”?
Quem governa ou faz parte das Três Instâncias de Poder é alguém que lá está para o “bem comum” tão apregoado por algumas lideranças que se “auto-estrelam”. Que tal?
Abaixo o link: instruções para falar corretamente sem ferir a dignidade das pessoas com deficiências (de nascimento, ou adquiridas por acidentes, ou por erros médicos, etc.).
CLIQUE E LEIA:
Nosso abraço fraternal e esperamos que as notícias e pesquisas que selecionamos sejam úteis!
Elisabeth Mariano e equipe JMB.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Patricia Lopes de Oliveira
Ciências Biológicas
Centro Universitário Metropolitano de São Paulo – Unimesp
Conclusão: 12/2011.
Licenciatura Plena em Biologia
Universidade Metropolitana de Santos – Unimes
Conclusão: 12/2014.
Extenção Universitária: Introdução à Imunobiologia – 15h
Instituto Butantan
Luciana Monaco – Coordenadora do Núcleo de Difusão Científica;
Denise V. Tambourgi – Coordenadora Laboratório de Imunoquímica.
XII Workshop de Genética – 15h
Instituto de Biociências – UNESP Campus Botucatu
Claudio de Oliveira; Maria Cecília Peratoni Funchs; Claudia Aparecida Rainha
Manejo de Serpentes – 10h
Econature Consultoria – Instituto Butantan
Giuseppe Puorto
Aplicação de microrganismos na descontaminação do meio ambiente – 10h
Minicurso - Centro Universitário Metropolitano de São Paulo – Unimesp
Profa Dra Marcia Aikawa; Profa Dra Priscila L. Longo; Profa Msc Roseli C. B. Pozzo
Reprodução de Pinípedes – 8h
Minicurso – Centro Universitário Metropolitano de São Paulo – Unimesp
Prof. Dr. Alex Sandro Menezes Silva
Inglês – Nível Pré Avançado I
Informática - Pacote Office (Word, Excel, Powerpoint), Internet.
Facebook: @patricia.lopes.184
Instagram: @patricia.lopes.184
Erick Ferreira Silva é advogado, consultor empresarial e proprietário da EFS ASSESSORIA E CONSULTORIA EMPRESARIAL.
Formado em Direito, atua a mais de 20 anos na área empresarial. Sua empresa possui sede na cidade de Santo André – SP.
Possui um canal no Youtube apenas para levar as pessoas o conhecimento de seus direitos. Sua empresa atua na área tributária e penal tributário (crimes contra a ordem tributária).
You Tube: EFS ASSESSORIA E CONSULTORIA EMPRESARIAL
Google: EFS ASSESSORIA E CONSULTORIA EMPRESARIAL
A Marcha Mundial das Mulheres (MMM) é um movimento feminista internacional, que se iniciou em 2000, com a finalidade de realizar uma campanha mundial contra a pobreza e a violência contra as mulheres.
Em 2000, 6 mil grupos de 159 países e territórios aderiram à Marcha Mundial das Mulheres e foi entregue documento com 17 pontos de reivindicação e assinado por mais de 5 milhões de pessoas apoiando as reivindicações das mulheres à ONU, em Nova Iorque. Com esse ato simbólico, foi finalizada a movimentação em 2000 e, oficialmente, dado o primeiro passo para o fortalecimento dessa rede de movimentos feministas internacionais implicados na Marcha Mundial das Mulheres.
A Marcha Mundial das Mulheres no Brasil se fortalece no 1º Fórum Social Mundial e cria-se uma carta: "Carta das Mulheres Brasileiras" que exige terra, trabalho, direitos sociais, auto-determinação das mulheres e soberania do país. A presença da MMM no Brasil se dá também em apoio da Marcha das Margaridas, voltada a luta da mulher no campo.
No Brasil, a terceira ação internacional da MMM se realizou entre os dias 8 e 18 de março, com a organização de uma marcha que percorreu o trajeto entre as cidades de Campinas e São Paulo, reunindo cerca de 3 mil mulheres. Foram 10 dias de caminhada.
A cada cinco anos, uma Ação Internacional da MMM conecta nossos processos organizativos e lutas a nível local com a força mundial do feminismo em movimento.
Em 2020, a Marcha Mundial das Mulheres realizará sua 5ª Ação Internacional, com o lema “Resistimos para viver, marchamos para transformar”. Com esta Ação, continuaremos avançando na construção de um movimento permanente e em luta: feminista, anticapitalista e antirracista. Nossa resistência está conectada com propostas e construções concretas de uma sociedade baseada em igualdade, justiça, liberdade, paz e solidariedade.
Nosso calendário para esse ano será intenso! De 08 de março a 17 de outubro, estamos com uma intensa agenda de lutas no Brasil e no mundo.
8 de março
Lançamento da 5ª Ação
24 de abril
24 horas de solidariedade feminista contra o poder das empresas transnacionais
30 de março
Ação das mulheres pela autodeterminação dos povos no Dia da Terra Palestina
28 a 31 de maio
Ação da MMM/Brasil em Natal (RN), em adesão à Semana de Ação Anti-imperialista
17 de outubro
Encerramento internacional da Ação 2020
São Bernardo do Campo
Educação
Data: 08/05/2019 10:20 / Autor: Leandro Baldini / Fonte: Secom – PMSBC
São Bernardo propõe qualificação para mães de crianças especiais nas escolas
Projeto denominado “Mães Especiais” foi elaborado para mulheres que tenham filhos com deficiência na rede municipal, ofertando cursos profissionalizantes e acompanhamento de rotina escolar
Em uma ação elaborada para promoção de inclusão social e fortalecimento de mães, que tenha filhos com deficiência, a Prefeitura de São Bernardo, sob gestão do prefeito Orlando Morando, enviou à Câmara Municipal um Projeto de Lei que institui o Programa “Mães Especiais”. A matéria consiste na inserção de mães em cursos profissionalizantes nas escolas da rede de ensino municipal, com acompanhamento da rotina escolar de seus filhos e com o benefício de R$ 1.000, por 20 horas semanais.
O texto original será apreciado nesta quarta-feira (08/05) pelos vereadores. E, sendo aprovado, será sancionado pelo prefeito Orlando Morando, que confirmou investimento de R$ 10 milhões para o projeto, que terá duração de um ano, com renovação de mais um ano.
“É o fortalecimento das mulheres, que se dedicam para cuidar de seus filhos com deficiência intelectual ou física. Muitas não podem trabalhar e são dedicadas a somente este cuidado. Este programa vai possibilitar que ela vá junto com o filho na escola e se capacite em cursos como auxiliar de educação, culinária, auxiliar administrativa, entre outros”, destacou o prefeito, citando que a matéria será válida para o segundo semestre deste ano.
CRITÉRIOS – Ser mãe de criança, adolescente ou adulto diagnosticada com deficiência que habitam a mesma residência, possuir a partir 18 anos de idade, estar em situação de desocupação ou trabalho desprotegido, possuir renda familiar mensal per capita até ½ salário mínimo estadual e residir no município há pelo menos quatro anos.
As mães candidatas ao programa deverão ter seus filhos matriculados na rede municipal e nas creches parceiras, com laudos de deficiência. Na ausência da mãe, será admitida a participação de outra responsável legal, do sexo feminino, nas mesmas condições.
Existe uma estimativa para atender até 1.000 mães, que estariam dentro dos critérios estabelecidos.]
Maria Beatriz Melero
Elas não abaixaram a cabeça aos padrões de beleza que a sociedade insiste em nos impor. Muito pelo contrário: a cada foto de biquíni que publicam, estas artistas convidam o público a mudar o seu conceito de beleza e o jeito como o corpo gordo ainda é encarado nos dias de hoje.
Afinal, por que a gordura dos outros deveria nos causar tanto incômodo? Por que achamos normal ver a foto de uma pessoa magra nas redes sociais, mas, ao nos depararmos com a de uma mulher gorda, ficamos horrorizados? Muito provavelmente porque a gordura, apesar de tão comum a todos, raramente é mostrada - e o que estas artistas nos ensinam é que seus corpos são tão normais quanto qualquer outro.
Preta Gil deu um verdadeiro show sobre autoaceitação neste verão. Em seu Instagram, a cantora contou que em 2018 finalmente conseguiu se “libertar de uma vez por todas de algumas amarras que ainda tinha”.
Em sua visão, cada vez que uma foto na qual aparece de biquíni é publicada, um misto de sentimentos é provocado nas pessoas. E isso está relacionado a padrões estéticos ainda enraizados e que devem ser quebrados, na opinião de Preta.
“Eu não posso e não quero ser prisioneira da minha forma física, sim eu tenho celulite, sim eu tenho estria e isso não vai mudar, e não vou me esconder com vergonha. Deveria ser normal eu postar uma foto de biquíni, não deveria causar tanto rebuliço. Mas pra que isso aconteça precisamos ajudar umas às outras. Precisamos nos reeducar. Então com toda minha vivência eu te digo, se liberte, a vida é preciosa e curta demais para nos escondermos”, escreveu Preta.
Outra cantora que vem dando ótimos exemplos sobre o assunto é Gaby Amarantos. Assim como Preta, a paraense aproveitou a temporada de verão, período em que é muito comum que pessoas com dificuldade em aceitar o corpo tenham tendências a escondê-lo.
Para isso, Gaby passou a compartilhar uma série de fotos suas em que aparece mostrando pequenos detalhes de seu corpo que desafiam os padrões estéticos, como marcas no corpo, e lembra o quão satisfatório é aproveitar a vida. “Quando você se liberta do Photoshop”, em suas palavras.
O alto astral é uma das marcas registradas da ex-BBB Maria Claudia Macedo, a Cacau - inclusive para falar sobre o modo como lida com o seu corpo e com as críticas que recebe em relação a sua fisionomia.
No passado, Cacau recorreu a diferente estratégias, como lipoaspiração, para conseguir emagrecer. Tudo isso motivada por pressões sociais e não por uma escolha sua. Até que, em determinado momento de sua vida, a ex-BBB começou a enxergar o seu corpo real como algo positivo e não negativo como lhe diziam.
(Fonte: https://www.vix.com/pt/comportamento/568676/6-artistas-que-estao-mudando-nosso-jeito-de-encarar-o-corpo-gordo-a-cada-foto-de-biquini, data de acesso: 12/03/2020)
No Brasil, temos 45,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil e 9,2 milhões delas estão no Estado de São Paulo. Sendo que uma parte considerável dessas pessoas possuem sérias limitações físicas, que geram estas limitações, geram dificuldades para realizar tarefas rotineiras, reclusão na participação social e laboral.
Por esse motivo, o papel do cuidador é fundamental, para auxiliar nesta rotina. O cuidador é aquele que zela a pessoa tenha alguém responsável por zelar pelo seu bem estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer.
Claro que essas perdas prejudicam o desempenho atlético, mas essa não deve ser uma preocupação. "Não há problema se houver perda de desempenho, porque o objetivo é o completo bem-estar físico, mental e social", diz o fisiologista.
Optar por uma vida ativa - com a orientação correta de um profissional - traz melhoria e fortalecimento de toda a aparelhagem cardiorrespiratória (o que inclui coração e pulmões), fortalecimento muscular, melhoria da coordenação motora, melhor flexibilidade e melhor controle de composição corporal, colesterol, glicemia e pressão arterial.
Robson de Bem, médico fisiatra, também lembra que a prática de exercícios físicos tem o poder de prevenir câncer e processos artrósicos. Além disso, há progressos em todos os fatores adjacentes, o que significa que estresse, depressão e ansiedade passarão bem longe, já que haverá melhora do humor e da interação social.
Para começar a praticar uma atividade, é sempre importante procurar um profissional. "O indivíduo tem que ter uma condição de aptidão para realizar o exercício, então deve procurar um médico a princípio, independente do exercício", aconselha Raul Santo.
Esse médico realizará uma avaliação clínica, que declarará se você é apto ou não para o exercício escolhido. O clínico geral realizará testes, como glicemia, hemograma, níveis de colesterol etc. Caso seja detectada alguma doença, o clínico poderá encaminhá-lo a um médico especializado.
Depois dessa avaliação, é preciso fazer o chamado teste ergoespirométrico. Ele consiste em um exame realizado em laboratório - em esteira ou bicicleta ergométrica -, onde a carga do exercício será gradativamente aumentada. Aqui, serão observadas as reações fisiológicas de acordo com a intensidade da atividade, como frequência cardíaca, pressão arterial e consumo de oxigênio, até chegar no consumo máximo de oxigênio que esse indivíduo suportou. Santo explica que esse é o principal parâmetro na hora de definir qual o limite do treino da pessoa.
Depois de testar a sua aptidão, está na hora de se mexer. O aconselhado é uma combinação de exercícios aeróbicos e anaeróbicos, que deverão proporcionar prazer. Embora você tenha preferência por uma atividade específica, diz o fisiologista, não é aconselhável que se restrinja apenas a ela. Por exemplo: se a caminhada lhe agrada, você deve tê-la como modalidade principal, mas também agregar outras, alternando entre esportes aquáticos, coletivos, exercícios com peso etc.
A base dos exercícios, nessa fase da vida, deve ser aeróbica, já que pode ser que o corpo não aguente uma carga mais pesada. Mas como diferenciar uma atividade aeróbica de uma anaeróbica? Ao contrário do pregado pelo senso comum, uma caminhada, por exemplo, não é necessariamente aeróbica, assim como um exercício com pesos não tem obrigação de ser anaeróbico.
"O que determina não é a modalidade, mas a intensidade aplicada em relação à frequência cardíaca", esclarece o fisiologista Raul. Assim, uma caminhada leve é um exercício aeróbico - e utiliza o metabolismo aeróbio, ou seja, demanda oxigênio para obter energia -, já uma corrida intensa pode ser considerada anaeróbica - utilizando o metabolismo anaeróbio, processo que não pede oxigênio para a obtenção de energia para a realização do exercício. O ideal, então, é que não se busque apenas uma modalidade, e sim várias, para que sejam trabalhadas várias valências físicas.
A caminhada é uma das mais democráticas, mas ainda assim exige um teste de aptidão física. No caso da corrida, as articulações e a coluna devem estar em dia. Já a natação é um treino mais introspectivo, que não exige grandes interações sociais. Para coletivos, vale prestar atenção em futebol ou vôlei, mas sempre tomando cuidado com as articulações e os possíveis impactos do esporte. O fisiatra Robson de Bem também acrescenta nessa lista Pilates, hidroginástica e ioga como boas atividades.
Para evitar lesões, é de suma importância respeitar limites do corpo, usar roupas e acessórios corretos, alimentar-se corretamente, não exagerar na carga do exercício e nunca se esquecer de aquecimento e alongamento. Quando esses cuidados não são tomados, é comum que ocorram lesões de articulações e coluna vertebral - e isso se refletirá na qualidade de vida. Por isso, as recomendações do médico e do profissional de educação física devem ser respeitadas.
Pensando nos inúmeros benefícios da atividade física, ainda mais depois dos 40 anos, fica difícil arranjar desculpas. Que tal começar a sua hoje?
Publicado em 06/04/2014 - 16:41 Por Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo
“Agentes que atuam na segurança do metrô paulista dizem que encoxadores agem sempre da mesma forma
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Os encoxadores do metrô de São Paulo, homens que assediam sexualmente as passageiras nos vagões, têm em comum o modo de se vestir e de agir. Bermuda de tactel (um tecido muito fino), ausência de cueca, camiseta bem comprida e um agasalho colocado na frente do corpo. Eles entram e saem de várias filas na mesma plataforma de uma estação. Gostam de agir nos horários de pico e, às vezes, gastam horas escolhendo uma vítima distraída.
Em entrevista à Agência Brasil, agentes de segurança à paisana, funcionários do metrô que têm poder de polícia nos vagões e nas estações, contam como agem esses homens. Segundo os agentes, que não podem ter a identidade revelada, os abusadores “são sempre as mesmas pessoas”.
“Eles encostam, passam as mãos nas mulheres e alguns colocam o pênis para fora. No aperto, não dá para ver”, disse um dos agentes. A Estação Brás, na Linha Vermelha do metrô, é uma das mais críticas. “No horário de pico, conseguimos identificar uns 30 molestadores por dia só nessa estação”, disse ele.
Cerca de 50 desses agentes trabalham todos os dias, em todos os horários de funcionamento do metrô. O grupo existe há oito anos e também combate furtos e outros crimes. Os delitos cometidos no metrô e nos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) são encaminhados à Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), localizada no mezanino da Estação Palmeiras-Barra Funda do metrô, que funciona 24 horas por dia.
Alguns desses molestadores, contam os agentes, ejaculam nas vítimas. Eles envolvem o pênis com saco plástico, com gaze ou até mesmo com preservativo. Existem também os encoxadores que se aproveitam de garotas menores de idade. “Uma vez pegamos o encoxador de uma garota de 12 anos e deu estupro de vulnerável”, contou.
A maioria deles, dizem os agentes, já foi pegamais de dez vezes. Porém, em 95% dos casos, eles apenas assinam um termo circunstanciado por importunação ofensiva ao pudor. “Eles assinam e dois meses depois estão de volta à ação”. Dos casos em que os agentes presenciam o assédio e orientam a mulher para ir a uma delegacia, apenas 20% registram o boletim de ocorrência. “A mulher não costuma ir para a delegacia, normalmente diz que está atrasada para o trabalho”, disse o agente.
Além das encoxadas, as passageiras são assediadas por fotografias e filmagens. Os molestadores agem sempre da mesma forma, descreve o agente. Eles se abaixam e colocam o celular no chão para poder filmar por baixo das saias, enquanto fingem amarrar o sapato, ou então colocam a mochila com o celular no chão e se aproximam para filmar.
O verão é a época em que esses aproveitadores se proliferam, contou o agente.
Segundo ele, a ousadia é tão grande que, há quatro anos, eles fizeram uma coletânea de vídeos com imagens de mulheres gravados no metrô. O grupo chamado Vampiros do Metrô vendia as cópias clandestinamente e chegou a ter 14 edições.
Fonte: Agentes do metrô de SP explicam como agem homens que assediam mulheres
Edição: Andréa Quintiere