A seguir trazemos pesquisas sobre a realidade das pessoas com deficiências no Brasil, e, também uma visão quantitativa de pessoas que passam por danos a saúde e muitas chegam a óbito por erros médicos e hospitalares.
Perguntei a um amigo que trabalha na especialização d estudos e criação de projetos na área de segurança, e ele teve parentes em áreas de guerra no passado, e, o que ele informou surpreende e choca saber o que estamos vivenciando e sobrevivendo ou morrendo.
Segundo ele aqui é tudo além do que ocorre nas guerras, e se somam no dia a dia.
O descaso com a vida humana, vai além de ferir os direitos humanos das pessoas humanas, é algo que revela as mentes psicopatas, que se apossam como bestas do poder.
Lamentável ver pais e mães com suas crianças especiais, e a incerteza do destino delas.
Além de se obrigar a fazer exames de seleção conforme buscam os deputados, é preciso rever as penalidades de prisão, perda de carteira, e obrigação de indenizar... isto terá que rever e incluir também o sistema judicial e a celeridade, para julgar e indenizar.
Trazemos uma pesquisa que poderá servir de base na busca de correções e desvios jurídicos /judiciais, e, se promover justiça por obra de profissionais que estejam em seus cargos e exercício profissional, livres de doença mental da irresponsabilidade.
Fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe JMB.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Dr.ª Daniela Petto
Sou formada há 16 anos pela Faculdade Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA), com residência em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de São Paulo (Pavilhão Fernandinho Simonsen) e especializações em Oncologia Ortopédica, também no Pavilhão, além de Cirurgia do Ombro e Cotovelo pelo IOT-USP.
No consultório, tenho o prazer de conciliar a Medicina com o Esporte, tornando a minha rotina duplamente gratificante.
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José Roberto Saraiva dos Santos, nascido em Pernambuco em 1964, graduado em filosofia pelo Instituto de Teologia do Recife-ITER, e, em Geografia pela UFPE.
Atualmente está cursando pós graduação em Direito Agrário pela UFG.
Está atualmente na coordenação executiva colegiada do Serviço Pastoral dos Migrantes, Órgão vinculado a CNBB.
Telefone: (11) 2063-7064
Conforme a proposta, médicos só poderão exercer legalmente a profissão se forem aprovados em provas teórica e prática
14/10/2020 - 12:37
Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Eduardo Costa: "A medida é necessária na medida em que há cada vez mais médicos formados"
O Projeto de Lei 4667/20 estabelece que, para exercer a profissão no Brasil, os médicos terão de ser aprovados em um exame nacional de suficiência em medicina, com provas teórica e prática. A proposta foi apresentada pelo deputado Eduardo Costa (PTB-PA) à Câmara dos Deputados.
O texto altera Lei 3.268/57, que trata dos conselhos de medicina e hoje estabelece que o exercício legal da medicina depende do registro de títulos, diplomas e certificados no Ministério da Educação e de inscrição no conselho regional de medicina.
Eduardo Costa, no entanto, aponta a responsabilidade social do médico como razão para exigir o exame. “A cada ano, são notificados cerca de 700 mil erros médicos no Brasil. A medida é necessária na medida em que há cada vez mais médicos formados, mais cursos superiores e mais demanda por profissionais qualificados. Para que a qualidade seja garantida, a exemplo do que ocorre no direito, é necessário estabelecer a aprovação em exame nacional”, afirma.
Se for aprovado e virar lei, o exame deverá ser regulamentado posteriormente. A prova será obrigatória apenas para aqueles que concluírem seus cursos em medicina após a edição da lei.
Reportagem – Noéli Nobre
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Publicado em 14/09/2019 - 13:56 Por RTP* - Genebra
Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que todos os anos milhões de pessoas sofrem as consequências, muitas vezes fatais, de erros médicos. As vítimas são sobretudo pessoas de camadas sociais mais pobres.
Em entrevista em Genebra, o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que "morrem por minuto cinco pessoas devido a tratamento inadequado".
Outro representante da organização, Neelam Dhingra-Kumar, comentou que se trata de "um problema global", muitas vezes explicável por uma hierarquia demasiadamente rígida nos sistemas de saúde, em que médicos ou enfermeiros mais jovens não se atrevem a falar, ou funcionários encobrem erros cometidos por temer represálias.
Ainda segundo a OMS, quase metade (40%) dos pacientes sujeitos a tratamento ambulatório sofre os efeitos de erros médicos, percentual que baixa significativamente nos hospitais, embora permaneça, ainda assim, em preocupantes 10%.
A pesquisa mostra que anualmente 2,6 milhões de pessoas morrem nos 150 países de baixo ou médio rendimento devido a tratamentos médicos errados.
Os erros médicos abrangem desde diagnósticos errados a medicamentos errados, desde radiações inapropriadas a infecções hospitalares. A esses e outros erros possíveis são acrescentadas, por exemplo, a amputação de um membro quando a indicação era de amputar outro, ou a operação de um hemisfério cerebral quando a indicação era de operar o outro.
A ideia de que os erros médicos podem ser justificados por medidas de contenção financeira é contestada pelos peritos da OMS, mostrando que, pelo contrário, os sistemas onde os pacientes são, com frequência, vítimas desses erros acabam por gastar mais dinheiro para remediar os danos.
O exemplo inverso é o dos hospitais Medicare, nos Estados Unidos, que teriam poupado o equivalente a cerca de 25 bilhões de euros entre 2010 e 2015 devido a melhores controles de segurança, para evitar os erros. A Alemanha é também apontada como um bom exemplo na prevenção dos erros médicos.
*Emissora pública de televisão de Portugal
Em Genebra
13/09/2019 10h46
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou hoje, a pouco dias do primeiro Dia Mundial para a Segurança dos Pacientes, que mais de 138 milhões de pessoas são afetadas anualmente por erros médicos, e que 2,6 milhões morrem por esta causa.
Erros no diagnóstico, na prescrição de remédios e tratamento e uso inadequado de fármacos são os três principais registros de falhas, segundo afirmou a médica Neelam Dhingra-Kumar, coordenadora de segurança para os pacientes da OMS, em entrevista coletiva.
"Ocorrem porque os sistemas de saúde não estão adequadamente desenhados para enfrentar esses erros e aprender com eles", garantiu a especialista.
Dhingra-Kumar ainda afirmou que muitas unidades médicas ocultam os erros cometidos, o que impede que ações sejam tomadas.
Os números divulgados pela OMS se referem apenas aos países de média e baixa renda, em que vivem 80% da população mundial. Em países mais desenvolvidos, a estimativa é que uma a cada dez pacientes seja vítima de erros.
Exemplos destas falhas são a aplicação de remédios por vias para os quais não foram desenvolvidos, erros nas transfusões de sangue ou obtenção de radiografias, ou em casos mais dramáticos, na indicação de que membro deve ser amputado ou que lado do cérebro deve ser submetido a cirurgia.
Dhingra-Kumar apontou que entre os fatores que causam estes problemas estão a falta de hierarquia "clara" em determinados hospitais ou a insuficiente comunicação entre os funcionários do quadro da equipe.
De acordo com a OMS, apenas os erros relacionados a prescrição errada de remédios custam aos sistemas de saúde de todo mundo certa de US$ 42 bilhões (R$ 170 milhões).
Para conscientizar sobre esse tipo de problema, a OMS realizará, a partir deste ano, em 17 de setembro, o Dia Mundial para a Segurança dos Pacientes.
A cor laranja será utilizada para iluminar monumentos e unidades de saúde ao redor do mundo.
Atualizado em 08.10.2018 Roberto Caligari
Incidentes envolvendo erro médico, infelizmente, são mais comuns do que gostaríamos de admitir. De acordo com o Segundo Anuário de Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 54.076 pessoas morreram em 2017 em decorrência da má conduta profissional. Conforme o documento, a cada hora seis pessoas são vítimas de eventos adversos originados por erro de diagnóstico ou negligência médica no Brasil. No Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foram registradas no ano passado 26 mil ações judiciais por erro médico, o que daria uma média aproximada de três processos por hora no país.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) define erro médico como “o dano provocado no paciente pela ação ou inação do médico, no exercício da profissão, e sem a intenção de cometê-lo. Há três possibilidades de suscitar o dano e alcançar o erro: imprudência, imperícia e negligência”.
Frequentemente, notícias de má prática profissional tomam conta dos noticiários em rede nacional, principalmente quando o desfecho é a morte acidental do paciente. Um dos casos mais recentes foi o de uma mulher de 65 anos que morreu no começo de setembro em Sergipe após ter a tireoide retirada apesar de o órgão ser saudável, conforme atesta a biópsia realizada posteriormente.
Outro caso, ocorrido no mês passado em Minas Gerais, foi de um homem que ganhou na Justiça a quantia de R$ 70 mil de indenização por danos morais, o paciente perdeu o testículo depois de ser diagnosticado erroneamente com epidimitite do lado direito quando na realidade ele sofria de torção do cordão espermático.
As ocorrências relacionadas a erros médicos são um dos principais catalisadores do crescimento do mercado de seguro de responsabilidade civil profissional, que na prática seria uma espécie de seguro que cobre despesas jurídicas e possíveis indenizações em eventuais ações na Justiça por negligência médica.
Embora o CFM não recomende a prática, pois poderia afetar a relação médico-paciente, o setor atuarial aumentou seus rendimentos em R$ 327 milhões somente no ano passado, o que significa uma maior adesão do profissional de saúde (veterinário, médico geral, odontologista, enfermeiros, ect) às apólices desta modalidade.
*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Wanderley Preite Sobrinho Do UOL, em São Paulo 15/08/2018 03h00, Atualizada em 15/08/2018 18h13
No Brasil, 148 pessoas morrem por dia devido a erro em hospitais públicos e privados. Ao todo, 54.076 pacientes perderam a vida por esta razão em 2017, ano da pesquisa divulgada nesta quarta-feira (15) pelo 2º Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, produzido pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) e pelo Instituto de Pesquisa Feluma, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
Os 148 óbitos diários por falhas nos hospitais se aproximam das 175 mortes violentas intencionais registradas por dia em 2017, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado no último dia 9.
O documento se refere a esses óbitos como “eventos adversos graves”, listando como exemplos infecção generalizada, pneumonia, infecção urinária, infecção do sítio cirúrgico, complicações com acessos e dispositivos vasculares. Erro no uso de medicamentos e complicações cirúrgicas, como hemorragia, também preocupam.
"Meu marido passou 3 dias infartando" diante dos médicos
Hemorragia interna é a suspeita para a morte do empresário André Pereira Venâncio, 47, em janeiro do ano passado. Sua mulher, a empresária Kelly Cristhian de Paiva, 44, reclama na Justiça punição ao hospital Santa Cecília, na zona oeste de São Paulo. Ela acusa a unidade de saúde e o Grupo NotreDame Intermédica por "seguidos erros médicos, imperícia, imprudência e descaso".
Venâncio fazia compras em uma feira livre quando sentiu fortes dores no peito e nas costas. Ele começou a vomitar e parou de sentir a perna e o braço esquerdos.
Socorrido, chegou ao pronto-socorro Santa Cecília, onde esperou por uma hora para a triagem. Na ocasião, o médico diagnosticou gastrite infecciosa. Antes da alta, prescreveu soro, Buscopan e Dramin, para hidratar e aliviar dor e enjoo.
Mas, sem melhora no quadro e ainda vomitando, o empresário acabou voltando ao mesmo hospital na manhã do dia seguinte. "O médico deu uma injeção para dor e deu alta novamente", conta Kelly.
À noite, os dois retornaram ao local, agora com o paciente vomitando sangue. Foi novamente diagnosticado com gastrite infecciosa. Às 2h22, chegou o resultado da tomografia: "derrame pericárdico", um acúmulo de plasma ou sangue na membrana que envolve o coração.
Por volta das 4h50, ele foi levado às pressas para a emergência e entubado. "Estava com rompimento da veia aorta do abdômen", conta Kelly. “Ele passou três dias infartando na mão de diversos médicos.”
No início daquela manhã, Venâncio morreu, deixando três filhos, um deles com nove anos. “O menor assistiu ao pai morrendo na minha frente”, relata a mulher.
"Morro um pouco a cada dia", lamenta Kelly. "Entreguei minha vida aos tratamentos psicológico e psiquiátrico."
Procurados, o hospital Santa Cecília e o Grupo Notre Dame Intermédica responderam por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa na qual afirmam que "o paciente André Pereira Venâncio deu entrada no Hospital Santa Cecília com sintomas inespecíficos, os quais foram investigados dentro do ambiente de emergência do hospital, no tempo adequado, sempre considerando o quadro clínico apresentado".
"Inicialmente, não havia evidências clínicas de dissecção de aorta, sendo que foi medicado e apresentou melhora. Quando retornou no dia seguinte, com quadro clínico alterado, foi iniciada nova investigação. Apesar dos exames de método gráfico e laboratoriais se mostrarem normais, foi procedido o aprofundamento da investigação com a realização de tomografia computadorizada, chegando-se ao diagnóstico (que tem uma elevada mortalidade), porém, o paciente veio a falecer, não havendo tempo suficiente para instituir o tratamento cirúrgico."
Número de mortes está subestimado
A quantidade de mortos por imperícia hospitalar, no entanto, está subestimada, afirma o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro. “O fato de os hospitais analisados no estudo serem considerados ‘de primeira linha’ indica que a média nacional projetada a partir da amostra estudada provavelmente está subestimando o problema”, diz. “É possível que ainda mais brasileiros morram por eventos adversos do que o detectado.”
O especialista afirma que, proporcionalmente, “temos no Brasil mais eventos adversos do que em outros países”. “A falta de transparência de informações e desempenho impede a comparação entre os prestadores, o que é ruim para o sistema e para o cidadão”, opina.
Mortes custam mais de R$ 10 bilhões em 1 ano
O estudo estima que essas mortes custaram R$ 10,6 bilhões apenas para o sistema privado no ano passado. “Não foi possível estimar as perdas para o SUS (Sistema Único de Saúde) porque os valores pagos aos hospitais se originam das AIHs (Autorizações de Internações Hospitalares) e são fixados nas contratualizações, existindo outras fontes de receita não operacionais, com enorme variação em todo o Brasil”, informa o anuário.
Para Carneiro, uma das principais razões para tamanho desperdício é a forma como as operadoras de saúde remuneram seus prestadores de serviço, o chamado “fee-for-service”. “Estamos premiando o desperdício”, resume. “Nesse modelo, as organizações com maior incidência de eventos adversos e que apresentam piores índices de recuperação da saúde dos pacientes são recompensadas com um aumento das receitas pelo retrabalho.”
Nos Estados Unidos, diz, o governo não paga, desde 2008, pelos gastos gerados por 14 tipos de eventos adversos. “É natural que, se os gastos partiram de um erro do hospital, a entidade arque com esses custos adicionais em vez de transferi-los ao paciente.”
No Brasil, dentre os principais eventos adversos, cinco não contam com qualquer programa de prevenção ou combate, tanto no SUS quanto na rede privada: parada cardiorrespiratória passível de prevenção, insuficiência renal aguda, aspiração pulmonar, hemorragia pós-operatória e insuficiência respiratória aguda.
O anuário aponta que as regras que regem o sistema de saúde suplementar também não ajudam. “A norma definida pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) restringe o descredenciamento de prestadores, exigindo substituição equivalente ou superior, inibindo a concorrência”, descreve o estudo.
O anuário avaliou 182 hospitais entre públicos e privados, mas não informou a quantidade em cada um dos casos.
O que diz a associação de hospitais privados
Em nota enviada após a publicação da reportagem, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) disse que "há mais de dez anos passou a medir o desempenho dos hospitais associados à entidade a partir de indicadores coletados periodicamente". Veja abaixo a íntegra do comunicado:
"No início do projeto, foi feito um extenso trabalho de padronização desses dados, implementação de protocolos institucionais para a padronização dos processos com o intuito de impulsionar o bom desempenho clínico e operacional dos hospitais, benchmarking entre as instituições associadas e muita discussão e compartilhamento de boas práticas entre os hospitais.
Abaixo, alguns dados que mostram o resultado deste trabalho contínuo:
- Infecção urinária relacionada à utilização de cateter (em UTI) - 2017
Dados do Center for Disease Control and Prevention (CDC), divisão do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, mostram uma média de 2,38 a cada mil pacientes, já os hospitais da Anahp registram 1,99
- Infecção sanguínea relacionada à utilização de cateter (UTI) - 2016
Dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE) mostram uma média de 3,37 a cada mil dispositivos, já os hospitais da Anahp registram 2,18
- Infecção relacionada à cirurgia - 2017
Dados do CVE mostram que essa incidência é de 2% a 5% do total de cirurgias. Os hospitais da Anahp apresentam uma média de 0,46%.
Outro dado importante que reforça a qualidade das instituições de saúde é a adesão aos protocolos institucionais - instrumentos desenvolvidos para padronizar processos e nortear os profissionais em como proceder no atendimento de uma determinada patologia, buscando maior homogeneidade na assistência prestada, com o intuito de aumentar a satisfação dos pacientes, a segurança assistencial e, além disso, realizar adequada gestão de custos.
Nos casos de infarto agudo do miocárdio, a mediana de tempo de porta-balão ficou em 72,9 minutos em 2017, abaixo do limite de 90 minutos recomendado pela American Heart Association.
Nos casos de acidente vascular cerebral isquêmico, a mediana de tempo de porta-trombólise venosa ficou em 32,3 minutos, abaixo do limite de 60 minutos estabelecido pela American Stroke Association.
Em 2017, a Anahp divulgou uma nota técnica detalhada sobre 'Eventos Adversos', que argumenta as informações publicadas pelo IESS naquele ano.
Todo esse trabalho se reflete em uma das regras mais importantes da associação, que é a necessidade do cumprimento de requisitos para que os hospitais possam se tornar membros da entidade: ter uma acreditação de excelência - Organização Nacional de Acreditação (ONA) nível 3; Accreditation Canada Internacional (ACI); Joint Comission International (JCI); National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations (NIAHO).
A preocupação da Anahp com o certificado de excelência de seus associados está diretamente ligada à qualidade do atendimento prestado por estes hospitais à população. Anahp responde por cerca de 32% do total de hospitais acreditados no Brasil e por 63% das acreditações internacionais no país.
É fundamental que a segurança do paciente seja assunto prioritário em todo o sistema de saúde e em qualquer organização de prestação de assistência, no mundo inteiro. Porém, dados devem ser divulgados dentro de um contexto de construção da informação pautado na ciência e em métodos aceitáveis na comunidade científica".
22/02/2016
EQUIPE MEGACURIOSO
Erros médicos acontecem com mais frequência do que gostaríamos, e muitos desses deles são responsáveis por agravar casos de saúde ou, na pior das hipóteses, tirar a vida de um paciente.
O List Verse reuniu uma série desses erros, e nós resolvemos compartilhar alguns com você. Confira:
1 – Richard Smith
Smith tinha um problema renal e, por causa disso, era submetido a diálises com frequência. Em 2010, começou a ter dificuldades para respirar e eventualmente foi encaminhado à unidade de terapia intensiva. No dia seguinte, disse à enfermeira que estava com dores de estômago, e ela resolveu prescrever um antiácido ao paciente.
O problema é que ela deu o comprimido errado a ele, fazendo com que o homem tomasse pancurônio, uma substância indicada para relaxamento muscular em processos de intubação e que pode provocar a morte, se a dose for alta. Smith teve morte cerebral no mesmo dia e morreu totalmente um mês depois da troca de medicamentos.
2 – Regina Turner
Após um período tendo seguidos acidentes vasculares cerebrais (AVCs), Regina Turner foi submetida a uma craniotomia, que é uma cirurgia que abriria o crânio da paciente, na tentativa de que ela não tivesse mais os AVCs. Infelizmente, a equipe médica responsável pelo caso acabou realizando um procedimento errado.
Em vez de operarem o lado esquerdo do cérebro de Regina, os médicos operaram o lado direito, o que, obviamente, prejudicou ainda mais as funções cognitivas da mulher. Quando percebeu o erro, a equipe médica realizou o procedimento correto, mas o estado de saúde da paciente já havia piorado consideravelmente.
3 – Pablo Garcia
O paciente sofria de uma condição genética que favorecia o aparecimento de infecções intestinais. Por causa disso, Pablo Garcia tomava antibióticos com frequência. Um dia, durante o preparo para a realização de uma colonoscopia, Pablo recebeu uma superdose de antibiótico.
A confusão se deu porque a equipe de enfermagem calculou a dose do medicamento em um programa de computador sem perceber que as medidas haviam sido trocadas e que o campo que deveria ser “miligramas” estava em “quilogramas”. O cálculo final recomendou uma dose equivalente a quase 39 comprimidos do medicamento – essa dosagem é considerada a mais alta já administrada em alguém.
Devido à superdosagem, Pablo teve crises epiléticas e quase morreu. Felizmente, o paciente sobreviveu ao episódio, mas o caso nos deixa de olhos abertos com relação ao uso de calculadoras automáticas – toda a atenção é necessária!
4 – Andy Warhol
Em 1987, o famoso artista foi submetido a uma cirurgia na vesícula biliar. Apesar da fobia que tinha de hospitais e médicos, Warhol aceitou passar pelo procedimento. Depois de sair do centro cirúrgico, o paciente ficou internado em observação, recebendo soro, como geralmente acontece depois desse tipo de procedimento.
Eventualmente, Warhol entrou em coma e acabou morrendo. Depois de sua morte, foi descoberto que ele recebeu duas vezes a dose recomendada de soro, sobrecarregando seu corpo de minerais e causando a sua morte por parada cardíaca. A autópsia do artista revelou que seus pulmões e a região da traqueia estavam inundadas de soro.
5 – Rodney English
Esse paciente era portador de uma condição congênita chamada espinha bífida, que fez com que ele tivesse que realizar diversos tratamentos de saúde ao longo da vida. Durante uma internação, Rodney precisou de uma transfusão de sangue e, logo após o procedimento, sua namorada reparou que seu estado de saúde havia piorado. No início, ele mal conseguia ficar acordado, depois caiu em sono profundo e acabou morrendo.
A morte de Rodney não foi provocada pela condição dele ou por um procedimento realizado errado, mas sim por uma confusão com o sangue que foi utilizado para a transfusão. Basicamente, o paciente recebeu sangue incompatível com seu tipo sanguíneo. A situação piorou quando a família de Rodney foi informada de que o paciente havia morrido em função de uma anemia. Foi preciso uma investigação detalhada para que o hospital finalmente admitisse o erro.
19/11/2013
Daiana Geremias
Ciência
Como você já sabe, a obesidade é uma doença grave que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Como toda doença, ela precisa ser tratada, e um desses tratamentos é a cirurgia bariátrica, que reduz o tamanho do estômago para que o paciente passe a comer em menores quantidades.
Um dos “efeitos colaterais” da cirurgia é o acúmulo de pele, afinal, é comum que os pacientes percam muito peso rapidamente e que a pele fique flácida. Nesses casos, alguns médicos recomendam que se faça uma cirurgia reparadora, recomendada para retirar esse excesso.
Depois de perder 60 quilos devido à cirurgia de redução de estômago, a britânica Helena Barrett passou por uma intervenção de retirada de pele. Até aí, tudo bem. O problema foi que ela ficou com uma proeminência em sua região genital, fazendo com que ela parecesse ter um pênis.
Os amigos da paciente, quando a encontraram, chegaram a perguntar se ela havia passado por alguma cirurgia de mudança de sexo. Segundo Helena, em declaração publicada no Daily Mail, os cirurgiões não retiraram toda a pele e acabaram deixando uma “sobra” que descia do abdome até a região genital, em um formato muito parecido com o do órgão sexual masculino.
Helena afirmou que a proeminência era visível mesmo quando estava vestida. Ela precisou passar por outro procedimento cirúrgico para que o erro fosse finalmente corrigido. O hospital pediu desculpas pelo ocorrido, mas se justificou dizendo que Helena não fez a cirurgia por questões estéticas.