Recentemente, dois colegas de uma mesma organização procuraram um serviço jurídico usando as mesmas provas escritas, e para surpresa de todos, o colega teve caracterizada rapidamente a ofensa e os procedimentos de reparação de danos, tanto no penal quanto no cível foram encaminhados. Enquanto que a colega teve um outro procedimento, sendo a sua ação levada para uma jogada de prazos, em que envolviam questionamentos e discussões, sem relevar a mesma prova que caracterizou a ação do outro colega. Deste modo , a colega procurou o Ministério Público para peticionar o fato que abalava sua honra, embora ainda não haja definições, porém prossegue. Ela inclusive buscou outro serviço jurídico na esperança de buscar reparação para a sua honra de modo ágil e dentro dos prazos, e que se respeitem as mesmas provas.
Enquanto se considerar que “mulher é um problema”, que ela comete um ato indigno ao cumprir seu dever e exercer os seus direitos, garantidos na Constituição, enquanto os tratamentos e procedimentos não forem iguais para o homem e para a mulher numa mesma situação, estamos diante de atos discriminatórios ou não?
O objetivo não é discutir o mérito das decisões escolhidas pelo serviço jurídico, mas é o de ressaltar, o quanto de prejuízo pode trazer uma decisão “ não igual”, principalmente, se envolve a honra de uma pessoa.
O artigo 5º da Constituição Brasileira parece não ser o suficiente, assim como os tratados assinados pelo Brasil, nos direitos iguais para homens e mulheres, principalmente, quando a mulher estiver ainda em menor número junto a homens na concorrência por cargos e acesso político, e lamentavelmente, porque em algumas áreas profissionais, ainda há redutos de defensores de que “mulher é problema”, assim, nada lhe cabe como cidadania.
A atualização quanto aos direitos humanos e direitos das mulheres, principalmente, os que garantem o acesso sócio, econômico, político, educacional, de agremiação, de liberdade de expressão, os direitos coletivos e difusos precisam fazer parte dos temas de atualização nas esferas jurídicas das universidades, entidades dentre outros, pois são temas mais atuais.
A discriminação, tanto poderá envolver homens ou mulheres, e estará estabelecida quando houver um tratamento desigual para as mesmas situações e oportunidades, e muitas vezes, mesmo à luz da equidade, pois a garantia constitucional é para todos as/os cidadãs/ãos, ou não é? Com estes questionamentos entregamos a nova edição e esperamos que o ano de 2004 traga muitas bençãos para todos/as nós neste país, o qual necessita de homens e mulheres com coragem para fazer dele “a pátria amada”.
Esperamos que você aprecie a edição n.° 23, aguardamos suas notícias, críticas ou sugestões. Abraço de Elisabeth Mariano e equipe Jornal da Mulher Brasileira.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Dias 6 e 7 de dezembro, no Projeto Oficina Boracea, em São Paulo.
A Assessoria para Gênero, Raça e Etnia - ACGE, da Secretaria de Estado da Cultura, foi uma das coordenadoras do evento Dia Nacional do Samba, no Memorial da América Latina, no dia 02 de dezembro.
Amparo Assistencial ao Idoso e ao Deficiente (LOAS - Lei Orgânica de Assitência Social);
Aposentadoria por invalidez;
Auxílio-doença;
Isenção de Imposto de Renda na Aposentadoria;
Isenção de ICMS na compra de veículos adaptados;
Isenção de IPI na compra de veículos adaptados;
Isenção de IPVA para veículos adaptados;
Quitação do financiamento da casa própria;
Saque do FGTS;
Saque do PIS;
Para conseguir os benefícios, o doente deve fazer exame médico pericial no INSS e conseguir o Laudo Médico que comprove sua deficiência. Também deverá encaminhar um requerimento à Agência da Previdência Social com os documentos que são solicitados.
Para maiores informações ligue para o PREVFone: 0800-780191.
Carlos Alberto Ebeling Duarte, presidente do GAPA (Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS) no Rio Grande do Sul, no dia 10 de dezembro, falou na Tribuna Popular da Câmara Municipal, para destacar o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Após apresentar dados referenciais de Porto Alegre, no Brasil e no Mundo, ele acrescentou que "apesar dos avanços na prevenção e no tratamento, a doença nunca matou tanto quanto agora. Conforme ele, dez pessoas morrem por dia no Brasil por causa da AIDS e, no mundo, dez são infectadas a cada minuto".
"Ebeling reconheceu que houve avanços consideráveis no tratamento da doença, principalmente, pela distribuição gratuita do coquetel de medicamentos necessários para evitar as infecções a que ficam expostas as pessoas com o vírus HIV. No entento, reclamou ele, a discriminação e o preconceito contra os doentes continuam elevados".
"O presidente do GAPA acrescentou que assim como nos serviços de saúde, as empresas, as escolas e os condomínios também discriminam os portadores do HIV".
"Para o dirigente do GAPA, a sociedade precisa entender que o doente de AIDS, não precisa apenas de medicamentos, é preciso trabalho, alimentação lazer e solidariedade. A AIDS traz consigo grande dose de exclusão. O doente é abandonado pelos amigos, fica só com os pais e com os grupos de auto-ajuda e de acolhimento".
Vários vereadores estiveram presentes ao evento e fizeram o uso da palavra.
"O Plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, em 4 de dezembro, um projeto de autoria do vereador João Bosco Vaz, concedendo o título honorífico de Honra ao Mérito Atlético à professora Adriana Rita Alves. Segundo o parlamentar, a proposta pretende homenagear Adriana pelo trabalho desenvolvido na Ginástica Olímpica. Ela é técnica principal e responsável pelo desenvolvimento da ginasta Daiane dos Santos, campeã mundial de ginástica olímpica em 2003, na cidade de Los Angeles. "Ela leva o nome de Porto Alegre a todos os cantos do mundo pelos títulos conquistados", ressaltou Bosco."
"Técnica pioneira no mundo para clarear gengivas sem anestesia, dor e sangramento foi apresentada por dentista paulistana a 1.700 dentistas brasileiros no III Ciclo de Estética, no dia 20 de novembro. A Dra. Débora Ayala Walverde pioneira e criadora desta técnica para clarear gengivas também é membro da Academia Européia de Estética Dentária, membro da Academia Americana de Estética Dentária e membro da Academia Brasileira de Odontologia Estética (ABOE)".
Tendo como conferencistas renomados professores e doutores da FEA/SP, e na sede desta, ocorreu em 27 de novembro o FÓRUM UNIVERSIDADES CORPORATIVAS, em São Paulo.
O lançamento ocorreu durante o debate: “Refazendo o passado, construindo um futuro, vivendo o presente”. Participaram como conferencistas: Profª. Dra. Eliete Pitágoras Maximino (UNISANTOS); Profª Suely Amaral (PUC/SP); Profª Draª Maria Lúcia Carvalho (programa pós-graduação serviço social PUC/SP); Dr. Ivair Augusto dos Santos (Ministério da Justiça); Profª. Drª Inês Mara Tavares Garcia (PUC/CAMPINAS), Profª. Magali de Almeida (UERJ); Deise Benedito (Fala Preta! Organização das Mulheres Negras); Profª. Drª Dilma Mello (USP / Editora Terceira Margem); Eduardo Logungá (INTERCAB – Instituto Nacional Tradições Cultura Africana) Coordenadora: Rosangela de Paula (CONE/Smg).
O evento ocorreu em 4 de dezembro, com o apoio da Assessoria de Gênero e Etnia da Secretaria de Estado da Cultura; do Gabinete da Vereadora Flávia; do Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negra; Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo e Clube CAIUBI.
A Secretaria de Estado da Cultura, por meio da Assessoria para Gênero e Raça e Etnia, promoveu o Seminário da “Campanha Nacional de combate ao racismo”, no dia 25 de novembro. Os temas foram: “Políticas públicas específicas para a população negra”: “Mudar o rumo da história é possível: Algumas experiências exitosas na área da Educação”; “Mudar o rumo da história é possível: Algumas experiências exitosas na área das Assistência Social e Direitos Humanos”; “Criar e repensar as políticas de combate ao racismo na área de Assistência Social”.
A autora é Sylvia Mendona do Amaral (advogada especialista em direito familiar) e a editora é EI (Edições Inteligentes). “A obra é direcionada especialmente para pessoas leigas e para estudantes de direito.”
A autora é Cristina Vasconcellos, (formada em Direito pela PUC/SP). Este livro sobre sexualidade para adolescentes é aprovado pelo Programa Nacional do Livro Didático e foi indicado para as escolas do Estado de São Paulo, passando a ser adotado em 2004.
Foi realizado um debate no Centro de Artes, em Niterói/RJ, com o tema: “Violência contra as mulheres” e contou com as presenças e opiniões de Heloneida Studart (deputada estadual, romancista, ensaísta. Teatróloga e jornalista. Fundadora do movimento feminista no Brasil, foi premiada como uma das 20 mulheres que mais lutaram pela justiça social no Brasil): Martha Rocha (delegada e presidenta do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do RJ/CEDIM); Cenira Duarte (professora da escola de Serviço Social da UFF, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa Históricas sobre Proteção Social).