Diante de tantas situações inesperadas, e, ainda alguma sem a mínima condição de retomada, e soluções inovadoras... resolvemos pesquisar e assinalar para a data a condição de uma expressiva parcela de “pessoas adultas” que vivem parte suas vidas no sistema prisional.
Buscamos informações sobre homens e mulheres... resolvemos destacar estas manchetes que resumem bem a condição da maioridade, e o se tornar adulto e adulta diante do “Novo Código Civil Brasileiro”, e as “punições de fora das leis.”
Encontramos ótimas análise do “tornar-se adulto e responsabilizar-se por atos de cidadãos/cidadãs, diante das leis”.
Além disto, buscamos analisar brevemente a “Estatística e algumas condições de pessoas presas no Brasil!”.
Resumimos com as fontes abaixo, com leituras que podem dar uma visão panorâmica do que é “estar adulto/a aprisionado/a”!!!
A maioridade é um marco civil, mas a maturidade “socio-legal” nem todas as pessoas atingiram diante de retardos da imaturidade emocional, ou quiçá com algumas perturbações de saúde mental que impedem tais seres humanos de agirem na forma das leis, e, se comportarem como adultos adequados a idade civil. As consequências serão sempre imprevisíveis para quem agir fora das leis, isto tanto junto a própria família, junto a vizinhanças, junto a colegas de trabalho etc. ou seja, aventurar-se em atitudes fora das leis, e, praticar a “cultura de ódio contra quem quer que seja, ou desprezar-se outra pessoa cidadã causando-lhes vários tipos de danos quer por perseguição política, por desprezo da pessoa humana, e até por ganância em ser “alguém poderoso/a” (tipo: vai saber quem manda aqui!”), mesmo sendo adulto (insensato), pagará com a própria privação da liberdade socio-legal.
Se conseguir manobras para evitar ou reduzir penas, terá as notícias em mídia, e, apontamentos em seus números de documentos etc. ser e estar uma pessoa adulta, independente de sexo ou sexualidade, é estar em conformidade com a Constituição Brasileira, e com respeito contínuo na Declaração Universal dos Direitos Humanos, e, evitar estar em desacordo com os códigos legais: civil e penal, comercial etc. etc. Em todas as áreas profissionais sempre haverá ESTATUTOS A CUMPRIR.
INDEPENDENTE DE DOGMAS E RELIGIÕES, é também o “clássico conselho socio-legal” que resume tudo para que todos/as tenham a liberdade em Ser, Viver, Respeitar e ser Respeitado!”
“FAZ AOS OUTROS O QUE QUERES QUE TE FAÇAM”.
Esperamos que as informações pesquisadas possam ser úteis para traçar planos de aula, de palestras e treinamentos, e, até mesmo, para que possamos refletir e, tomar atitudes contra quem fere de modo contumaz nossos “diretos humanos” além. dos que contra a vida social e política.
Nosso abraço fraternal a todas as mulheres e seus familiares, e as nossas pessoas amigas que fazem parte dos “nossos apoios mútuos!”
Viver é preciso, sobreviver é necessário, apoiar outras pessoas mais frágeis, e compartilhar os bons atos humanos é recomendável.
É o sinal em “Ser e Estar Adulto e ADULTA.”
ABENÇOADO SEJA O ANO DE 2022 A CADA UM / CADA UMA COM SUAS FAMÍLIAS...
Fraternal abraço, gratidão a todas/todos colaboradoras/es. Elisabeth Mariano e equipe Jornal da Mulher Brasileira.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
...““O novel diploma legal civilista, em vigor desde janeiro passado traz, em seu Art. 5º, alteração substancial quanto ao termo aquisitivo da capacidade civil plena, reduzindo-o dos 21 anos completos para os 18 anos completos, momento em que a pessoa fica habilitada para a prática de todos os atos da vida civil.””...
.... ““O Brasil tem mais de 773 mil presos em unidades prisionais e nas carceragens das delegacias. Os números, relativos a junho de 2019, Número de presos que trabalham aumentou 48% no sistema ... df... Pretos e pardos representam 83% dos presos no complexo da Papuda Cadeias do Distrito Federal têm 83,8% de presos de cor preta e parda,
Os presos provisórios, sem julgamento, atualmente, somavam 34,4% dos presos há um ano, e, hoje, já chegam a 35,9%. Monitor da Violência. Um terço dos presos relata violência na hora da prisão, diz Defensoria.”” ... continua
correiobraziliense.com.br/
Das 540 mulheres presas na penitenciária feminina, 428, ou 79,25%, foram detidas por envolvimento no comércio de drogas. Dessas, 148 acabaram flagradas ao entrar em presídios masculinos com ...
Em 31 de junho de 2021, 28,2 milhões de pessoas estavam acessando a terapia antirretroviral. Em 2010, 7,8 milhões [6,9 milhões - 7,9 milhões] tinham esse acesso. Em 2020, 73% [56% - 88%] de todas as pessoas vivendo com HIV estavam tendo acesso ao tratamento. 74% [57% - 90%] das pessoas adultas de 15 anos ou mais vivendo com HIV tinham ...
Elaine Vieira
Trabalho com Bem-estar e Despertar de consciência.
Sou Educadora Física e Terapeuta.
Formada como Educadora Física, trabalho há mais de 20 anos na área de Personal Trainer.
CRTH-BR 3800
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Sou pedagoga, reflexoterapeuta, terapeuta floral, faço análise da linguagem dos pés e facilitadora do SPA Seja Puro Amor.
Perante a avaliação linear dos dedos dos pés é importante sublinhar que, cada pista de orientação aqui fornecida é um desafio para melhorar aspetos de vida e de relação com os outros.
A descrição do pé não traduz de forma alguma predestinação, mas sim características que devem ser conhecidas e melhoradas perante essa sugestão ou consciência de que está provocando algum tipo de sofrimento ao sujeito.
Não se pode alterar a forma do pé, mas pode-se orientar a vida em um outro sentido rumo à felicidade!
Você sabia que seus pés falam sobre sua personalidade?
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No país onde a maioria é julgada como minoria, o padrão de político não é a representação da maior parte da população do Brasil
Por Leonardo Fontes | Arebo
No Brasil, elegemos políticos que são intitulados de representantes do povo, através do voto em urnas eletrônicas distribuídas por todo o território nacional. Vivemos em um país com mais de 213 milhões de habitantes* e, as chamadas minorias, não são minorias.
De toda a população brasileira, quase 52% são mulheres, mas estas não estão devidamente representadas, afinal, se mais da metade dos brasileiros são do sexo feminino, os políticos eleitos também deveriam seguir o mesmo percentual ou ao menos se aproximar desta proporção. Nos cargos em que temos mulheres eleitas, a presença delas se limita em 16% no máximo.
Ao avaliar os candidatos eleitos nas esferas municipal e federal, dos mais de 58 mil cargos de vereadores nos municípios brasileiros, pouco mais de 9 mil são mulheres (menos de 16%). Nos cargos máximos das prefeituras, que totalizam mais de 5,5 mil posições, apenas 658 mulheres são prefeitas (menos de 12%). Nas esferas acima, temos o caso grave de ter apenas 1 mulher governante em 27 estados. Senadoras e deputadas seguem a baixa porcentagem de até 16% de mulheres eleitas em cargos políticos, sendo 13 senadoras em 81 e 77 deputadas num total de 513 “representantes” do povo.
Para Paulo Loiola, especialista em campanhas e mandatos progressistas, sócio-fundador da BaseLab, a falta de representatividade política está aliada com a escassez de divulgação em mídias. “É preciso que mulheres, negros, indígenas, tenham mais espaço para divulgar as suas ideias, ações e projetos das candidaturas. A falta de representatividade tem a tendência de perpetuar os abismos sociais no país. As mudanças só acontecerão a partir do momento quando houver maior consciência política sobre a consequência real na vida das pessoas, o que demanda um grande esforço de educação política”.
No caso dos negros, que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são os brasileiros(as) que se declaram pretos ou pardos, mais uma vez o discurso de minorias é desconstruído, assim como com as mulheres. De toda a população do Brasil, de acordo com o IBGE em 2014, data do último levantamento, quase 54% são negros. O Brasil é negro, por sua maioria populacional.
Mais uma vez os “representantes” do povo não são o reflexo da própria população. No senado federal, por exemplo, são 81 políticos eleitos e apenas o senador Paulo Paim (PT) é preto. Os negros são também minoria no senado, contando com no máximo 12% de todas as cadeiras, ao contrário do que vemos acontecer nos números populacionais do Brasil.
“A desconstrução do homem branco, casado, de classe média, heterossexual como o candidato ideal é uma obrigação de quem trabalha na política, gerando maior nível de consciência na população. Não estamos pedindo para que apenas negros e/ou mulheres sejam eleitos, mas que estes tenham mais espaço para representar o seu povo, a sua etnia, o seu gênero, em consonância com as atuais decisões do STF na linha no que tange ao financiamento, por exemplo” destaca Loiola.
A Baselab, aceleradora de candidaturas progressistas, apoia a presença de todos os gêneros e raças em cargos políticos por todo o Brasil. Homens, mulheres, transgêneros, pretos, brancos, pardos, indígenas, ricos, pobres, todos devem ser representados por políticos com ideias inovadoras e que fomentem o progresso do país, dos estados e das cidades.
*estimativa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o ano de 2021
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 14/10/2021
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Cerca de 10% das mulheres brasileiras sofrem com a endometriose
Cólicas fortes podem servir de alerta e a consulta com o ginecologista é primordial ao menos uma vez ao ano
7 mai202115h18
No dia 7 de maio é comemorado o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, doença que acomete 10% das mulheres em idade fértil no Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O que estas mulheres precisam saber é que a doença tem tratamento e que o incômodo e as complicações causadas por ela podem ser controlados. A informação é uma aliada fundamental da população feminina para evitar o sofrimento.
Em uma live na rede social da Geap Autogestão em Saúde, a ginecologista e obstetra, Isadora Manzi, explicou o que é a endometriose: "Dentro do útero tem uma camada - o endométrio - que cresce e, quando vamos ficar menstruadas, ele sangra. Endometriose é quando temos essa célula do endométrio em outros lugares da pelve: no ovário, nas trompas, no intestino, na bexiga, por exemplo. Só que esses pontos que estão fora também sangram. E então, sangra para dentro da pelve, irritando-a. Por isso dói tanto para quem tem endometriose."
A servidora pública, Mariella Oliveira, é uma entre tantas mulheres que teve o diagnóstico de endometriose: "Eu comecei a ter cólicas muito intensas nos primeiros dias do ciclo menstrual. Não um desconforto qualquer, mas dores na barriga que dificultavam as atividades do meu cotidiano. Diante do aumento das dores, a minha ginecologista indicou fazer um ultrassom transvaginal com uma especialista em endometriose, e então, foi diagnosticada essa condição."
"Temos diversos tratamentos clínicos, tratamentos com hormônio, que bloquemos a produção do hormônio para o endométrio não crescer. Ele quietinho, controlado, não vai sangrar e nem doer. Essa é a nossa primeira linha de tratamento", explica a Dra. Isadora Manzi. Além disso, o Dispositivo Intrauterino (DIU) hormonal Myrena "é uma excelente opção para quem tem endometriose, um dos nossos melhores tratamentos", pontua a médica. É importante ressaltar que as individualidades de cada mulher devem ser respeitadas.
Existem também os casos que levam a mulher à cirurgia. Por isso a importância de estar atenta aos sinais que o corpo dá e não os ignorar, buscando a avaliação e opinião de um(a) especialista. "Caso seja uma endometriose profunda, que não responde aos tratamentos clínicos, avaliamos operar. Mas, de fato, a cirurgia não é o nosso principal e primeiro tratamento para endometriose", afirma a ginecologista.
A intervenção cirúrgica foi justamente o tratamento eficaz para Mariella: "Fiz uma cirurgia para retirada de todos os focos de endometriose. A continuidade do cuidado refere-se a mudança de estilo de vida, inserindo atividade física, alimentação lowcarb e evitando farinha branca, leite, açúcar e glúten. Hoje tenho uma vida de controle da doença com esses novos hábitos." E complementa: "Todas as doenças trazem ônus. A endometriose dificulta a gestação, por exemplo, e prejudica a qualidade de vida se não tratada. Mas existe vida após o diagnóstico e tratamento, e isso é o que importa."
“Mulher nasceu para sentir dor. Você ainda não aprendeu a conviver com isso?”, perguntou um ginecologista à supervisora de marketing Karen Nepomuceno, do Rio de Janeiro. Naquele momento, as fortes cólicas que a incomodavam apenas no período menstrual já eram uma realidade em todos os dias do mês.
Consciente de que nem ela, nem a mãe, nem suas irmãs ou qualquer outra mulher foi colocada no mundo para isso, Karen partiu em busca de outra opinião. Encontrou uma médica que, com o pretexto de investigar as dores que ela sentia também na bexiga, perguntou: “quantos parceiros sexuais você tem”? A jovem, que naquele ano de 2015 estava com 24 anos, disse que apenas um. “Não pode ser. Isso é coisa de quem tem muitos”. Karen levantou e foi embora, sem deixá-la terminar a consulta com ares inquisitórios.
A busca incessante por qualidade de vida durou três anos, até que finalmente foi diagnosticada com endometriose, uma doença caracterizada pela presença de células do endométrio (tecido interno do útero que sai todo mês na menstruação) em outros lugares e órgãos do corpo, como ovário, intestino ou bexiga. Hoje, no Brasil, 15% das mulheres em idade fértil sofrem desse mal e acabam convivendo com fortes cólicas, dores na relação sexual e alteração do funcionamento do intestino durante o período menstrual — só para citar alguns sintomas — sem saber exatamente do que se trata.
O Gapendi (Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e Infertilidade) e o ginecologista Edvaldo Cavalcante ouviram 3 mil mulheres com a doença e divulgou neste mês uma pesquisa na qual 57,3% delas disseram ter consultado mais de três médicos para chegar ao diagnóstico final e 38% afirmaram ter demorado de 5 a 8 anos para saber o que lhes causava tanto sofrimento. Março é o mês internacional para conscientização sobre a doença, é o Março Amarelo. No dia 30 serão realizadas marchas em 70 países.
— Quando uma pessoa fala que sente cólica todo mês, há médico que diz ser normal. Não é. Normal é menstruar e não sentir dor. Mas o grande problema hoje em dia não reside exatamente em saber fazer somente o tratamento. É ouvir a paciente. A partir do momento em que ouvimos, conseguimos pensar na endometriose, examinar adequadamente e pedir exames específicos — diz a ginecologista Rosa Maria Neme, proprietária do Centro de Endometriose São Paulo.
Uma das fundadoras do Gapendi, a terapeuta ocupacional baiana Marília Gabriela, 35 anos, está dentro desses números. Todo mês, ela ia parar em emergências por causa de cólicas e infecções urinárias (muitos focos estavam na bexiga). Seu ginecologista habitual nunca falou de endometriose. Muitos outros consultados também não. A vida de Marília entrou numa espiral de internações que a fizeram até perder um emprego.
— Deram a desculpa de que eu não estava rendendo o esperado. Eu sabia que era por causa das faltas e tinha consciência de que minha produtividade tinha caído. Eu ia trabalhar sempre medicada — conta Marília.
PRINCIPAIS DÚVIDAS
Desde que ouviu a palavra endometriose pela primeira vez, Marília mergulhou na internet para “juntar o quebra-cabeça”. No Orkut, conheceu outras mulheres com o mesmo tormento e fundou o Gapendi, há 9 anos. O grupo migrou para o Facebook e hoje tem 22 mil membros, que trocam diariamente experiências sobre tratamentos e cirurgias para amenizar sintomas e frear a doença, já que não se pode falar em cura definitiva. Em tempo: Marília, que muitas vezes ouvia dos colegas de trabalho e da família ser tudo “frescura”, precisou de cinco cirurgias. Ela perdeu 10cm do intestino e as trompas. Para realizar o sonho de ser mãe, precisará de uma fertilização in vitro.
— A doença está principalmente ligada à dor e à infertilidade, as duas piores coisas que uma mulher pode ter. Mexe muito com o emocional, por isso a importância do apoio psicológico — diz Rosa.
O sofrimento de pensar na impossibilidade de gerar filhos, para algumas, é tão dilacerante quanto qualquer cólica. O ginecologista e professor da Uerj Marco Aurélio Pinho de Oliveira recebe cerca de 80 mulheres por mês no ambulatório de endometriose do hospital Pedro Ernesto, no Rio, e garante que essa é a principal dúvida de quem chega lá pela primeira vez.
— Pode diminuir, sim, a função reprodutiva, mas muitas mulheres ainda conseguem engravidar. Algumas vezes até sem tratamento — diz ele, que aborda essa e outras questões no livro “Endometriose profunda: o que você precisa saber”.
A associação com câncer é outro questionamento frequente. Muita gente quer operar para que os focos não virem tumor, algo que acontece com pouquíssima frequência.
— Isso não deve nortear a terapia, apesar de a cirurgia ser o tratamento mais completo — diz Marco Aurélio.
Para eliminar os pontos de célula do endométrio espalhados pelo corpo, os especialistas trabalham com laparoscopia e, mais recentemente, cirurgia robótica, em que um robô ajuda o médico a ter uma melhor visão do problema.
— Depois, precisamos manter um tratamento com medicamentos à base de progesterona. Quem “alimenta” a endometriose é o hormônio feminino estrógeno, e a progesterona é o antagonista que dá proteção à progressão da doença — explica Rosa.
O fato de a capacidade em diagnosticar o problema ter evoluído com exames de imagem dá uma sensação de crescimento de casos, mas a mudança de comportamento da mulher em relação à maternidade também contribui.
— A endometriose é considerada a doença da mulher moderna, que engravida mais tarde e tem menos filhos, ficando mais exposta aos efeitos do estrógeno, que faz a doença progredir — explica Rosa.
No entanto, em pleno século XXI, mudar os planos de vida não deve ser a saída para nenhuma mulher viver sem dor. O apoio da sociedade e a procura de especialistas dispostos a ouvi-las e entendê-las é o primeiro passo para que a doença não influencie tantos futuros. Afinal, nem Karen, nem Marília, nem eu, nem você, homens ou mulheres, nascemos para sofrer.
MITOS E VERDADES
Tirar o útero cura a endometriose: MITO
No início do século XX, acreditava-se que a doença era causada porque uma parte do endométrio, em vez de descer apenas pela vagina, subia pelas tubas uterinas e caía no abdômen. Hoje, já se sabe que não há apenas essa relação para explicar o aparecimento da endometriose. Por isso, a histerectomia não é solução. “Antes, tirava-se o órgão; hoje, removem-se os focos da doença”, diz Rosa Neme. O fato de a atriz Lena Dunham ter escrito um texto na “Vogue” americana sobre ter retirado o útero aos 31 anos por causa das dores da endometriose deixou ainda mais gente confusa. “Nos EUA, eles ainda fazem isso. O tratamento aqui é mais conservador e eficaz ”, diz a ginecologista.
Ter cólicas fortes é certeza de endometriose: MITO
Apesar de a cólica menstrual ser o sintoma mais frequente, nem sempre ela está associada à doença. As dores podem ser provocadas por outras inflamações na pelve, cistos, miomas e alguns tumores. Mas, quando o paciente se queixa de dor, mesmo em graus mais leves, o médico precisa considerar a possibilidade de endometriose.
Exercícios físicos ajudam no controle da doença: VERDADE
Exercícios aeróbicos de média e alta intensidade liberam bastante endorfina, que, por sua vez, inibe a atuação do estrógeno. Como a endometriose é ligada à ação desse hormônio feminino, a atividade física é um coadjuvante interessante no tratamento. Além disso, melhoram a imunidade, inibindo o aparecimento e crescimento da doença, já que uma das hipóteses para o desenvolvimento da endometriose é uma alteração do sistema imunológico da mulher.
Há uma dieta específica para esses pacientes: EM PARTES
Uma alimentação saudável é a base para o cuidado de diversas doenças, e com a endometriose não é diferente. No entanto, não existe uma dieta específica. É preciso evitar alimentos com estrógeno (como frangos criados em confinamento) e soja. Recomenda-se também pouco glúten devido ao efeito inflamatório intestinal, que pode contribuir para a distensão abdominal e dores na mulher com endometriose.
Por Ana Ferraz. 10 abril 2019Uma gravidez ectópica é aquela que se desenvolve fora do útero, ou seja, o óvulo fecundado se aloja em uma das trompas de Falópio, na grande maioria dos casos, ou em outras áreas do corpo feminino, como nos ovários, no colo uterino ou no abdômen. Esse tipo de gravidez é um problema sério para a saúde da mulher, já que pode gerar complicações como hemorragias e infecções internas muito graves ou até mortais.
Por isso, em uma gravidez ectópica, é necessário obter um diagnóstico o mais cedo possível para que a gravidez seja interrompida e não gere problemas graves à saúde da mulher. Nesse artigo do ONsalus, te explicaremos tudo sobre o que é uma gravidez ectópica apontando quais são as principais sintomas, tratamentos, fatores de risco de uma gravidez ectópica. Além disso, também te responderemos algumas perguntas frequentes sobre o assunto.
Sintomas de gravidez ectópica
Nas primeiras semanas da gestação, a gravidez ectópica pode manifestar sintomas que coincidem com os primeiros sinais de uma gravidez normal, como náuseas, cansaço, fraqueza e sensibilidade nos seios.
Também existem casos nos quais o embrião morre antes que algum sintoma se apresente. Nesses casos, a mulher costuma sofrer apenas de uma leve hemorragia e pode perceber assim que esse sangramento no início da gravidez pode significar que sua gravidez era ectópica ou que ela sofreu um aborto espontâneo.
No entanto, nos casos nos quais o embrião começa realmente a se desenvolver, os seguintes sintomas de gravidez ectópica podem surgir:
Em casos nos quais ocorre um rompimento ou sangramento na área na qual se encontra o embrião, esses sintomas costumam se agravar e podem até resultar em outros piores à saúde da mulher, como em uma irritação peritoneal ou até em um choque hipovolêmico, que é quando não há um volume adequado de sangue sendo bombeado para os órgãos vitais, o que faz com que a pressão arterial fique perigosamente baixa.
É importante ressaltar que com os últimos sintomas citados ou com um sangramento forte é fundamental procurar um médico com urgência.
Tipos de gravidez ectópica
A maior parte das gestações se desenvolve no útero da mulher. Assim, depois que a fecundação acontece, o óvulo se implementa na parede do útero, processo que é chamado de nidação, e o embrião pode se desenvolver e crescer.
No entanto, quando o óvulo fecundado não chega a se alojar no útero podemos ter vários tipos de gravidez ectópica, que podem ser:
Porém, desses, o tipo de gravidez ectópica mais comum é o que no qual o óvulo fecundado se adere às trompas de Falópio antes de chegar ao útero, condição também chamada de gravidez nas trompas.
Já os casos em outras partes do corpo são mais raras. No entanto, todos os casos de gravidez ectópica devem ser acompanhados de perto por um médico.
Gravidez ectópica: fatores de risco
Não são em todos os casos que se conseguem distinguir as causas de gravidez ectópica. Porém existe uma série de fatores de risco que podem gerar uma gravidez ectópica, como os seguintes:
Além disso, há outros fatores de risco que podem aumentar as possibilidades de que se desenvolva uma gravidez ectópica, como:
Tratamentos para gravidez ectópica
O diagnóstico de gravidez ectópica é realizado por um médico especializado através de alguns exames como:
Uma gravidez que não se desenvolve no útero não pode continuar normalmente até o nascimento do bebê e tem que ser interrompida.
Além disso, o tratamento adequado para terminar uma gravidez ectópica será determinado pelo médico em função de cada caso. Mesmo assim os tratamentos para uma gravidez ectópica são:
Quando a situação é ainda mais grave, com complicações como o rompimento do embrião ou um sangramento intenso, a cirurgia deve ser realizada com urgência para parar a perda de sangue da paciente. Em alguns casos, pode ser necessário retirar a trompa de Falópio que ficou danificada com a gravidez ectópica.
Gravidez ectópica: perguntas frequentes
A gravidez ectópica é uma condição que gera muitas perguntas entre mulheres de todas as idades, principalmente aquelas que querem engravidar e contam com alguns fatores de risco. Por isso, confira algumas perguntas frequentes sobre a gravidez ectópica.
Quem tem uma gravidez ectópica menstrua?
Como já mencionado anteriormente, muitas das mulheres que estão sofrendo de uma gravidez ectópica não demonstram sintomas iniciais, sendo assim, menstruam normalmente.
No entanto, o contrário também pode acontecer. Como muitas vezes os sintomas de gravidez ectópica são os mesmos de uma gestação normal, a mulher pode sentir um atraso na menstruação ou até uma ausência dela.
Gravidez ectópica dura quanto tempo?
Não existe um tempo médio de uma gravidez ectópica, porém é recomendado que ela seja diagnosticada e tratada o quanto antes. Após a semana 12 da gestação, os riscos à vida da mulher aumentam.
Depois de uma gravidez ectópica é possível engravidar novamente?
Depois de uma gravidez ectópica as chances de engravidar outra vez caem bastante, mas não são impossíveis. De acordo com a comunidade científica, 1 a cada 3 mulheres que tiveram uma gravidez ectópica podem engravidar novamente.
No entanto, como as probabilidades de se desenvolver mais uma gravidez ectópica depois da primeira existem, a gestação deve ser acompanhada por um médico.
Gravidez ectópica e gravidez anembrionária são a mesma coisa?
Não. Como já explicamos no começo desse artigo, uma gravidez ectópica é aquela que se desenvolve fora do útero.
Já na gravidez anembrionária, o óvulo fecundado se aloja no útero, mas não se desenvolve. Nesses casos, quando é feita uma ultrassonografia é possível ver que o saco gestacional está vazio, sem o embrião dentro.
Mulheres com esse tipo de gravidez geralmente sofrem abortos espontâneos. No entanto, tratamentos comuns da condição também são aspiração uterina ou curetagem.
Este artigo é meramente informativo, no ONsalus.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos médicos nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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