Após Covid, permaneceram sequelas no corpo?
Além disso: saudade dos que faleceram, tristeza pelas famílias que se desfizeram?
Recomeçar sem planos e dinheiro?
Muitas tristeza nas perdas, muitas esperanças para um recomeço. Ao se deparar com o fato de que é preciso se auto- reconstruir, nos defrontamos com a falta da
consulta periódica na consulta ginecológica... de um breve “check-up” a partir de nós, e ainda envolvendo crianças, adolescentes até aos idosos da família...
Tudo mais caro, preços descontrolados e qualidade duvidosa nas compras para a alimentação... prestação de serviços de mão-de-obra, aumentaram muito devido aos desempregos; falta de dinheiro geral...
Dificuldades para levar crianças as escolas e manter a ordem para todos estudarem com um único celular... um tablet...
Sem emprego definido, sem clientela continuada... marido falecido ou desempregado, ou foi embora entristecido... está internado ou com sequelas junto a parentes...
Enfim triste, tudo muito triste... tudo muito angustiante e sem previsão de soluções... tudo sobre em preço e mais difícil manter-se com a família.
Isto é ser dona de casa em 2021/2022? Procura buscar oportunidades de trabalho, mas as ofertas exigem que saiba informática etc.
É preciso se reafirmar para si mesma, que está plena de saúde, com capacidade, que terá forças para superar barreiras, e ser feliz com seus filhos e suas filhas...
Será que isto realmente está ocorrendo com as milhões de donas de casa no Brasil, que recebem valor que mal pode comprar alimentos básicos para as crianças?
A angústia delas é também, de todas nós mulheres, que têm almas solidárias, verdadeiramente cristãs sem exibições públicas, cuidadoras de seus deveres familiares.
Nosso fraternal abraço e pedido de que sejamos todas e todos solidários com as famílias do Brasil, elas agora precisam muito de nossa solidariedade!
Professora Mestra Elisabeth Mariano - detentora DE DIREITOS AUTORSAIS das marcas e de domínios ESPAÇO MULHER, ESPAÇO HOMEM, EMBELEZAR etc.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Prof.ª Dr.ª Maria Dolores Fortes Alves
E-mails:mdfortes@gmail.com
OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.Prof. Rubens Pedro Cabral
Foi coordenador da CRB – Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional São Paulo
Missionário Oblato de Maria Imaculada da Província do Brasil, nascido em São Carlos-SP a 30/06/1953, vive em São Paulo a 42 anos.
Se formou em Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora Medianeira, Teologia pela Faculdade Nossa Senhora da Assunção, Psicologia pela UNISA – Universidade Santo Amaro – e fez Especialização em Atendimento a Pessoas Especiais pela USP.
Foi Pároco nas periferias de São Paulo durante 27 anos, atuou como Psicólogo por 25 anos, Professor Universitário na UNISA durante 15 anos.
Foi Provincial dos Oblatos de Maria Imaculada e atualmente é o Coordenador da Conferência dos Religiosos do Brasil – Regional São Paulo.
E-mail: rubens.omi1@gmail.com
OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da RÁDIO JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.Desde 2007, celebramos no dia 27 de outubro o Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, como uma alternativa de aumentar a visibilidade para as necessidades de saúde dessa população que sofre com demandas específicas e diariamente lidam com o racismo estrutural da sociedade.
Mobilização Pró-Saúde da População Negra
Doenças como a doença falciforme, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica além de complicações gestacionais são mais comuns na população negra se comparada à população geral brasileira.
Vale destacar que, além de doenças mais prevalentes nessa população, a população pobre no brasil tem maioria negra, e a pobreza é um determinante social que está associado com mais baixa qualidade de vida e mais dificuldade de acesso ao sistema de saúde.
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra
Pensando em atender as demandas específicas dessa população, a Portaria do Ministério da Saúde 992/2009 institui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, cujo objetivo principal é reduzir desigualdades étnico-raciais, o combater o racismo e a discriminação nas instituições e serviços do SUS.
A grande importância do dia 27 de outubro é trazer à tona o tema, fomentando o debate e, principalmente, a visibilidade para um tema que interfere tanto na saúde mas que há pouco tempo atrás não era tido como um problema de saúde pública: o racismo estrutural.
É um dever de todos os cidadãos, mas principalmente dos profissionais de saúde, trabalhar para contribuir para o fortalecimento da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, lutar contra o racismo nas instituições de saúde e promover um ambiente mais igualitário e sensível às mais diferentes necessidades de saúde.
Valéria Melo
Diretora de Assuntos da Mulher Trabalhadora do SINDACS PE
A vida não espera.
Em meio a festas ou pandemias, sempre haverá crianças decidindo nascer, jovens descobrindo sensações, mulheres maduras renascendo em novas potencialidades de seus corpos.
São 110 milhões de mulheres, somente no Brasil. Para alguns, estar ao lado delas é coincidência.
Para ginecologistas e obstetras é uma escolha renovada a cada dia.
Num ano de desafios globais, ser ginecologista tem se tornado um desafio cada vez maior - seja superando os próprios limites, defendendo o acesso a serviços de qualidade ou se colocando em risco para trazer uma pessoa ao mundo.
Nesse 30 de outubro, a Febrasgo reconhece e valoriza essas trajetórias repletas de abnegação e conquistas.
Parabéns, ginecologista e obstetra!
A data passa a ser lembrada todo terceiro domingo do mês de outubro
Sábado, 22 Abril 2017 13:14
O Plenário do Senado Federal aprovou a criação do DIA NACIONAL DE COMBATE À SÍFILIS E À SÍFILIS CONGÊNITA (PLC Nº 146/2015), instituído no terceiro sábado do mês de outubro em todo o Brasil. O projeto agora segue para sanção presidencial.
A diretora do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken, comemora a decisão. “É importante, para a resposta à sífilis, que tenhamos um dia para que as pessoas e os gestores possam se lembrar dessa doença, tantas vezes relegada”. Benzaken parabeniza o Congresso pela aprovação e revela que o presidente
Eunício Oliveira cumpriu a promessa feita a ela, ontem, durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher no Senado Federal. “Quando falei com o presidente do Senado sobre o PLC, ele imediatamente se comprometeu a colocá-lo na pauta de votações. De fato, uma excelente notícia para toda a população e para as sociedades de classe dos profissionais da área da saúde, em especial para a Sociedade Brasileira de DST, que iniciou o processo”.
A proposta é de autoria do deputado Chico D’Angelo (PT-RJ), primeiramente apresentada por meio do Projeto de Lei nº 228, em 2007. O projeto ficou parado até 2015, quando voltou a ser debatido na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania na Câmara dos Deputados, por solicitação do DIAHV.
O Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita já era comemorado no terceiro sábado do mês de outubro de cada ano, com mobilização dos estados, municípios, movimentos sociais e associações/sociedades/conselhos de classe para o enfrentamento da doença.
O Ministério da Saúde lançou no ano passado uma agenda de ações estratégicas para a redução da sífilis congênita no Brasil. A agenda teve adesão de mais de 20 organizações e conselhos de classe.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - Todos os tipos de sífilis - em adultos, em gestantes e congênita (em bebês) - são de notificação obrigatória no país há, pelo menos, cinco anos.
Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2016, entre os anos de 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%; a sífilis em gestantes, de 20,9%; e a sífilis congênita, de 19%.
Em 2015, o número total de casos notificados de sífilis adquirida no Brasil foi de 65.878. No mesmo período, a taxa de detecção foi de 42,7 casos por 100 mil hab., sendo a maioria em homens, ou seja, 136.835 casos (60,1%). No período de 2010 a junho de 2016, foi registrado um total de 227.663 casos de sífilis adquirida.
Em gestantes, no ano de 2015, a taxa de detecção de sífilis foi de 11,2 casos de sífilis em gestantes a cada 1.000 nascidos vivos, considerando o total de 33.365 casos da doença.
Já de janeiro de 2005 a junho de 2016, foram notificados 169.546 casos. Com relação à sífilis congênita, em bebês, em 2015, foram notificados 19.228 casos da doença, uma taxa de incidência de 6,5 por 1.000 nascidos vivos. De 1998 a junho de 2016, foram notificados 142.961 casos em menores de um ano. O incremento entre os anos de 2013 e 2014 foi de 26,77% e entre os anos de 2014 e 2015 foi de 20,91% no número absoluto de casos novos diagnosticados.
Fonte: Governo Federal
Quando o problema está na forma da célula sanguínea
Uma das doenças genéticas mais comuns no Brasil, a anemia falciforme caracteriza-se por uma alteração nos glóbulos vermelhos do sangue, que, devido a um defeito genético, a hemoglobina (proteína que transporta oxigênio pela circulação), adquire o formato de foice, ou meia-lua, em lugar da forma tradicional, arredondada. As células falciformes, ao contrário das normais, são pouco flexíveis e não conseguem passar adequadamente pelos vasos sanguíneos menores, obstruindo-os em diferentes órgãos do corpo.
Além de causar anemia desde o nascimento, por conta da má distribuição de oxigênio ao organismo pela hemoglobina defeituosa - a hemoglobina S -, a doença provoca icterícia, aquele aspecto amarelado da pele e dos olhos, devido à morte precoce das células sanguíneas, e dores em ossos, músculos e articulações, decorrentes da oclusão dos vasos, também chamadas de crises de falcização. Como se não bastasse, essas crises são ainda precipitadas por exposição a temperaturas frias e pela desidratação, já que o portador da condição costuma perder mais água que o normal porque não consegue concentrar a urina.
A vulnerabilidade a infecções é outra característica da anemia falciforme. Ocorre que a destruição dos vasos afeta brutalmente o baço, importante órgão produtor de anticorpos e de linfócitos, e vai minando sua função, o que abre espaço para os invasores proliferarem. Por isso, o surgimento de febre configura um sinal de alerta, especialmente nos pequenos, uma vez que as infecções são a principal causa de morte em crianças com a condição. O entupimento dos capilares, veias e artérias pelas células falciformes ainda pode ocasionar complicações graves, como infarto agudo do miocárdio, doença renal crônica, embolia pulmonar e acidente vascular cerebral, além de impactar outros órgãos.
Diagnóstico precoce da anemia falciforme previne complicações
O quadro clínico da anemia falciforme já aparece no primeiro ano de vida, como a suscetibilidade a infecções, em virtude do mau funcionamento do baço, o que justifica sua pesquisa logo ao nascimento. Não por acaso, a doença é rastreada em todos os recém-nascidos em território nacional pelo teste do pezinho. Havendo alteração nessa triagem, a família é reconvocada para a realização de um exame de sangue confirmatório no bebê, denominado eletroforese de hemoglobina.
Uma vez feito o diagnóstico, o portador precisa receber uma série de cuidados para reduzir as consequências da anemia, as crises de dor e a suscetibilidade a infecções. Na prática, isso inclui boa nutrição, não só com alimentação, mas com suplementação de ácido fólico, para controle da anemia, uso de antibióticos, tanto para prevenir quanto para tratar infecções, manutenção de hidratação adequada e proteção contra temperaturas adversas. O tratamento ainda pode exigir outras medidas, conforme a evolução do quadro em cada paciente, a exemplo de transfusões regulares de sangue.
A cura depende de transplante alogênico de medula óssea. A dificuldade, no entanto, é encontrar um doador compatível e garantir que o paciente esteja em boas condições de saúde para realizar o procedimento. No futuro, acredita-se que a terapia gênica possa trazer boas perspectivas para esse grupo, visto que a doença deriva de uma mutação genética que causa o defeito na hemoglobina. Para ser portador dessa falha, é necessário ter herdado o gene alterado da mãe e do pai. Se apenas um dos genitores transmitir a alteração, a pessoa terá o traço falciforme, passando-o a seus descendentes, mas não manifestará a condição.
A anemia falciforme é considerada um problema de saúde pública no mundo, justamente por afetar os países mais pobres. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 300 mil crianças ao redor do globo nascem com a doença a cada ano, a maior parte na África Subsaariana. No Brasil, com base nos dados do teste do pezinho, o Ministério da Saúde calcula uma incidência anual de 3.500 casos novos, sobretudo na Bahia, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Ao fazer seu planejamento familiar, converse com seu médico sobre a possibilidade de rastrear essa e outras doenças genéticas antes mesmo da concepção.