Segundo estatíticas uma grande parte das mulheres que são presas, muitas são vítimas de situações que ocorreram dentro da própria família. É o caso de mulheres que foram ameaçadas ou ficaram com medo de denunciar pessoa da família que guardava dentro da própria casa armas, drogas ou até produtos roubados, ou moedas de outros países, documentos comprometedores etc... Elas acabam se envolvendo como co-autoras do crime que foi praticado por este membro da família: marido, companheiros, filhos e filhas, genro, cunhado etc...
Ressaltam as autoridades do assunto de criminologia, que em qualquer ambiente, mesmo no profissional ou familiar, não se deve ajudar quem está praticando um crime, ou agindo de modo ilegal. Pois por amor ou por medo às ameaças muitas mulheres são também condenadas. Se há a desconfiança ou o conhecimento do que está ocorrendo é importante procurar alguém que lhe oriente, que pode ser de sua igreja, escola, empresa, até as autoridades policiais, defensoras de direitos humanos, advogados, associações femininas, enfim é importante que você relate o fato e peça ajuda. Lamentavelmente quando estes casos envolvem pessoas da família as mulheres envolvem-se emocionalmente, e acabam prejudicando suas próprias vidas. Há mais informações que podem orientar com profundidade sobre estes assuntos, e localizar alguns serviços de atendimento em sua cidade, quando lhe ocorrer fato semelhante, trata-se do Ministério da Justiça e por isto, citamos aqui o site deles: http://www.mj.gov.br
Este é um tema triste e preocupante, porém necessário ser abordado até mesmo nas palestras, nas aulas, no ensino religioso, nos grupos femininos. Pois, trata-se de uma realidade atual e as mulheres precisam ser orientadas e até mesmo apoiadas ao enfrentar esta situação de risco pessoal.
A edição nº 29 traz outras informações e notícias e envia-lhe também o abraço da equipe JORNAL DA MULHER BRASILEIRA.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
- Prof. e Vereador Carlos Giannazi
"Todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos têm direito a uma vaga na escola pública. Esse direito está garantido na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
A população sabe que a educação é a mais importante condição para a promoção da cidadania e da integração no competitivo mundo do trabalho.
Sabe, também, que uma escola pública gratuita e de qualidade social para todos contribui imensamente para a diminuição da degradação social, que, na maioria das vezes, alimenta a violência e o crime organizado.
O poder público, nas esferas municipal, estadual e federal, têm o dever de garantir o acesso, a permanência e o padrão de qualidade na rede pública de ensino. Por isso, há muito o professor e vereador Carlos Giannazi luta por estes direitos e, deste modo, lançou o Observatório Municipal da Demanda Escolar, que funciona na Câmara Municipal de São Paulo, em seu gabinete, para tomar as providências referentes aos que não tenham conseguido vaga em escola pública, em qualquer nível de ensino, inclusive nas áreas de educação especial e no supletivo".
Dia 30 de julho, em Porto Alegre, ocorrerá o II Fórum Net Educação, com o objetivo de disciplinar a tecnologia da TV por assinatura como complemento ao trabalho dos educadores, promovido pela NET Serviços - maior operadora de TV por assinatura no Brasil - o projeto chega a Porto Alegre com a parceria do governo do Estado do Rio Grande do Sul, envolvendo professores e alunos do ensino médio e fundamental das escolas públicas do Estado.
O NET Educação tem a chancela da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) e das secretarias estaduais de educação nas principais regiões do Brasil.
Informações e inscrições: http://www.neteducacao.tv.br/forumnetII/incricao.asp.
Ocorrerá no dia 19 de junho, na Câmara Municipal de São Paulo, o II Encontro Municipal de Psioríase apresentará as novidades sobre o tema. Trata-se de uma iniciativa do médico e vereador Gilberto Natalini, o qual é autor do Projeto de Lei, que propõe a criação do Programa de Apoio aos Portadores de Psioríase no Município de São Paulo.
II Caminhada de Lésbicas e Simpatizantes de São Paulo
Dia 12 de junho, na Avenida Paulista, ocorreu a II Caminhada de Lésbicas e Simpatizantes de São Paulo.
"Citando dados da Organização das Nações Unidas (ONU) que entre 1 a 4 milhões de pessoas são traficadas por ano, em todo o mundo, Priscila Siqueira, da ONG (organização não-governamental) Serviço à Mulher Marginalizada - SMM, em São Paulo, informou também que em acordo com a ONG Mães da Praça da Sé - a qual se dedica a encontrar crianças desaparecidas, na cidade de São Paulo, pois somente nesta capital há registros de 25 desaparecidos por semana.
Desse total apenas 20% são encontradas, geralmente, são idosos ou pessoas portadoras de deficiência mental que se perdem quando saem de casa.
Porém, segundo Priscila, ela crê que as meninas e mulheres que desaparecem, a maior parte, sejam vítimas do tráfico de seres humanos.
Ainda citando dados da ONU, a jornalista e militante Priscila, informou que as estimativas da ONU, o tráfico de seres humanos movimenta US$ 12 bilhões anuais no mundo. Seria, portanto, a terceira atividade ilegal que mais gera lucro no mundo, tendo a sua frente o tráfico de armas e de drogas.
Consideram-se o tráfico de seres humanos; o recrutamento, transporte, transferência, alojamento, ou acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. Os meios criminosos se valem de ameaças, uso da força e outras formas de coação e abuso de autoridade. Mais de 90% dos seres traficados são mulheres, jovens e crianças".
O Brasil é apontado pela ONU como um dos maiores "fornecedores" da América Latina, em mulheres e crianças para o tráfico de seres humanos para fins de exploração do comércio sexual. As mulheres brasileiras mais valorizadas no "mercado internacional", segundo Priscila, são as mulatas, bastante requisitadas na Espanha, Portugal, Itália e Suíça e, atualmente, são, também, requisitadas por japoneses e norte-americanos.
Priscila citou que ocorrem algumas pesquisas sobre o tema, tais como: do Centro de Referência, Estados e Ações sobre Crianças e Adolescentes (CECRIA); o Ministério da Justiça criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista para investigar casos de exploração sexual no qual haja indícios de envolvimento com crime organizado e ter-se firmado um convênio entre o Ministério da Justiça e de Defesa da Cidadania de São Paulo e a ONU, para se instalar, em São Paulo, um escritório da ONU, para o Programa Global contra o Tráfico de Seres Humanos.
Para Ingrid Cyfer Chambouleyrou, coordenadora do Escritório de Combate à Prevenção ao Tráfico de Pessoas para Fins de Exploração Sexual, as principais ações deste novo serviço é o de atender as vítimas do tráfico de seres humanos e, também, a seus familiares.
Uma equipe multidisciplinar prestará assistência jurídica, psicológica e sociais à vítima.
Além disso, o escritório desenvolverá pesquisas sobre o tráfico de pessoas, o que facilitará o trabalho de investigação da polícia e de profissionais da área, segundo Ingrid. Este serviço, também, tem o apoio do Consulado dos Estados Unidos e de diversas ONG's".