Uma das maiores necessidades que se tem apresentada na busca de paz, felicidade e bem-estar do ser humano está relacionada com o relacionamento familiar. São inúmeros os casos que envolvem a violência no âmbito doméstico, pois quase sempre os violadores são alguém da família (marido, amante, pais, tios etc.), ou com quem haja relacionamento afetivo.
Muitas estatísticas revelam a violência contra crianças que não só o pai, ou parentes, são os agressores, mas em bom número são as próprias mães. Isto sem incluirmos aqui os fatos que envolvem o abuso sexual de crianças e jovens, e a exploração do trabalho deles.
Como terminar esta guerra diária dentro dos lares, que destrói, psicologicamente, a alegria de viver e conviver em uma família é a grande busca para a paz social, e além disso, estimular-se novas gerações mais equilibradas, criativas, produtivas, saudáveis e felizes. Os fatores externos são muitos, obviamente, e que influenciam na ruptura dos laços familiares, mas a violência tem a ver com o aspecto do desequilíbrio mental e falta de valores morais da maioria dos violadores.
Buscar ajuda de profissionais especializados, entidades que tratam e recuperam os envolvidos na violência intrafamiliar, grupos religiosos e assistenciais, apoio psicossocial nas escolas de periferia, enfim, são muitas as ações que podem ser providenciadas, até mesmo as de denúncia nos meios da polícia e da justiça. O que importa é uma consciência que para haver paz mundial, que é o macro social, precisa, obrigatoriamente, haver paz nas famílias, que são as células da micro sociedade, a qual, multiplicada, torna-se nação ou raça humana.
Com esta mensagem em tempos que tanto se deseja a paz, entregamos-lhe esta edição, enviando-lhe o abraço da equipe Jornal da Mulher Brasileira.
Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.
Os dados estatísticos da ONU, em 2004, relatavam que até 4 milhões de pessoas são traficadas, anualmente, no mundo.
Esta informação foi pesquisada em reportagem de Laura Giannechini(*) ao fazer reportagem com a militante Priscila Siqueira da ONG Serviço à Mulher Marginalizada (SMM). Há um questionamento que a maior parte de meninas e mulheres desaparecidas sejam vítimas do tráfico de seres humanos.
"É considerado tráfico de seres humanos o recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, que se vale dos meios criminosos como ameaças, uso da força e outras formas de coação e abuso da autoridade. Mais de 90% dos seres humanos traficados são mulheres, jovens e crianças", conceituou Priscila.
Para nós, mediante estas informações cremos que haja necessidade de abordagem deste tema nos bancos escolares, pastorais religiosas, no sentido preventivo e de conscientização das mulheres jovens. Além disso, torna-se, também, fundamental que se incluam mais treinamento nos sistemas de segurança, com abordagem específica neste ponto.
São novos campos educacionais que surgem desde a área de segurança até aos religiosos e assistenciais.
A pedido de pessoas amigas militantes anti-tabagistas, transcreveremos o folheto explicativo de autoria do Ministério da Saúde - INCA/Pro-Onco, intitulado: "Mãe, não fume durante a gravidez".
"O cigarro compromete a mãe e ao filho? Por quê?